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Mais um do alto escalão: controlador-geral do Estado pede exoneração

Publicado em 30/06/2020
Mais um do alto escalão: controlador-geral do Estado pede exoneração

Luiz Felipe Ferreira é o quarto nome do primeiro escalão do governdo Carlos Moisés, que resta desligado em menos de dois meses

Mais uma exoneração no governo Carlos Moisés: o nome da vez é do controlador-geral do Estado, Luiz Felipe Ferreira que, por meio de uma carta entregue no início da noite desta segunda-feira (29), pediu para se retirar da atual administração. Em contato com o governo, no entanto, a informação ainda não foi oficializada.

Conforme apurou o nd+, a situação de Luiz Felipe já vinha indicando essa saída e, o pedido, sendo elaborado há mais tempo. Na última sexta-feira o próprio Luiz Felipe Ferreira convocou uma reunião com seus comissionados, um dia depois de entregar um relatório de apuração junto a Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), referente a compra irregular de 200 respiradores junto a empresa fluminense, Veigamed.

Ferreira estava no cargo desde o processo de transição do governo, no final de 2018. Com a saída dele, já é o quarto nome do alto escalão do Executivo a ser desligado. Antes dele o secretário da Saúde, Helton Zeferino e os ex-chefes da Casa Civil, Douglas Borba e Amândio João Júnior.

Controlador duramente criticado

Na última semana Luiz Felipe Ferreira prestou esclarecimentos à CPI dos Respiradores onde, segundo entendimento dos parlamentares, esteve muito “mal” diante dos questionamentos apresentados.

Sua “atuação” na Casa Legislativa foi motivo da elaboração de um requerimento solicitando o seu afastamento do cargo. O documento, que seria votado nesta terça-feira, diante da saída, acabou perdendo a validade.

Mais exonerações?

Ainda conforme apurado pela reportagem, há uma grande chance do secretário de Estado da Saúde, André Motta, ser o próximo “alvo” da guilhotina desencadeada desde a reportagem do portal The Intercept Brasil, que trouxe luz a uma compra equivocada e superfaturada.

O 200 aparelhos “contratados”, inclusive, não chegaram e tampouco vão chegar. Apenas 50 deles desembarcaram em Santa Catarina e, após perícia, foram constatados como insolúveis para tratar pacientes com a Covid-19.

Fonte: ND Mais
Foto: Marco Santiago/Arquivo/ND

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