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Pesquisa Mapa/FCDL apurou que maioria dos clientes de 76% dos estabelecimentos preferiu parcelar a compra

De cada quatro estabelecimentos varejistas catarinenses, três registraram volume maior de compras a prazo em relação ao pagamento à vista dos presentes de Dia das Mães. Pesquisa do Instituto Mapa encomendada pela Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC) apontou que em 76% das lojas consultadas a maioria dos clientes preferiu parcelar o pagamento. O levantamento ouviu 157 estabelecimentos de todo o Estado. O cartão de crédito foi a forma utilizada por 63% dos consumidores que dividiram a conta em prestações. Crediário e carnê da loja foram os escolhidos por 32,8%. De acordo com Sergio Medeiros, presidente da FCDL/SC, há duas explicações para esta preferência pelo parcelamento. A primeira delas é a facilidade oferecida pelos lojistas em questão de prazo e juros, e a segunda, a alta da inflação. “A inflação tira o poder de compra e estimula o consumidor a procurar pela venda a prazo”, afirma Medeiros. Entre os pagamentos à vista, 48,6% foram em dinheiro. O cartão de débito foi usado em 27% das compras, enquanto 21% preferiram pagar com cartão de crédito em uma parcela. Na comparação com o Dia das Mães de 2012, o crescimento das vendas apresentou aumento médio de 1,2%. O levantamento apontou que 38,9% dos entrevistados registraram aumento no volume de vendas, contra 33,8% que declararam ter vendido menos em 2013 do que no ano passado. Quadrimestre fecha em ligeira alta A pesquisa também apurou o comparativo entre os resultados do primeiro quadrimestre deste ano e os do mesmo período de 2012. A média de crescimento nas vendas foi de 0,7%. Dos entrevistados, 38,9% disseram ter registrado aumento, enquanto 29,9% declararam que o volume caiu. 27,4% afirmam que o resultado deste ano foi igual ao do ano passado. Otimismo Segundo o levantamento, 70% dos lojistas pesquisados creem que as vendas em 2013 crescerão com relação a 2012, enquanto 16,6% acreditam em queda e 12,1% apostam na manutenção do volume de negócios. A expectativa média é de crescimento de 10%.