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Ocupação do espaço público no Centro Histórico Leste é discutida no MP

Publicado em 30/01/2019
Ocupação do espaço público no Centro Histórico Leste é discutida no MP

CDL de Florianópolis participou do encontro que visa revitalizar a região

O Ministério Público de Santa Catarina – MPSC, por meio da 28ª Promotoria de Justiça da Capital, recebeu na tarde desta terça-feira (29) órgãos da administração municipal, segurança pública, CDL de Florianópolis, comerciantes e moradores da região do Centro Histórico Leste para debater a ocupação e os horários de intervenções culturais.

Com a transferência das principais linhas do transporte coletivo público do Terminal Cidade de Florianópolis para o Terminal de Integração Central (Ticen), a região do Centro Histórico Leste foi perdendo a circulação de pessoas e o comércio, perdendo força. Para impulsionar o local, a CDL de Florianópolis promove semanalmente, aos sábados, a Feira Permanente Viva a Cidade. Contudo, é preciso intensificar a ocupação dos espaços públicos com ações culturais e artísticas de forma ordeira para que a sensação de segurança possa retornar para o local.

A audiência de inquérito civil público, protocolado em 2011 envolvendo bares e restaurantes do entorno, teve o intuito de discutir projetos para revitalizar a região, assim como levar eventos culturais e artísticos para o Centro Histórico, além de tratar exclusivamente do horário de funcionamento dos estabelecimentos.

De acordo com o gerente de Articulação e Negócios da CDL de Florianópolis, Hélio Leite, a entidade entende que eventos realizados em frente aos estabelecimentos comerciais ajudam a revitalizar os espaços públicos e são necessários para potencializar a circulação de pessoas.

“Grande parte dos empresários estabelecidos na região atuam de forma organizada e convivem sem conflitar com os moradores do entorno. O poder público precisa intensificar a fiscalização para identificar as atividades que são prejudiciais e que colocam em risco os eventos que ocorrem de forma pacífica e que respeitam o direito do cidadão”, afirma.

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