Roque Pellizzaro Junior é palestrante na reunião ordinária do Conselho Deliberativo da CDL Florianópolis
Por Assessoria de imprensa
Publicado em 21/08/2025

Roque Pellizzaro Junior é palestrante na reunião ordinária do Conselho Deliberativo da CDL Florianópolis
Durante a mais recente edição da reunião ordinária do Conselho Deliberativo da CDL, o atual presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior foi o nome escolhido para o debate. Em apresentação, citou dados socioeconômicos atuais e conversou com membros do conselho sobre a atuação do SPC em todo o país, além da importância do órgão.
Natural de Curitibanos e economista pela Universidade Federal do Paraná, graduado em direito pela PUC do Paraná, Roque também é empresário. Foi Presidente da FCDL-SC de 2005 a 2008 e presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) de 2007 a 2014. Em 2015 assumiu a presidência do Conselho de Administração do SPC Brasil para a gestão 2015 a 2017 e foi reeleito para o período de 2018 a 2022. Atualmente, é presidente do SPC Brasil.
Durante a apresentação, o catarinense afirmou que os maiores desafios da gestão são a adaptação do SPC Brasil a um modelo digital autossustentável e que se moderniza a cada dia, a desburocratização do acesso ao crédito, a melhora nas dinâmicas de trabalho dos varejistas e empresários brasileiros e a modernização do formato de birô de crédito, com a elaboração de novos produtos na rede. Ele também aproveitou a ocasião e agradeceu aos ex-presidentes da CDL Florianópolis que estavam presentes e que o apoiaram na gestão e administração, quando presidente da FCDL-SC.
“Entrar no mercado de crédito em meio a soluções digitais já não é mais um desafio para os birôs de crédito. O desafio é transformar o negócio em um modelo autossustentável, com planejamento estratégico digital definido e equipes preparadas para aprender e utilizar novas tecnologias”, afirmou. “Nesse momento, novos produtos de rede são necessários para atender demandas cada vez mais exigentes e disruptivas de micro e pequenos negócios”.
Pellizzaro destacou também que nos avanços já pontuados nacionalmente estão grandes vitórias como conduzir as negociações, debates e estudos na luta pela regulamentação do mercado de cartões de crédito, na questão da jornada de trabalho, na redução de tributos, na busca de relacionamento mais harmonioso entre os shoppings centers e os lojistas, na expansão do movimento e na capacitação profissional dos lojistas, dentre outras bandeiras de sua gestão.
Quanto aos números de brasileiros e seu estado de crédito, Roque disse que, segundo dados do SPC Brasil, oito em cada dez consumidores retornam para os cadastros de negativação menos de um ano após o pagamento de uma conta negociada. O Indicador aponta que, em dezembro de 2024, do total de negativações, 83,09% foram de devedores reincidentes, isto é, que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses. Ele apoiou sua narrativa em números e dados do PIB, do Bônus do Crescimento Demográfico, do Caged e do IBGE, comparando a atual administração federal com os governos anteriores.
Considerando o universo de devedores reincidentes, 59,01% foram de consumidores que ainda não tinham pagado dívidas antigas até dezembro; e 24,07% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. O restante, 16,91%, não esteve com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não foram considerados reincidentes.
NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES POR TIPO
Apesar da diminuição do número de reincidentes em comparação com o ano de 2023, a inadimplência e o endividamento ainda são altos no país. Segundo Roque, com as previsões de juros ainda mais elevados em 2025, o consumidor precisa ter cuidado com os gastos, com os acordos que são fechados na hora de sair da inadimplência e com o tipo de crédito que toma, para que seu orçamento não seja comprimido pelos juros e acabe entrando em um efeito bola de neve, concluindo que a situação tende a piorar.
REINCIDÊNCIA ACONTECE, EM MÉDIA, APÓS 2,6 MESES DO PRIMEIRO ATRASO
O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 756,6 dias, ou seja: depois de 2,6 meses (em média) de ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta.
“Apesar de todos os transtornos que trazem a negativação do nome, o consumidor precisa se organizar antes de partir para uma negociação. Não adianta comprometer o pagamento das contas básicas, porque se isso acontece os acordos têm menos chance de serem cumpridos, tornando ainda pior a situação do consumidor”, finalizou o presidente do SPC Brasil.
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