Seminário "Quero ser Truckeiro" lotou auditório da CDL
Publicado em 10/07/2015
Seminário "Quero ser Truckeiro" lotou auditório da CDL
Núcleo dos Food Trucks discutiu abrangência e interpretações da legislação para esta atividade
O recém-criado Núcleo dos Food Trucks da CDL de Florianópolis promoveu na noite da última quarta-feira, (08), um concorrido seminário, "Quero Ser Truckeiro", que atraiu mais de 120 participantes inclusive de outras cidades catarinenses, lotando o auditório da entidade. As interpretações de órgãos públicos na hora de enquadrar a atividade junto à legislação foi o tema que mais gerou manifestações e questionamentos da plateia.
A Coordenadora do Núcleo, Juliana da Silva, considerou natural essa preocupação. "O segmento de food trucks surgiu muito rapidamente sem legislação específica, então os órgãos reguladores e fiscalizadores estão correndo atrás para normatizar o processo e gerar segurança jurídica e fiscal para todo mundo ter a tranquilidade de tocar legalmente seu negócio".
Juliana da Silva reiterou os dois pilares básicos da atividade. "O movimento food truck tem duas características principais que precisam ser preservadas, ele é coletivo e itinerante e atua dentro de contexto de eventos. Essa é a nossa essência".
A agenda expositiva do seminário contou com as manifestações da Coordenadora Juliana da Silva, do Gestor da CDL Hélio Leite, de Regiane Quadro e Soraya Tonelli pelo Sebrae-SC; Artur Jorge Amorim Filho pela Vigilância Sanitária Municipal e Aldo Martins, secretário executivo de Serviços Públicos da Prefeitura de Florianópolis. Também se manifestaram o vereador Ed Pereira e o Presidente da Abrasel-SC, Fábio Queiroz.
Representando a Diretoria da CDL de Florianópolis, o Diretor de Assuntos Econômicos, Célio Salles, destacou que a entidade mais uma vez cumpriu seu papel de ser aglutinadora de uma nova atividade econômica que passa por considerável impulso na região da capital. "A criação do Núcleo dos Foods Trucks foi articulada com a participação ativa de representantes de órgãos públicos desde o seu início e isso conferiu segurança e legitimidade ao processo".
- A defesa da formalidade tem também um outro componente fundamental, o de preservar uma condição de equilíbrio com os estabelecimentos fixos já existentes, evitando a concorrência desleal e combatendo a atividade clandestina - afirmou o dirigente.
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