Visita aos moradores em situação de rua é ampliada para São José
Publicado em 02/08/2017
Visita aos moradores em situação de rua é ampliada para São José
Autoridades e representantes da Capital se reuniram com o município vizinho para planejar ações futuras
Aconteceu na manhã desta quarta-feira (2), no Ministério Público de Santa Catarina, uma nova reunião de planejamento com autoridades e diversos representantes de órgãos municipais, estaduais e entidades representativas de Florianópolis e São José, para expandir as ações que buscam a ressocialização das pessoas que vivem em situação de rua.
A Força-tarefa em Defesa, Orientação e Assistência às pessoas em Situação de Rua - DOA, coordenada pelo Promotor Daniel Paladino teve como objetivo unir os esforços dos municípios vizinhos para planejar ações conjuntas e detectar locais de vulnerabilidade, visando a ampliação do trabalho de saúde pública e social entre as regiões.
De acordo com Hélio Leite, gerente de Articulação de Negócios da CDL de Florianópolis, os trabalhos realizados pela Força-tarefa (DOA) têm aumentando positivamente. “Buscamos efetividade na atuação e tratamento com as pessoas em situação de rua com o propósito de reintegrá-las a vida social, seja por meio de ações de saúde pública, capacitação para postos de trabalho na capital, ou o retorno para sua cidade de origem, caso seja de seu desejo”, conta Leite.
Durante a reunião, foram identificados pontos que necessitam de atuação com os diferentes órgãos para que sejam dados os devidos tratamentos e acompanhamentos como assistência médica e social, higiene pessoal e higienização do local, além da orientação sobre o recolhimento do próprio lixo e destinação correta destes resíduos.
Para Daniel Paladino, Promotor de Defesa dos Direitos Humanos e coordenador do grupo de ação, a união de Florianópolis e São José é fundamental para ampliar as ações. “Com o trabalho em conjunto teremos um diagnóstico completo das comunidades carentes estabelecidas nas marginais da via-expressa continental e identificaremos quantitativamente as pessoas em situação de rua e aquelas que possuem alguma dependência química, além de mapear os espaços públicos e privados que necessitam da intervenção do Ministério Público”, afirmou Paladino.
Nesta manhã, ficou definida a primeira ação de caráter efetivo envolvendo as duas prefeituras e mais de 15 órgãos como assistência social, segurança pública, Deinfra, Denit, Comcap, Guarda Municipal, Polícia Militar e Civil, Ministério Público, entre outros para dar início ao ciclo de ações de inclusão social.