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Estado terá 40 delegados nas discussões que balizarão a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos De quinta-feira a domingo, 40 delegados de Santa Catarina participam da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, em Brasília. São 12 representantes do setor empresarial, oito do poder público e 20 da sociedade civil. O evento vai discutir propostas levadas pelas representações estaduais sobre quatro eixos temáticos: produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais, geração de emprego e renda e educação ambiental. Deste debate sairá um documento com 60 itens, quatro por eixo temático, para balizar a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010. Um dos temas principais e de maior apelo será o fim dos lixões em todo o país até 2014. “Nosso desafio será levantar outros temas importantes que tratem diretamente da nossa realidade, uma vez que em Santa Catarina não há mais lixões”, afirmou Hélio Leite, gestor de negócios da CDL de Florianópolis, um dos delegados de Santa Catarina na conferência nacional e coordenador do Grupo Interinstitucional para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos de Florianópolis (GIRS) – uma parceria entre CDL e Comcap. A entidade lojista e o GIRS foram os coordenadores gerais da conferência regional da Grande Florianópolis, realizada em junho. “Deve ser debatida na conferência a criação de linhas de crédito que tenham como objeto as ações a serem implementadas pela política nacional”, disse Leite. Logística reversa  Segundo Hélio Leite, a PNRS vai gerar mudanças significativas para toda a população. “Todos os que geram resíduos sólidos são responsáveis por estes materiais, sejam pessoas físicas ou jurídicas, grandes ou pequenos geradores”, afirma o coordenador.  Entre todas as medidas previstas pela PNRS, uma tem maior impacto no comércio: a que trata da logística reversa. “O fabricante é responsável por receber de volta e reciclar o que o consumidor não usa mais”, explicou Leite. De acordo com o ele, o comércio integra esta cadeia de produção e terá que tomar parte na coleta deste material reciclável.  “A CDL, na só como entidade líder empresarial, mas também como coordenadora do GIRS, tem a grande responsabilidade de promover a articulação entre sociedade civil e poder público e, por meio disto, desenvolver soluções que atendam a toda a comunidade”, frisou o gestor.