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Reunião destaca polêmica na Lagoa e pedido de paz no Oriente Médio

Publicado em 24/07/2014
Reunião destaca polêmica na Lagoa e pedido de paz no Oriente Médio

Conselho da CDL tratou de conflito internacional e imbróglio no cartão-postal de Florianópolis A busca pela paz na Faixa de Gaza e o imbróglio envolvendo as construções na Lagoa da Conceição foram os assuntos de destaque na última reunião do Conselho da CDL, na terça-feira passada (22). Chamando a atenção para o conflito no Oriente Médio, o jovem empresário Salah Hussein, que dirige a Kassula Calçados, no centro histórico de Florianópolis, representando a terceira geração de uma família que deixou a Palestina e se instalou na capital catarinense, trouxe à reunião do Conselho da CDL um apelo em favor das famílias vítimas do sangrento confronto entre Israel e o Hamas. “O que assistimos é um genocídio, mulheres e crianças morrendo vítimas de bombardeios indiscriminados do estado terrorista de Israel”, denunciou. Na tarde da última quarta-feira (23) uma manifestação na Rua Felipe Schmidt exigiu o fim do conflito e do confinamento da população. “Nosso maior propósito é a paz e a preservação dos direitos históricos dos palestinos”, ressaltou Salah. O Brasil, segundo o empresário, é um exemplo mundial de respeito e integração das três grandes religiões monoteístas – cristãos, muçulmanos e judeus. “Acima de quaisquer questões políticas, religiosas ou étnicas, estamos solidários com a causa humanitária e torcemos pelo desfecho desta tragédia”, disse Sara Camargo Toscan, presidente da CDL Florianópolis. Cartão-postal- O imbróglio da Lagoa da Conceição, onde a Justiça Federal, atendendo ao pedido do Ministério Público Federal, determinou a derrubada de centenas de imóveis que estejam até 30 metros das margens da lagoa, pede bom senso de todos os envolvidos, segundo Célio Salles, diretor de Assuntos Econômicos da CDL. “Não é possível imaginar que serão demolidos empreendimentos comerciais construídos e operando legalmente há décadas”, observou, dizendo que “é preciso entender o papel da atividade turística, que gera milhares de empregos e recursos aos cofres públicos, como também as residências. Sem um entendimento marcado pela razoabilidade, estaremos diante de uma situação inédita no país e que promoverá o caos na região e muita insegurança jurídica na cidade”.

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