Conselho Municipal de Combate à Pirataria volta com todo o gás
Publicado em 13/05/2013
Conselho Municipal de Combate à Pirataria volta com todo o gás
Na primeira reunião deste ano, luta contra produtos falsificados ganhou novo impulso Em sua primeira reunião deste ano, o Conselho Municipal de Combate à Pirataria reafirmou a disposição em enfrentar com vigor o problema da comercialização de produtos falsificados nas ruas da capital catarinense. O encontro – realizado na sede da CDL de Florianópolis – serviu também para a posse dos novos membros do conselho, entre eles o presidente, Raffael de Bona, secretário de Segurança e Defesa do Cidadão de Florianópolis. Para ele – um delegado da Polícia Federal acostumado com as operações de repressão a entorpecentes –, o combate à pirataria ultrapassa fronteiras e deve ser visto como uma forma de proteção ao cidadão comum, ao consumidor. “Tudo que não é testado, não é avaliado, gera um risco potencial”, disse de Bona. O novo presidente também vê os lojistas como grandes parceiros nesta luta contra a pirataria. “Cabe a eles a filtragem, pois são eles que fazem o trabalho de campo, que estão na linha de frente, vendo o que acontece”, afirmou. Segundo Sara Camargo, vice-presidente da CDL e secretária-executiva do conselho, as reuniões facilitam na execução de ações contra a pirataria. “Sem estes encontros, teríamos que ficar perambulando à procura de cada entidade ou órgão para resolver cada problema que surgisse. Aqui, todos juntos, traçamos estratégias e temos mais condições de definir ações objetivas”, ressaltou. Sara Camargo, abre primeira reunião do Conselho Municipal de Combate à Pirataria. Mas como fazer para as pessoas deixarem de ver o produto falsificado apenas como algo mais barato e de fácil acesso. Sara entende que o combate e a repressão à pirataria devem vir acompanhados de educação e conscientização. “As pessoas querem o imediatismo, o mais barato, mas não sabem que fomentam uma cadeia de crime organizado. Quem está por trás desses ambulantes que vendem produtos piratas?”, questionou. Para ela, este é o momento para as pessoas repensarem o que querem para Florianópolis. “Temos que decidir se queremos uma cidade turística e tranquila ou se queremos as ruas cheias de ambulantes com produtos falsificados”, ponderou.