CDL

Em inesperada e insensata reviravolta, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) determinou a suspensão do processo de licenciamento ambiental do Parque Urbano e Marina Beira-Mar.

É inesperada, porque a decisão, proferida em caráter liminar a pouco menos de um mês da assinatura da Ordem de Serviço para o início das obras, resulta em evidente prejuízo para a população da Capital, que há décadas aguarda ansiosamente o momento em que as belezas naturais e arquitetônicas da região da Beira-Mar Norte seria brindada com equipamentos públicos de primeira linha, beneficiando toda a sociedade.

E é sobretudo insensata, porque baseada em argumentos já enfrentados inclusive pelo próprio Ibama, que expressamente reconheceu a competência do Instituto do Meio Ambiente (IMA), órgão estadual, para avaliar o licenciamento ambiental do empreendimento cujo andamento agora é mais uma vez paralisado.

Não se pode mensurar o impacto negativo dessa situação apenas pelo aspecto temporal — que por si só já é um absurdo. Trata-se de um retrocesso que inviabiliza a geração de milhares de empregos e danifica gravemente a imagem de Florianópolis e o legítimo desejo de seu povo em viver a cidade em que reside e/ou empreende.

Contra as forças do atraso cumpre-nos lutar com as armas da racionalidade e o firme apoio em prol daqueles que, com espírito público e respeito à legislação, querem tirar esse antigo sonho do papel e torná-lo uma realidade para as atuais e futuras gerações de florianopolitanos. É o que a CDL de Florianópolis mais deseja neste momento.

Diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis