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Rede social é para relacionamento, não para vendas diretas

Publicado em 31/07/2015
Rede social é para relacionamento, não para vendas diretas

A recomendação é do consultor e professor Túlio Sá, que proferiu palestra na CDL

Com longa experiência profissional e curricular no mundo digital, o consultor e professor, Túlio Sá, proferiu palestra sobre os conceitos relacionados a redes sociais, mídia e marketing digital. A conclusão mais importante que ele apresentou foi de desvincular a presença de empresas em redes sociais em posição de venda direta de produtos e serviços. “Rede social é mais indicada para promover relacionamento, angariar seguidores, e depois, num outro contexto, transformar esta relação em negócio”.

Túlio tem uma carreira muito ligada ao mundo digital. Como publicitário, ele participou do processo de lançamento e consolidação de um dos primeiros provedores de internet de grande porte de Santa Catarina, e que depois ganhou o Brasil, a Matrix, em 1995. “Era uma época em que muitas empresas ainda estavam tendo os primeiros contatos com os computadores e a internet, era uma grande novidade”, lembrou.

A evolução natural do processo fez com que o crescimento do mundo digital se desse de forma acelerada, e neste contexto, as redes sociais começaram a ganhar cada vez mais adeptos.

- Eu preciso estar nesse mundo digital porque todo mundo está? Agora, devo avaliar antes, eu estou preparado para ele? O que pretendo ter? Como vou me apresentar? Preciso ter blog? Site? Redes Sociais? Social mídia? Estas são as grandes indagações de quem vai se relacionar através da Internet” - disse ele.

As respostas, segundo o palestrante, dependem muito dos objetivos de cada pessoa ou empresa, e o ponto de partida é esse.
- Quem vai se apresentar ao mercado através do meio digital precisa separar a pessoa física da pessoa jurídica, são abordagens e objetivos diferentes. E não basta ter aquele kit digital básico e que está bem acessível hoje em dia: site, blog e contas em redes sociais. É preciso ter uma estrutura de publicação de conteúdos nestes espaços, adequação de linguagens e formatos, configuração de mensagens e, sobretudo, atualização constante. Nada funciona se for estanque – alertou.

Tulio estuda vários cases de marcas no mundo digital e identificou uma tendência de grandes empresas e marcas consagradas. “As marcas tentam virar ´gente´ através de relacionamento nas redes sociais. Essa ´humanização´ busca aproximar os consumidores de maneira sutil e simpática das marcas, estreitar e aproximar esta relação gerando lembrança e conceito. Indiretamente, este processo trabalha para conversão em resultado de vendas. Esse é o jogo”.

A melhor recomendação, segundo o palestrante, é que a empresa contrate profissionais especializados que podem avaliar e orientar em relação ao posicionamento nas estratégias digitais.

- Nos mais – concluiu - é preciso dar movimento aos canais, estar sempre com os conteúdos atualizados e que sejam atrativos, sem esquecer das intervenções imediatas no caso de reclamações ou queixas em espaços abertos nas redes. Isso pode liquidar a imagem de uma marca muito rapidamente. Respeite e escute o seu cliente, seja aberto e franco e crie um conceito favorável. O resultado com certeza vai aparecer lá na frente.

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