Clipping Diário 31/10/2013
Publicado em 31/10/2013
Convite à BMW Designworks O grupo BMW vai decidir no primeiro trimestre do ano que vem se instala no Brasil uma unidade da sua empresa de desenvolvimento de design, a BMW Group Designworks. A informação é do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, que visitou ontem a matriz da companhia em Newbury Park, na Califórnia, EUA. Ele esteve acompanhado do diretor-executivo do Sapiens Parque, José Eduardo Fiates e ambos convidaram a companhia ser âncora do parque tecnológico no Norte da Ilha de SC. Fiates (E) e Bornhausen (segundo à direira) foram recebidos pelo diretor global de Parcerias Estratégicas e Consultoria Criativa da BMW Group Designworks, Alex Bernstein (segundo à esq.) e o diretor de Parcerias Estratégicas do grupo nos EUA, Peter Falt(D). De acordo com o secretário, há 80% de possibilidade de a empresa optar por instalar unidade no Brasil e, como a sede da montadora no país é no Estado, as chances são grandes de SC receber a filial de design. Executivos da empresa devem fazer uma visita ao Sapiens até janeiro. A BMW Designworks USA é a sede da empresa que tem escritórios em Munique, Xangai e Singapura. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 31-10 Crédito para imóveis tem alta de 35%. Financiamentos imobiliários para aquisição e construção com poupança alcançaram R$ 79 bi Os financiamentos imobiliários para aquisição e construção com recursos da poupança alcançaram R$ 79,3 bilhões no acumulado de janeiro a setembro, segundo a Associação de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O resultado é 35% maior do que o registrado nos primeiros nove meses de 2012 e ficou próximo aos R$ 82,8 bilhões financiados em todo o ano passado. Em número de imóveis financiados, no entanto, o ritmo de alta é menor. No acumulado até setembro, foram 387 mil unidades, 16,5% mais do que no mesmo período de 2012. O descolamento entre o valor financiado e o número de unidades reflete a alta do preço dos imóveis e a entrada menor que o consumidor dá na hora da compra. Foram financiados, em média, 65,1% do valor total do bem em 2013 até setembro. Dos R$ 79,3 bilhões em crédito imobiliário, 70,6% foram para aquisição de moradias e o restante para construção. Em 2012, a parcela para compra era de 66,6%. Compra e construção apresentaram alta Tanto o volume para aquisição como para construção, porém, apresentaram alta. O especialista em mercado imobiliário José Pereira Gonçalves afirma que a elevação no crédito para construção reflete a recuperação do mercado imobiliário no país neste ano. Segundo ele, 2012 foi um momento para incorporadoras desovarem o estoque. Já em relação ao aumento no valor destinado às pessoas físicas, ele diz que em parte se trata dos financiamentos adquiridos referentes a apartamentos vendidos na planta em 2010 e 2011. Nesses dois anos, houve grande volume de lançamentos no país, e o financiamento ocorre apenas no momento da entrega do bem pela incorporadora, cerca de três anos depois do lançamento. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 31-10 Comércio prevê contratação de 233 mil Os lojistas se preparam para as contratações de final de ano e a expectativa é de que 233 mil trabalhadores temporários sejam absorvidos pelos setores do comércio e de serviços. Isso é o que aponta levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que revelou ainda que a maior parte das novas vagas deva ser preenchida em novembro. Dos empresários consultados, 48% afirmam que contratarão em novembro. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 31-10 Ações da OGX caem mais de 26% na bolsa Sob influência das ações ordinárias da OGX Petróleo, que despencaram 26,08%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com baixa de 0,67%. No quarto lugar no ranking do Ibovespa, esses papéis foram afetados pelas expectativas de que a empresa entraria com o pedido de recuperação judicial, o que foi confirmado no final do dia após o término das operações no pregão. As ações ordinárias da MMX Mineração amargaram queda de 10,44% na sessão. O Ibovespa chegou a cair mais de 1% e operar abaixo de 54 mil, mas reduziu o ritmo de baixa por conta do desempenho das duas grandes blue chips do mercado. Com maior peso entre as 73 ações do índice, as ações preferenciais da Vale subiram 0,36%. Os papéis ordinários da mineradora, porém, recuaram 0,34%. Na segunda posição nesse ranking, os papéis preferenciais da Petrobras tiveram alta de 1,26%, enquanto os ordinários fecharam com ganho de 0,47%, numa jornada de forte demanda ainda motivada pela proposta da estatal de mudança no cálculo do reajuste dos combustíveis. Os dois papéis da Petrobras movimentaram quase R$ 1,6 bilhão ou cerca de um quarto do total do mercado à vista. A decisão do Federal Reserve – Fed, o banco central dos Estados Unidos – de manter o programa de compra de títulos do Tesouro norte-americano também contribuiu para diminuir o ritmo de perda da Bovespa. Apesar da decisão do Fed, os investidores optaram pela venda de ações em Wall Street visando realizar lucros, derrubando os principais índices. Um dia depois de baterem recordes históricos, o Dow Jones recuou 0,39%, e o Standard & Poor’s 500 fechou com perda de 0,49%. No câmbio, o dólar seguiu estável no Exterior, enquanto avançou levemente no Brasil, onde foi negociado a R$ 2,1920. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 31-10 Comércio eletrônico e a indústria, por Cristiano Chaussard* O comércio eletrônico brasileiro faturou nada menos que R$ 12,7 bilhões no primeiro semestre, 24% a mais em relação ao mesmo período de segundo estudo do e-bit (empresa de pesquisa sobre e-commerce). De 1º de janeiro a 30 de junho, foram realizados 35,54 milhões de pedidos pela internet, com valor médio de R$ 359,49. O otimismo com o crescimento e os resultados das vendas online tem chamado a atenção não só dos varejistas. As indústrias, que enfrentam dificuldades históricas com gargalos tributários, de infraestrutura e mão de obra, também estão de olho neste potencial. A indústria têxtil e calçadista, por exemplo, tem mostrado interesse em vender diretamente para o consumidor final, seja por meio de lojas próprias físicas ou pela internet. Em Santa Catarina, temos exemplos de marcas de relevância nacional que aderiram à prática. O objetivo é buscar maiores resultados na tentativa de participar da margem obtida pelo varejo. Na indústria calçadista, a margem de lucro na venda de um sapato feminino de marca de luxo a um lojista, por exemplo, chega a rasos 3%. Enquanto a margem do varejo, neste caso, chega a 100%. No entanto, quando as indústrias resolvem investir em soluções para e-commerce acabam passando por cima dos tradicionais parceiros, como lojistas e representantes comerciais, causando conflito. Um dos caminhos para resolver esse impasse é o e-commerce descentralizado. Com isso, a indústria que investe em e-commerce para venda direta ao consumidor oferece para cada unidade da rede uma loja vitual “montada”. Grandes empresas de SC estudam implantar a solução. Há espaço para todos na cadeia de comércio virtual, mas é preciso dimensionar os conflitos de canais. A boa notícia é que já há caminhos. E com grandes resultados. O otimismo com o crescimento das vendas online tem chamado a atenção não só dos varejistas. As indústrias também estão de olho. Fonte: Diário Catarinense – Artigo - 31-10 Príncipe árabe escolhe capital catarinense para sede de holding A Capital do Estado será a sede brasileira da holding KBW, afirmou ontem o deputado estadual Renato Hinnig, que participou das reuniões com a comitiva do príncipe Kahled Bin Al Waleed, da família real da Arábia Saudita. Além do escritório em Florianópolis, o empresário tem interesse em instalar uma fábrica de gruas no Estado, em município próximo a um terminal portuário. A intenção é conhecer outras regiões catarinenses na próxima visita para identificar as oportunidades de negócio. – A abertura do escritório em SC será imediata – disse Hinnig, após reunião a portas fechadas na Assembleia Legislativa entre a equipe que acompanhou o príncipe e representantes de instituições catarinenses. Durante o encontro com o presidente do Legislativo, Joares Ponticelli, Kahled comentou o interesse em parcerias público-privadas e negócios na área da construção civil. Também não descartou a possibilidade de investir no turismo, já que o setor é representativo para a economia do Estado. Caso venha a construir uma fábrica de gruas na região, a exemplo da que instalou no Ceará, a holding precisará de um terreno de 10 mil metros quadrados. Horas antes da reunião na assembleia, o governo do Estado apresentou à comitiva um relatório sobre o panorama do mercado bilateral entre Santa Catarina e Arábia Saudita, fornecido pela Federação das Indústrias do Estado. Assim que os executivos da holding entregarem o plano de investimento em SC, poderá ser discutido um pacote de benefícios do governo estadual à companhia, assim como ocorreu com a BMW. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 31-10 NATAL EM OUTUBRO Faltando quase dois meses para a data, lojas e supermercados de Joinville antecipam a decoração natalina para incentivar o consumo e salvar um ano fraco para o varejo Oficialmente, faltam 56 dias para a celebração da data. Mas quem circula pelas lojas e supermercados de Joinville tem a sensação de que o Natal já chegou. Bonecos do Papai Noel em diferentes tamanhos e formatos, pinheiros, presépios e enfeites em geral já ocupam espaço em vitrines e prateleiras de estabalecimentos comerciais. Mais do que encantar os olhos do consumidor, a decoração tão antecipada é estratégica – e uma espécie de última cartada para salvar um ano que não tem sido dos melhores para o varejo. De acordo com dados da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de SC (FCDL-SC), o volume de vendas no Estado entre janeiro e setembro deste ano diminuiu 2,84% na comparação com os primeiros nove meses de 2012. No último mês, a queda foi de 4,17%. O desempenho fraco pode justificar o porquê de o espírito natalino tomar conta das lojas tão cedo. Como os comerciantes precisam recuperar as perdas, uma das saídas é antecipar a decoração de Natal para dar um fôlego nas vendas. – Quanto antes se começa a vender, mais cedo as pessoas começam a consumir. E o consumo é por impulso – explica Fernanda Bressiani, professora de visual merchandising do Instituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI). Não existe uma recomendação sobre quanto tempo de antecedência uma loja deve montar a sua decoração natalina. Para o vice-presidente da FCDL-SC, Osmar Silveira, isso depende muito de cada lojista. – Tem gente que monta cedo para causar surpresa. Outros, para se anteciparem à concorrência – avalia. Para Fernanda, o mais indicado é que os preparativos comecem, no máximo, um mês e meio antes da data. Como o grande apelo do Natal é mexer com o emocional dos consumidores, antecipar demais a decoração pode causar o efeito contrário. – O Natal tem muito da questão da magia, do encanto, do momento. Quando isso se torna desgastante, as pessoas enjoam – diz a especialista. Fonte: A Notícia – Economia - 31-10 Programação oficial em novembro O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, Carlos Grendene, não vê a antecipação da decoração natalina como uma regra no varejo. Para ele, esta é uma tendência mais forte no comércio atacadista. – Faz parte do negócio deles. O atacado precisa se antecipar para vender para os lojistas – analisa. Apesar de algumas lojas largarem na frente, a programação oficial de Natal do comércio de Joinville será lançada apenas no dia 24 de novembro. As ações serão concentradas no Centro, mas a iluminação natalina percorrerá os bairros, segundo Grendene. A expectativa da CDL é de um incremento entre 2% e 4% nas vendas neste ano. Nos três maiores shoppings de Joinville, poucas lojas já entraram no espírito de Natal. No Garten, a decoração oficial começa a ganhar forma no dia 5 de novembro. No Mueller, a montagem inicia-se no dia 12, enquanto no Cidade das Flores a estrutura começa a ser preparada no dia 17. Fonte: A Notícia – Economia - 31-10 Antecipação ajuda a planejar Gerente de uma loja de artesanatos de Joinville cujo carro-chefe é a comercialização de artigos natalinos, Daniele Pelaez já percebeu que, a cada ano, o consumidor tem ido atrás da decoração de Natal cada vez mais cedo. – As pessoas querem aproveitar a decoração por mais tempo. É tudo tão bonito que dá até pena de desmontar depois que a data passa – conta. A antecipação das vendas destes itens também ajuda os consumidores a se programarem melhor para o Natal. É o caso de Viviane Gripa, de 35 anos. Gerente de uma construtora, ela está aproveitando que as vitrines estão cheias para preparar a casa para a data o quanto antes. Já comprou flores, arranjos, presépio e passas. O Papai Noel, é claro, não ficou fora. – O Natal tem uma espiritualidade muito grande. Não quero vivenciar isso só por um mês – explica. Neste ano, a decoração vai contribuir para a realização de uma missão especial: Viviane vai celebrar uma missa no dia 22 de novembro para arrecadar cestas básicas, que serão distribuídas a entidades de assistência social e famílias carentes de Joinville. Fonte: A Notícia – Economia - 31-10 Comércio prevê 233 mil temporários para fim de ano Os lojistas se preparam para as contratações de final de ano e a expectativa é de que 233 mil trabalhadores temporários sejam absorvidos pelos setores do comércio e de serviços. Isso é o que aponta levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que revelou ainda que a maior parte das novas vagas deva ser preenchida em novembro. Dos empresários consultados que têm a intenção de fazer alguma contratação, 48% afirmaram que deixarão para realizá-la em novembro. Outros 27% declararam que pretendem dar início às seleções ainda em outubro; 19% alegaram já ter realizado a contratação e apenas 5% esperariam até dezembro para contratar. Em nota divulgada pela CNDL, o presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior, afirma que o ideal é que as contratações tivessem sido feitas até outubro. Isso permitiria, na avaliação dele, que os novos funcionários passassem por um período de treinamento e adaptação. "No entanto, a pesquisa mostra que muitos empresários acabam deixando para reforçar o quadro de funcionários no mês de novembro." Com relação às características pessoais e habilidades profissionais dos empregados procurados pelos comerciantes, o levantamento apontou que 91% dos contratados devem ter entre 18 e 34 anos e as funções mais demandadas são vendedor (32%), caixa (16%) e estoquista (13%). A pesquisa aponta ainda um quadro positivo para as perspectivas de vendas para o fim de ano. Entre os empresários entrevistados, 83% esperam vendas iguais ou maiores do que as de 2012 e apenas 12% acreditam que a situação será pior. O levantamento mostra que o principal motivo para o otimismo, citado por 36% dos entrevistados, é a maior disponibilidade de crédito. Na opinião dos economistas do SPC Brasil, apesar dos recentes indicadores mostrarem mais cautela do consumidor nas compras a prazo, é natural que o período natalino impulsione as vendas no comércio. Tradicionalmente, lembram, é a data de maior lucratividade para o varejo nacional. Fonte: O Estado de São Paulo - 31-10 Confiança do setor de serviços recua em outubro, diz FGV O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,2% na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira, 31. O indicador saiu de 116,3 pontos para 116,1 pontos no período. Com o resultado, o ICS se mantém abaixo da média histórica, que é de 124,1 pontos. "Entre setembro e outubro, houve aumento da confiança em seis das 12 atividades pesquisadas, mostrando novamente indefinição de tendência sobre o nível de atividade do Setor de Serviços no início do quarto trimestre", informou a FGV em nota. A leve piora da confiança resultou da alta de 0,3% no Índice de Situação Atual (ISA-S), revertendo em parte a queda de 1,4% registrada em setembro, e do recuo de 0,5% no Índice de Expectativas (IE-S). O ISA-S alcançou 98,0 pontos, enquanto o IE-S atingiu 134,2 pontos. O aumento do ISA-S entre setembro e outubro refletiu o avanço de 5,9% do indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios. A proporção de empresas avaliando a situação atual como boa aumentou de 20,6% para 25,9%, enquanto a parcela das que a consideram ruim caiu de 18,7% para 18,0%. Em contraste, o quesito volume de demanda atual recuou 5,7%. O recuo do IE-S entre setembro e outubro foi influenciado pela queda da demanda prevista (-0,6%) e tendência dos negócios (-0,5%). A proporção de empresas que esperam aumento da demanda no futuro próximo diminuiu de 43,0% para 42,6%, enquanto a parcela daquelas que preveem demanda menor passou de 8,9% para 9,3%. Fonte: O Estado de São Paulo - 31-10 Contas do governo central têm pior setembro em 17 anos No período, houve um déficit primário de R$ 10,4 bilhões; com isso, o esforço fiscal no ano já caiu pela metade As contas do governo central apresentaram em setembro um déficit de R$ 10,473 bilhões, o pior resultado desde dezembro de 2008, quando foi de R$ 19,994 bilhões. Também foi o pior setembro em 17 anos. É o segundo mês consecutivo com o pior resultado para o mês da série histórica. O resultado ficou abaixo do piso das estimativas do mercado. Até setembro, o governo central - que reúne as contas do Tesouro Nacional, Banco Central e INSS - acumula um superávit primário de R$ 27,943 bilhões, apresentando uma queda de 49% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados mostram que o Tesouro em setembro apresentou superávit de apenas R$ 1,321 bilhão, acumulando saldo positivo de R$ 76,113 bilhões no ano. Por outro lado, a Previdência apresentou déficit primário de R$ 11,763 bilhões no mês passado e no ano até agosto teve resultado negativo de R$ 47,613 bilhões. As contas do Banco Central tiveram déficit primário de R$ 31 milhões. No acumulado do ano, o resultado é déficit de R$ 556,8 milhões. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro, o esforço fiscal do governo central caiu de 1,69% do PIB de janeiro a setembro de 2012 para 0,80% do PIB no mesmo período deste ano. No período de 12 meses até setembro, o superávit do governo central é equivalente a 1,3% do PIB, ou R$ 61,4 bilhões. A meta até o final do ano do governo central é de R$ 73 bilhões. Fonte: O Estado de São Paulo - 31-10 Contas do governo têm maior deficit para setembro desde o Plano Real A arrecadação de impostos e outras receitas ficou longe do necessário para cobrir no mês passado as despesas do governo com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e investimentos. Faltaram R$ 10,5 bilhões no caixa do Tesouro Nacional, o pior desempenho para o mês desde o Plano Real _as estatísticas anteriores são distorcidas pela hiperinflação. O resultado mostra a ineficácia do ajuste fiscal prometido em julho para ajudar no controle da inflação: em agosto, o resultado já havia sido o pior para o período desde 1996. Sem disposição política para conter a alta de seus gastos, a administração petista torce por uma recuperação espetacular da arrecadação para fechar as contas do ano. Isso ainda não aconteceu: no mês passado, a receita subiu razoáveis 6,9% _mas a despesa cresceu 20,4%. O deficit significa que o governo não apenas deixou de poupar para reduzir sua dívida, mas também foi obrigado a tomar mais dinheiro emprestado para bancar seus gastos rotineiros e as obras públicas. Setembro é normalmente um mês de despesas elevadas, em razão do pagamento da primeira parcela da gratificação natalina, espécie de 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Os dados do Tesouro Nacional, porém, mostram que a deterioração fiscal vai além das circunstâncias sazonais. Considerados os primeiros nove meses do ano, o saldo das contas caiu de R$ 75,3 bilhões em 2011 para R$ 54,8 bilhões em 2012 e R$ 27,9 bilhões neste ano (R$ 38,5 bilhões até agosto). O motivo principal da piora é o aumento de despesas de caráter permanente, em especial na área social. Os gastos com custeio e programas sociais acumulam alta acima de 13% neste ano, enquanto os investimentos aumentaram apenas 2,9%. Em consequência, os resultados prometidos para este ano e o próximo têm cada vez menos credibilidade _e um ajuste futuro será mais difícil. A meta oficial da União é poupar R$ 73 bilhões em 2013 para o abatimento da dívida pública. Mesmo com as receitas extras como a do leilão do campo petrolífero de Libra, as chances de atingir o resultado permanece remota. Fonte: O Estado de São Paulo - 31-10 Depósito judicial infla resultados de banco público Negócio bilionário para os bancos públicos - e que agora quer ser disputado também pelas instituições financeiras privadas -, a exclusividade no recebimento dos depósitos judiciais, que somam um total de R$ 135 bilhões no país, representa um incentivo considerável para os resultados do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Fonte: Valor Econômico – 31-10 Fed não dá sinais sobre fim de estímulo O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) cumpriu o esperado e manteve inalterado seu programa de compras de ativos de US$ 85 bilhões ao mês, mais uma vez atrelando sua redução ao comportamento da economia. Fonte: Valor Econômico – 31-10 Autoridade prevê fim de exclusividade em cartões já em 2014 O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes, voltou a tocar em um dos pontos mais sensíveis da indústria de pagamentos eletrônicos: o fim das exclusividades que ainda existem entre bandeiras e credenciadoras de cartões. Fonte: Valor Econômico – 31-10 83% dos empresários esperam vendas maiores neste fim de ano Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgado nesta quarta-feira (30), revela que 83% dos empresários consultados esperam vendas iguais ou maiores do que as de 2012 e que apenas 12% acreditam que a situação será pior do que no último ano. O principal motivo para esse otimismo, citado por 36%, é a maior disponibilidade de crédito no mercado, informaram as entidades. Os economistas do SPC Brasil avaliaram também que, apesar dos recentes indicadores sinalizarem que o consumidor está mais cauteloso para comprar à prazo, "é natural que o período natalino impulsione as vendas no comércio, já que tradicionalmente é a data de maior lucratividade para o varejo nacional". A pesquisa ouviu 731 empresários do setor de comércio e serviços de todas as 27 capitais brasileiras, sendo que a margem de erro do estudo é de 3,6 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Contratações temporárias O levantamento também mostra que que 233 mil trabalhadores temporários devem ser contratados pelos setores do comércio e de serviços neste fim de ano. "Com a aproximação das festas de fim de ano, os lojistas se preparam para atender a demanda aquecida do Natal, ampliando o quadro de funcionários", explicaram as entidades, acrescentando que, em sua visão, a maior parte das novas vagas será preenchida no mês de novembro. Dos empresários que têm a intenção de fazer alguma contratação, quase a metade (48%) afirmou que deixará para realizá-la no mês que vem, enquanto que 27% afirmaram que pretendiam dar início às seleções no mês de outubro. Outros 19% alegaram já ter realizado a contratação e apenas 5% esperariam até dezembro para concretizá-las, informou o SPC Brasil e a CNDL. "O ideal é que as contratações tivessem sido feitas até outubro, assim, os novos funcionários passariam por um período de treinamento e adaptação. No entanto, a pesquisa mostra que muitos empresários acabam deixando para reforçar o quadro de funcionários já no mês de novembro", avaliou Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL. O tempo médio de permanência do profissional é de três meses e a taxa de intenção de efetivação dos temporários é de 14,2%, segundo a pesquisa. O gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, explica que é importante para os lojistas continuarem com esses colaboradores por mais um tempo após o Natal por conta da alta demanda no período de troca de presentes e de liquidações no início de ano. Fonte: Portal Varejista – 31-10 Inadimplência do cartão de crédito deve seguir em queda O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Crédito e Serviços (Abecs), Marcelo Noronha, disse nesta terça-feira, 29, que os níveis de inadimplência do cartão de crédito devem seguir em queda. "A inadimplência (no cartão de crédito) já está no nível histórico mais baixo." Segundo dados apresentados pela associação, esse indicador ficou em 7,3% em junho, ante 7,5% de março e 8,7% de junho do ano passado. Noronha afirmou que as razões para este desempenho são a melhoria da análise de crédito por parte dos bancos, antes da concessão do empréstimo, e a manutenção da geração de novos empregos. No balanço do primeiro semestre, do volume financeiro movimentado em compras parceladas com cartão de crédito representou 50,9% do total das transações com cartões, frente a 49,1% dos pagamentos à vista. Em termos de transações, os parcelamentos representaram 19%, ante 81% das compras à vista. A associação divulgou ainda um balanço da expansão da rede de terminais de captura, que atingiu 4,2 milhões, com um faturamento médio por mês de cada POS na faixa dos R$ 15,3 mil. Segundo a pesquisa, no primeiro semestre, a taxa média de desconto cobrada dos estabelecimentos comerciais ficou em 2,7% nas transações com cartão de crédito e em 1,56% no débito. Fonte: Portal Varejista – 31-10 Criação de novas empresas no País recua 3,5% em setembro, diz Serasa Experian Foram abertas 168.340 em todo o Brasil no período, segundo Serasa Experian Em setembro, 168.340 empresas abriram suas portas em todo o País, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. Comparado a agosto, houve queda de 3,5%. O total de novos empreendimentos criados dentro do território nacional no período de janeiro a setembro de 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, foi 1.427.442 empresas. Esta quantidade representa um avanço de 7% frente ao total de novas empresas surgidas no mesmo período de 2012 (1.333.520. Conforme apontado pelo estudo, das 1.427.442 novas empresas criadas entre janeiro e setembro, 971.115 (68,0% do total) foram de microempreendedores individuais (MEIs), 172.999 (12,1% do total) foram de empresas individuais, 202.701 (14,2% do total) foram desociedades limitadas e, por fim, 80.627 (5,6% do total) foram de empresas de outras naturezas jurídicas. O Sudeste é a região onde foi registrado o maior número de empresas abertas de janeiro a setembro: 716.320 empresas, 50,2% do total. Em seguida aparece o Nordeste com 260.959 empresas (18,3% do total). No Sul, foram criadas 235.714 empresas no período (16,5% do total) e no Centro-Oeste surgiram 136.520 (9,5% do total). Por fim, houve a criação de 77.929 (5,5% do total) empresas no Norte. O setor de serviços concentra o maior número de empresas criadas de janeiro a agosto de 2013: foram 626.232, representando 57,6% do total. Em seguida, foram abertas 351.050 empresas comerciais (32,5% do total) e, no setor industrial, surgiram 88.823 empresas (8,2% do total) neste mesmo período. De acordo com os economistas da Serasa Experian, mesmo com a atividade econômica fraca e a inflação alta ao longo de todo o período, os empresários de micro e pequenas empresas continuam confiantes em abrir seu próprio negócio. A estatística de nascimento de empresas desses portes é crescente, incluindo os MEIs, que são mais da metade dos novos empreendimentos. Fonte: Economia SC – 31-10 Déficit recorde leva TCU a fazer auditoria nas contas do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT deve ter rombo de R$ 7,2 bilhões este ano. Análise será feita no 1º semestre do ano que vem O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira a realização de uma auditoria nas contas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Em sessão realizada no plenário da corte, o ministro-substituto André Luis de Carvalho propôs um pente fino no FAT, cujo rombo neste ano chegará a R$ 7,2 bilhões, pior resultado desde a criação do fundo, em 1990, segundo revelou o GLOBO na edição de segunda-feira. Os ministros concordaram e aprovaram a auditoria. A fiscalização será feita no primeiro semestre de 2014, como ficou acertado na votação. Alguns ministros chegaram a sugerir a realização da auditoria ainda neste ano, em razão da gravidade dos fatos. Prevaleceu a avaliação de que não haveria tempo hábil para a apuração, e os ministros concordaram em deixar o pente fino para os primeiros meses do próximo ano. - É preciso fazer uma nova fiscalização financeira do FAT, em especial sobre a atual situação, tendo em vista o que foi mostrado na imprensa e o que já foi discutido no TCU - disse André Luis de Carvalho. A proposta não estava prevista e foi incluída nesta quarta-feira mesmo na pauta. A previsão para 2014 é de um déficit ainda maior no FAT, de R$ 9,3 bilhões. Isso exigirá novos aportes do Tesouro. O fundo é fonte de recursos para o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o seguro-desemprego e o abono salarial (PIS). Para justificar o pedido de auditoria, André Luis Carvalho citou decisão do TCU de 2008 que já apontava “possível” déficit operacional do FAT. Diante das informações novas sobre o rombo no FAT, foi aprovada a realização da auditoria “em prazo que não exceda o primeiro semestre de 2014”. A reunião do conselho deliberativo do Fundo, realizada nesta quarta para discutir medidas relativas ao déficit nas contas, não foi conclusiva. Nova reunião foi programada para finalizar as propostas e submetê-las à aprovação do colegiado. (Colaborou Geralda Doca) Fonte: O Globo – 31-10
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