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Emprego na indústria tem 16ª queda consecutiva

Publicado em 19/03/2013
Emprego na indústria tem 16ª queda consecutiva

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 0,3%

O emprego no setor industrial recuou de 1,1% no mês de janeiro, 16º resultado negativo consecutivo, no confronto mês a mês. Assim manteve ritmo de queda próximo ao observado no último trimestre de 2012 (-1,2%). De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira, dia 14, no acúmulo dos últimos 12 meses o indicador teve queda de 1,4%.

Setorialmente, o pessoal ocupado assalariado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados. As principais pressões negativas vieram de vestuário (-7,2%), têxtil (-5,1%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), calçados e couro (-3,4%), meios de transporte (-2,0%) e madeira (-5,6%). Já os principais impactos positivos foram observados nos setores de alimentos e bebidas (1,6%) e de borracha e plástico (2,7%).
Número de horas pagas é 0,3% menor que em dezembro.

Em janeiro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% frente a dezembro de 2013, terceira taxa negativa seguida nesse tipo de confronto, período em que acumulou perda de 0,7%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, ao apontar variação negativa de 0,2% na passagem dos trimestres encerrados em dezembro e janeiro, interrompeu a sequência de três resultados positivos: outubro (0,1%), novembro (0,1%) e dezembro (0,2%).

Valor da folha de pagamento real cai 5,0% em janeiro
Em janeiro de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente mostrou queda de 5,0% frente ao mês imediatamente anterior, segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 6,9% e praticamente eliminando o avanço de 7,9% verificado em novembro último. Tanto o setor extrativo como a indústria de transformação registraram o segundo mês seguido de resultados negativos, após assinalarem expansões acentuadas em novembro: 8,3% e 7,4%, respectivamente. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou variação positiva de 0,1% na passagem dos trimestres encerrados em dezembro e janeiro e manteve a trajetória ascendente iniciada em setembro último.

Fonte: Economia SC

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