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Lançada a campanha "Caramujo Gigante Africano: É Possível Controlar"

Publicado em 18/02/2015
Lançada a campanha "Caramujo Gigante Africano: É Possível Controlar"

Objetivo da CDL da Capital e do Centro de Controle de Zoonoses é conscientizar a população para os perigos do hospedeiro

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Florianópolis, com apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas da Capital, lançou a campanha "Caramujo Gigante Africano: É Possível Controlar". Cinco mil folders contendo informações de procedimentos para a extinção do molusco terrestre foram entregues pela coordenadora do Núcleo Norte da Ilha, Áurea Maria Batistti de Souza, ao diretor do CCZ, Fábio de Melo, e serão distribuídos para a população da região. O caramujo africano, Achatina fulica, é considerado uma das cem piores espécies invasoras pela União Internacional para a Conservação da Natureza e representa um grande problema para os moradores do norte da Ilha.

“Faremos um trabalho de conscientização com a comunidade. Os folders serão entregues em igrejas, colégios, postos de saúde e supermercados e contêm orientações sobre como realizar o controle dos caramujos, a disposição para coleta de lixo domiciliar, além da queima e maceração das conchas.”, explica a coordenadora.

O Achatina fulica foi introduzido no Brasil como uma espécie de alternativa ao escargot, entretanto, não agradou ao paladar. As matrizes foram descartadas na natureza, causando sérios problemas para a fauna e flora brasileira, gerando também preocupação para a saúde pública. Embora não seja venenoso, é hospedeiro intermediário de duas espécies de vermes que podem causar angiostrongilíases meningoencefálica e abdominal nos seres humanos. Para evitar esses danos, é muito importante realizar os procedimentos corretos para a extinção do molusco.

“Muita gente pensa, por exemplo, que se deve matar o caramujo com sal, o que é um grande erro. Apesar de eliminar o hospedeiro, o sal não mata os ovos que podem estar em seu interior e que causam a salinização do solo, destruindo plantas e gramados por muito tempo.”, alerta Aurea.

Em caso de contato com os caramujos africanos, basta lavar bem a área com água e sabão. Para mais informações, o telefone do Centro de Controle de Zoonoses é (48) 3338-9004. Clique aqui para baixar o arquivo do Folder "Caramujo Gigante Africano"

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