Ministro do Desenvolvimento se manifesta a favor do varejo no evento Big Show NRF 2012
Publicado em 18/01/2012
Ministro do Desenvolvimento se manifesta a favor do varejo no evento Big Show NRF 2012
Ministro Pimentel defende aumento na concessão de crédito ao pequeno varejo e flexibilização das leis trabalhistas
Pimentel se manifestou diante de cerca de 150 empresários do varejo e de dirigentes de entidades nacionais
O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, assumiu o compromisso de aumentar a concessão de crédito às pequenas empresas e contribuir em uma campanha para desonerar a folha de pagamento e para flexibilizar as leis trabalhistas. Pimentel se manifestou diante de cerca de 150 empresários do varejo e de dirigentes de entidades nacionais do setor que participam do evento Big Show NRF 2012, em Nova Iorque – o maior encontro do comércio varejista mundial, que encerra nesta quarta-feira (18).
O clima foi de troca de gentilezas e muitos elogios à sua gestão quando prefeito de Belo Horizonte. “O pronunciamento de Pimentel foi promissor e esperamos um retorno breve acerca destes compromissos”, avaliou Sergio Medeiros, presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina.
O ministro reconheceu que “estamos em falta” ao abordar os baixos volumes de crédito concedido aos pequenos negócios do comércio. Presidente do Conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ele reafirmou o compromisso de aumentar a participação da carteira de empréstimos às pequenas e microempresas. “Nós podemos conceder mais crédito também às famílias, pois a capacidade de endividamento ainda está distante da média mundial. Podemos avançar muito”, acrescentou.
Dois pontos foram recorrentes entre os empresários que se manifestaram: a desoneração da folha de pagamento e a flexibilização das leis trabalhistas. “Entendo que as propostas para flexibilizar a legislação trabalhista não ameaçam os direitos adquiridos e consolidados”, considerou Pimentel. “E esse cenário de pleno emprego do Brasil é o momento oportuno para uma campanha capaz de convencer os legisladores a promoverem essas mudanças”, prosseguiu. “Sou solidário com a causa e ajudarei no que for possível”, enfatizou. Sua ressalva foi relativa à desoneração: não será possível nenhuma mudança que promova déficit na Previdência.
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