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Núcleo de Pesquisas da Fecormércio aponta queda de R$ 165,77 de gasto médio em 2019 para R$ 137,41 em 2020

No embalo dos efeitos causados pelo novo coronavírus, as vendas para o dia das mães serão mais tímidas em Santa Catarina. Segundo estudo da Fecomércio/SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina), a queda será de 18,41%.

A pesquisa da entidade, a publicada nesta quinta-feira (7), ouviu 1.123 pessoas e apontou que o gasto médio será R$ 137,41 em Santa Catarina ante R$ 168,43 em 2019.

O motivo, aponta o estudo, seria a pandemia do novo coronavírus. Dos entrevistados, praticamente a metade – 48,8% – assumiu estar em situação financeira pior do que a do ano anterior.

O já observado crescimento de setores digitais, acelerado com a pandemia, também foi notado nos números apresentados. Ainda que a maioria dos consumidores vá a shoppings ou comércio de rua, 12% das compras foram feitas via internet, o que registra alta com relação a 2019.

Os maiores consumidores são mulheres de 20 a 29 anos, e metade do total é casado ou está em união estável. Além disso, a grande maioria tem renda de 2 a 5 mil reais mensais, e reportou compra de presente na faixa dos R$ 100,00.

Atendimento se sobrepôs ao preço, tratando-se dos requisitos dos consumidores, que também irão investir, majoritariamente, em itens de vestuário (31,8%) ou perfumes e cosméticos (19,3%).

Apesar de os dados disponibilizados não serem segmentados por cidade, em 2020, o triênio anterior apontou Joinville como a cidade que menos gasta, com gasto médio de R$ 132,16 em 2017, e Itajaí como a que mais investiu em presentes, com R$ 202,15 em 2018.

Preferências de compra

A pesquisa também constatou que o comércio de rua (62,5%) e os shoppings centers (16,4%) serão os principais destinos dos consumidores para as compras do Dia das Mães, ainda que tenha se observado um crescimento na utilização da Internet (12,0%) e Revendedores de porta em porta (4,2%).

A maioria dos catarinenses tem intenção de pagar suas compras à vista em (85,9%), com maior utilização de formas de pagamento magnéticas e digitais, ainda que o dinheiro permaneça como principal forma.

Quanto à realização de alguma atividade especial na data, a maioria afirmou que não irá comemorar a data (58,5%), enquanto os demais o farão na casa de familiares (16,7%) ou ficando em casa (16,1%).

Fonte: ND Mais
Foto: Ian Sell/ND