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Como as coisas são ditas faz toda a diferença

Publicado em 08/05/2015
Como as coisas são ditas faz toda a diferença

Workshop de Juci Nones abordou Comunicação & Vendas

Master Coach e consultora empresarial, Juci Nones conduziu nesta quinta-feira (07), na sede da CDL de Florianópolis um Workshop sobre a importância estratégica da comunicação bem-sucedida e sua influência no resultado dos negócios das empresas.
Ela abordou o processo da comunicação no âmbito interno das organizações e depois no relacionamento com os clientes. As duas etapas são fundamentais, segundo ela, e tem o mesmo grau de importância, mas se a primeira não estiver funcionando, a sequência comprometerá todo o resultado.

No plano interno um processo eficiente de comunicação começa pelo papel das lideranças. “Temos o modelo clássico da pirâmide para exemplificar a hierarquia das empresas. Se os lideres são plenamente engajados e atuantes, capazes de repassar os valores, a cultura e o significado da atividade profissional da empresa que eles dirigem e de seus produtos até a base certamente este será um exemplo de sucesso”.

Aqui vale muito a capacidade de relacionamento interpessoal e de compreender o jeito de ser, pensar e se expressar dos colegas de equipe. “Cada pessoa tem seu modelo de mundo, cada um quer defender o seu jeito, o seu ponto de vista e ao expor este modelo é preciso que isso aconteça de uma forma que permita uma percepção correta por parte dos outros. Na comunicação aquilo que estamos transmitindo precisa ser compreendido como a gente está propondo, e as vezes esta lógica não acontece. Uma coisa é o que comunicamos e outra é o que as pessoas irão captar de nossa mensagem”, disse Juci.

Ela dá muita importância à fluidez do processo de comunicação interno das empresas, porque “se isso não funciona o resultado na etapa seguinte, de relacionamento com o cliente, também correrá risco de não dar certo e de atrapalhar o objetivo de eficiência e de resultado do negócio e o reflexo no relacionamento com o cliente é inevitável”.

- Não estamos mais em condições de fazer para o cliente o que nós gostaríamos para nós. Temos que fazer o que ele quer para ele. Aquilo que eu quero para mim talvez não tenha significado para o outro. O profissional que tem grande habilidade de comunicação saberá identificar o que o cliente quer para ele e isso lhe proporcionará maior fluxo de negócios e satisfação plena.
Ela enfatiza que na comunicação interpessoal, tanto em relação a colegas de trabalho como as clientes, a gente precisa sempre lembrar o óbvio e do simples. “O óbvio precisa ser dito. Isso fará a diferença na compreensão de nossos interlocutores, caminho para processos bem sucedidos de qualquer natureza”.

Uma dica pessoal que funciona, segundo Juci, é o que ela define como “sair do automático”. - Sair do automático significa voltar para uma posição de estar no aqui e no agora, de pensar exatamente no que estamos fazendo de certo e de errado e onde é possível melhorar. Permanecendo sempre no automático estaremos fazendo de nossa vida uma sequencia de padrões destrutivos e sem que percebamos.

E, para concluir, permeando as etapas do processo de comunicação em todos os níveis de relacionamento, Juci disse que a questão fundamental é o modo de dizer as coisas. “O jeito de como as coisas são ditas faz toda a diferença. Temos que ter muito cuidado com aquilo que vamos falar principalmente na hora de dar uma advertência ou conduzir uma negociação com o cliente, ou mesmo buscando resolver um conflito. Nessas horas o poder da gentileza é mágico”, concluiu.

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