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Secretário Dalmo dá uma aula de urbanismo na CDL

Publicado em 26/08/2013
Secretário Dalmo dá uma aula de urbanismo na CDL

Arquiteto apresentou projetos em estudo pela prefeitura para a cidade

Uma aula de urbanismo. Assim pode ser definida a apresentação do arquiteto Dalmo Vieira Filho, secretário de Desenvolvimento Urbano e superintendente do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis na CDL, nesta terça-feira. Por mais de uma hora, ele discorreu sobre propostas e projetos que a prefeitura pretende implantar na cidade para melhoria da qualidade de vida e a convivência entre as pessoas. “Cidades são cenários de vida, elas têm alma”, afirmou o secretário, que defende um planejamento integrado para a capital.

Para ele, é preciso haver um equilíbrio na cena urbanística de Florianópolis, e o centro não pode ser esquecido. “Florianópolis tem várias ‘centralidades’, é diferente de outras cidades de Santa Catarina”, disse o secretário, que vê na CDL um importante parceiro da prefeitura neste aspecto. Dalmo destacou a Feira do projeto Viva a Cidade, parceria entre o executivo municipal e a entidade lojista.

Entre os projetos que ele apresentou, destaque para a região da Ponte Hercílio Luz, que Dalmo vê como “um espaço para celebrar a comunhão da cidade com o mar”. De acordo com o arquiteto, o entorno da ponte tem que ser mais vivido pela população.

Para isso, a proposta é a construção de deques que permitam a instalação de equipamentos para a população circular e ficar nas proximidades da ponte. “Ali é um lugar para permanecer, não para ver da janela do automóvel”, avaliou. Outra importante função prevista para a ponte é o transporte coletivo, que deixaria os passageiros no Parque da Luz. Dali, eles poderiam se dirigir ao centro da cidade sem maiores problemas.

Na mesma região – onde hoje fica o quartel do Grupo de Busca e Salvamento dos bombeiros – seria instalada a estação para o transporte marítimo. A ligação com o Parque da Luz seria feita por um elevador do outro lado da Beira-Mar Norte, acessado por uma passagem subterrânea na avenida.

Outros dois equipamentos importantes no centro – a Passarela Nego Quirido e o CentroSul – teriam que ser, na visão dele, transferidos para o aterro do Saco dos Limões. “Isso abriria a possibilidade de vivenciarmos o grande projeto paisagístico do Burle Marx, hoje subaproveitado”, explicou.

O sambódromo, para Dalmo, poderia ser montado apenas para o Carnaval. “O carnaval de Salvador não tem sambódromo e é um sucesso”, ressaltou.

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