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O dinheiro “de verdade” continua sendo preferência nacional para fazer os pagamentos

Já faz tempo que os cartões de crédito e débito ocuparam o lugar antes ocupado pelos cheques. Mas está muito longe o dia em que eles podem pensar em desbancar – se é que vão conseguir – o dinheiro vivo no pagamento de contas e compras.  O dinheiro “de verdade” continua sendo preferência nacional para fazer os pagamentos, condição suficiente para obrigar a Casa da Moeda a manter em circulação 4,6 bilhões de notas e 19,6 bilhões de moedas.

Os cartões vêm ganhando espaço, é claro: em dezembro do ano passado, 29,8% das vendas do comércio foram pagas com cartão – número que, em 2004, mal chegava 16,5%. Mas a liderança do dinheiro ainda é folgada. Em 2010, segundo cálculos do Banco Central, 59% das compras e contas da população brasileira foram pagas com dinheiro, contra 36% que preferiram o cartão e 2% que usaram cheques.

Em 2007, a fatia que pagava em dinheiro era mais grossa: 77%, contra 19% das quitações com cartões. Nos Estados Unidos e Canadá, segundo disse ao jornal Valor Econômico o diretor-geral da Visa, Ruben Osta, acontece o contrário: o pagamento com cartão é que ronda a casa dos 60%.

Fonte: FCDL/SC
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