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Uma audiência pública foi realizada nesta quarta-feira (3) para definir o local da Feira da Maricota, aos sábados Uma audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (3), no auditório da Catedral Metropolitana, tentou definir o melhor local para a permanência da Feira da Maricota, proibida de ocorrer na avenida Paulo Fontes.

A CDL de Florianópolis participou da audiência pública mediada pelo vereador Pedro de Assis Silvestre (PP), que reuniu representantes do poder público, vereadores e mais de 80 artesãos para tratarem sobre a retomada da feira.

Na oportunidade, a entidade esclareceu os boatos que surgiram desde o impedimento da Feira da Maricota e aproveitou para reafirmar o apoio à realização das "feiras de artesanatos". “Valorizamos o trabalho dos artesãos, assim como toda forma de expressão cultural e artística. Atividades como estas são importantes para a requalificação urbana e humana dos espaços no município”, afirmou Hélio Leite, gerente de articulação de negócios da CDL de Florianópolis.

Durante a reunião, Wilson Vergilio Rabelo, da Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp), assegurou o seu apoio, mas garantiu que irá cumprir a lei. “Um dos impedimentos para a realização da Feira na avenida Paulo Fontes é a acessibilidade, isto consta em legislação municipal”, afirmou o secretário.

Embora os artesãos estejam autorizados a trabalharem em um novo local, na praça Fernando Machado, os trabalhadores se recusam a montar suas barracas lá, pois não acreditam que o local escolhido seja atrativo.

Para Paulo Henrique Ferreira, superintendente do Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (Igeof), a feira não vai morrer. “Vamos continuar conversando para que eles tenham o melhor local”, garantiu Paulo Henrique.