CDL

Integrantes do COMDES participaram da visita técnica que percorreu quatro trechos do traçado

Com máquinas na pista, as obras do contorno viário que interliga os municípios de São José, Biguaçu e Palhoça seguem a todo vapor e têm uma nova data de entrega: Dezembro de 2021. Na tarde da última segunda-feira (9), integrantes do Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (COMDES) participaram da visita guiada pelo diretor superintendente da Arteris, André Bianchi, e superintendente de investimentos da Arteris, Marcelo Modolo, promovida pela Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa.

A visita que durou cerca de quatro horas, fez parada em quatro trechos das obras do traçado: trecho intermediário – Palhoça, trecho intermediário – São José e duas paradas no trecho norte – Biguaçu.

Conforme a concessionária Arteris, dos 50 quilômetros de pista dupla do contorno viário, 70% (35 quilômetros) está com obras em andamento, concentradas principalmente na parte intermediária, e possui alguns trechos quase concluídos. Os 15 quilômetros restantes se concentram principalmente no trecho Sul, em Palhoça. O traçado tem início no KM 175 da BR-101 e finaliza no KM 220.

De acordo com o diretor superintendente da Arteris, André Bianchi, 95% das áreas que seriam impactadas pelo anel viário já estão liberadas para iniciar as obras. Entretanto, existem pontos impossibilitados pelos licenciamentos ambientais que se localizam nos trechos: sul em Palhoça, norte em Biguaçu e entroncamento com a BR-282, também em Palhoça, além da construção de quatro túneis, que têm previsão de serem construídos no início de 2019.

Para o coordenador-geral do COMDES, Ernesto Caponi, o que ficou evidenciado é que tem muito trabalho a ser feito e, ao mesmo tempo, foram visíveis os esforços da concessionária Arteris com efetivo para que as obras não parem. “Sabemos dos pontos que são gargalos e dos impedimentos para conclusão da via junto ao Ibama. O COMDES não medirá esforços para atuar com o poder público para que as obras sejam concluídas dentro do prazo”, pontua Caponi.