CDL

O governo do Estado estima uma arrecadação total de R$ 30,5 bilhões e despesas de R$ 32,1 bilhões

A Comissão de Finanças e Tributação da Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina) aprovou, ontem, o envio de um convite ao secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, para que ele compareça à Assembleia Legislativa na próxima quarta (25) para tratar das previsões de receita para 2021.

A ideia de convidar o secretário partiu do deputado Milton Hobus (PSD), para quem o valor esperado de receita está errado. O governo do Estado estima uma arrecadação total de R$ 30,5 bilhões e despesas de R$ 32,1 bilhões, o que resultaria num déficit de R$ 1,6 bilhão.

Candidata ameaçada em Joinville

Menos de três dias após o resultado das urnas escrever história em Joinville, a vereadora Ana Lucia Martins (PT,) precisou trocar as ruas pela delegacia.

A primeira vereadora negra da maior cidade do Estado foi alvo de ameaças de morte em comentários nas redes sociais e prestou depoimento na tarde de ontem.

Um perfil anônimo disparou diversos comentários racistas no Twitter e em um dos comentários faz menção ao assassinato da vereadora para que um suplente branco possa substituí-la na Câmara de Vereadores.

Além de denunciar toda a situação nas redes sociais, Ana Lucia registrou boletim de ocorrência e foi ouvida na Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso).

Elas no poder

Em Santa Catarina foram eleitas 28 prefeitas, ou 28,57% das 98 mulheres que se candidatam à majoritária. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, 9,6% dos municípios catarinenses serão chefiados por prefeitas e 12,2% em todo o país.

Os números apontam um crescimento de mulheres eleitas no Estado em relação a eleição de 2016, quando 8,4% conquistaram mandatos nos executivos municipais, e de 7%, em 2012. No Brasil, 12,2% das lideranças dos municípios serão exercidas por mulheres.

Raul Sartori
Perigo
As autoridades sanitárias já observam o perigo de alimento de casos de contaminação do coronavírus nos próximos dias.
A saída do amarelo para o vermelho acionou o botão na secretaria estadual de Saúde e pode, pelo aumento, colocar as unidades hospitalares em dificuldade de atendimento.
Os níveis só chegaram neste absurdo depois que começou a eleição municipal. Os candidatos, embora utilizando os protocolos e cuidados com os pedidos de votos, não levaram em consideração que o eleitor, principalmente menos instruídos, foram motivados a negarem a doença, agora é tarde.
Se sair um lockdown, vai ocorrer também apedrejamento por parte do comércio. Entre o leão e a cobra.

Fonte: ND Mais