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Clipping Diário 30/11/2013

Publicado em 30/11/2013
Clipping Diário 30/11/2013

Prefeitura anuncia programação natalina em Florianópolis Para o dia 14 de dezembro está marcada a chegada do Papai Noel. Companhia Salão de Dança abriu o evento com o espetáculo Natal Encantado A prefeitura de Florianópolis iniciou na noite desta sexta-feira (29) a programação de Natal da cidade. As atrações tiveram início às 18h30 em frente à Catedral Metropolitana, no centro, com a apresentação do espetáculo Natal Encantado, da companhia Salão de Dança. A realização é uma parceria da Prefeitura com a CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas). Cerca de 500 pessoas acompanharam as apresentações. Após a apresentação de dança, o público conferiu uma exibição do Auto de Natal pelo Coral Bom Jesus. Um dos destaques do grupo é a cantora Giulia Soncini, de nove anos, que já se apresentou em programas de talento na TV. Em seguida, a programação completa das festividades foi anunciada. O evento foi encerrado com mais uma apresentação de coral nas janelas do Palácio Cruz e Souza, feita pelo grupo Novo Amanhecer. Entre as atrações divulgadas durante o espetáculo, um dos destaques é a apresentação da Orquestra Escola de Florianópolis no dia 6 de dezembro, no mesmo local. E o ponto alto fica para o dia 14, com a Orquestra Clarim de Sião tocando na chegada do Papai Noel. Fonte: Notícias do Dia – 30/11    Recorde de vendas e de reclamações Falsas promoções viram alvo na internet, mas faturamento fica acima do esperado para o dia Os consumidores se jogaram nas ofertas da versão brasileira da Black Friday, mas isso não evitou que se multiplicassem as queixas de falhas nos sites, sobrecarregados com o movimento, e principalmente e de falsas promoções. Apesar do pico nas vendas, a organização oficial da megaliquidação pela internet não entregou o que prometia evitar. O placar parcial de vendas divulgado no fim da tarde pelo portal Busca Descontos, promotor oficial da ação no país por meio do endereço www.blackfriday.com.br, indicava que, apenas até o meio-dia de ontem, 410 mil pedidos de compra movimentaram R$ 174 milhões. O resultado final das 109 lojas virtuais reunidas no agregador de ofertas deve ser conhecido apenas na segunda-feira, mas a e-Bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, estimou no início da noite que as vendas totais pela internet no país chegaram a R$ 390 milhões até as 17h de ontem – cifra que, até um dia antes, era a projeção para todo o dia de vendas. A contabilidade final da Black Friday, projeta a companhia, deve ser aproximar de R$ 500 milhões, o dobro do ano passado. O desempenho das vendas, porém, não evitou que o rótulo de Black Fraude circulasse na internet. Um ranking elaborado pelo site Reclame Aqui mostrava que, logo nas seis horas iniciais da promoção, as três primeiras colocadas na lista dos protestos já batiam os seus recordes de reclamações de um ano inteiro durante o dia. Para amplificar as denúncias sobre a chamada maquiagem de preços, foi criado o tumblr Friday Fiasco, que, além de promoções fajutas enviadas pela colaboração de consumidores, reuniu imagens das falhas do sites durante o dia. Para coibir a ação dos lojistas, o Procon chegou a ameaçar multas de até R$ 6 milhões para quem enganasse o consumidor. Para analistas, a credibilidade do Black Friday também dependerá da entrega dos pedidos nos prazos prometidos. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 30-11    NADA DE PAPEL É crédito ou débito? Uso recorrente dos cartões leva microempreendedores individuais a se adaptarem ao hábito de consumo dos brasileiros A popularização das máquinas de cartão de crédito e débito chegou às ruas. Os aparelhos, comuns nas bancadas do comércio, circulam também nas mãos de profissionais autônomos e microempreendedores individuais (MEIs) que batem perna para vender seus produtos. São eles a grande aposta das empresas de cartão de crédito para aumentar as transações com esse tipo de equipamento – também conhecido como point of sales (POS) –, que no primeiro semestre deste ano somava 4,2 milhões de terminais no país, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Em Santa Catarina, os profissionais reclamam das taxas cobradas para se ter a máquina, mas a tendência é aumentar o número de trabalhadores com esta opção de pagamento, hoje limitado em 10% dos MEIs, uma média de 30 mil pessoas. A assessora de administração e finanças do Sebrae-SC, Katia Regina Rausch, explica que a categoria enfrenta dificuldade em obter os equipamentos pelo custo fixo que terá de pagar – cerca de R$ 80 –, quando analisado o risco de se estabelecer no mercado como microempreendedor. – O MEI trabalha onde há movimento de pessoas e, com a possibilidade de o cliente pagar com cartão, as vendas tendem a aumentar – diz Katia. Para o diretor da Abecs, Ricardo Vieira, a justificativa para 26% das compras no Brasil serem feitas por cartão de crédito ou débito é a segurança, a comodidade em não precisar sacar dinheiro em caixas eletrônicos e a facilidade em acompanhar os gastos mensais. Entre as vantagens para as empresas que trabalham com cartões está a queda da inadimplência, já que o pagamento é garantido pelos bancos. Além disso, essa opção substitui os cheques, que tiveram uma redução de 49% desde 2008. Vendas com terminal até em ponto de ônibus Consultor de uma marca de cosméticos há três anos e meio, Gilmar José da Silva oferece há dois a possibilidade de pagar com cartão de crédito e débito os produtos. Enquanto visita os cerca de 300 clientes pelas ruas de Florianópolis e São José, carrega duas máquinas de cartão e um adaptador que, encaixado no smartphone, o transforma em um terceiro equipamento. O vendedor comenta que as despesas para manter os aparelhos compensa pela segurança em receber os pagamentos e, principalmente, porque muitos clientes não andam com dinheiro em papel. – Faço vendas até em ponto de ônibus com as máquinas de cartão. Os pagamentos por meio delas representam 40% meu do faturamento total. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 30-11    “Aceitar cartões é um investimento” Nos últimos sete anos, o Brasil ganhou cerca de 1,2 milhões de terminais para as transações com o dinheiro de plástico Há quase 20 anos no mercado, a Cielo possui mais de 1,4 milhão de pontos de venda ativos no Brasil. Em entrevista ao Diário Catarinense, Adriano Navarini destaca o aumento das transações de valores baixos com o equipamento e afirma que os pequenos e médios negócios são os principais beneficários. Diário Catarinense – Tem crescido a parcela de clientes da Cielo que são microempreendedores individuais? Adriano Navarini – Sim. Pequenos e médios negócios são os principais beneficiários da evolução dos meios de pagamentos eletrônicos. Para eles, aceitar cartões é um investimento: pela facilidade e pela grande aceitação. Hoje, segundo a Abecs, 76% da população brasileira possui algum tipo de cartão. Apenas em 2012, R$ 724,3 bilhões de reais do total de gastos do consumidor em 2012 passaram pelos cartões, o que representa 26,4% do consumo. Este é um mercado que cresce próximo da 20% todos os anos e vem registrando aumento crescente também das transações de pequeno valor, substituindo cheque e dinheiro. DC – O que leva os MEIs a investirem em máquina de cartão de crédito e débito? Navarini – Os meios eletrônicos de pagamentos trazem muitos benefícios para o dia a dia dos empreendedores. Segundo a Abecs, hoje, 54% do faturamento médio mensal dos estabelecimentos comerciais que aceitam meios eletrônicos são provenientes dos cartões de crédito ou débito. Com os fenômenos da crescente “bancarização” da nossa população, a tendência é que cada vez mais pessoas tenham acesso aos cartões e passem a utilizá-lo como principal meio de pagamento, o que deve se refletir progressivamente no consumo de produtos e serviços no dia a dia. DC – MEIs reclamam das taxas praticadas pelas operadoras de cartões. A empresa tem facilidades para esta categoria e para os microempresários? Navarini – A taxa cobrada de cada cliente varia de acordo com uma série de fatores, como produto (crédito, débito ou parcelado), bandeira, ramo de atividade e ticket médio. Outros dois produtos são relevantes para o incremento do fluxo de caixa dos estabelecimentos: a antecipação de vendas e o Cielo Recarga. DC – Existe uma solução desenvolvida pela marca para os empresários em questão? Navarini – A Cielo conta com hoje mais de 1,4 milhão de pontos de venda ativos em todo o país. A nossa atenção em desenvolver soluções para os pequenos empreendedores não é recente. Um exemplo é o Cielo Mobile, uma plataforma para pagamentos eletrônicos baseada em um aplicativo para smartphone que permite a conexão via bluetooth com um leitor de cartão chip e senha que, além de crédito e crédito parcelado, aceita débito, voucher e crediário. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 30-11    Vinícius Lummertz: “O problema é que temos no Brasil a doença da ideologia” Depois de 13 meses na Secretaria Nacional de Políticas do Turismo, na Esplanada dos Ministérios em Brasília, Vinícius Lummertz fala com a mesma ênfase contra a ideologização e o corporativismo que atrasam o desenvolvimento econômico do Brasil. Cotado pelo trade turístico para assumir o ministério ou a Embratur na minirreforma de Dilma Rousseff, Lummertz voltou a Florianópolis esta semana para lançar o programa Viaja Mais Melhor Idade, quando concedeu essa entrevista à Panorama. O cientista político formado em Paris foi diretor nacional e estadual do Sebrae, presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), criou e dirigiu a SC Parcerias, secretário de Estado de Relações Internacional e de Planejamento. Hoje, como secretário-executivo também do Conselho Nacional de Turismo, formado por 71 membros, cuida de usos estratégicos para o turismo em Santa Catarina, como das áreas costeiras e dos parques naturais. Parte do trade faz campanha para ministério Talvez pelo reconhecimento desse trabalho há um ano e um mês em Brasília, há manifestações do trade em relação a cargos que terão substituições no final do ano ou início do ano que vem, de ministro e presidente da Embratur. São cargos importantes que dependem de decisões da presidente da República e do comando PMDB. A decisão não está na área empresarial, mas na área política e é preciso ter recato nessas questões, porque escolher um auxiliar executivo, principalmente da presidente da República, deve ser uma decisão exclusiva, não cabendo campanha, nesse caso (risos). Não sou eu que estou fazendo campanha são algumas pessoas que acham isso. De 6ª para 3ª economia mundial Nesses 13 meses, aprovamos o Plano Nacional de Turismo, que projeta o turismo brasileiro de sexta economia no mundo hoje, para terceira economia. O projeto é muito ousado e estou detalhando esse projeto agora no final do ano. Coordeno o Conselho Nacional de Turismo, são 71 membros, e na reunião do dia 3 de dezembro, vamos apresentar o detalhamento dos programas de ordenamento do turismo no Brasil até 2016. Menos burocracia e mais investimento Estamos entregando um novo modelo de gestão para os parques naturais, uma nova abordagem de concessão de áreas costeiras pelo Patrimônio da União, redesenhando o projeto de regionalização, os municípios foram todos reclassificados e isso será apresentado agora no final do ano. Desburocratizamos muita coisa no ministério a partir do cadastro único e estamos reformando a lei nacional de turismo. Abrimos um processo para desburocratizá-la, estamos baixando oito portarias nessa direção agora no final do ano, para melhorar as condições de investimento e de funcionamento do turismo no Brasil. Para ter mais eficiência, competitividade e produtividade. Em SC, centenas de pequenas obras Os investimentos aqui em Santa Catarina estão ocorrendo na área de infraestrutura, estamos fazendo a SC-403, liberando R$ 27 milhões para essa rodovia, R$ 55 milhões estão sendo liberados para fazer o centro de eventos de Balneário Camboriú. Diria que temos centenas de outras pequenas obras em todo o Estado, desde o centro de atendimento ao turista de Dionísio Cerqueira até o de Garuva, mais projetos de obras de acesso a produtos turísticos oriundos de emendas de parlamentares. Atividade gerencial, além de estratégica Estamos cuidando da gestão dos assuntos ligados à Copa e aos grandes eventos, eu cuido de alguns assuntos que fazem parte do grupo de discussão das tarifas. Todos os secretários de Turismo das cidades-sede estiveram no ministério, convocados por mim, para analisar a questão da hospedagem alternativa. Além da sua atividade de caráter estratégico, a secretaria nacional de Políticas de Turismo tem uma atividade gerencial sobre assuntos como Copa, de ordenamento, um trabalho a fazer, enfim. Na Copa das Confederações não houve abusos Quando houve a Copa das Confederações, viajei a todas as capitais, falei com os hoteleiros, buscando um equacionamento de autorregulação para que não houvesse abusos. Entendendo que, se houvesse abuso que fosse extorsivo, ofensivo às pessoas, seria em detrimento da imagem do próprio segmento. Não houve, a não ser coisas muito esparsas. A Copa das Confederações recebeu 95% de aprovação do público brasileiro e 95% também dos estrangeiros. Tivemos alguns problemas aqui e acolá, mas a satisfação na área hoteleira chegou a 85%, na área de restaurantes a 90%. Houve quem achasse caro, entre 20% a 25% dos turistas estrangeiros acharam relativamente caro, mas ficaram satisfeitos. Brasil está caro, mas atende bem O Brasil está caro? Está. É verdade que o Brasil tem um produto ainda não integralmente competitivo, mas o brasileiro atende bem, temos uma boa culinária, o atendimento é muito humano, a hospitalidade do brasileiro foi muito bem cotada na Copa das Confederações e será muito bem cotada na Copa. Aparecerão problemas, como os de idiomas ou de acesso à internet, mas penso que teremos uma copa bem sucedida. Não é uma copa alemã na Alemanha, é uma copa brasileira no Brasil. Problemas com idioma e internet Na Copa das Confederações, os estrangeiros reclamaram da falta de brasileiros em condições de falar idiomas estrangeiros, também houve um problema na área de internet. Os viajantes estrangeiros tiveram dificuldades, muitas vezes, para acessar internet dos seus telefones móveis por conta dos roaming de dados. Isso foi um problema: 50% dos estrangeiros reclamaram. Veja que não foram problemas que imaginávamos, foram outros. Não houve reclamações acerca das manifestações da população, os estrangeiros entenderam como parte do processo democrático, houve segurança, alguns problemas de transporte coletivo localizados em Salvador e no Recife. Mas acho que todos eles serão bem melhor trabalhados na Copa. Teremos uma boa Copa. Déficit tem a ver com compras no exterior Estamos lançando o programa Viaja Mais Melhor Idade para que o brasileiro viaje mais pelo Brasil. O brasileiro viaja mais no Brasil do que no exterior, muito mais. O brasileiro que viaja ao exterior, também viaja no Brasil. Temos um problema na balança de pagamentos, um déficit de mais de US$ 15 bilhões. Gastamos US$ 22 bilhões lá fora e recebemos US$ 6 bilhões aqui dentro. Mas, uma parte grande disso é compras e inclusive compras pela internet, em cartão de crédito. Isso precisa ser separado: quando se vê compras e turismo junto complica, porque não é só o turismo. Em geral, o Brasil está caro. São muitos impostos, taxas. As pessoas viajam para comprar e as pessoas viajam muito porque a infraestrutura é melhor naqueles lugares, tem melhor qualidade, hotéis internacionais com muito mais profissionalismo. SC não tem nenhum cinco estrelas Precisamos trazer a internacionalização dessas cadeias hoteleiras para cá. Santa Catarina não tem um legítimo cinco estrelas. Não tem nenhum hotel cinco estrelas em Santa Catarina, nem em Florianópolis, nem em Balneário Camboriú, Joinville ou Blumenau. A nossa média hoteleira é três estrelas, temos alguns hotéis com perfil de quatro estrelas, mas se for em nível internacional, é dura a comparação. Nosso parque hoteleiro é bom, mas se buscar entender porque o brasileiro vai para fora é porque vai ficar num hotel com mais infraestrutura do que ficaria viajando internamente no Brasil. Esse é o primeiro problema, e é um problema que podemos resolver com a internacionalização desse desenvolvimento turístico, com melhores condições de investimento. Casinha do Quatro Rodas vai virar estrela Estamos agora, numa parceria com a Abril, convertendo o SBClass (Sistema Brasileiro de Meios de Classificação de Hospedagem) em novo sistema. Vamos fundir os dois temas de classificação porque o nosso não foi bem sucedido e o da Abril tem uma comprovação de sucesso há 49 anos. Estamos juntando os dois critérios para fazer um novo. Classificaremos 5 mil hotéis e acrescentaremos essa infraestrutura hoteleira ao Quatro Rodas. Estamos imaginando lançar essa fusão até o final do ano. Vai valer para um ano, vai ser uma experiência e tem o apoio do trade hoteleiro brasileiro. SBClass não colou Quando cheguei ao ministério já havia esse programa, estava sendo preparado, foi lançado, penso que a cultura de classificação no Brasil não pegou. O conceito de classificação não pegou, nunca foi sustentável, nem quando a Embratur fez alguns anos atrás, nem quando passou para a ABIH. Por isso entendi melhor utilizar a confiança pública do Guia Quatro Rodas, fizemos um logaritmo, colocamos alguns conceitos nossos e a casinha vira estrela. Acho que a parceria com a iniciativa privada é melhor. Lógica do fazer bem feito Vê o leilão agora do aeroporto do Galeão, vamos ter sucesso enorme, deu maior ágio do que o Pré-sal e vamos ter uma empresa brasileira, a Odebrecht numa parceria com o melhor aeroporto do mundo que é o de Cingapura. Essa é a lógica da eficiência e do bom senso. É a mesma lógica que preside essa parceria com a Editora Abril: fazer o que há de melhor e mais, evidentemente, de bom senso. Baixa poupança atrasa investimento O aprendizado está aí, no modelo dos aeroportos, até porque é uma realidade mais conhecida do mercado e do próprio governo. Demonstra que esse é o caminho para portos e rodovias. Nós vamos avançar muito se formos por aí. O Brasil não tem poupança interna: é preciso que se entenda que o Brasil é um País sem poupança interna. Tem baixo investimento na área pública não só por causa da burocracia e da 8.666 (lei das licitações) que atrapalham e judicializam todos os processos. É uma lei que, na prática, atrasa, veja o caso da BR-101. Mas não é só por causa disso. É porque a poupança-investimento no Brasil está em torno de 17% e pelo livro texto tem de ser 25%. Na China é 60%, a Índia é 40%. Um país em desenvolvimento precisa investir muito. Qual a saída? Esse caminho adotado no aeroporto do Galeão. Essas parcerias público-privadas bem entrosadas são a saída. Porque o Brasil precisa do recurso público para educação, saúde e segurança. E mesmo aí tem alguns espaços para parcerias. A soma do atraso com o atraso O problema é que temos uma doença no Brasil que é a doença da ideologia. Se juntar a doença ideológica com o conservadorismo brasileiro, se tem a soma do atraso com o atraso. Tentam encaixar o mundo em ideias antigas. São dois movimentos de atraso. Aqui em Florianópolis e em SC está cheio desses movimentos que contaminam uma visão mais cristalina, um pensamento livre para achar soluções. O Brasil é um País amarrado em ideias antigas. A América Latina toda é amarrada em complexos. O Brasil é conservador, é antiquado, resistente à mudança. Temos um País que foi o último das Américas a libertar os escravos, a fazer a independência, o último a fazer a República, o último a ter universidade, o último a acabar com a inflação _ nós perdemos para a Bolívia. Sacrifício de gerações pelo atraso O Brasil faz as coisas? Faz e fará e nós chegaremos ao desenvolvimento econômico. Porém, nós demoramos muito, sacrificamos gerações e gerações. E a compreensão do fenômeno econômico no Brasil é muito baixa. As pessoas precisam entender que uma pessoa que está cheirando crack na rua é fruto do não desenvolvimento econômico, do não emprego, do não desenvolvimento prático da economia privada que gera imposto para a economia pública. O recurso público não vem do céu, vem da atividade econômica e o eleitor brasileiro em geral vê uma separação. É uma nação com trauma de pensar economicamente. Nação com trauma de pensar economicamente O brasileiro paga a maior taxa de impostos do mundo, os maiores juros no consumo do dia a dia e isso sequer é assunto político. Não se quer discutir o econômico com leveza e profundidade, fora dos padrões ideológicos. O Brasil virou uma democracia corporativista e todos querem tirar um pedaço do Estado. E aí o Estado, no final, seca, se endivida, gera juros altíssimos, gera uma condição de armadilha do crescimento, porque bate sempre no teto da sua capacidade de poupar. Precisa uma reorganização econômica, mas que também passe pela cabeça do eleitor, para que se interesse mais pela lógica econômica. Questões sobre o turismo em SC O turismo de Santa Catarina vai receber 2 milhões de pessoas em Balneário Camboriú, 1,5 milhão em Florianópolis, são bilhões de reais e qual é a importância que é dada ao turismo em SC? O setor representa 12% do PIB de Santa Catarina e qual é a importância conferida ao turismo em Florianópolis, pela sociedade de Florianópolis? Qual o respeito que se tem por esse ganha pão? Preconceito contra o turismo é brutal em SC Quando organizamos o WTTC em SC trouxemos investidores do mundo inteiro. Os maiores donos de negócio dos EUA vieram para cá. Eles sobrevoaram, visitaram, olharam, depois voltaram. Por que não investiram em SC? Por que não houve investimentos maiores? Até houve na área industrial, na área portuária, mas nessa área de turismo especificamente? Por insegurança jurídica. O preconceito contra a atividade turística em Santa Catarina é brutal. Trata-se a indústria do turismo como indústria poluente; e é antipoluente. Isso porque o turismo seria um negócio ideologicamente não desejado por grupos de mentalidade atrasada, em alguns casos de mentalidade odiosa, que não respeitam a necessidade de desenvolvimento econômico das pessoas. Com bons salários e ideologia chavista São grupos que, normalmente, já têm sua segurança econômica, pessoas aposentadas da área federal ou que atuam na área federal, como universidade, com bons salários. São pessoas que têm uma situação protegida e agem ideologicamente defendendo pressupostos chavistas ou fidelistas. Ora, SC em 1950 era um Estado pobre, Cuba com todas suas dificuldades e contradições era um país rico. Hoje, SC é uma economia muito mais forte que Cuba, será que não dá para ver isso? Não dá para ver que somos muito mais fortes e desenvolvidos do que Cuba? Então, precisamos tirar isso da frente, a sociedade precisa tomar uma decisão. Quer o desenvolvimento holístico? O desenvolvimento holístico pode embelezar a cidade, melhorar a qualidade de vida? SC não quer ser o Caribe O turismo deve trabalhar como componente do desenvolvimento econômico. Não queremos o turismo como monocultura. Não queremos ser um Caribe, somos um Estado que tem outros componentes, mas o turismo entra nessa equação com uma contribuição brutal já atualmente. E pode fazer muito mais pelo Estado de Santa Catarina, inclusive pela preservação, para que nossos parques possam ser visitados. Temos parques litorâneos fantásticos. Não temos o produto ainda, mas temos potencial. O Parque do Rio Vermelho, toda essa região do Cambirella, poderiam ser produtos extremamente convincentes do ponto de vista turístico, educacional, científico e não são nem produtos. São potenciais que temos. Um paradoxo. Há muita gente que prefere ambiente de litígio O problema é sair do conservadorismo e olhar o futuro com julgamento livre, com liberdade de pensamento e não com dogmas. Ah, não se pode entrar num parque, não se pode isso nem aquilo. Recebi uma pergunta do presidente dos operadores do turismo nos Estados Unidos, durante aquela visita do WTTC, sobre o plano de localização de resorts de Santa Catarina. Ele queria saber quais eram os lugares que podia? Eu fiquei envergonhado, porque sabia que não tínhamos, não tínhamos condições de ter, pela insegurança jurídica, e não teremos. Conduzi durante um período o gerenciamento costeiro de Santa Catarina, a ideia do ordenamento do Litoral de SC, há muita gente que quer isso, mas tem muita gente que não quer, é contra, prefere esse ambiente de litígio, de luta de classes. Estamos no século 21 com pessoas com cabeça do século 19 trabalhando. Brasil virou uma democracia corporativa Temos gente avançada e gente atrasada em todos os governos. Temos gente conservadora e moderna em todos os governos e áreas. Os maiores atrasos muitas vezes estão na área de Estado e não de governo. As áreas de Estado e da própria sociedade também aprisionam governos. Quando se fala em ideologias, estão dentro do Ministério Público ou em outras corporações que pressionam o Estado contra as reformas. Na educação, por exemplo, há setores que não aceitam o critério de produtividade e o governo é prisioneiro desses sentimentos corporativos. Há todo um conjunto, o governo é uma parte do Estado. O Estado é composto pela federação, no sentido de estados e municípios, e ainda do Legislativo e do Judiciário, dos componentes desses Poderes, as promotorias, etc. Ficou muito complexo o Brasil, não é mais apenas uma questão de governo. O Brasil é hoje uma democracia corporativa e qualquer que seja o governo que lide com essa questão, de governabilidade do Brasil, com esse sistema partidário difuso, enfrenta e enfrentará muitos bloqueios. Não é uma situação fácil governar no Brasil hoje. As estratégias eram mais claras com Luiz Henrique Santa Catarina está num estágio de transformação importante. Havia mais clareza durante o governo do Luiz Henrique. Eu participei daquele governo, sou suspeito para falar, mas acho que havia mais clareza estratégica. A descentralização era uma ideia clara, a internacionalização era uma ideia clara e a inovação era uma ideia clara. Eram três grandes pontos de apoio. Não se pode governar sem deixar claro para a sociedade o que se está fazendo junto, como se está construindo. Há uma falta de clareza hoje, apesar do esforço nas áreas de obras, sobre o significado das coisas. Precisa de mais luzes para enxergar o futuro de SC Acho que o governo aqui também sofre por essa questão corporativista, política, mas vejo uma falta de descortínio hoje. O catarinense não consegue enxergar claramente o futuro do qual ele poderá fazer parte. Acho que precisa de uma liderança que aponte mais claramente esse futuro. O governante tem de alinhar as pessoas num sonho, num destino manifesto, numa ideia para que possam entender porque trabalham, estudam, em que direção estão indo os diversos setores e como cada um se encaixa nisso. Santa Catarina precisa de maior clareza sobre os cenários para onde está indo. O líder é o cara que aponta o caminho, mas aponta o caminho baseado no sonho das pessoas. Acho precisamos de mais esclarecimento, de mais luzes. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 30/11   Black Friday Brasil decepciona muitos consumidores Fria. Site Reclame Aqui bate recorde de queixas por promoções maquiadas A expectativa dos consumidores brasileiros com a Black Friday foi proporcional ao número de reclamações em sites especializados em receber queixas. No Reclame Aqui, algumas lojas receberam mais indicações negativas nesta sexta-feira do que tinham registrado durante todo o ano. Nos órgãos de defesa do consumidor, a procura ainda foi baixa ontem. Além dos preços, outro motivo para queixas foi a dificuldade em acessar os sites das maiores lojas. O número de acessos foi tão grande nos primeiros minutos da sexta-feira que os maiores sites de compras saíram do ar. Em nota, o grupo B2W, responsável por Americanas.com e Submarino, informou que vai prorrogar as promoções até o meio-dia deste sábado, ou até terminar o estoque. A dificuldade de acesso e as promoções maquiadas foram os principais alvos dos consumidores que preferiram recorrer ao site de reclamações ao Procon. “Por enquanto, tivemos apenas 10 queixas por causa da Black Friday, mas isso já era esperado. Normalmente as pessoas nos procuram apenas dias depois da compra. O caso mais grave que tivemos em Florianópolis foi uma loja que anunciou uma máquina de lavar por R$ 899, mas que estava sendo vendida por R$ 1.100”, contou Elizabete Fernandes, diretora do Procon de Santa Catarina. Para Marcos Antônio da Rosa, da assessoria técnica do departamento jurídico do Procon de Florianópolis, os consumidores precisam ficar atentos com a documentação de que possam precisar no caso de futuras reclamações. “Já era esperado que o movimento fosse fraco no dia da promoção. Muitas pessoas só vão reclamar depois que o produto chega em casa. Por isso, recomendamos que o cidadão guarde as notas e faça cópias das promoções em sites. Além disso, alertamos antes sobre o cuidado com os sites visitados”, disse Rosa. Na quarta-feira, o Procon estadual  a divulgar uma lista com os 325 sites de lojas que apresentaram muitas reclamações. Ranking negativo O Reclame Aqui fez um ranking com as lojas, a maioria virtuais, que tiveram mais reclamações na sexta-feira. Em alguns casos, a empresa teve mais queixas no dia da Black Friday do que durante todo o ano. Fonte: Notícias do Dia – Economia – 30/11 

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