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Confiança do comércio cai 0,9% em fevereiro, diz FGV

Publicado em 05/03/2013
Confiança do comércio cai 0,9% em fevereiro, diz FGV


O índice caiu 0,9% em fevereiro na comparação com o mesmo período de 2012, para 122,7 pontos

O Índice de Confiança do Comércio caiu 0,9% em fevereiro na comparação com o mesmo período de 2012, para 122,7 pontos, segundo levantamento da FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgado nesta terça-feira (5). Comparado a janeiro, a queda é de 2,7%.

A piora na comparação anual foi determinada por expectativas menos otimistas em relação aos próximos meses. Entre os componentes do índice, o de expectativas passou de -2% em janeiro ante o mesmo mês de 2012 para -3,8% em fevereiro na mesma comparação.

Entre os quesitos integrantes do subíndice de expectativas, o que mede a projeção em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na piora, ao passar de -2,3% em janeiro para -5,4% em fevereiro.

O indicador que avalia a situação atual, no entanto, subiu 3,2% em fevereiro - ante alta de 2,7% em janeiro.

Segundo a FGV, 21,1% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 16,7%, como fraca. No mesmo período de 2012, uma parcela maior de empresas avaliava a demanda como forte (24%), mas, ao mesmo tempo, um percentual também maior (22,8%) a classificava como fraca.

VEÍCULOS E CONSTRUÇÃO
Na avaliação por segmentos, no varejo restrito, o índice de confiança aprofundou a queda de janeiro (-1,2%) para fevereiro (-1,5%). No varejo ampliado --que inclui veículos e materiais de construção--, o indicador passou de -0,7% para -1,5%.

A confiança do segmento de material para construção seguiu em queda, com taxas passando de -5% para -6,8%. Ainda com taxas positivas, mas também em desaceleração, o índice de confiança do segmento de veículos, motos e peças passou de 5,9% para 2,8%. No atacado, caiu de 1,1% para 0,1%.

MELHORA
A piora da confiança, contudo, não foi generalizada: em fevereiro, houve avanço em nove dos 17 segmentos pesquisados. No varejo ampliado, o índice melhorou em oito de 13 segmentos. O atacado registrou melhora em um de quatro segmentos pesquisados.

Fonte: Folha.com

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