Lojas fecham as portas por uma hora em protesto contra o comércio ilegal
Publicado em 16/12/2016
Lojas fecham as portas por uma hora em protesto contra o comércio ilegal
Manifestação envolveu mais de 1,5 mil pessoas em prol de mais fiscalização
A manhã desta sexta-feira (16) foi atípica no centro de Florianópolis. As ruas estavam limpas, não havia ambulantes com os tradicionais tecidos de TNT espalhados pelo chão com as mercadorias. Comerciantes descontentes com as atividades ilegais realizadas a céu aberto fecharam as portas e foram às ruas para protestar contra os ambulantes irregulares.
“Não aguentamos mais ver as ruas do centro sendo tomadas pelos ambulantes ilegais. Não temos mais espaço para caminhar. Está intransitável. O Poder Público precisa fazer algo pela Cidade”, desabafou Lidomar Bison, vice-presidente da CDL de Florianópolis.
Por uma hora, comerciantes, funcionários e representantes de entidades empresariais participaram do protesto que começou em frente ao Centro Comercial ARS, na Rua Felipe Schmidt. A passeata circulou pelas principais ruas do Centro para chamar atenção de autoridades e cobrar fiscalização. No ato, comerciantes seguravam placas com dizeres como “Prefeito, cadê você”, “SESP, cadê você”, “Fazenda Estadual, cadê você”, “Guarda, cadê você” e ainda "Xô, pirataria".
“A administração pública fechou os olhos para os comerciantes. Estamos nas ruas para garantir o direito de trabalhar legalmente e cobrar das autoridades que fiscalizem essas pessoas que chegam à nossa cidade com produtos que desconhecemos a procedência”, protestou Valtênis Luiz Gomes, comerciante da Capital.
A manifestação contou com envolvimento de aproximadamente 1,5 mil pessoas. Durante a passeata mais de 500 comerciantes marcaram presença para mostrar os anseios que o comércio de Florianópolis tem de trabalhar legalizado e com segurança.
“A Polícia Militar é parceira da CDL e continuará atuando na segurança da área central, na prevenção aos roubos e furtos e na proteção das pessoas e de seus estabelecimentos comercias e residenciais”, afirmou o tenente coronel Marcelo Pontes, comandante do 4º BPM.
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