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Entidades empresariais representadas pelo COMDES cobram agilidade da obra, que sequer começou

Uma grande mobilização, com ações de conscientização para envolver a sociedade na luta pelo início imediato das obras do anel viário de contorno da Capital. Esta foi a diretriz tirada da última reunião do Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (COMDES) – organismo coordenado pela Associação FloripAmanhã e formado por 16 entidades -, que contou com a apresentação de um estudo do caso realizado e disponibilizado pela FIESC e CREA, sob coordenação do engenheiro Ricardo Saporiti.

Previsto inicialmente para ficar pronto este ano, com prazo prorrogado para 2015 e em seguida para 2017, o rodoanel ainda nem começou – aliás, não tem prazo para ser iniciado, pois as desapropriações nem começaram ainda. Com pouco mais de 47 quilômetros de extensão, a via contorna os municípios de Biguaçu, São José, Antônio Carlos, Santo Amaro da Imperatriz e Palhoça e alivia da BR-101 o tráfego daqueles que não se dirigem a Florianópolis. Com uma redução de 20% a 50% no volume de veículos, haverá a consequente diminuição dos congestionamentos e dos acidentes.

“Precisamos mobilizar a sociedade para acabar com esta indefinição. A única solução é uma mobilização popular e política para não esperarmos mais tantos anos para uma obra que é fundamental para a mobilidade da nossa região”, analisa Anita Pires, vice-presidente da Associação FloripAmanhã.

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