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O que se sabe sobre vacina da Johnson & Johnson que será testada no Brasil

Publicado em 24/09/2020
O que se sabe sobre vacina da Johnson & Johnson que será testada no Brasil

Farmacêutica pretende iniciar testes do imunizante ainda em outubro; em Brasília, 800 voluntários serão incluídos no ensaio clínico

A Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, anunciou nesta quarta (23) que iniciará os testes da terceira fase de sua candidata à vacina contra a Covid-19.

O ensaio clínico, que está na última etapa antes da aprovação da vacina, prevê a participação de 60 mil pessoas em todo o mundo, sendo que sete mil voluntários serão recrutados no Brasil.

O Distrito Federal está entre as 11 unidades federativas do país onde serão realizados os testes da vacina. As outras são São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No Distrito Federal serão incluídos cerca de 800 voluntários e o cadastro de interessados já está aberto no site do Instituto L2IP. O centro será responsável por selecionar os participantes, aplicar a imunização e acompanhar a saúde deles.

Os outros dois ensaios clínicos de vacinas contra a Covid-19 que estão em andamento no Brasil – o do imunizante de Oxford e da Coronavac – restringiram os participantes dos testes às pessoas que trabalham diretamente no combate à Covid-19. O ensaio da J&J prevê a inclusão de voluntários de quaisquer áreas.

“Num primeiro momento, serão vacinados adultos de 18 a 59 anos, e, em seguida, pessoas com mais de 60 anos”, explica o médico Eduardo Freire Vasconcellos, diretor do Instituto L2IP.

Ele acrescenta que pessoas com doenças crônicas controladas também podem participar dos testes da vacina. “O objetivo é analisar a eficácia e segurança do medicamento em uma variedade de grupos populacionais”, explica.

Ebola

A candidata a vacina para Covid-19 da J&J usa como base um adenovírus e foi adaptada de uma tecnologia desenvolvida para a criação de um imunizante contra o Ebola.

A empresa pretende iniciar a pesquisa no Brasil ainda no início de outubro. De acordo com os estudos das fases 1 e 2 já publicados em revistas científicas internacionais apenas uma dose da fórmula é suficiente para criar anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus.

Fonte: ND Mais
Foto: Arquivo/ND

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