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O futuro dos empreendimentos de praia da Capital é pauta de evento do Fortur

Publicado em 02/06/2017
O futuro dos empreendimentos de praia da Capital é pauta de evento do Fortur

Reunião será realizada nesta segunda-feira, 5, e irá reunir autoridades públicas, empresários e representantes do setor

O Fórum de Turismo da Grande Florianópolis, Fortur, constituído por 13 entidades representativas do setor, promove na próxima segunda-feira, 5 de junho, uma reunião para debater o futuro dos empreendimentos de praia da Capital. O evento será realizado na sede da OAB, às 17h, e irá reunir autoridades públicas, empresários e representantes do setor.

De acordo com o Coordenador do Fortur, Marco Aurélio Floriani, o tema é fundamental para o futuro e para a economia da Capital. “É inadmissível essa onda demolitória que se instalou na Capital nos últimos anos, em que o poder público resiste em não dialogar com a iniciativa privada e insiste na tese de que demolir empreendimentos consolidados, que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico do município, é o caminho”.

Entre as decisões recentes do Ministério Público Federal, o Fortur manifesta-se contrário a demolição do Recanto dos Brunidores e ranchos de pescadores, nos Ingleses, do Recantinho Bar, na Barra da Lagoa, dos beach clubs de Jurerê Internacional, e de todos os processos em andamento que ameaçam a demolição de empresas consolidadas. “Se continuar nessa onda, mais da metade dos empreendimentos de praia da Capital estão ameaçados. É esse mesmo o caminho que queremos para a nossa cidade e para o nosso turismo?”, questiona Marco.

O turismo representa atualmente 10% da geração de riquezas do Estado. O estudo Rotas Estratégicas Setoriais para a Indústria Catarinense 2022, voltado ao turismo e desenvolvido pelo Sebrae/SC, Fecomércio/SC e Fiesc, mostra o crescimento do setor em Florianópolis, que cresceu 20% entre 2007 e 2014.”Mesmo com essa representatividade, somos obrigados a ver decisões que vão contra o desenvolvimento do setor e que só contribuem para o desemprego e insegurança jurídica”, finaliza.


Florianópolis, 02 de junho de 2017.

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