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CDL de Florianópolis vê medida positiva, mas empresários relatam que não têm como trazer os colaboradores sem transporte coletivo

Ao mesmo tempo em que a CDL de Florianópolis comemora a sensível decisão do Sindicato do Comércio Varejista de Florianópolis e Região – Sindilojas em liberar o funcionamento do comércio da Capital, no feriado nacional de 1º de maio, sem a cobrança das taxas de afiliação, lamenta que a maior parte dos comerciantes não poderá usufruir da ação por não ter condições de trazer os colaboradores, assim como não haverá consumidores pela falta do transporte urbano.

Para o empresário do ramo ótico, Marco Aurélio dos Santos, é inviável ficar com as portas abertas num feriado sem ônibus. “Durante a semana o movimento já é baixo. Infelizmente teremos que fechar a loja na sexta-feira (1º) e no sábado (2), pois o custo administrativo é muito alto para não ter a compensação das vendas”, comenta o lojista. 

Por meio de nota oficial, a CDL de Florianópolis clamou pela retomada do transporte urbano no Estado de Santa Catarina, entretanto mesmo com a curva de contágio do novo Coronavírus estar estável e as Unidades de Terapia Intensiva – UTIs com ocupação abaixo de 14%, o governador do Estado não liberou a circulação dos ônibus. 

De acordo com o presidente da CDL de Florianópolis, Ernesto Caponi, o setor produtivo tem vivenciado muitas dificuldades e está em luta constante para tentar preservar os empregos e retomar as atividades, mas sem transporte público está cada vez mais inviável. 

“A CDL de Florianópolis enaltece atitude do Sindilojas e do Sindicato Laboral e pede que essa sensibilização possa ocorrer para os próximos feriados ao longo deste ano, pois o comércio está motivado em abrir, mas necessita do transporte público em funcionamento para que os colaboradores e os consumidores possam chegar até os estabelecimentos”, pondera Caponi.

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