Varejo confirma recuo na inadimplência no segundo semestre
Publicado em 10/09/2012
Em agosto, o índice registrou queda de 0,45% em relação ao mesmo período de 2011
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e o Serviço de Proteção ao Crédito (CNDL / SPC Brasil) confirmam tendência de queda na inadimplência do consumidor para o segundo semestre de 2012. Em agosto, o índice registrou queda de 0,45% em relação ao mesmo período de 2011.
De acordo com avaliação do SPC Brasil, o resultado já era previsto, tendo em vista o baixo crescimento de 4,75% nas vendas relativas ao Dia dos Pais deste ano (em 2011, seguindo a mesma base de comparação, a elevação foi de 6,86%). “Em agosto, a postura do consumidor brasileiro foi claramente a de deixar de presentear para não estourar o próprio orçamento”, avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Jr.
Na avaliação do representante do setor varejista, é natural que a retração nas vendas venha acompanhada de uma redução no número de inclusões no cadastro do SPC Brasil. “E aqueles que estão comprando dão prioridade para automóveis e eletrodomésticos. O consumidor que compromete a renda na compra de um carro certamente deixa de consumir produtos do mercado varejista”, explica Pellizzaro Jr.
Os últimos dados sobre o crescimento do varejo brasileiro divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovam o crescimento exclusivo de determinados setores em detrimento de outros. As atividades de vestuário e de supermercado, por exemplo, cresceram 0,4% e 0,7%, respectivamente, frente a um crescimento expressivo nos setores de veículos e motos (16,4%) e de móveis e eletrodomésticos (5,3%), ambos beneficiados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Vendas
Em relação às consultas no SPC Brasil, que refletem em certa medida o nível de atividade no varejo, o mês de agosto apresentou queda de 1,69% em relação ao oitavo mês de 2011. Essa é a segunda baixa após 14 elevações seguidas na mesma base de comparação, ano a ano.
Na avaliação da CNDL / SPC Brasil, mesmo em um panorama econômico de afrouxamento monetário e de fácil acesso ao crédito, a expectativa de vendas para o próximo trimestre do ano não é muito otimista. Apesar dos incentivos do Governo Federal, os prazos para o consumidor que deseja pegar empréstimo ainda são curtos e o juro cobrado é alto. “Dessa forma, devemos ter um crescimento nas vendas por conta da injeção de capital oriunda do décimo terceiro salário, no entanto, este crescimento será bem mais moderado do que o observado nos últimos dois anos”, explica Pellizzaro Jr.
Fonte: CNDL
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