CDL

menu

Clipping Diário - 30/10/2014

Publicado em 30/10/2014
Clipping Diário - 30/10/2014

Taxa do cheque especial chega a 183% ao ano em setembro, a maior desde 1999


Ao contrário das demais linhas de crédito, que registraram queda no mês passado, cheque especial teve alta expressiva, informa o Banco Central; inadimplência ficou estável.
Alta da taxa do cheque especial vai na contramão das demais modalidades de crédito. O juro médio cobrado no cheque especial ao consumidor chegou a 183,2% ao ano em setembro. Isso significa uma elevação de 10 pontos porcentuais ante agosto, quando ficou em 172,8%.
O cheque especial é a modalidade mais cara disponível para empréstimo. Muitas vezes o consumidor não percebe que está pagando os altos juros, pois o banco aciona o limite pré-aprovado de cheque especial automaticamente quando a conta fica no vermelho. 
O juro médio do cheque especial em setembro foi o maior já registrado desde abril de 1999, quando marcava 193,6% ao ano. Naquela época, a taxa Selic, que é usada como referência para a definição dos demais juros ofertados no mercado, estava em 34% ao ano. Maior que a Selic do mês passado, de 11% ao ano.
Já a inadimplência do cheque especial subiu de 10% para 10,3% no período, ou seja, 0,3 ponto porcentual. Considerando todas as modalidade de empréstimo do crédito para o consumidor, a inadimplência se manteve em 6,6% em setembro.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Banco Central (BC). Vale lembrar são informações referentes ao mês de setembro. Ou seja, antes da reunião de ontem, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC surpreendeu o mercado ao elevar a taxa básica de juros de 11% ao ano para 11,25% ao ano, na tentativa de conter a escalada da inflação.
Na contramão. A alta da taxa do cheque especial vai na contramão das demais modalidades de crédito, que registraram queda.
A taxa média de juros no crédito livre caiu de 32,2% ao ano em agosto para 31,9% ao ano em setembro. Para pessoa física, passou de 43,1% ao ano para 42,8% ao ano. Já na pessoa jurídica, ficou estável em 22,8% ao ano.
No crédito pessoal, o juro médio caiu de 45,4% ao ano para 44,3% ao ano. Para a compra de veículos pelos consumidores, os juros passaram de 23,2% em agosto para 22,8% em setembro.
O crédito livre engloba todos os empréstimos e financiamentos que não fazem parte das políticas do governo (como os recursos da poupança, que são direcionados ao crédito imobiliário). O crédito livre considera o cartão de crédito, o cheque especial, o crédito para compra de veículos, os empréstimos pessoais, entre outros.
Assim, considerando também as operações direcionadas, como o crédito imobiliário e agrícola, a taxa média de juros total caiu de 21,1% ao ano em agosto para 21,0% ao ano em setembro. E o juro médio do crédito direcionado passou de 8,0% ao ano para 8,1% ao ano na mesma comparação. 
Fonte: O Estado de São Paulo – 30-10


Para governo, reação do mercado à Selic dá folga para novas medidas

A decisão do Banco Central de subir os juros foi considerada pelo governo uma iniciativa correta, que faz a presidente Dilma Rousseff ganhar tempo para definir com tranquilidade, sem pressões do mercado, seu novo ministro da Fazenda e medidas para ajustar as contas públicas, que estão no vermelho.
Segundo auxiliares, a reação positiva do mercado à medida do BC –a cotação do dólar caiu 2,45%, fechando a R$ 2,408, e a Bolsa subiu 2,5%– alivia a pressão sobre a presidente, deixando-a mais à vontade para tomar com calma suas decisões sobre seu segundo governo.
Um assessor destaca, porém, que isso não significa que ela vai ficar postergando suas medidas até o final do ano. "Só fica mais tranquilo e sem turbulências para ela decidir a seu tempo, que pode ser a qualquer momento", afirmou o auxiliar.
A intenção da presidente é anunciar em novembro seu novo ministro da Fazenda e um pacote de medidas fiscais de médio e longo prazos para melhorar o desempenho das contas públicas.
Ela já encomendou ao atual ministro Guido Mantega (Fazenda) o pacote de ações na área fiscal e vai analisá-lo na próxima semana, depois de voltar de seu período de descanso na Bahia.
Segundo um assessor, está sendo preparado para 2015 um "importante corte de despesas" para garantir um superavit primário (economia de gastos para pagamento de juros da dívida) no próximo ano mais forte do que em 2014 –neste ano, o governo não irá conseguir cumprir sua meta de fazer o setor público economizar 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto).
No Banco Central, que elevou na quarta-feira (29) a chamada taxa Selic de 11% ao ano para 11,25%, a avaliação é que a alta dos juros teve o efeito esperado. Assessores presidenciais disseram à Folha que a alta foi um sinal ao mercado de que Dilma começará o segundo mandato priorizando o combate à inflação e fazendo as correções necessárias na área econômica.
A tendência do Copom (Comitê de Política Monetária) é promover mais uma alta da taxa na última reunião do ano, em dezembro, também de 0,25 ponto percentual.
A opção pelo aumento já em novembro foi tomada para reduzir o custo do aperto na política monetária. Deixar a medida para dezembro demandaria um aumento maior da dose, provavelmente de 0,50 ponto percentual, o que poderia causar maior impacto negativo futuro sobre a atividade econômica num período em que o país está registrando crescimento fraco.
Fonte: Folha de São Paulo – 30-10


Lucro da Magazine salta 65,8% com alta nas vendas

A empresa de móveis e eletrodomésticos Magazine Luiza teve lucro líquido de R$ 42,1 milhões no terceiro trimestre, beneficiada por aumento de vendas e melhorias operacionais no período.
O avanço é de 65,8% sobre o mesmo período do ano passado. Entre julho e setembro, a receita líquida da companhia subiu 18,3% ante igual etapa do ano passado, a R$ 2,4 bilhões. As vendas em mesmas lojas físicas, que consideram os pontos abertos há mais de um ano, subiram 12,4%. Ao mesmo tempo, o e-commerce da companhia elevou o faturamento em 32,6%.
"Apesar do receio de uma possível ressaca de vendas pós Copa do Mundo, a companhia conseguiu aumentar suas vendas no terceiro trimestre", pontuou o Magazine Luiza em comentário de desempenho, citando fatores como sua estratégia multicanal e maturação crescente das lojas das redes Maia e Baú.
Segundo o Magazine Luiza, foco no controle de despesas, aumento da participação das receitas de serviços e contribuição dos resultados da Luizacred também ajudaram a guiar seus resultados positivamente.
No terceiro trimestre, a financeira Luizacred mais que dobrou seu lucro líquido sobre um ano antes, com um retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROE) de 37%.
As despesas operacionais da companhia passaram a responder por 22,2% da receita líquida, redução ante os 22,9% de igual período de 2013.
As melhorias ajudaram a companhia a obter um avanço anual de 43,9% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, um indicador da capacidade de geração de caixa), a R$ 176 milhões, com a margem subindo de 6,1% para 7,4% no período.
Nos três meses encerrados em setembro, o Magazine Luiza inaugurou uma loja em Novo Hamburgo (RS) e fechou outra em Guaratinguetá (SP).
"Estão em andamento os investimentos para a abertura de mais 20 lojas até o final do ano, principalmente na região Nordeste", disse a companhia, acrescentando que das 736 lojas atuais, cerca de 39% encontram-se em processo de maturação.
Fonte: Folha de São Paulo – 30-10

HO-HO-HO-HO

Talvez o Bom Velhinho realmente esteja feliz com a proximidade da data, mas em pleno outubro ver as lojas tomadas de decoração natalina e gente comprando presentes não parece apenas uma questão de planejamento, mas sim de botar o carro na frente dos bois. Neste caso, das renas. Quem tem filhos sabe: a fatura com as compras do Dia da Criança no cartão ainda nem caiu.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 30-10


Curtas

Do empresário André Gaidzinski: “A reeleição da presidente Dilma vai ser boa para o governador e para os políticos e péssima para todos os empresários catarinenses”.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 30-10


Zona Azul

Prefeitura vai analisar proposta da Dom Parking. AProcuradoria Geral da Prefeitura de Florianópolis deve analisar nos próximos dias a proposta enviada pela empresa Dom Parking Estacionamentos para quitar a dívida de R$ 320 mil.
O valor referente a quantias não repassadas aos poder municipal em quase dois meses de exploração da Zona Azul poderá ser quitado em duas parcelas, caso o acordo seja aprovado pela prefeitura. O prazo para pagamento venceu na sexta-feira.
Desde outubro do ano passado, a empresa é responsável por 3,2 mil vagas em Florianópolis. Para explorar o serviço da Zona Azul, a Dom Parking paga R$ 80 mensais por vaga para a prefeitura, o que totaliza R$ 256 mil por mês – valor que deve ser utilizado exclusivamente na mobilidade urbana.

Prazo da concessão de 10 anos em jogo

Pela proposta da Dom Parking, a quantia em atraso deveria ser paga em 25 de novembro e 15 de dezembro deste ano. A nova proposta foi protocolada na sexta-feira e, após uma análise da Secretaria de Mobilidade de Florianópolis, foi repassada à Procuradoria.
O prazo de concessão para a Dom Parking é de 10 anos, mas caso a situação não seja regularizada, o contrato com a empresa pode ser rompido. Diretor de Planejamento da Secretaria de Mobilidade da Capital, Vinicius Cofferri evita especulações sobre o possível acordo.
– Estamos analisando a legalidade da proposta enviada pela empresa – afirma Vinicius.
O DC tentou entrar em contato com a direção da Dom Parking nas noite de ontem, mas a empresa se recusou a repassar o contato pessoal dos responsáveis.
Fonte: Diário Catarinense – 30-10


Empreendedor do Sul gasta mais que a média nacional

Os custos de aluguel, pessoal, telefone, internet e outras despesas para uma pequena ou micro empresa na região Sul são até 63% mais baixos do que a média brasileira.
Os gastos de empreendedores de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul só superam os dos outros Estados em uma área: viagens.
Os empreendedores da região gastam, em média, R$ 1,628,56 com deslocamentos, enquanto, na média nacional, os desembolsos com essa área são de R$ 1.473,76, 11% mais baixos.
Os números fazem parte de um levantamento realizado pela startup Conta Azul, líder em software de gestão online, com 5.130 empreendedores de todo o Brasil. De acordo com Vinicius Roveda, CEO da Conta Azul, o número revela as vantagens e desvantagens de empreender na região:
– Você tem serviços e alguns custos mais baratos do que grandes centros. Por outro lado, acaba precisando se deslocar mais para São Paulo para atender clientes – disse.
A pesquisa também revela que o empreendedor do Sul é jovem e desempenha muitas funções ao mesmo tempo. Segundo o levantamento, 41,9% dos entrevistas têm de 18 a 30 anos. No país, essa faixa concentra 37% dos entrevistados. A maioria das empresa tem até 1 ano de funcionamento, o que revela uma forte tendência dos mais novos optarem pelo empreendedorismo como uma alternativa de carreira.
Fonte: Diário Catarinense – 30-10


Presidente da Dudalina

Marcas e produtos disputam a atenção do público como nunca. Mais do que uma opção de compra, querem ser desejadas e inspirar admiração. Conquistar fãs, não apenas consumidores. O marketing é um poderoso aliado nessa batalha, mas as empresas que conseguem gravar o nome no coração e na mente das pessoas são aquelas que entregam mais do que um produto bem-acabado e inovador – elas entregam um propósito.
Antes de criar um negócio, é preciso pensar qual é o grande legado que pretendemos deixar para as pessoas. Os valores devem estar vivos no dia a dia da empresa, correndo nas veias da equipe para que se reflitam na marca. Na Dudalina, nosso propósito é o “Amor à camisa e às pessoas”. Nós gostamos de gente e temos paixão pelo que fazemos, e isso se traduz nos nossos produtos.
Há algumas semanas, li a biografia da francesa Barbe- Nicole Clicquot Ponsardin. Aos 27 anos, ela perdeu o marido e, ao invés de se abater, decidiu levar à frente o sonho dele. Uma mulher empreendedora que construiu uma marca de grande sucesso: a Veuve Clicquot. Sempre fui grande fã do champanhe, mas ao saber da história por trás do rótulo laranja, cada borbulha passou a ter um sabor especial.
Com a Dudalina, não é diferente. Cada peça tem um grande investimento em desenvolvimento, pesquisa e inovação, mas é o que está por trás disso que torna cada produto tão especial. Somos o resultado do trabalho e do amor dos meus pais, os fundadores da empresa, Duda e Adelina. A cada passo à frente, não esquecemos da nossa origem. E é isso que faz a nossa marca se manter conectada às pessoas. Os valores devem estar vivos no dia a dia da empresa.
Fonte: Diário Catarinense – 30-10


Jornada tributária e arrecadação

Enquanto a Receita Federal admite que o crescimento real (descontada a inflação) da arrecadação da União este ano ficará abaixo de 1%, Santa Catarina está numa situação bem melhor. De janeiro a setembro, a Fazenda do Estado conseguiu aumentar a arrecadação em 12,5%, o que significa 6% de expansão real.
O Estado conseguiu o maior crescimento do Brasil porque a economia local cresceu numa média de 3% este ano (segundo dados do Banco Central), enquanto o país, em função do pibinho pouco acima de zero, registrou alta da receita nesse mesmo patamar.
Outro diferencial de Santa Catarina é a força fiscalizadora. Cerca de três pontos percentuais da alta conquistada são o resultado de operações dos fiscais.
Orgulhoso do trabalho da equipe, o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, participa hoje da 1a Jornada Tributária do Fisco Catarinense, que reúne cerca de 400 auditores fiscais, em Florianópolis .
Para este ano, a Fazenda projetou cem operações de fiscalização e já realizou 82. Uma das últimas, a Inadimplência Zero, recuperou R$ 53 milhões para os cofres de Santa Catarina. Entre os temas da Jornada estão a eficiência administrativa e a simplificação fiscal.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 30-10


No Social Good

A abertura do Social Good Brasil está marcada para a próxima quarta, em Florianópolis. O seminário terá mais de 30 palestrantes do Brasil e no exterior. As inscrições estão abertas. Saiba mais no socialgoodbrasil.org.br/seminario.

Dois anos e nova loja

O Continente Park Shopping, de São José, maior shopping de Santa Catarina, que completou dois anos dia 27, ganha nova loja hoje. A Kalunga, de produtos de informática, escritório e papelaria, estreia no empreendimento. No mês passado, o Continente vendeu 20% mais frente a setembro de 2013.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 30-10


Senado aprova desoneração da folha para 59 setores econômicos

O Senado aprovou ontem a medida provisória (MP) 651 que concede uma série de incentivos fiscais, torna permanente a desoneração da folha de pagamento para 59 setores e reabre o programa de parcelamento de débitos tributários de empresas e pessoas físicas (Refis da Crise). A votação, contudo, acirrou os ânimos entre senadores da base de apoio do governo Dilma Rousseff e os da oposição durante a apreciação da medida.
A polêmica foi um trecho incluído pela Câmara no texto original enviado pelo Palácio do Planalto, permitindo alívio de multas a quem desvia verba pública. Para aprovar o texto antes de “caducar”, o Planalto precisou firmar compromisso público com o veto do dispositivo no ato de sanção da medida.
A Medida Provisória precisava ser aprovada até 6 de novembro. Caso o artigo polêmico fosse retirado do texto, voltaria para nova apreciação pela Câmara.
A desoneração da folha fica mantida para os 56 setores beneficiados atualmente – entre os quais construção civil, comércio e calçados – e ainda para empresas de engenharia e de arquitetura e de transporte de passageiros sob regime de afretamento.
O texto prevê também que os interessados em aderir ao Refis terão agora 15 dias após a promulgação da lei para formalizar o pedido ao governo federal.
O prazo havia sido encerrado no dia 25 de agosto. A medida pode ajudar a União, que enfrenta dificuldades para cumprir as metas fiscais estipuladas para o ano, a aumentar a arrecadação nos próximos meses.
A Medida Provisória traz incentivos tributários importantes principalmente para o setor privado, como a volta do Reintegra, que prevê benefícios fiscais aos exportadores.
Fonte: Diário Catarinense – 30-10


Copom surpreende e sobe juro para 11,25%

Decisão do BC indica que segundo mandato de Dilma pode ter controle mais rígido da inflação. Na primeira reunião depois das eleições, o Banco Central (BC) surpreendeu o mercado e o setor produtivo ao elevar ontem à noite a taxa básica de juro, de 11% ao ano para 11,25%. Especialistas avaliam que a medida pode simbolizar o começo do segundo mandato de Dilma Rousseff, que reiterou em entrevistas o combate à inflação. O juro está no maior nível desde novembro de 2011.
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) não foi unânime: foram cinco votos pelo aumento e três pela manutenção. Desde a sua última reunião, “a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável”, justificaram os integrantes da diretoria do BC, por meio de nota.
– O BC antecipou o que ia fazer em dezembro. É uma decisão correta, porque se deixasse para mais tarde, possivelmente teria de elevar mais os juros. O segundo mandato começou com um sinal de que o governo quer trazer a inflação para o centro da meta, sem prejudicar muito o emprego – observou o ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas.
Na avaliação do analista, o Banco Central se antecipa a uma possível pressão inflacionária – há previsão de reajuste de gasolina e nas contas de luz – e também a uma futura elevação da taxa de juro nos Estados Unidos, que foi “lida” nas entrelinhas do comunicado mais otimista do Federal Reserve, o BC dos EUA.
O ex-presidente do Banco Central e sócio da Tendências Consultoria, Gustavo Loyola, avaliou que a alta de 0,25 ponto percentual na Selic é um sinal de que o órgão busca “recuperar a credibilidade da política monetária após o embate eleitoral”, numa sinalização ao mercado de uma maior rigor. Para Loyola, outro fator determinante para o aumento foi a inflação ainda resistente e acima do teto da meta de 6,5% ao ano determinada pelo governo.
Fonte: Diário Catarinense – 30-10


Varejo de moda é líder no mercado virtual

Levantamento da consultoria E-bit mostra que o e-commerce faturou R$ 16,6 bi no primeiro semestre e 18% vieram desse setor. Em expansão, o varejo de moda online no País tem balanço positivo em 2014, mas o lucro fica para o ano que vem. Não faltam bons números para o e-commerce de moda brasileiro neste ano. Segundo relatório da consultoria E-bit, a categoria é líder no mercado virtual do País, com 18% das vendas em um setor que faturou R$ 16,6 bilhões no primeiro semestre.
Estudo da consultoria McKinsey mostra que, 40% dos 90 milhões de consumidores brasileiros adquiriram uma peça de roupa, e estima crescimento de 30% ao ano no seguimento. Um balanço econômico positivo, com um porém: o lucro ainda não entrou na conta. "As empresas são jovens e é preciso investir. Para vender um produto, preciso de um time de 70 pessoas, de estrutura, de tecnologia, de um bom atendimento pós-vendas", enumera Daniel Funis, diretor-geral da Farfetch Brasil.
O e-commerce inglês surgiu em 2008 e inaugurou a versão brasileira em 2010. Com foco em marcas premium, como Dolce & Gabbana e Saint Laurent, tem no Brasil seu terceiro maior mercado e fecha 2014 com vendas globais acima de U$ 300 milhões. Por aqui, o saldo ainda não está azul. "Prevíamos um grande ano para as vendas e ele foi extremamente positivo. A projeção é que no ano que vem começamos a lucrar, mas, até aqui, preferimos investir no tamanho certo para a Farfetch antes de ter este foco", explica Funis.
"Lucro é que nem gravidez, ninguém fica ligeiramente grávida", brinca Isabel Humberg, presidente executiva e co-fundadora do OQVestir. O site, inaugurado em 2009, conta com apoio do fundo investidor Tiger Global, sócio de Facebook e Netshoes, e vende mais de 200 marcas, como Animale e Farm.
"Por enquanto, estamos na fase de investimentos, apostando em tecnologia e know-how. Mas em 2015 devemos atingir R$ 100 milhões de faturamento", calcula Isabel. "O mercado previa um ano atípico, com Copa do Mundo e eleições, mas nos preparamos e ele foi melhor que o esperado."
Estratégia. Este ano, o varejo online Dafiti resolveu se reposicionar no mercado. "Mudamos toda a nossa identidade, não somos mais apenas um e-commerce, queremos gerar conteúdo, mostrar o que há de novo no mundo da moda", explica Malte Huffmann, um dos quatro sócios-fundadores da empresa. Lançado em 2011 e em período de silêncio durante a abertura de capital, a empresa afirma ser o maior e-commerce da América Latina, oferecendo mais de 75 mil produtos. "O mercado tem muito potencial. Nosso objetivo é manter um crescimento sustentável e se consolidar como autoridade fashion."
Fonte: O Estado de São Paulo – 30-10


IGP-M acelera alta a 0,28% em outubro, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,28 por cento em outubro, após avançar 0,20 por cento em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,20 por cento, de acordo com a mediana de 16 projeções, que variaram de avanço de 0,10 a 0,25 por cento.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Fonte: O Estado de São Paulo – 30-10


Dica de preço

Uma nova ferramenta de pesquisa de preços está disponível agora pela rede mundial de computadores. Trata-se do "Dica de Preço", dispositivo que pode ser utilizado no computador e também via celular.
Logo que o internauta entra no site, um vídeo didático em formato de animação explica como funciona a ferramenta.
Após se cadastrar e ter feito sua própria pesquisa, o consumidor deve cadastrar o produto que pretende comprar, o melhor preço encontrado e o estabelecimento.
Na sequência, a ferramenta mostrará um ranking com os melhores preços encontrados por outros internautas que também querem comprar o mesmo produto. Assim, o "Dica de Preço" permite uma comparação de preços muito mais ampla.
Dessa forma, por exemplo, testamos e encontramos um celular de qualidade mediana citado em uma pesquisa por R$ 599 e em outra por R$ 819. O site ainda permite que o usuário avalie cada dica dada. Os preços citados como melhores são avaliados em "recomendo", "razoável" e "furada". A avaliação é importante como indicativo de que o usuário fez a pesquisa de forma séria e confiável. Para citar o preço mais baixo, basta cadastrar o produto na aba "Dar uma Dica".
Além de celulares, é possível pesquisas preços de vários tipos de produtos eletroeletrônicos, mas isso não impede que os consumidores deem dicas de preços de roupas, sapatos ou móveis, por exemplo. As possibilidades se diversificam conforme a demanda dos internautas.
A grande vantagem é que o compartilhamento das pesquisas de preço individuais possibilita um leque maior de opções e aumenta a possibilidade de encontrar os realmente valores mais baixos.
O sistema está disponível para download no sistema Android.
Fonte: Folha de São Paulo – 30-10


IGP-M acelera ante setembro e vai a 0,28% em outubro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acelerou para 0,28% em outubro, após registrar alta de 0,20% em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em outubro do ano passado, o indicador - que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel - subiu 0,86%.
A variação deste mês outubro ficou acima da média estimada por 15 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, que apontava alta de 0,19%. Também ficou acima do teto das estimativas, que iam de alta de 0,10% a 0,25%.
No acumulado do ano, o IGP-M sobe 2,05% e, em 12 meses, avança 2,96%. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
A alta deste mês foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M: atacado, varejo e construção civil.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que responde por 60% dos IGPs - subiu 0,23% em outubro, de 0,13% em setembro. Enquanto os produtos agropecuários passaram de alta de 0,10% para 0,90%, os industriais saíram de avanço de 0,14% para queda de 0,01%.
Os maiores responsáveis pelo aumento da inflação no atacado foram o café em grão (3,36% para 7%), as aves (2,36% para 3,97%), a laranja (8,08% para 10,47%) e o tomate (-11,55% para 25,41%). A elevação de preço dos bovinos desacelerou (3,82% para 2,03%), mas ainda assim foi de grande influência. Entre as principais baixas estiveram o minério de ferro (-5,46% para -4,97%), a soja em grão (-3,49% para -3,21%), o farelo de soja (0,47% para -1,87%) e a batata inglesa (-19,29% para -11,58%).
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,46% em outubro, ante 0,42% em setembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas mais altas. A principal contribuição partiu do gr upo alimentação (0,40% para 0,63%), em que se destacaram as hortaliças e legumes, que saíram de deflação de 6,85% para alta de 2,36%.
Vestuário (-0,11% para 0,75%), comunicação (0,29% para 0,69%) e saúde e cuidados pessoais (0,50% para 0,58%) também ficaram mais caros, por causa de roupas (-0,11% para 0,69%), tarifa de telefone residencial (-1,85% para 0,16%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,43% para 0,67%), respectivamente.
Em contrapartida, educação, leitura e recreação (0,85% para 0,06%), transportes (0,37% para 0,18%) e despesas diversas (0,22% para 0,16%) variaram menos com passagem aérea (12,49% para -7,98%), gasolina (0,67% para 0,25%) e clínica veterinária (1,49% para 0,48%), respectivamente.
O grupo Habitação repetiu a taxa do mês anterior, 0,47%. O item taxa de água e esgoto residencial (-0,51% para 0,19%) exerceu a principal influência de alta, enquanto em sentido contrário, o destaque coube ao item tari fa de eletricidade residencial (1,44% para 0,67%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já informado pela FGV ontem, registrou em outubro variação de 0,20%, acima do resultado de setembro, de 0,16%.
Fonte: Valor Econômico – 30-10


Cielo vê cenário complexo para 2015 mesmo em cartões

Dias, da Cielo: Norte e Nordeste do país devem apresentar percentuais interessantes de crescimento em cartões. O ano de 2015 promete ser difícil para todo mundo. Mesmo a Cielo, que frequentemente integra as listas de apostas "defensivas" do mercado acionário brasileiro, soou o alerta entre investidores e analistas ontem para os possíveis efeitos da desaceleração da economia no ano que vem sobre os seus resultados.
O presidente da credenciadora de cartões, Rômulo de Mello Dias, afirmou que o cenário macroeconômico do ano que vem será "desafiador". "Podemos sofrer as consequências de um desaquecimento acentuado do consumo", disse, em conferência sobre os resultados do terceiro trimestre da empresa. A Cielo captura os pagamentos com cartões no varejo - menos consumo, portanto, tende a diminuir sua receita.
A letargia da atividade econômica brasileira já mostrou seus efeitos sobre o setor de cartões neste ano. A Cielo apostava que a indústria de cartões avançaria entre 16% a 18% em 2014. Passados mais de dois terços do ano, o crescimento deve ficar mais próximo do piso da projeção, afirma Dias. É um desempenho ainda robusto - em especial se comparado aos demais segmentos da economia -, mas abaixo dos 17,8% que o setor avançou em 2013. Para 2015, a expectativa da Cielo é de um crescimento da indústria "ligeiramente menor" que o de 2014.
Especificamente no terceiro trimestre, os volumes de compras capturados pela companhia desaceleraram. O volume financeiro de transações foi de R$ 128,8 bilhões, aumento de 13,8% em relação ao mesmo período de 2013. No segundo trimestre, o avanço havia sido de 17,93%. O lucro líquido da companhia cresceu 18,5% na mesma comparação, para R$ 817,4 milhões
Em cartões de crédito, o volume capturado pela Cielo foi de R$ 78,6 bilhões, um acréscimo de 11% em relação a 2013. No cartão de débito, o volume financeiro foi de R$ 50,2 bilhões, com alta de 18,3% na mesma comparação. Boa parte da desaceleração se deve a uma menor expansão do Agrocard, cartão considerado de débito e voltado para o produtor rural.
Dias lembrou que a Cielo é beneficiada pela alta da inflação no curto prazo, uma vez que os reajustes aumentam os volumes de compras capturados pela companhia. Esse benefício, porém, é limitado pelo impacto que essa elevação tem sobre a renda.
Se a economia joga contra, a Cielo tem a seu favor uma série de outros fatores que fomentam seu desempenho. A substituição de pagamentos em cheque ou em dinheiro por cartões ajuda a incrementar as receitas da companhia, mesmo em um cenário adverso. "A indústria de cartões vai apresentar percentuais interessantes de crescimento no Norte e Nordeste do país. E nós temos posicionamento diferenciado nessas regiões em relação ao mercado", afirmou Dias.
Não só a força de vendas própria da credenciadora, como também as agências bancárias de seus controladores, Bradesco e Banco do Brasil, facilitam a expansão geográfica. A Cielo também vê espaço para acelerar a aceitação de cartões em segmentos como saúde e educação, o que ajuda a compensar a desaceleração econômica.
A depender dos concorrentes, porém, a Cielo vai ter que trabalhar duro para preencher esses espaços. "Temos visto os concorrentes baixando preço", afirmou Dias, para quem a concorrência ficou mais agressiva desde junho e se manteve assim desde então.
A disputa tem ocorrido principalmente em lojistas de pequeno e médio porte, afirma o executivo, e a pressão vem tanto de novos competidores - nomes como Banrisul, Elavon, Global Payments entre outras - como dos já estabelecidos - Rede (ex-Redecard) e Santander.
Fonte: Valor Econômico – 30-10


A crise pode ser ótima para os negócios

Tenho ouvido muita gente falar em crise. Até mesmo os especialistas não estão muito otimistas em relação a saúde da economia brasileira. Realmente! não serei tolo em dizer que o país não passa por um momento difícil, principalmente em função dos eventos deste ano: Copa do Mundo e eleições que tornaram as coisas um pouco mais complicadas.
Mas daí a dizer que o mercado está parado é outro papo. O mercado não para, ele fica mais inteligente. As empresas precisam otimizar os seus custos, ajustar as despesas para sobreviver a pouca circulação do dinheiro e sobretudo saber comprar e vender.
Em relação a comprar melhor, eu diria que este é o momento para investir certo ou errar com a maior probabilidade de acerto. Escolher o fornecedor que lhe dará a possibilidade de errar menos pode ser fundamental nesta escolha. Algumas pessoas, à frente de empresas, acreditam que, na crise, é o momento para comprar mais barato. "Menor preço" é diferente de "melhor preço". Mas não podemos esquecer que o menor preço pode se tornar o mais caro se gasto de maneira errada. Eu duvido que você goste de jogar dinheiro fora.
Um bom exemplo, em serviços, é o revendedor de valor agregado. Ele na maioria das vezes enfrenta a dificuldade de enfrentar concorrentes que não possuem a mesma capacidade de entrega mas possuem o menor valor. Não significa que a empresa deve comprar o mais caro.
Mas deve encontrar o fornecedor que tenha a maior capacidade de lhe entregar aquilo que o comprador realmente precisa, não vendendo tabela de preços, o que pode ser muito perigoso na crise, pois, o vendedor precisa fazer negócios e se não tem a venda de valor como oferta principal pode satisfazer somente sua necessidade de fechar e bater metas. As metas de vendas são importantes, mas talvez a melhor meta seja vender bem, com qualidade.
A crise pode ser muito boa para fazer negócios. Você terá que rever os seus conceitos em relação a oferta de valor. Bater na porta do cliente para falar de produtos que nada agregam a vida da empresa, pode ser o fim. Assim como o cliente precisa comprar melhor, precisamos aprender a vender melhor. Capacitar a força de vendas para resolver problemas e não causar outros, pode ser a salvação no abismo da crise. Precisamos entender bem os conceitos de receita e rentabilidade. Muita gente acredita que lucro é importante mas se esquece que mais importante que o lucro é que o dinheiro investido seja remunerado acima dos investimentos de mercado para valer a pena trabalhar. Uma empresa pode “quebrar” se não vender com rentabilidade. E só vamos ter esta rentabilidade quando oferecermos valor agregado no atendimento e nas entregas. É impressionante como as pessoas pagam para ter o melhor, que o diga a Apple.
Então tá! Resumindo a história toda. Devemos ser inteligentes na hora de comprar e na hora de vender. Quem me conhece pode estar pensando que estou falando da empresa onde trabalho e o seu atendimento corporativo mas não se esqueça que vale também o quiosque de sorvetes no corredor do shopping, a oficina mecânica, a lavanderia, ou seja, todos os dispostos a comprar e vender. Todos somos compradores e vendedores. Ah! Podemos levar este aprendizado também para, quando no futuro, a crise largar do nosso pé.
Fonte: Portal Varejista – 30-10

galeria de imagens

Compartilhar: