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Clipping Diário - 31/05/2014

Publicado em 31/05/2014
Clipping Diário - 31/05/2014

Vale lutar por parques e praças, por Mauro Passos* Penso que meu encantamento por praças e parques esteja relacionado à infância. Morava cercado por áreas verdes: uma na frente da casa e outras duas próximas. Ainda hoje, da janela do Instituto Ideal, onde trabalho, vejo uma praça arborizada que eventualmente recebe inclusive a visita de gralhas-azuis. Acho até que foi por isso que priorizei nos dois mandatos que tive como vereador a criação de mais parques e praças em Florianópolis. Renomados urbanistas do mundo inteiro sempre defenderam a implantação desses espaços. Para eles, parques e praças permitem que as cidades respirem e que a qualidade de vida das pessoas não se deteriore. Florianópolis sempre foi carente desses espaços. A ocupação da área urbana é pautada pelos interesses da construção civil. São raros os casos em que esta lógica é quebrada. Recordo-me de uma situação em que me envolvi diretamente: a criação da praça do Jardim Albatroz, no Córrego Grande. Era uma quadra inteira que pertencia a um banco e virou praça. É hoje lugar de encontro da comunidade. Próximo dali, no Parque São Jorge, uma das maiores concentrações de apartamentos por metro quadrado da cidade, o único espaço aberto desse adensamento urbano, uma pequena praça já implantada está ameaçada. Os síndicos e residentes dos prédios se mobilizam para evitar o pior – o fim da praça. Segundo as notícias que correm, quem está por trás é a prefeitura de Florianópolis. Pelo abaixo-assinado que circula, a prefeitura acabaria com parte da praça para construção da central de controle do sistema de ônibus. Se esse atentado ao bom senso prevalecer, vamos nos solidarizar e lutar pela preservação da área verde que engloba a praça. Além do espaço de convívio, essas áreas são vitais para conservar a fauna e a flora que ajudam a manter o ambiente urbano saudável. Vale a pena lutar por nossos parques e praças. *EX-VEREADOR E PRESIDENTE DO INSTITUTO IDEAL. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artigos – 31-05    Economia do país perde ritmo, mas SC cresce mais Os números do PIB divulgados ontem com crescimento de apenas 0,2% no primeiro trimestre do ano revelaram o impacto negativo da inflação e dos juros altos, queda dos investimentos e dúvidas das empresas sobre a economia do país. Entre os dados preocupantes está o resultado negativo da indústria ( - 0,1%, - 0,2% e -0,8%) respectivamente, no terceiro e quarto trimestres do ano passado e no primeiro deste ano, o que prova que o setor enfrenta uma recessão, alerta o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Industrial (Iedi). Esse recuo da indústria está ligado ao fraco ritmo da economia interna e externa, além da perda de competitividade do setor. E a construção vive um final de forte ciclo de expansão. Mas o Brasil vem registrando crescimento regional desigual e Santa Catarina está melhor do que a média, apontam números de atividades do Estado. De janeiro a março, a produção industrial do Estado cresceu 4% segundo o IBGE, enquanto o Brasil avançou 0,4%; as vendas da indústria cresceram aqui 4,7% e 2,7% no país; as exportações catarinenses cresceram 7,2% de janeiro a bril e as do Brasil recuaram 3%. A oferta de emprego no Estado cresceu 3,1% de janeiro a abril (61.031 vagas) enquanto, no país, avançou 1,1%, e a construção civil cresceu aqui 7,9% contra 2,4% no Brasil. O comércio varejista ampliado, o que inclui materiais de construção e veículos, avançou 6% no Estado de janeiro a março, frente a 2,1% no país. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 31-05   Cerco a devores de impostos A Procuradoria Geral do Estado (PGE) implantará o protesto em cartórios dos débitos tributários inscritos na dívida ativa. O objetivo é apertar o cerco aos devedores, principalmente de ICMS. Um dos modelos a serem seguidos é o de São Paulo.Lá, se a dívida não for quitada em 30 dias, os cartórios enviam os nomes ao Serasa e no SPC. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 31-05   O futuro Diante do pibinho do primeiro trimestre, a Fecomércio - SC acredita que o atual cenário será mantido nos próximos meses. Em função disso, a expansão da economia será inferior a 2%, avalia a entidade. Empresas que fazem projeções econômicas estão estimando crescimento menor do PIB este ano, em torno de 1%. Entre os problemas, os gastos públicos da União acima das receitas. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 31-05   MÍNIS - Mais de 60% das empresas que vão expor na ExpoSuper, a partir de terça, na Expoville, em Joinville, são de SC. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 31-05   Crescimento de 0,2% no trimestre Preços mais altos e crédito mais caro levaram brasileiros a consumir menos, o que afetou o avanço da economia no começo do ano Com uma queda no indicador responsável por sustentar a economia brasileira no pós-crise e uma decepção no item que chegou a representar a esperança de ser o novo motor do crescimento, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional avançou apenas 0,2% no primeiro trimestre, na comparação com o último trimestre do ano passado, e consolidou a percepção de um 2014 trôpego. A perda de fôlego ficou mais nítida com a retração de 0,1% no consumo das famílias, essencial para o Brasil superar turbulência internacional nos últimos anos, e o recuo de 2,1% nos investimentos, ponto considerado nevrálgico para o país reaquecer a atividade e que em 2013 chegou a crescer 6,3%. Diante dos números apresentados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), economistas de diferentes áreas veem poucas perspectivas de reaceleração no segundo trimestre e, mesmo os que se mostram mais otimistas, apostam em uma reação tímida (leia texto ao lado). Falta de confiança dos empresários, inflação e juros em alta e restrição ao crédito são alguns dos fatores que atrapalharam a economia no primeiro trimestre e não mostram perspectivas de reversão. Investimento está travado Enquanto o melhor desempenho foi novamente da agropecuária, com alta de 3,6%, outros setores, como a indústria, que caiu 0,8%, voltaram a apanhar. – A indústria recuou pelo terceiro trimestre consecutivo e vive uma recessão – sustenta Rogério César de Souza, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), que mesmo esperando uma melhora nos setores de alimentos, petróleo e máquinas, não aposta em um PIB com um avanço maior do que 0,5% entre abril e junho. O maior problema, entendem os especialistas, é a falta de solução para desamarrar o nó que tranca o investimento, considerado ponto-chave para o PIB brasileiro voltar a avançar de forma sustentável após o fim do ciclo de crescimento via consumo. – Também foi o terceiro trimestre seguido de queda do investimento. E era isso que precisávamos destravar – avalia Alexandre Barbosa, economista-chefe do Banco Cooperativo Sicredi. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 31-05   Expectativa cai para 1% O desempenho dos últimos trimestres, mais o resultado divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Produto Interno Bruto (PIB) dos três primeiros meses do ano, indicam, conforme economistas, desaceleração da economia. – A gente partiu de um patamar de crescimento mais alto e agora está estacionando em um nível de crescimento mais baixo – analisa Vinícius Botelho, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo Botelho, como o país investiu menos, isso compromete o crescimento nos próximos anos. O Ibre/FGV prevê crescimento de 1,8% para o PIB no ano, mas deve ser revisado para 1,5%. Outros especialistas estão mais pessimistas. – A expectativa nossa é que fique em 1% neste ano – afirma Andrew Storfer, diretor de economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Também diante do fraco desempenho, a Nomura Securities revisou para baixo a previsão do PIB de 1,6% para 1%. Em relatório, a empresa informa que, apesar de o resultado dentro das expectativas, trouxe sinais preocupantes, sendo o maior deles a “contração simultânea do consumo e do investimento”, algo que não ocorria desde o terceiro trimestre de 2011. O relatório ainda cita como sinais da fraqueza a contração do crescimento da indústria pelo quarto trimestre seguido e a modesta expansão do setor de serviços (0,4%) no primeiro trimestre. Para o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, o PIB e indicadores já divulgados do segundo trimestre também indicam crescimento de apenas 1%. O enfraquecimento, segundo ele, pode ser notado no consumo, no investimento, e queda na confiança. 17,7%, foi a taxa de investimento de janeiro a março, a mais baixa para primeiros trimestres desde 2009, quando foi de 17% - 0,9%, foi a queda na construção, enquanto o recuo na indústria chegou a 0,5%. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 31-05   O último chope Quem desejar se despedir do bar do Alvim (tradição de 57 anos no Mercado Público que vai fechar nesta segunda-feira, dando seu lugar para outro), neste sábado poderá tomar o último chope no tempo dos boêmios diurnos da cidade. Depois, na segunda, estará fechado. Para sempre. Em mais de meio século, Alvim Spinoza foi pai, irmão, terapeuta, psicólogo e psicanalista de boa parte dos solitários que buscam, no aconchego de um verdadeiro balcão democrático, uma palavra de afeto e esperança. E como lembrou ontem o procurador federal Georgino Melo e Silva: “Sem o Alvim, o Mercado Público de Florianópolis fica menos romântico. Obrigado, Alvim. A esperança não decepciona”. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 31-05

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