Clipping Diário - 31/03/2017
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Clipping Diário - 31/03/2017
Sexta-feira - 31/03
CDL
Diário Catarinense
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Florianópolis envia 11 projetos, avaliados em R$ 15 milhões, para Ministério do Turismo
Durante a regulamentação do programa municipal de PPPs (Parcerias Público-Privadas), o ministro do Turismo, Marx Beltrão recebeu do prefeito Gean Loureiro (PMDB) o relatório dos 11 projetos cadastrados junto ao ministério, avaliados em cerca de R$ 15 milhões, para o desenvolvimento de Florianópolis. O ministro informou que Santa Catarina tem hoje 274 obras contratadas, mas apenas quatro em Florianópolis. Beltrão prometeu corrigir esse erro histórico e anunciou uma parceria com a SPU (Superintendência do Patrimônio da União), que deve delimitar áreas de interesse turístico.
No auditório da Fecomércio/SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o ministro informou que o prazo para todos os municípios apresentarem as propostas vence nesta sexta-feira (31). “É inadmissível que Florianópolis não esteja no roteiro dos transatlânticos e um dos projetos é o estudo de batimetria [estudo do relevo submarino]. Queremos fomentar o turismo náutico. Todos os projetos que forem viáveis contrataremos, porque a cidade tem poucas obras. Acredito que nos próximos dois meses já deveremos assinar, contratar e empenhar os recursos para Florianópolis”, prometeu Beltrão.
A solenidade teve a presença de vereadores, deputados federais, do senador Dario Berger (PMDB) e do presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, que comemorou o crescimento do número de turistas, apesar da redução do faturamento do setor. Lummertz informou que o problema para investimentos na Grande Florianópolis é a insegurança jurídica. Para driblar um pouco desta burocracia, a ministério busca a parceria com a SPU.
O objetivo é reduzir o tempo da liberação das licenças. “Não dá para esperar por seis, sete ou oito anos por uma licença. O objetivo é emitir em seis meses e passar o domínio dessas áreas para as prefeituras com responsabilidade turística. Posso adiantar que Florianópolis é uma dessas cidades”, disse o ministro.
“Santa Catarina tem R$ 220 milhões em obras contratadas com o Ministério do Turismo e apenas R$ 2 milhões estão em Florianópolis”. Marx Beltrão, ministro do Turismo
Empresários poderão sugerir projetos no programa das PPPs
Uma das estratégias para o desenvolvimento de Florianópolis foi regulamentada nesta quinta-feira (30). Trata-se do programa municipal de PPPs (Parcerias Público-Privadas), que pretende desonerar os cofres públicos. O prefeito Gean Loureiro explicou que os empresários também poderão sugerir projetos de interesse da coletividade.
O próximo passo é a criação do comitê gestor das PPP. “O comitê será formado pelas secretarias de interesse, por cinco executivos e um consultor, que dará credibilidade às decisões. A novidade é a PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), na qual o empresário pode apresentar projetos de interesse público, porque não somos apenas nós que temos boas idéias”, destacou Gean.
O presidente da Fecomércio/SC, Bruno Breithaupt, cobrou investimentos nas áreas de saneamento básico e de mobilidade urbana. “Não podemos mais sofrer com praias impróprias para banho”, disse.
Fonte: Notícias do Dia
Servidores de São José mantêm greve e pedem que prefeita corte cargos comissionados
Após a realização, na manhã desta quinta-feira (30), da primeira rodada de negociação entre a Prefeitura de São José e o Sintram-SJ (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos), a categoria decidiu em assembleia manter o movimento de greve deflagrado na última segunda-feira (27).
Os trabalhadores propuseram quatro novas reivindicações à administração da prefeita Adeliana Dal Pont (PSD). Eles voltam a se reunir em assembleia na próxima terça-feira (4). Segundo o sindicato, os professores querem a aplicação das leis que tratam dos planos de cargos e carreiras e aceitam a permanência da cláusula do limite prudencial de gastos, conforme sugere a prefeitura, mas apenas quando o executivo reduzir em 20% os cargos comissionados. Além disso, pedem que não ocorra a nomeação de nenhum comissionado até que as leis sejam aplicadas.
O compromisso do município também passaria pela cobrança de impostos atrasados para a elevação das receitas, além de não permitir o aumento da carga horária dos funcionários da Secretaria de Educação.
Segundo a Diretora de Política Sindical e Imprensa, Jumeri Zanetti, a paralisação segue até a prefeita aceitar as condições elaboradas pela categoria. “A greve continua. Encaminharemos um ofício nesta sexta-feira (31) ao Executivo, ressaltando essas informações. Na segunda-feira eles devem analisar, e terça-feira realizaremos uma nova assembleia”, antecipa. Uma comissão será montada pelo sindicato com intuito de fiscalizar o cumprimento das exigências feitas pela categoria.
O município propôs em documento enviado pela prefeita reenviar os dois projetos à Câmara de Vereadores, seguindo a cláusula de barreira exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal e escalonar o pagamento dos benefícios de regência na medida em que se enquadrar no limite prudencial de 51,3% da arrecadação de gastos com folha de pagamento.
“Considerando que a revogação das leis era a única solução, pois se não fossem revogadas elas seriam atacadas judicialmente e, por anos, ficariam com sua aplicação suspensa até decisão judicial final. Apresenta-se como proposta para o fim da greve o encaminhamento à Câmara Municipal duas mensagens/projetos, cujo texto é exatamente o mesmo que foi enviado anteriormente, dentro da legalidade com a cláusula de barreira, alternando-se apenas as datas”, disse.
No ofício, Adeliana também ressaltou que encaminhará junto aos projetos as informações do impacto financeiro para aplicação mensal. A prefeita acrescentou ainda como obrigatoriedade a aplicação das leis em caso de melhoria da arrecadação.
Fonte: G1
Fundo falso de câmara fria em SC tinha 1,6 toneladas de frios vencidos
A Vigilância Sanitária de Florianópolis apreendeu nesta quinta-feira (30) 1,6 tonelada de frios vencidos escondidos em um fundo falso de uma câmara fria. Os produtos estavam em um estabelecimento comercial no Norte da Ilha, que foi interditado até a regularização.
De acordo com fiscais, era realizada uma vistoria para a renovação do alvará do estabelecimento quando foi visto um buraco no depósito do estabelecimento. Ali, havia uma parede falsa que levava a uma segunda parte da câmara fria, onde estava carne. Alguns produtos estavam vencidos há quase um ano.
A Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) foi acionada para recolher o alimento e o descartar.
De acordo com os fiscais, foi emitido um auto de infração ao estabelecimento e em 15 dias o comerciante deve apresentar a defesa.
A apreensão desta manhã foi ação da Vigilância Sanitária de Florianópolis, sem nenhuma ligação com a Operação Carne Fraca, deflagrada em 17 de março.
Segundo a prefeitura de Florianópolis, o estabelecimento onde foram encontradas as irregularidades se chama Padaria e Queijaria Cantina da Mama, que fica na SC-406.
O G1 tentou contato com o comércio por telefone, mas ninguém atendeu às ligações. A reportagem deixou também um recado na página do estabelecimento, mas não obteve resposta até a publicação desta notícia.
Fonte: G1
Indústrias de SC demonstram preocupação com fim da desoneração
As indústrias catarinenses estão preocupadas com o fim da desoneração, medida anunciada na quarta-feira (29) pelo governo federal. Os setores têxtil, cerâmico e de alimentos pode perder competitividade. Com a medida, o custo com a folha de pagamento vai aumentar, como mostrou o RBS Notícias desta quinta-feira (30).
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que 50 setores serão excluídos da possibilidade de pagar imposto sobre a folha de pagamentos com base em um percentual da receita bruta - que representava uma tributação menor.
Impactos
Para o vice-presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij), João Matinelli, a medida deverá ter efeitos negativos para a indústria catarinense. "Infelizmente, esses que deveriam ser beneficiados serão os mais prejudicados. O têxtil, cerâmico, alimentos, que empregam muita gente. Esses que deveriam ter sido privilegiados e não foram. O que vai acabar acontecendo é que eles vão perder a competitividade. O têxtil vai voltar a competir com o produto chinês. Não só por este tributo, mas porque também o câmbio está ajudando a importação".
No setor têxtil, esse impacto deve ser maior porque pode reduzir a margem de lucro e a conta pode ser repassada para o consumidor final. Além disso, as empresas que exportam podem perder competitividade internacional.
O setor têxtil emprega 20 mil trabalhadores na região de Blumenau, no Vale do Itajaí. Em Joinville, no Norte, mais 8 mil. São empresas exportadoras que precisam de custos baixos para se manterem competitivas no mercado internacional.
"Pode diminuir a mão de obra empregada e podem aumentar os empregos informais, de novo. Coisa que a gente também luta contra", afirmou o presidente da Associação Empresarial Blumenau (Acib), Carlos Tavares D'Amaral.
Para o professor de economia, Fabiano Dantas, a consequência pode ser imediata. "Ao aumentar o custo de produção, se eu não quero fazer um aumento de preços, eu tenho que compensar de alguma maneira. E uma das maneiras seria uma redução de custos. E a redução de custos a gente sabe que normalmente está relacionada com a questão de emprego, da diminuição da mão de obra".
Fonte: Economia SC
Preços de remédios sobem até 4,76%
O Diário Oficial da União publica hoje (31) resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizando os índices do reajuste anual de preços de medicamentos para 2017, que variam de 1,36% a 4,76%. O aumento começa a valer a partir desta sexta-feira.
De acordo com a resolução, o reajuste máximo permitido é o seguinte: nível 1: 4,76%; nível 2: 3,06; e nível 3: 1,36%. O Cmed é um órgão do governo integrado por representantes de vários ministérios.
O Sindicato da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma) informou, por meio de nota, que os índices de reajuste não repõem a inflação passada, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado de 12 meses, de março de 2016 a fevereiro deste ano.
“Do ponto de vista da indústria farmacêutica, mais uma vez os índices são insuficientes para repor os custos crescentes do setor nos últimos anos”, diz a nota.
Segundo o Sindusfarma, o reajuste anual de preços fixado pelo governo poderá ser aplicado em cerca de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.
Fonte: Economia SC
Inflação em baixa pode acelerar corte na Selic
Com a inflação mais baixa de forma disseminada, o Banco Central (BC) poderá acelerar o ritmo de cortes na taxa básica de juros, a Selic. A informação consta do Relatório de Inflação, divulgado hoje (30), em Brasília, pela internet.
Em fevereiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou o quarto corte seguido na taxa. Por unanimidade, ele reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual, de 13% ao ano para 12,25% ao ano. Esse foi o segundo corte seguido de 0,75 ponto percentual. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 11 e 12 de abril.
Com a economia em recuperação e as expectativas de inflação em queda, o BC indica que os próximos cortes podem ser maiores.
“A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária [definições da taxa Selic], fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom”, diz o relatório divulgado hoje em Brasília.
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica.
Projeções para inflação
No relatório, o BC estima que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 4% este ano, abaixo do centro da meta de 4,5%.
A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. O BC considera até a probabilidade de a inflação ficar abaixo do limite inferior da meta. Essa probabilidade é de 19%, maior que a probabilidade de estouro (4%) do teto da meta.
Fonte: Varejista
Vendas no varejo no Brasil surpreendem e recuam 0,7% em janeiro
A comercialização de combustíveis e de materiais para escritório caiu com força em janeiro e as vendas no varejo iniciaram o ano com resultado bem pior do que o esperado, mais um sinal de lenta recuperação da economia.
As vendas varejistas tiveram queda de 0,7 por cento no primeiro mês do ano sobre dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,60 por cento.
Sobre um ano antes, o setor despencou 7 de por cento, bem pior do que a projeção de recuo de 4,15 por cento contra
"Os (setores) que caíram refletem uma conjuntura desfavorável para economia", afirmou a coordenadora da pesquisa no IBGE, Isabella Nunes. "O ambiente interno melhorou um pouco por conta de inflação e juros, mas há pressão forte que vem de mercado de trabalho, com desemprego alto e renda em baixa", acrescentou.
Após recorde de perdas e quedas generalizadas em 2016, quando as vendas no varejo encolheram 6,2 por cento, o varejo restrito apresentou perdas generalizadas em janeiro.
Enquanto a comercialização de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação recuou 4,8 por cento, as vendas de Combustíveis e lubrificantes caíram 4,4 por cento.
No início do mês, a Petrobras anunciou aumento nos preços do diesel nas refinarias, reduzindo-os apenas no final de janeiro.
"Os combustíveis são reflexo também do menor ritmo da atividade. Com a economia devagar, há menos transportes de cargas, fretes e mercadorias", afirmou Isabella.
Na outra ponta, as vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, atividade de maior peso na estrutura do varejo, apresentou avanço de 0,2 por cento no período.
O IBGE informou ainda que o varejo ampliado -- que inclui veículos e material de construção --, registrou queda de 0,2 por cento em janeiro, com recuo de 0,8 por cento nas vendas de Material de Construção.
Tanto a confiança do consumidor quanto a do comércio medidas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) melhoraram nos dois primeiros meses do ano, favorecidas ainda pela redução dos juros que o Banco Central vem promovendo, com queda da Selic para 12,25 por cento.
Fonte: Varejista
Varejo online crescerá 2,72% após ano de queda
A E-Consulting, boutique de estratégia e projetos líder em criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center, Multicanais e Novas Mídias, divulga os números do varejo para este ano. A previsão é que as vendas no comércio eletrônico brasileiro devem atingir R$ 64,1 bilhões em 2017. Um crescimento tímido de 2,72% em relação ao ano passado, que faturou R$ 62,4 bilhões.
O índice do varejo online é calculado pela E-Consulting a partir da soma das vendas online nas lojas virtuais de automóveis, bens de consumo e turismo. O cálculo ainda inclui em sua soma a potencialização do e-commerce B2C (Business to Consumer) nas modalidades tradicional, mobile commerce, social commerce e compras coletivas, além do C2C (Consumer to Consumer).
A E-Consulting também aponta a taxa de penetração do varejo digital frente ao varejo tradicional. De acordo com o estudo, o comércio eletrônico representa, em média, 5% de todo o mercado varejista. Mesmo diante do aumento de números de internautas no País, que somam 123 milhões de pessoas, atualmente, o relatório constatou que a baixa participação digital tem causas ligadas à cultura conservadora das empresas e do consumidor.
“O varejo brasileiro é tradicionalista e isso reflete na maioria das operações das lojas virtuais, que são nada mais do que extensões das lojas físicas. A falta da cultura ao online e de tecnologias que possibilitam essa migração emperram a evolução digital no comércio. Há raras exceções de marcas que já nasceram com cerne digital”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting.
Além da falta de confiança do comprador, o levantamento ainda constata que o principal desafio enfrentado pelo e-commerce em 2017 será o aumento da restrição ao crédito, mesmo frente a um leve cenário de recuperação econômica. “A crise na economia e o aumento da inadimplência deixaram as instituições financeiras mais rigorosas na aprovação do crédito. Esta restrição impacta na procura do consumidor final. Com credito baixo, ele não compra e nem tem desejo de comprar”, finaliza Domeneghetti.
A pesquisa da E-Consulting é realizada há 13 anos com as maiores varejistas brasileiras dos segmentos de automóveis, bens de consumo e turismo.
Fonte: Varejista
Alívio da inflação ajudou vendas do setor de supermercados
O alívio da inflação de alimentos ajudou nas vendas do setor de supermercados na passagem de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, segundo Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve alta de 0,2%, o que evitou uma perda maior do varejo no mês. No total do varejo, as vendas recuaram 0,7%, com resultados negativos em seis das oito atividades pesquisadas.
"A queda é disseminada. Porém, o resultado ficou menos acentuado pelo contrapeso de supermercados, que ficou estável. Mas a maior parte ficou negativa em dezembro", observou Isabella.
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Segundo ela, a pressão dos preços sobre o orçamento das famílias chegou ao fim, mas a queda na massa de salários pagos aos trabalhadores ocupados ainda atrapalha o desempenho do comércio varejista.
"Ainda tem uma pressão forte do mercado de trabalho sobre o consumo das famílias. A massa de rendimentos na economia vem caindo", lembrou Isabella.
Em relação a janeiro de 2016, as vendas dos supermercados diminuíram 7,0%, sob influência da massa de rendimentos mais enxuta. No entanto, outros setores, como de bens duráveis, também foram prejudicados pelo crédito caro e restrito, acrescentou Isabella.
Fonte: Varejista
Classes C, D e E são as que mais compram sem necessidade motivadas por promoções
Um terço (33%) dos consumidores compra sem necessidade motivado por promoções, especialmente entre as classes C, D e E (35%), entre as mulheres (38%) e as pessoas de 18 a 34 anos (42%). A pesquisa foi realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Ainda com relação a práticas consumistas, 42% dos consumidores que responderam à pergunta costumam comprar parcelado para conseguir comprar tudo o que querem, enquanto 4 em cada 10 (40%) não procuram meios alternativos para economizar em saídas ou baladas, como reuniões em casa ou na casa de amigos.
Apesar de uma parte considerável dos entrevistados admitir ter atitudes consumistas, o estudo indica que a maioria dos consumidores diz adotar práticas colaborativas ou conscientes com o objetivo de economizar. Oito em cada dez (78%) fazem em casa serviços que poderiam ser contratados fora, como cinema, lanches, manicure e pet shop, 74% utilizam transporte coletivo ou caronas (principalmente as mulheres, 80%, e as classes C, D e E, 78%) e 51% vão aos lugares a pé ou de bicicleta para poupar com transporte (sobretudo entre as classes C, D e E, 55%).
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o mau momento da economia estimula essas atitudes, que são estratégias capazes de fazer com que o orçamento renda mais. “Abrir mão da comodidade de contratar um serviço fora de casa, ou de gastar com algum item supérfluo, pode ser a diferença entre o equilíbrio e o desequilíbrio financeiro. É importante que o consumidor faça a distinção entre o que é necessidade e o que é desejo, e, nesse segundo caso, tenha clareza de quanto ele pode gastar”, afirma.
O educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, diz que, principalmente devido à recessão, é preciso administrar o orçamento pessoal com cautela. “Estamos no início do ano e, ao que tudo indica, ainda teremos dificuldades em 2017. Portanto, é importante controlar os impulsos de consumo e evitar locais e situações tentadoras que favoreçam compras desnecessárias”, avalia.