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Florianópolis estuda liberar praias e atividades físicas ao ar livre

Publicado em 27/08/2020
Florianópolis estuda liberar praias e atividades físicas ao ar livre

De acordo com a Prefeitura, a base é a redução no total de casos diários e baixa no índice de contágio. Outras liberações serão avaliadas

A Prefeitura de Florianópolis estuda a liberação de atividades físicas e uso das praias a partir da próxima semana, inclusive na Avenida Beira-Mar Norte. A confirmação foi feita pelo secretário de Saúde, Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná).

De acordo com a Prefeitura, a base é a redução no total de casos diários e baixa no índice de contágio, que está em 0,9, na média. O prefeito Gean Loureiro (DEM) inclusive publicou sobre o assunto nesta quarta-feira (26).

Na próxima sexta (28), o prefeito deve se reunir com os técnicos da secretaria de Saúde para discutir as possíveis liberações.

Atualmente, as atividades estão restritas em todos os dias da semana por decreto, que vigora até o dia 4 de setembro. A visão da área técnica, segundo a PMF (Prefeitura Municipal de Florianópolis), é de que as atividades em questão são de baixo risco, pois se dão ao ar livre.

Outras permissões serão estudadas

Contudo, apesar da previsão e do embasamentos nos dados, que são apontados como positivos pela gestão, a Secretaria de Saúde do município deve discutir os detalhes e restrições específicos.

Isso inclui, por exemplo, permissão para restaurantes utilizarem o espaço da praia, e apresentações musicais, já permitidas em outras ocasiões, mas com restrições como limite de artistas e placa de acrílico para separá-los do público.

“O quadro atual é de melhora, mas dependemos de uma avaliação do Governo do Estado. Fazemos as liberações com base em ciclos, e implementamos após 14 dias de estabilização da situação”, afirma o secretário.

Atualmente, a Capital tem 10.400 casos confirmados, segundo o Covidômetro, que aponta um número quase duas vezes maior do que o do Painel do Governo do Estado, de 5.335.

Além disso, a gestão afirma que a ocupação de leitos é outro fator categórico para a possibilidade de liberação. Dos 218 ativos, 135 (62%) estão ocupados, incluindo os 11 indisponíveis em virtude de higienização ou cirurgias.

Região deve ter medida regionalizada

A região da Grande Florianópolis está classificada com risco potencial grave segundo o monitoramento estadual. Segundo a assessoria da Prefeitura, uma nova rodada de conversa entre os prefeitos das quatro principais cidades da região (o que inclui Palhoça, Biguaçu, São José) avaliará o cenário nos próximos dias.

Fonte: ND Mais
Foto: Divulgação/GMF/ND

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