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Vendas no varejo catarinense registram perda em 2012

Publicado em 03/01/2013
Vendas no varejo catarinense registram perda em 2012

Materiais de construção, cosméticos e perfumaria foram os setores que mais cresceram

As vendas a prazo no comércio catarinense fecharam 2012 com perda de 1,06%, segundo informações do SPC SC (Serviço de Proteção ao Crédito SC), órgão vinculado à Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC). As vendas em geral (à vista e a prazo) apresentaram crescimento nominal de 4,8% no ano passado, conforme informação de pesquisa da Federação e Instituto Mapa. Porém, quando descontada a inflação do período, os resultados são similares aos registrados no crediário. No Natal 2012, houve aumento de 1,7% nas vendas a crediário e a estabilidade no valor dos gastos individuais.

“Esperávamos um ano melhor”, admite Sergio Medeiros, presidente da FCDL/SC. “Todavia, as medidas do governo federal na área econômica foram lentas e insuficientes”, comentou ele, assinalando a gradual redução da taxa básica de juros e os cortes pontuais no IPI de algumas áreas, como móveis, linha branca e automotores. “Faltaram reformas estruturais e, no caso de Santa Catarina, também convivemos com o impacto das grandes perdas na indústria, com diminuição na oferta de emprego”, acrescentou.

“Os resultados são pouco estimulantes no cômputo geral, contudo alguns setores do comércio varejista apresentaram desempenhos muito favoráveis”, observa o dirigente lojista. “Os materiais de construção, por exemplo, venderam 13% mais do que no ano passado; os eletrodomésticos tiveram crescimento de 4,9%; e, confirmando tendência já apontada na pesquisa de novembro da FCDL/SC e Instituto Mapa, os cosméticos e perfumarias emplacaram 4,5% a mais na preferência do consumidor em relação ao Natal de 2011”. A média de gastos por pessoa (presentes) manteve-se estável, em R$ 100,00 per capita.

CENÁRIO – A Pesquisa FCDL/SC - Mapa não compromete o cenário futuro, segundo Medeiros. “Precisamos ter serenidade e, mesmo em uma análise conservadora, percebemos sinais de recuperação da economia. Dezembro registrou crescimento e apostamos nesta tendência”, considerou.

Fonte: Palavracom

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