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NOTA OFICIAL

Publicado em 14/03/2023
NOTA OFICIAL

Interditar o debate público definitivamente não é sinônimo de democracia

Em um convívio democrático que se pretende sério, aos diversos pontos de vista é assegurado o direito de livre expressar-se e o de contrapor, com argumentos, pensamentos divergentes. Lamentavelmente, não é o que se viu em Florianópolis na noite de ontem, ocasião em que baderneiros institucionalizados acharam por bem interditar, por meio de força bruta, a continuidade dos debates sobre o Plano Diretor – assunto este que, por sinal, está mais do que maduro para ser deliberado pelo Poder Legislativo.

Ninguém em sã consciência e com neurônios ativos pode dizer que o projeto de reforma do Plano Diretor não foi amplamente discutido pela sociedade. Os Poderes Executivo e Legislativo se esmeraram em garantir a participação da população, viabilizando incontáveis audiências públicas ao longo dos meses. O rito legislativo vem sendo fielmente cumprido. Curiosamente, porém, em tais ocasiões essa minoria raivosa nada fez além de destilar ataques pessoais e impedir que o debate fosse adiante.

Expor justificativas plausíveis sobre o porquê de o projeto ser tão ruim, ao menos sob a ótica desses paladinos? Pra quê?

"Democracia", para esse contingente de insensatos, é apenas o que eles querem e nada mais. Se seus desígnios vão de encontro aos anseios da maioria, dane-se a maioria. Preferem que Florianópolis viva do escambo governamental, sem qualquer perspectiva de crescimento ordenado e sustentável. Imbuídos de ideologia rasa, repudiam toda e qualquer iniciativa que possa promover melhorias para a cidade e aos cidadãos que nela vivem e trabalham.

O Poder Público não pode se apequenar neste momento crítico. É amplamente sabido que o Plano Diretor vigente precisa ser aprimorado e é justamente isso ao que o projeto em discussão visa, a fim de fomentar as centralidades e induzir desenvolvimento socioeconômico a todos os quadrantes da cidade. Quem ganha com isso, obviamente, é a população e é justamente isso o que os defensores do retrocesso buscam obstar a todo custo.

A sociedade civil organizada tampouco pode se eximir de seu papel de atuar pelos avanços que a Capital tanto precisa, de modo a eliminar de vez a pecha de ser "a cidade onde nada se pode". Pode, sim, e deve, para desespero de quem tenta, na base da arruaça, frustrar o futuro de Florianópolis.

Diretoria da CDL Florianópolis 

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