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PARA NÃO ESQUECER

Publicado em 10/10/2022
PARA NÃO ESQUECER

Nós, brasileiros socialmente responsáveis, não podemos admitir retrocessos. Na hora de votar, convém não nos esquecermos disso

Em meio às notícias desalentadoras de vários cantos do mundo e ao propósito deliberado de parcela de brasileiros no sentido de acentuar a perigosa polarização da opinião pública como instrumento de lavagem de reputações e revisionismo da História do Brasil nos últimos vinte anos, é fácil esquecermos que a escolha de que seremos solicitados a fazer daqui a algumas semanas será determinante para que o País mantenha (ou abdique de vez) uma trajetória segura de crescimento no desafiador cenário em que nos encontramos.

É oportuno lembrarmos que o Brasil hoje ostenta, na contramão de países desenvolvidos e dos nossos irmãos do continente, indicadores que apontam o acerto de políticas sociais e econômicas que nos descolaram do concerto de nações.

Mesmo em meio à estupidez generalizada do "fique em casa" o Brasil não deixou a economia para depois e, diante de adversidades políticas e jurídicas diárias, agiu para que superássemos rapidamente as inúmeras (e altamente questionáveis) restrições impostas no período pandêmico. Os resultados são visíveis: deflação acumulada em vários setores, ampliação da rede de proteção aos mais desassistidos, desburocratização da máquina pública, modernização de leis que regem a atividade produtiva, segurança previdenciária, criminalidade decrescente.

Para nós, o que melhor reflete esse acerto é o fato de que mais de 10 milhões de brasileiros viraram donos do próprio negócio, constituindo-se Microempreendedores Individuais (MEIs). Ou seja, libertando-se dos grilhões de uma legislação trabalhista retrógrada, mais e mais pessoas viram no empreendedorismo a chave para se desenvolver e, de quebra, gerar renda e divisas.

Há mais por fazer, a começar pela urgente racionalização da máquina administrativa para corrigir injustas distorções entre trabalhadores do setor privado e público e implantar, quanto a estes, regimes de metas e desempenhos para que possam bem servir ao povo. Igualmente urgente é a reformulação do cipoal tributário que estrangula as empresas e pune os consumidores. Porém, para que isso ocorra é fundamental que o brasileiro saiba distinguir, dentre aqueles que pedem o seu voto, quem efetivamente está empenhado em assegurar liberdade e confiança para empreender, investir e gerar empregos e quem nenhum compromisso possui para com a população, obstinado que está em promover retrocessos sociais e econômicos que nos custarão muito caro já no curto prazo.

Nós, brasileiros socialmente responsáveis, não podemos admitir tais retrocessos. Na hora de votar, convém não nos esquecermos disso.

Diretoria
CDL de Florianópolis

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