Clipping Diário - 31/08/2016
Publicado em 31/08/2016
Clipping Diário - 31/08/2016
Quarta-Feira - 31/08
Geral
Fonte: Portal no Varejo
Setor de franquias cresce 7,9% no primeiro semestre
No primeiro semestre de 2016, o setor de franquias obteve crescimento nominal (sem o desconto da inflação) de 7,9% em seu faturamento, aponta a Associação Brasileira de Franchising (ABF). A alta ficou acima da inflação registrada no período, de 4,96%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No segundo trimestre do ano, o resultado nominal também foi positivo: alta de 8,1% na receita do setor comparado ao mesmo período de 2015 (ritmo semelhante ao crescimento registrado nos primeiros três meses do ano, de 7,6%). O faturamento nesta ocasião subiu de R$ 32,537 bilhões para R$ 35,180 bilhões.
Na visão da entidade, fatores como o aumento de custos, a baixa atividade econômica e a escassez de crédito continuam a impactar o setor, mas a leve melhora na confiança do consumidor se refletiu em alguns segmentos. A estabilização do dólar em níveis mais baixos e o interesse de profissionais egressos do mercado de trabalho por empreender por meio do franchising também influenciaram positivamente o setor.
“A economia brasileira e o franchising parecem se encaminhar para uma situação de maior estabilidade. Depois de 12 meses de muito trabalho, com ações como redução de custos, busca por maior eficiência, renegociação com fornecedores e até revisão de mix de produtos e de modelos de negócios, grande parte do ajuste necessário foi realizado”, aponta Cristina Franco, presidente da ABF. “Esperamos agora que, com o consumidor lentamente recuperando sua confiança e a potencial estabilização no campo político, possamos buscar melhores resultados. Entendemos também que as ações de estímulo ao consumo, que foram muito importantes nos últimos meses, devem continuar a fim de manter o interesse do consumidor”, completa.
Dentre os segmentos que apresentaram maior crescimento no segundo trimestre de 2016 comparado a igual período do ano anterior, destacam-se: Esporte, Saúde, Beleza e Lazer (15%), Acessórios Pessoais e Calçados (10%), Negócios, Serviços e Outros Varejos (10%), Lavandaria, Limpeza e Conservação (9%) e Serviços Automotivos (9%).
Para a ABF, o segmento de Esporte, Saúde, Beleza e Lazer reflete a tendência já consolidada da busca pela saúde e bem estar, mas este trimestre ainda teve a seu favor a proximidade das Olimpíadas que deixou o tema em evidência.
Negócio, Serviços e Outros Varejos reflete a melhora no consumo de alguns itens básicos (compras em supermercados e postos de conveniência) e a demanda aquecida por serviços de marketing digital – mais acessíveis e com resultados tangíveis para enfrentar o momento atual. À semelhança do primeiro trimestre, os segmentos de Lavandaria, Limpeza e Conservação e Serviços Automotivos foram impulsionados por ações promocionais e o aquecimento do mercado de produtos e serviços para veículos usados, respectivamente.
“A estabilização do dólar em níveis mais baixos contribui com os ajustes que as redes já vinham realizando, especialmente reduzindo a pressão de custos sobre insumos e produtos acabados. Notamos também um grande movimento de renegociação de condições nos pontos comerciais, seja na redução de aluguéis e/ou a mudança ou reformatação dos pontos. Esse movimento corrigiu desequilíbrios e abriu portas para novos entrantes”, analisa Claudio Tieghi, diretor de inteligência de mercado da ABF.
Fonte: Administradores
IBGE: mercado de trabalho vive círculo vicioso com perda de emprego e renda
O mercado de trabalho do país vive um “circulo vicioso”, com perda do poder de compra, queda da população ocupada, do trabalho com carteira assinada e em uma situação de estagnação onde nem mesmo o mercado informal consegue mais absorver os trabalhadores que perderam emprego.
A afirmação é do coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, ao comentar os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje (30), indicando que, no trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação chegou a 11,6% - a maior da série histórica iniciada em 2012 -, o equivalente a 11,6 milhões de desempregados.
Na avaliação do técnico do IBGE os números da Pnad Contínua de maio, junho e julho refletem o “cenário econômico conturbado” vivido pelo país e os “seus reflexos no mercado de trabalho”.
“O mercado de trabalho brasileiro está em pleno círculo vicioso, com perda do poder de compra, queda na população ocupada - com grupamentos importantes apresentado redução em seu contingente de trabalhadores - e da qualidade do emprego –, que se reflete no número de pessoas trabalhando com carteira assinada, que recuou quatro anos atrás”.
População ocupada
Em sua análise dos números da Pnad Contínua, Cimar Azeredo ressalta o fato de que a população ocupada, que fechou o trimestre em 90,5 milhões de pessoas, voltou ao nível do primeiro trimestre de 2013, o mesmo acontecendo com o rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador, que encerrou julho em R$ 1.985 - uma queda de 3% em relação aos R$ 2.048 pagos no mesmo trimestre do ano anterior.
“Os dados mostrados pela Pnad Contínua não são favoráveis. São dados que fogem a comportamentos sazonais conhecidos. O rendimento continua em queda, grupamentos de atividades, como a indústria, continuam a apresentar redução expressiva e está menor em relação ao ano passado em cerca de 1,3 milhão de postos de trabalho”, disse.
Para ele, o país encontra-se em “um processo recessivo” onde a situação do mercado de trabalho não se mostra em uma situação favorável. “Era esperado que a taxa de desocupação apresentasse um relaxamento [nesta última divulgação], que caísse ou ficasse no mínimo estável, mas isto não aconteceu e ela atingiu seu nível mais alto: 11,6%”.
“E isso se deu principalmente em função do aumento significativo do contingente de pessoas procurando trabalho. Ou seja, o número de desocupados aumentou e é [hoje] o mais alto da série, com o número de pessoas trabalhando voltando ao patamar de 2013”.
Os dados divulgados pelo instituto indicam que a população ocupada hoje é de 90,5 milhões de trabalhadores, total estatisticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (menos 146 mil pessoas), mas registrando uma queda de 1,8% em relação a igual trimestre do ano anterior (92,2 milhões), ou 1,7 milhões de pessoas a menos no contingente de pessoas ocupadas.
Fonte: Administradores
Trabalhadores têm até hoje para sacar abono do PIS-Pasep
Termina hoje (31) o prazo para trabalhadores sacarem o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), ano-base 2014. Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 1 milhão de trabalhadores ainda não sacaram o benefício, disponível nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
O abono tem o valor de um salário mínimo, R$ 880. Podem receber a quantia os trabalhadores que tiveram a carteira assinada por pelo menos 30 dias e receberam até dois salários mínimos em 2014.
Para saber se tem direito ao abono, o trabalhador deve ligar para o número 158, do Ministério do Trabalho. Também é possível obter informações na Caixa ou no Banco do Brasil, pelos números 0800 726 0207 e 0800 729 0001.
Para consultar pela internet, é preciso acessar o site do Ministério do Trabalho e clicar no banner Abono Salarial, localizado na parte superior da tela. No local, é possível visualizar a lista dos trabalhadores que ainda não fizeram o saque, dividida por estado e município e em ordem alfabética. A página abonosalarial.mte.gov.br oferece a consulta por meio do número do PIS/Pasep ou do CPF e da data de nascimento.
Fonte: Floripa News
Balanço Social da Epagri de 2015 apresentou resultados positivos
No ano em que a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) celebra 60 anos de extensão rural e 40 anos de pesquisa agropecuária, ela comemora os resultados apresentados no Balanço Social divulgado em 2016. A empresa teve retorno global de R$ 3,62 bilhões, atendeu 115,5 mil famílias e 2,7 mil entidades ao longo do ano passado.
Essa edição avaliou os impactos econômicos, sociais e ambientais de 110 soluções tecnológicas produzidas e difundidas pela empresa. Dentre elas estão novos cultivares e ações de melhoria do setor produtivo de Santa Catarina. A contribuição da empresa no retorno que as tecnologias e ações geraram para o Estado chegam a R$ 1,2 bilhão, ou seja, um R$ 3,59 para cada real investido pelo produtor. Esse valor em 2009, quando foi lançado a primeira edição, foi de R$ 531 milhões.
“Tivemos um ganho muito grande para os agricultores e que envolvem também as cooperativas, prefeituras e todos aqueles que buscam um resultado positivo na agricultura”, destacou o presidente da Epagri, Luiz Ademir Hessmann.
O presidente exemplificou ainda o lançamento de três novas variedades da maçã na busca de adaptação em relação ao clima. “Isso se tornou um ganho muito grande para o produtor rural e um grande avanço no mercado internacional”.
Na maricultura os resultados de pesquisa e extensão rural em 2015 apresentaram um aumento na produtividade e ganhos reais para o maricultor. Outro destaque foi para o Banco da Terra, onde o produtor recebeu incentivos para adquirir terras, com apoio técnico e financiamento. Na produção de leite o trabalho foi em torno das pastagens perenes que possibilitam aumentar a lotação de animais em 50% e aumentar a produção também em 50% por animal.
Fonte: Tudo sobre Floripa
Inadimplência do consumidor em Floripa cai 1,4% no acumulado do ano
A inadimplência do consumidor na cidade de Florianópolis caiu 1,4% no acumulado do ano, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC, empresa de Serviço Central de Proteção ao Crédito. Na comparação interanual (julho/16 contra julho/15) houve queda de 2,0%, e na avaliação mensal (julho/16 contra junho/16) a retração foi de 0,4%.
O indicador de recuperação de crédito do consumidor na cidade – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplência – apontou elevação de 1,2% no acumulado do ano. Na comparação interanual (julho-16 conta julho-15) foi observado crescimento de 2,7%, e na avaliação mensal (julho-16 contra junho-16) houve elevação de 0,6%.
O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas e o indicador de recuperação de crédito é elaborado a partir das exclusões de registros informadas à Boa Vista SCPC pelas empresas credoras. O índice calculado pela média móvel dos últimos 12 meses do mês de referência, tendo como ano base a média desses valores em 2011 (base = 100). A partir de março de 2016, as séries dessazonalizadas (as quais utilizavam o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau) foram descontinuadas.
Fonte: G1
Prefeitura de Florianópolis vai leiloar 51 veículos; lances partem de R$ 900
Veículos e máquinas da prefeitura de Florianópolis que estão fora de uso irão a leilão em 15 de setembro às 15h no auditório do Hotel Cambirela, no bairro Estreito.
Irão a leilão 51 itens, como carros, motonetas, motocicletas, caminhões, ônibus e retroescavadeiras, entre outros a partir de R$ 900. Conforme a prefeitura, o município define a necessidade de substituir os veículos a partir de um sistema de gestão de frota em que controla o custo de cada unidade.
Investimento
“Com os valores arrecadados no leilão e a redução em custos de manutenção, a prefeitura poderá investir na renovação da frota”, disse o secretário municipal de Administração Ivan Grave.
Os interessados podem obter detalhes sobre os veículos que irão a leilão e os lances dos participantes do evento pela internet.
Fonte: G1
7º Festival de Dança de Florianópolis tem programação durante seis dias
Começa nesta terça-feira (30) e vai até domingo (4) o 7° Prêmio Desterro, Festival de Dança de Florianópolis, com prêmios de até R$ 10 mil. O evento ocorre no Centro Integrado de Cultura (CIC) e recebe 1,3 mil artistas, entre bailarinos e coreógrafos, de nove estados. Na programação paralela ao concurso serão oferecidos cursos e palestras.
Concorrem nesta edição 264 trabalhos de equipes de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
A Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, de Joinville, abre o festival nesta terça com espetáculo 'Gala Bolshoi'.
Oito gêneros
Nas noites seguintes, entram em competição 22 balés clássicos, 47 balés clássicos de repertório, 59 danças contemporâneas, 15 danças de salão, 10 danças populares, 26 danças urbanas, 65 jazz e 20 sapateados.
Os ingressos estão à venda nos teatros Ademir Rosa, Álvaro de Carvalho e Governador Pedro Ivo e pela internet. Nesta quarta (31), as entradas custam R$ 40 e R$ 20 (meia) na plateia superior, R$ 60 e R$ 30 (meia) na plateia inferior. Nos outros dias, o preços serão R$ 40 e R$ 20 (meia). Participantes do festival com crachá pagam R$ 15.
Premiação
Os três primeiros colocados no solo feminino, solo masculino, duo e conjunto, nas categorias júnior e adulto receberão troféus.
No último dia do evento, serão divulgados os grupos e bailarinos que dividem R$ 22 mil. O melhor de cada gênero (balé clássico, balé clássico de repertório, dança contemporânea, dança de salão, danças populares, danças urbanas, jazz e sapateado) receberá R$ 1 mil.
Os melhores bailarino e bailarina ganharão R$ 500. Além disso, o melhor coreógrafo levará R$ 1 mil. Será escolhido ainda um profissional para o prêmio Destaque de R$ 2 mil e o campeão geral levará R$ 10 mil.
Programação paralela
O festival oferecerá ainda 13 cursos e uma palestra para abranger todos os gêneros de dança. Professores do Brasil e do exterior darão aulas entre os dias 31 e 4, no Teatro Ademir Rosa e no Espaço Lindolf Bell. As inscrições devem ser feitas pelo site.
O Prêmio Desterro indicará até quatro bailarinos com idade máxima de 19 anos para a seletiva nacional do Youth America Grand Prix (YAGP), que ocorrerá em setembro, em Indaiatuba (SP).
Os escolhidos concorrerão a vagas para disputar a final em abril de 2017, em Nova York, onde os vencedores ganharão bolsas de estudos nas melhores escolas de dança da Austrália, Canadá, Europa e Estados Unidos.
Apresentações gratuitas
Dois espetáculos gratuitos serão apresentados no Espaço Lindolf Bell no CIC, dentro do Festival Dança em Trânsito, parceiro do concurso. Às 18h30 de quinta-feira (1°) será a vez de “Bruit de Coloir”, do francês Clément Dazin, e na sexta (2) o público confere, “Sei Coisas Lindas de Ti”, do Grupo Tápias Cia. de Dança, do Rio de Janeiro.
Fonte: G1
Copom se reúne e deve manter juros em 14,25% ao ano, maior em 10 anos
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem seu segundo dia de reunião nesta quarta-feira (31) e deve manter a taxa básica de juros da economia brasileira estável, novamente, em 14,25% ao ano, segundo a estimativa da maior parte dos analistas do mercado financeiro. A decisão sobre a taxa Selic será anunciada após as 18h.
Com isso, a previsão dos economistas dos bancos é de que os juros permanecerão estáveis, deste modo, no maior patamar em dez anos. Essa é a segunda reunião comandada pela nova diretoria e presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Este informou, ao assumir o cargo, que buscará atingir a meta central de inflação de 4,5% em 2017 – o que pressupõe um atraso maior no processo de queda dos juros.
O aumento dos juros, ou sua manutenção em um patamar elevado, é o principal mecanismo usado pelo BC para frear a inflação. Com esse procedimento, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que tem mostrado resistência. Porém, os juros altos prejudicam a atividade economica e, consequentemente, inibem a geração de empregos. Quando o Banco Central julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, pode baixar os juros.
Apesar da forte recessão que castiga a economia brasileira, gerando aumento do desemprego e da inadimplência, a inflação corrente do país ainda está elevada. Em 12 meses até julho, o índice somou 8,74%, distante do objetivo central de 4,5% para o próximo ano. Economistas das instituições financeiras estimam que o processo de redução dos juros básicos da economia começará somente no final de novembro, na última reunião do Copom de 2016.
Para 2016 e 2017, o CMN definiu uma meta central de inflação de 4,5% no ano e o Banco Central tem que calibrar a taxa de juros visando cumprí-la. Para este ano, o limite de tolerância em relação à meta central é de dois pontos percentuais acima do centro da meta. Portanto, se o IPCA ficar em até 6,5% ao final deste ano, a meta não terá sido descumprida. Para 2017, esse teto é de 6%.
"Acredito que o Banco Central vai manter os juros porque ainda não há sinais de redução da inflação no curto prazo, mas também não há indicativo de aumento. Como a queda da inflação vem ocorrendo lentamente, as condições para reduzir a taxa de juros vai se dar somente no ano que vem. Temos inflação passada alta, de alimentos e reajustes feitos nos preços administrados. Daqui para frente, não vai haver uma pressão muito grande, mas você tem que esperar que os novos dados", avaliou Alcides Leite, professor da Trevisan Escola de Negócios.
Segundo análise da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada por meio do documento "Agenda para o Brasil sair da Crise 2016-2018", a presença de uma política de juros "muito restritiva", com a taxa básica em patamar elevado - em função de déficits elevados nas contas públicas - atrai capitais externos "que fomentam uma valorização da moeda brasileira não fundamentada nos fatores reais de custo e competitividade". "Atuar sobre a questão fiscal e fontes da elevação da taxa de juros é, portanto, imprescindível", avaliou.
Os representantes dos trabalhadores, por sua vez, seguem pressionado por queda do juros. Segundo João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, avaliou que houve uma pequena melhora na economia entre abril e junho, depois de meses de retração. Acrescentou que "o resultado poderia ter sido muito melhor se as taxas de juros estivessem baixas, inclusive gerando mais empregos”.
Fonte: Exame
Vendas de supermercados sobem 7,5% em julho
As vendas reais dos supermercados do país subiram 4,2 por cento em julho ante mesmo período do ano passado, divulgou nesta terça-feira a associação que representa o setor, Abras.
Na comparação com junho, as vendas cresceram 7,58 por cento.
"Os números positivos em julho nos deixam ainda mais otimistas para as vendas dos próximos meses, quando esperamos manter tal nível de crescimento, estimulados por campanhas de vendas sazonais, disse Márcio Milan, superintendente da Abras, referindo-se ao Dia das Crianças, à Semana do Peixe e às Festas de Final de Ano.
De janeiro a julho, as vendas cresceram 0,66 por cento em valores reais, deflacionadas pelo IPCA.
A Abras vai aguardar o resultado de agosto para decidir se revisa a expectativa de crescimento para o ano de 2016, que é atualmente de alta de 0,4 por cento, de acordo com a assessoria da entidade.
Fonte: Exame
PIB recua 0,6% no 2º trimestre, diz IBGE, mais que esperado
O PIB do Brasil recuou 0,6% no 2º trimestre de 2016 em relação ao trimestre anterior, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É o triplo do 0,2% previsto por instituições como Banco Fibra e Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.
A queda em relação ao mesmo período do ano passado foi de -3,8%. No acumulado de quatro trimestres, o tombo é de -4,9%.
Em relação ao trimestre anterior, a Agropecuária caiu 2% e os serviços caíram 0,8% enquanto a Indústria voltou para território positivo: 0,3%.
Depois de cair por 10 trimestres seguidos, o investimento também reagiu e teve alta de 0,4% em relação ao anterior. Mas na comparação em relação ao 2º tri de 2015, a queda é de 8,8%.
"Este recuo é justificado, principalmente, pela queda das importações e da produção interna de bens de capital, sendo influenciado ainda pelo desempenho negativo da construção neste período", diz o IBGE.
Os outros componentes da despesa seguem em queda. O consumo das famílias caiu 0,7% em relação ao trimestre anterior e 5% no balanço anual, resultado da combinação entre inflação alta, queda no emprego e na renda e encarecimento do crédito e dos juros.
Fonte: Diário Catarinense
Tribunal Regional Federal suspende turismo embarcado de observação de baleias
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), responsável pelos processos no Sul do Brasil, manteve a suspensão do turismo embarcado de observação de baleias em Santa Catarina. A decisão leva em conta a sentença de dezembro de 2015, da 1ª Vara Federal de Laguna, em que foi mantida a interrupção das atividades até que o Instituto Chico Mendes (ICMBio) aplicasse as medidas de fiscalização.
A decisão desta terça-feira no TRF4 não leva em conta o julgamento de 9 de agosto, na 1ª Vara Federal de Laguna, que liberou o turismo embarcado com base no plano de fiscalização apresentado pelo ICMBio. Por ser de instância menor, a decisão de Laguna deve ser revista e o turismo embarcado segue suspenso.
O turismo embarcado de observação de baleias está suspenso em Santa Catarina desde maio de 2013, por ação doInstituto Sea Shepherd Brasil que apontou irregularidades, riscos aos turistas e molestamento dos animais. Coube ao ICMBio formular um plano de fiscalização, que não foi reconhecido pelo TRF4.
— Ficou demonstrado o estado de risco às baleias-francas e à comunidade, ainda mais diante das informações da falta de estudos de viabilidade, de plano de manejo e de estrutura técnica para a fiscalização convencional da atividade de turismo de observação de baleias — diz o relator do processo e desembargador federal Fernando Quadros da Silva.
Ainda segundo o desembargador, "há a necessidade de proteção irrestrita, com medidas efetivas para a fiscalização, com estudos de viabilidade, de plano de manejo e do licenciamento da atividade". Dessa forma a atividade de observação segue restrita por terra.
O ICMBio e o Sea Shepherd só deverão se manifestar sobre o assunto na quarta-feira, após analisarem melhor a decisão.
Impasse começou há quatro anos
2012
> O Instituto Sea Shepherd protocolou denúncia contra o turismo embarcado de observação de baleias. A juíza responsável pelo caso, Daniela Tocchetto Cavalheiro, entendeu que existiam falhas de gestão e proibiu esse tipo de turismo em Garopaba, Imbituba e Laguna. Para reverter a decisão foi exigido estudo de impacto ambiental. O ICMBio, responsável pela proteção da baleia-franca, declarou que o levantamento levaria pelo menos quatro anos.
2013
> A APA tentou reverter a decisão, mas a medida foi analisada duas vezes no Tribunal Regional Federal (TRF) e a decisão de suspensão foi mantida.
2014
> Em maio, a primeira audiência de conciliação reuniu ICMBio, Marinha do Brasil, Polícia Ambiental, Sea Shepherd e Ministério Público.
2015
> Em dezembro, o juiz Rafael Selau Carmona, da 1ª Vara Federal de Laguna, sentenciou que o turismo poderia ser retomado mediante a elaboração e implementação de plano de fiscalização que contemple a inspeção in loco e ostensiva das atividades nas embarcações durante as saídas.
2016
>Em maio, o ICMBio concluiu o Plano de Normatização, Fiscalização e Controle da Atividade de Turismo Embarcado de Baleias (Tobe). O material foi analisado pelas operadoras de turismo, prefeituras, órgãos ambientais e demais envolvidos e protocolado em Porto Alegre no dia 17/5 e em Laguna no dia 24.
> No dia 21 de junho, o Sea Shepherd protocolou pontos de discordância sobre partes do plano apresentado. O ICMBio então fez novas adequações e protocolou novo parecer sobre a proposta, em que mais uma vez se manifesta contra a liberação.
> No dia 8 de agosto, o Ministério Público Federal deu parecer sobre o caso atrelando a realização do turismo embarcado ao rigoroso cumprimento das regras apresentadas no Plano de Fiscalização.
> No dia 9 de agosto, o juiz Rafael Selau Carmona, da 1º Vara Federal de Laguna, aprova o Plano de Fiscalização e liberação do Turismo Embarcado de Observação de Baleias.
> No dia 30 de agosto, o Tribunal Federal Regional, em Porto Alegre, julga as apelações do processo de dezembro de 2015 e mantém a decisão daquela data pela suspensão do turismo embarcado de observação de baleias.
Fonte: Notícias do Dia
Santa Catarina é o sexto estado do país em crescimento populacional
Santa Catarina tem mais de 6,9 milhões de habitantes e ocupa a 11ª posição no ranking das unidades da federação em população. O crescimento em relação ao ano passado foi de 1,34% (91.363 habitantes), o sexto maior do país. Joinville continua sendo o município mais populoso, seguido de Florianópolis e Blumenau. Apesar disso, a capital catarinense teve o maior crescimento entre as três maiores cidades do Estado (1,73% ou 8.108 pessoas), de 1 de julho de 2015 a 1 de julho 2016. As estimativas populacionais dos 5.570 municípios brasileiros e dos 26 Estados e mais o Distrito Federal foram divulgadas nesta terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Destaque para o aumento populacional de Chapecó, que pulou da 6ª para a 5ª posição, e para Palhoça, que passou do 10º para o 9º lugar em números absolutos. Já Araquari foi a localidade com o maior crescimento percentual (4,35%) no Estado pelo segundo ano consecutivo.
Santa Catarina tem 13 cidades com mais de 100 mil habitantes. Já os 18 municípios mais populosos correspondem a mais da metade da população do Estado (50,45%). Em compensação, 11,1% dos habitantes (768,6 mil) residem em 166 municípios (56,3% das cidades) com até 10 mil moradores. Santiago do Sul é a menor do Estado e a 11ª menos populosa do Brasil, estimada em 1.341 pessoas, seguida de Lajeado Grande, com 1.461 habitantes, e Flor do Sertão, com 1.597 moradores.
Dos 295 municípios catarinenses, 100 apresentaram taxas de crescimento negativas. Entre as grandes, Lages foi a única com taxa negativa, com perda de 122 moradores. A cidade de Galvão teve a menor (-2,49%), seguida de Piratuba (-2,48%), ambas no Oeste.
A data de referência das avaliações é 1 de julho deste ano. Segundo a supervisora de documentação e disseminação de informações do IBGE-SC, Sueni Juraci dos Santos, as estimativas foram realizadas utilizando métodos matemáticos e três componentes demográficos: natalidade, mortalidade e migração. Elas também levam em conta o crescimento e o decréscimo das unidades da federação utilizando os Censos de 2000 e 2010.
População brasileira cresce 0,80%
Os dados do IBGE estimaram que o Brasil tem 206,1 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de 0,80% entre 2015 e 2016, menor do que a calculada entre 2014 e 2015 (0,83%). São Paulo continua sendo a cidade mais populosa do país, com 12,03 milhões de habitantes, seguida por Rio de Janeiro (6,5 milhões), Brasília e Salvador (cerca de 2,9 milhões de moradores cada). Dezessete municípios brasileiros têm população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,2 milhões de habitantes ou 21,9% da população total do Brasil. Já o município de Serra da Saudade (MG) é o de menor população, com 815 pessoas.
As 26 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes no Brasil também foram divulgadas. Duas são em Santa Catarina, a região Norte/Nordeste Catarinense, com 1,3 milhão de moradores, em 21º lugar no ranking nacional, e a Grande Florianópolis, com 1,1 milhão, na 25ª posição. As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são um dos parâmetros utilizados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) na distribuição do fundo de participação de estados e municípios.
ESTIMATIVAS
Brasil: 206.081.432
Região Norte: 17.707.783
Região Nordeste: 56.915.936
Região Sudeste: 86.356.952
Região Sul: 29.439.773
Região Centro-Oeste: 15.660.988
Santa Catarina: 6.910.553
Estimativa dos municípios catarinenses
1. Joinville: 569.645
2. Florianópolis: 477.798
3. Blumenau: 343.715
4.- São José: 236.029
5. Chapecó: 209.553
6. Criciúma: 209.153
7. Itajaí: 208.958
8. Jaraguá do Sul: 167.300
9. Palhoça: 161.395
10. Lages: 158.620