CDL

menu

Clipping Diário - 31/10/2016

Publicado em 31/10/2016
Clipping Diário - 31/10/2016

Segunda-Feira 31/10

CDL

Fonte: Acontecendo Aqui


Geral

Fonte: Diário Catarinense
  Estados têm desequilíbrio nos gastos com ativos e inativos
  Ao contrário do que se pode imaginar, os Estados mais desenvolvidos do país — alguns à beira da falência — não são os que mais gastam com a folha de pagamento dos servidores ativos do Executivo. Alguns deles — como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que frequentemente têm atrasado o pagamento de salários dos servidores — estão entre os que menos comprometem suas receitas com a remuneração dos profissionais do setor de segurança, ensino e saúde. Entre as 27 unidades da Federação, o governo que menos gasta com pessoal ativo é o do Espírito Santo, seguido por Rio, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mostra um estudo feito pelos economistas José Roberto Afonso e Vilma da Conceição Pinto, pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. O resultado, no entanto, esconde uma equação perversa. Com a escalada dos gastos com aposentados e pensionistas (inativos) e da remuneração dos demais Poderes (Legislativo e Judiciário), os Estados têm tido menos espaço na folha de pagamento para manter sua atividade-fim, que é garantir o funcionamento dos serviços básicos. O trabalho mostra que, em mais de dois terços das unidades da Federação, o gasto per capita com o pessoal ativo é menor que a média brasileira. O Rio de Janeiro, que vive uma grave crise financeira, por exemplo, tem uma despesa per capita menor que a do Piauí e quase igual à do Rio Grande do Norte. Isso não impede, no entanto, que o Estado atrase sistematicamente o salário do funcionalismo público. — Esse estudo tenta mostrar a diferença entre o poder público e o governo, entre o Estado como um todo e o pessoal ativo do Poder Executivo. E, ao contrário do que se pensa, o retrato do governo não é o retrato do Estado em várias unidades da Federação — explica o economista José Roberto Afonso, que também é professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), afirmando que o peso dos inativos e demais poderes na folha de pagamento dos Estados inibe a atuação dos governos. Pelos dados do estudo, no total do país, o gasto com pessoal inativo e demais poderes quase se iguala ao dos ativos, R$ 209 bilhões ante R$ 215 bilhões, respectivamente. A situação é ainda pior nos Estados de Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde essas despesas superam a do pessoal que está na ativa. No caso do Rio Grande do Sul, o gasto com aposentados, pensionistas, Legislativo e Judiciário abocanha 71% da receita. — Há 20 anos, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) foi criada, a folha de pagamento dos Estados era de servidores ativos. Os inativos e outros poderes ainda representavam uma fatia pequena da folha — afirma José Roberto Afonso, um dos autores da LRF. Pela lei, quando se fere o limite de despesas de pessoal, o Estado tem de cortar até 20% dos cargos comissionados, exonerar os servidores não estáveis e, por fim, o servidores estáveis. — As três regras alcançam os funcionários ativos, e nada de inativos. E outros poderes são os mais criativos na hora de apresentar a conta. Um exemplo, diz Afonso, é que no Rio os inativos entram na conta do Executivo. — Um juiz aposentado, um deputado e um procurador aposentado contam na folha do Executivo. Se eles passam a ganhar mais, é um servidor que você precisa demitir. O desajuste do inativo implica ajuste no pessoal ativo. O secretário da Fazenda do Estado do Espírito Santo, Paulo Roberto Ferreira, afirma que, por causa dos inativos e demais poderes, o governo teve de fazer um pesado ajuste na folha de pagamento. De 2014 pra cá, reduziu em 12% o gasto com o pessoal ativo. — Estamos enxugando com corte de cargos comissionados, mas o raio de manobra tem diminuído muito. No estudo de Afonso e Vilma, o Espírito Santo aparece como o Estado com menor despesa com pessoal ativo em relação às receitas. Mas o Estado ficou com o oitavo menor gasto per capita do país, atrás apenas de Estados do Norte e Nordeste. — No segundo quadrimestre deste ano, tivemos uma queda real de 13,4% na arrecadação. O Estado de São Paulo é o terceiro com menor gasto em relação às receitas, atrás de Espírito Santo e Rio de Janeiro. A despesa per capita está um pouco abaixo da média nacional. Em nota, o governo afirmou que o gasto menor com ativos faz parte de uma "política de controle rígido de reposição de pessoal ativo".

Fonte: Notícias do Dia
  “Vou trabalhar muito por Floripa”, afirma o prefeito eleito Gean Loureiro
  Prefeito eleito de Florianópolis na tarde deste domingo (30), Gean Loureiro (PMDB) falou à imprensa às 19h20, quase meia hora após o anúncio oficial do TRE-SC (Tribunal Regional Eleitoral), que confirmou sua vitória com 50,26% dos votos. “É uma oportunidade que estão me dando de poder trabalhar ainda mais. Florianópolis em 2012 escolheu outra opção por muitos poucos votos e, agora, escolheu a opção de eu poder administrar (a cidade). Vou fazer isso com muita dedicação, trabalho e respeito por todos. Nosso objetivo é trabalhar muito por Floripa”, afirmou ele. Durante quase toda a apuração do segundo turno da eleição, a candidata Angela Amin (PP) liderou a votação, mas Gean virou o jogo na última atualização do TRE. A diferença foi de apenas 1.153 votos. “O que eu imaginava era vencer a eleição, não importa por quantos votos. A partir de agora temos um compromisso com a cidade. Vencemos democraticamente. É um momento de união, integração e de iniciar a transição para assumir em 1º de janeiro com muitos projetos já encaminhados para a cidade”, disse o prefeito eleito. Gean agradeceu sua família, Deus e a todos que o “receberam com muito carinho”. Segundo ele, agora é a hora de focar na transição do mandato do atual prefeito Cesar Souza Junior. “Vou buscar agendar uma audiência com o prefeito já amanhã (segunda). Nosso objetivo é buscar todas as informações e iniciar a nossa proposta de reformular a estrutura da administração pública. Daqui pra frente é muito trabalho”, ressaltou. Questionado sobre o grande número de propostas que apresentou durante a campanha, Gean afirmou que irá cumpri-las. “Se eu apresentei compromissos é por que eu vou buscar cumprir todos. Tive muita responsbilidade com as minhas propostas e daqui pra frente vou continuar tendo muita responsabilidade no trabalho como prefeito eleito na transição e, depois de empossado, de dirigir a nossa cidade pelos próximos quatro anos”, finalizou.

Fonte: Varejista
  6 tendências para novos negócios de alimentação
  O mercado de alimentação vive um momento inverso ao da maioria dos setores: cresce na casa dos dois dígitos mesmo diante da crise. Em 2015, segundo dados do Instituto Foodservice Brasil em parceria com a GS&MD, o setor faturou mais de R$ 170 bilhões. Além do faturamento bilionário, a área é também o sonho de muitos empreendedores. Só São Paulo tem mais de 55 mil estabelecimentos de alimentação, com milhares de pizzarias, bares, restaurantes e opções de delivery. Se você quer abrir um negócio na área, o segredo está no planejamento. É preciso pensar no modelo de negócio e no posicionamento da empresa antes de começar. Além disso, estudos de viabilidade financeira e das regras a serem seguidas são essenciais. “Nós ainda vemos a customização de produtos, a saudabilidade e a preocupação com sustentabilidade como tendências”, diz Karyna Muniz, consultora do Sebrae-SP. Com a ajuda da consultora, Pequenas Empresas & Grandes Negócios mapeou os tipos de negócios que devem ser tendência no próximo ano. Veja a lista a seguir: 1. Compartilhamento Compartilhar espaços é uma tendência em várias áreas. Na de alimentação, está sendo impulsionada pela crise, que torna os alugueis mais caros e até inviabiliza negócios. “Temos visto empreendedores com produtos inovadores na gastronomia dividindo espaço em feiras e eventos”, diz Karyna. “A gente precisa pensar em parcerias em tempos de crise e a grande tendência para 2017 é que os espaços vão continuar caros”, diz. 2. Store in store Ter duas marcas dentro de um mesmo estabelecimento já é uma realidade no mercado de franquias, mas ainda não despontou em negócios independentes. Com a crise e a alta no valor dos imóveis, a dica para os empreendedores que já têm um estabelecimento é abrir dois negócios juntos, como uma loja de churros e uma sorveteria. “O empresário enxergar que pode ter um novo negócio dentre do dele, agregando conveniência com um produto que seja sinérgico”, diz Karyna. 3. Saborização Produtos saborizados também estão aparecendo como uma tendência no exterior. “Nos Estados Unidos, já vemos água de coco com sabor de manga ou pimenta e snacks saborizados”, diz Karyna. No Brasil, já existem algumas empresas de água que vendem cápsulas para adicionar sabor à bebida. 4. Apps O mercado de aplicativos de delivery, que no Brasil está bastante consolidado, começa a despontar com força também no exterior e a se aprimorar. “Aplicativos como o Uber Eat, braço de alimentação do Uber, tem opção de fazer entregas de comida em até 10 minutos do pedido”, diz Karyna. Outra tendência são os aplicativos que gerenciam as filas de espera nos restaurantes e até os que possibilitam fazer pedidos sem a necessidade do garçom. “Algumas franquias de alimentação no exterior já têm um balcão especial para quem faz o pedido pelo app e só vai retirar”, afirma. 5. Coworking Com mais gente fazendo comida em casa, estão surgindo espaços compartilhados focados em empreendedores de alimentação. “Visitei a Brooklyn FoodWorks, que funciona como uma incubadora e um espaço de coworking com cozinhas que podem ser usadas por hora”, diz. O local também oferece armazenamento de produtos, lavagem de utensílios e até uniformes para os empreendedores. “É um lugar para fazer a produção, sem precisar de um espaço próprio para o negócio, que permite ainda pode compartilhar a ideia com outras pessoas e fazer parcerias para ter um produto ou marca forte no mercado”, diz. 6. Food trucks para eventos Segundo a consultora, a tendência dos food trucks começa a passar por um período de baixa. “A gente viu no último ano, por causa da crise, os food parks fechando e as operações remotas viram um desafio”, diz. Apesar deste movimento, os food trucks que funcionam como negócios temporários, em feiras e eventos, continuam em alta. “Eles viraram alternativas a praças de alimentação. Mas deixam de ser uma tendência como comida de rua”, afirma.

Fonte: Administradores
  Pesquisa prevê que 75% do uso de internet em 2017 será através de dispositivos móveis
  Setenta e cinco por cento do uso de internet em 2017 ocorrerá por meio de dispositivos móveis como celulares, uma ligeira alta ante este ano, estimou a agência de compra de mídia Zenith. A companhia estimava anteriormente que 71 por cento do consumo de internet seria via dispositivos móveis em 2016. Sessenta por cento dos dólares oriundos de anúncios online serão obtidos por anúncios em dispositivos móveis em 2018, disse a Zenith, após o lançamento de seu relatório "Previsões para Publicidade em Dispositivos Móveis" na quinta-feira. O gasto com publicidade para dispositivos móveis em 2018 somará 134 bilhões de dólares, "o que é mais do que será investido em jornais, revistas, cinema e mídia externa juntos", disse. A Zenith, que é uma unidade da agência de publicidade francesa Publicis Groupe havia previsto o gasto global com publicidade para dispositivos móveis em 2016 em 71 bilhões de dólares.

Fonte: Floripa News
  Índice que reajusta aluguéis, IGP-M acumula alta de 8,78% em 12 meses
  O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,16%, em outubro, taxa abaixo da registrada em setembro último (0,20%) e também menor que a de outubro de 2015 (1,89%). No acumulado de janeiro a outubro, o índice teve alta de 6,63% ante 8,35%, em igual período de 2015. Já em 12 meses, o IGP-M atingiu 8,78%. O índice é usado como parâmetro para correção de contratos de aluguel. Em outubro do ano passado, este índice acumulado chegou a 10,09%. A pesquisa - feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) - indica que o resultado foi influenciado tanto pelos preços do atacado quanto na construção civil. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de uma variação de 0,18% para 0,15%. Neste subcomponente do IGP-M, foram constatadas cotações em matérias-primas brutas na média de 0,36%, o que é inferior à taxa de setembro (1,27%). Queda de preços Houve redução na velocidade de elevação no caso da commoditie minério de ferro (de 8,56% para 2,16%), e recuos de preço do leite in natura (de 1,98% para -5,52%) e da soja em grão (de -0,02% para -1,46%). No varejo, ocorreu pequena variação para cima com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em alta de 0,17% ante 0,16%, em setembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de um aumento de 0,37% para 0,17%. Houve redução no ritmo de preços tanto dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,16% para 0,03%) quanto da mão de obra (de 0,55% para 0,30%).

Fonte: Floripa News
  Tecnologia catarinense permite emitir notas fiscais pelo celular
  Uma das principais obrigações de qualquer empreendedor está mais fácil e rápida de ser cumprida: a emissão da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e). Essa rotina, que costuma tomar tempo e esforço do contribuinte, já pode ser feita de uma forma muito mais simples por meio de um aplicativo para smartphones e tablets desenvolvido em Santa Catarina. O IPM NFS-e permite, além de emitir as notas, consultá-las, enviá-las por e-mail e até solicitar cancelamentos. A solução é gratuita e pode ser baixada por qualquer usuário na loja de aplicativos dos sistemas Android e iOS. Usando uma conexão à internet (Wi-Fi ou redes móveis das operadoras), é possível executar os procedimentos fiscais a qualquer momento, sem a necessidade de um computador. Os dados inseridos no app são enviados à plataforma IPM Fiscal, que é adotada por municípios para aperfeiçoar a gestão tributária. Dessa forma, os documentos obedecem aos padrões determinados pelas Secretarias de Fazenda e tem validade fiscal e jurídica. "Os principais diferenciais são a mobilidade e a facilidade de operar as rotinas de emissão da NFS-e", aponta o coordenador de desenvolvimento da IPM Sistemas, Rodrigo João Fronza. A empresa catarinense é especialista no desenvolvimento de soluções baseadas na computação em nuvem para a gestão pública municipal. Entre os seus clientes, está Biguaçu - município da Grande Florianópolis que adota o aplicativo para a emissão de NFS-e de forma pioneira. "Recebemos muitos elogios, devido a facilidade de utilização que ele proporciona aos contribuintes", diz Bruno Marques, diretor-geral de tributos da Secretaria da Fazenda de Biguaçu. Para usar a novidade, os cidadãos precisam apenas baixar o aplicativo na loja correspondente ao sistema operacional do seu smartphone ou tablet. O acesso pode ser feito usando o mesmo usuário e a mesma senha cadastrados no sistema convencional de emissão de notas fiscais.

Fonte: Portal No Varejo
  Confiança no comércio reage em outubro
  O índice de confiança dos empresários do comércio atingiu 97,3 pontos em outubro, mês que inicia o trimestre mais importante para o setor. Na série com ajuste sazonal, houve aumento de 1% em relação a setembro e 18,7% na comparação anual. No entanto, o indicador ainda permanece na zona negativa, abaixo do corte de indiferença, de 100 pontos, refletindo a contínua redução das vendas no varejo. A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora! As informações são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que aponta a influenciado pela melhora na avaliação das condições correntes, nas expectativas de curto prazo e nas intenções de investimento, como as razões desse aumento na confiança. De acordo com a economista da CNC, Izis Ferreira, embora a confiança dos comerciantes tenha evoluído positivamente nos meses recentes, os consumidores continuam cautelosos nas decisões de consumo. “Há a percepção de que a crise está abrandando, mas a renda das famílias segue restrita com o comprometimento com dívidas, as condições do mercado de trabalho seguem desfavoráveis, além do custo do crédito, que continua elevado. Esse contexto dificulta a recuperação mais rápida do varejo”, analisa a economista. Segundo o estudo, o índice que mede as condições atuais alcançou 57,3 pontos, registrando crescimento de 2,8% em relação a setembro e 36,9% na comparação anual. Essa foi a maior variação positiva desde o início da série histórica, em março de 2011. Já na comparação mensal, a percepção dos varejistas quanto às condições atuais melhorou em relação à economia (+9%), ao setor (+2,2%) e manteve-se estável no que diz respeito ao desempenho da própria empresa. Entretanto, para a maior parte dos comerciantes, 81,9%, a economia piorou em outubro. O índice referente às expectativas foi o único a ficar acima da zona de indiferença, com 148,6 pontos. O resultado reflete o aumento de 1,7% em relação a setembro e 21% ante outubro de 2015. Em relação a setembro, as perspectivas de curto prazo cresceram 2,9% para a economia, 1,3% para o setor e 0,9% para o desempenho da empresa. Já em relação a outubro do ano passado, o aumento foi de 37,6% para a economia, 19,1% para o comércio e 10,4% para o desempenho da empresa. Além disso, 80,9% dos entrevistados acreditam que a economia vai melhorar nos próximos meses. O levantamento mostra também que em relação às condições de investimento, o índice registrou 85,9 pontos. Com um crescimento tímido em relação a setembro (0,2%), e uma elevação de 5,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Outra boa notícia é que as intenções de contratação de funcionários aumentaram 3,5% e 21% nas comparações mensal e anual, respectivamente. Contudo, as intenções de investir na própria empresa caíram 3,6% ante setembro e 0,7% ante outubro de 2015. No entanto, a avaliação dos comerciantes sobre o nível dos estoques também piorou: caiu 0,5% na comparação mensal e 4,2% na anual. Para a Confederação, esses números indicam que os comerciantes começaram o último trimestre do ano com mais estoque. Para 71,5% dos empresários, as intenções de investimento no capital social das empresas são menores. Para 31,1% dos comerciantes, os estoques estão acima do adequado.

Fonte: UOL
  22,5% dos brasileiros não sabem o que farão com 1ª parcela do 13º, diz ACSP
  Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) feita entre os dias 1º e 12 de outubro em todo o País mostra que 22,5% dos brasileiros não sabem como aplicarão a primeira parcela do 13º salário. É o dobro do ano passado, quando os indecisos somavam 11,8%. "Esse resultado gera incerteza sobre o desempenho do Natal. O varejo poderá ser beneficiado se os indecisos resolverem comprar", diz Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Segundo ele, para que isso se concretize, o comércio precisa focar em ofertas, promoções e descontos, a fim de atrair quem está indeciso. Dívidas A enquete da ACSP aponta que 42,5% dos consumidores usarão a primeira parcela para quitar débitos - situação estável frente ao ano passado (41,2%). "O brasileiro dará preferência para pagar dívidas. Por isso, é fundamental que os bancos, as financeiras e as lojas facilitem as renegociações", sugere Burti. Os que têm intenção de guardar o dinheiro somam 20%, contra 29,4% no ano passado. Já os que vão gastar com presentes são 5% (8,8% em 2015). "Está sobrando menos dinheiro no orçamento das famílias", comenta o presidente da ACSP. Ele pondera que esses resultados podem melhorar também em razão da grande parcela de indecisos. Os que utilizarão o benefício para viajar são 2,5%, sendo que no ano passado eram 5,9%. Para Burti, a parcela poderá aumentar se as agências investirem em pacotes promocionais e se o dólar continuar em queda. Reformar a casa deve ser opção de 2,5% dos brasileiros (2,9% em 2015). Embora a parcela seja pequena, é significativa, o que se explica pela desistência de pessoas de comprar imóveis - optando pela reforma. Assim, é uma boa perspectiva para lojas de material de construção. A pesquisa foi feita pelo Instituto Ipsos com base em entrevistas pessoais e domiciliares em todas as regiões brasileiras, com base em amostra probabilística e representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014). A margem de erro é de aproximadamente três pontos percentuais.


Fonte: Diário Catarinense
  13º salário coloca R$ 8,05 bilhões no mercado de SC
  Trabalhadores com carteira assinada, aposentados e pensionistas de Santa Catarina deverão receber todo o 13º salário até o dia 20 de dezembro. Serão colocados no mercado R$ 8,048 bilhões, o equivalente a 3,1% do Produto Interno Bruto do Estado, conforme levantamento feito pelo Departamento de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos (Dieese). De acordo com o economista e supervisor técnico do Dieese, José Álvaro de Lima Cardoso, receberão o vencimento 3.656.518 pessoas, mais do que o dobro da população do Estado, estimada em 6.910.553 habitantes para 2016 pelo IBGE. Nessa pesquisa, não entram as aposentadorias de fundos de pensão privados. Entre os beneficiados estão 2,259 milhões de trabalhadores do mercado formal, que inclui empregados do setor privado, público e trabalhadores domésticos com carteira assinada. O salário médio desse grupo é de R$ 2.562,13 e ele representa 61,8% do total. Há também 1,397 milhão de aposentados e pensionistas, com remuneração média de R$ 1.617,66, que representam 38,2% dos que terão 13º. Pesquisas da Fecomércio apontam que, em média, 40% do 13º vão para o pagamento de dívidas e 45% para consumo. No Brasil, o 13º salário vai injetar R$ 197 bilhões na economia, 13,87% superior ao de 2015, de R$ 173 bilhões. A metade do 13º deve ser paga até 30 de novembro e a outra, até 20 de dezembro. 

galeria de imagens

Compartilhar: