Clipping Diário 30/10/2013
Publicado em 30/10/2013
Clipping Diário 30/10/2013
Vendas na internet atingem R$ 28 bi A Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) divulgou o Mapa Estratégico do Comércio. Entre as diversas revelações, o documento aponta que o comércio eletrônico experimentou crescimento vertiginoso, especialmente nos últimos quatro anos, quando saltou de um patamar de R$ 8,2 bilhões em 2008 para R$ 28 bilhões em 2012. Este crescimento expressivo é apenas um dos indícios do forte potencial do comércio online nos próximos anos, à medida que novas parcelas da população tenham acesso à internet e que o próprio setor de varejo intensifique os seus processos de adoção da tecnologia. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 30-10 FGTS destina R$ 58 bi a imóveis para 2014 O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou ontem orçamento recorde para 2014: uma reserva de R$ 57,8 bilhões para habitação, R$ 8 bilhões para infraestrutura e R$ 5,2 bilhões para saneamento básico, totalizando R$ 72,6 bilhões. O volume total de recursos é 2% superior ao deste ano, que vai atingir R$ 71,1 bilhões.A maior cifra é para habitação em função da alta demanda por casa própria. Para descontos, nos casos de financiamento de imóveis para população de baixa renda, que recebe até R$ 3.275, o FGTS vai reservar R$ 8,9 bilhões. Deste total, R$ 6 bilhões serão para financiamentos dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo o conselho curador, R$ 46,3 bilhões serão para habitação popular e R$ 500 milhões vão para o Programa de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS. Os trabalhadores podem usar recursos do FGTS para comprar imóvel residencial pronto ou em construção, pagar parte do saldo devedor ou liquidar dívida. Segundo a Caixa, no primeiro semestre deste ano 732,5 mil pessoas usaram o fundo para quitar imóveis, 21% a mais que nos mesmos meses de 2012. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 30-10 Governança Como constituir conselhos de administração eficazes para garantir sucesso e longevidade de empresas. Esse é o foco de evento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que será hoje à noite, na Fiesc. A iniciativa é do núcleo do instituto em SC, presidido pelo advogado Marcelo Gasparino da Silva. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 30-10 Orçamento em 2014 será de R$ 72,6 bilhões O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou ontem orçamento recorde de R$ 72,66 bilhões para 2014. No ano passado, o orçamento aprovado para 2013 foi de R$ 59,665 bilhões. Com suplementação, totalizou R$ 71,1 bilhões. Para habitação, o valor aprovado para o ano que vem foi de R$ 57,86 bilhões. Os descontos concedidos, no montante de R$ 8,9 bilhões, incluem R$ 6 bilhões de subsídios ao programa Minha Casa Minha Vida. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 30-10 OGX e Petrobras derrubam a Bovespa Numa sessão de recordes em Wall Street, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) caiu 0,97% sob influência do setor de petróleo. O Ibovespa terminou com 54.538 pontos, e o volume somou R$ 5,975 bilhões. Após fortes altas na véspera, os papéis da Petrobras cederam 0,68% (ON) e 0,95% (PN) por conta de realização de lucros. Essas discretas baixas, porém, revelam a permanência do fluxo comprador, impedindo maior queda dos preços das ações da estatal. Na quarta posição no índice, OGX Petróleo ON despencou 20,68% após a companhia esgotar as tentativas de renegociação de dívidas com credores internacionais, podendo ingressar ainda hoje com pedido de recuperação judicial. Motivados pelo surpreendente balanço do Itaú Unibanco, as ações do setor financeiro foram destaque positivo no pregão, O lucro líquido do Itaú Unibanco alcançou R$ 4,022 bilhões no terceiro trimestre do ano, aumento de 17,9% em relação a igual período de 2012, e acima das previsões de analistas. Atrás somente de Vale e Petrobras na carteira do Ibovespa, as ações preferenciais da instituição avançaram 3,65%. Com o maior giro da sessão, esses títulos movimentaram R$ 672 milhões ou 11,5% do total. Já os papéis ordinários tiveram alta de 4,55%. Bradesco PN (1,08%), BM&F Bovespa ON (0,77%) e Banco do Brasil ON (0,31%) também consolidaram valorizações. A euforia seguiu em Wall Street por conta da expectativa de que o Federal Reserve – Fed, o banco central dos EUA – comunique hoje, ao término de sua reunião, a manutenção dos estímulos econômicos. A Bolsa de Nova York (Nyse) registrou alta de 0,72%, e o índice Dow Jones fechou com inéditos 15.680 pontos, superando a marca anterior de 15.658 unidades, alcançada em 2 de agosto passado. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 30-10 Direito de escolha de ponto no Norte e no Sul da Ilha, em Florianópolis, beneficiou comerciantes com mais experiência no ramo Vendedores de praia classificados no edital da prefeitura de Florianópolis descobriram ontem, por meio de sorteio no CentroSul, onde vão poder armar sua tenda de alimento ou de aluguel de cadeira e guarda-sol. A definição vale para balneários movimentados como Jurerê Internacional, Canasvieiras e mais 12 praias do Sul e Norte da Ilha. Desde a abertura do edital, uma mudança na regra de pontuação dos concorrentes deixou claro que quanto mais experiente for o comerciante, mais chances conquista de escolher a praia pretendida. Jurerê Internacional e Canasvieiras são as mais disputadas. Como cada praia possui número limitado de pontos fixos, os candidatos precisaram somar qualificações, de acordo com critérios de seleção estabelecidos (veja quadro). Quanto mais documentos, certificados e comprovantes apresentados na inscrição, melhor a colocação na disputa. O ambulante Nílton Lídio Rodrigues marcou 17 pontos na classificação e estava entre os 13 concorrentes a uma vaga em Jurerê Internacional para aluguel de cadeiras e guarda-sol. Só que o local oferecia apenas 10 vagas no edital. Seis pessoas estavam empatadas com ele e, no sorteio, Nílton e mais dois concorrentes foram desclassificados. – Eu trabalho desde 96 em Jurerê e nunca recebi uma notificação. Esta é minha única atividade no ano. Perdi a vaga para quem nem é daquela praia – lamentou. O edital, firmado entre prefeitura e associações de ambulantes permite que o candidato escolha em qual local prefere trabalhar na temporada. A escolha foi feita no momento da inscrição. – O critério foi uma solicitação dos próprios comerciantes para garantir que os nativos, que trabalharam em outros anos, fossem mantidos. Mas isto permitiu que nativos de Canasvieiras, por exemplo, optassem por Jurerê Internacional. Estes casos acabaram tirando ambulantes antigos da disputa – explicou o secretário executivo de Serviços Públicos (Sesp), Acácio Garibaldi Filho. Trabalho começa no dia 15 de novembro Mesmo conhecendo os pontos onde vão poder atuar, os ambulantes só poderão iniciar o trabalho nas praias a partir do dia 15 de novembro. Na data, começa a valer o período de licença expedido pela prefeitura de Florianópolis para o comércio de ambulantes e pontos fixos nas praias da cidade. A autorização vai até o dia 15 de março de 2014. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 30-10 Sobra de vagas e novo edital Os desclassificados – cerca de 225 – podem recorrer da decisão ou concorrer em novo edital, que será lançado na metade do mês de novembro pela prefeitura de FLorianópolis. De 1.157 vagas, somente 770 pessoas se inscreveram, segundo o diretor da Sesp, Edino Rosar Júnior. – Estas vagas poderão ser preenchidas no novo edital, mas precisamos encerrar este processo primeiro – disse o diretor. A última parte do sorteio no CentroSul será hoje, a partir das 8h, para definir o espaço de comércio de cinco praias do Norte e quatro do Leste da Ilha. São elas: Brava, Lagoinha, Ingleses, Ponta das Canas, Santinho, Barra da Lagoa, Campeche, Mole e Joaquina. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 30-10 Secretário executivo da Sesp O critério permitiu que nativos de Canasvieiras optassem por Jurerê Internacional. Esses casos acabaram tirando ambulantes antigos da disputa. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 30-10 R$ 5,5 bilhões É o que será injetado na economia de SC com o 13º salário em 2013. Estimativa é do Dieese. Cerca de 3,4 milhões de pessoas receberão o bônus. A primeira parcela deve ser creditada até 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 30-10 MAIS VENDAS Marcos Garrido, do Grupo Friedman, um dos mais renomados do País no setor de comércio, ministrou ontem o Treinamento de Vendas do Varejo (TVV) durante a segunda noite do 2º Encontro Regional de Vendas, promovido pelo centro de treinamento da CDL Joinville. Em tom informal e bem-humorado, mas cheio de bons exemplos, Garrido estimulou os participantes a refletirem sobre temas como as competências necessárias para conquistas de objetivos e a construção de vínculos com os clientes. O 2º Encontro Regional de Vendas termina hoje com a palestra Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez, às 19h30, na Mitra Diocesana. Fonte: A Notícia – Cláudio Loetz - 30-09 Opinião 1 Para o presidente da Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis), Sander De Mira, o cumprimento da atual legislação que regula a publicidade nas ruas da Capital elimina a necessidade de uma nova lei. “Já há um regramento eficiente para o setor, que precisa apenas ser colocado em vigência de forma plena para coibir as irregularidades e preservar as belas paisagens de Florianópolis”. Ou seja, há uma lei que não é respeitada? De repente colocam outra lei em prática que também, pelo visto, não será respeitada. O negócio, com certeza, é multar e punir os infratores. Opinião 2 Já para o presidente da AsBea-SC (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), Ricardo Fonseca, é fundamental que o projeto enviado pelo Executivo referente a Cidade Limpa seja aprovado sem alterações. Fonseca lamentou as mudanças propostas pelo vereador Badeko, considerando que é um retrocesso, pois manterá a beleza da cidade atrás da publicidade. “Sei das dificuldades impostas por lobistas na Câmara”, complementou. Hoje ocorre uma audiência pública, às 18h na Câmara Municipal, em busca de um consenso difícil de concretizar. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 30-10 Nova audiência pública debate projeto Cidade Limpa Projeto do prefeito Cesar Souza Júnior teve um substituto global proposto por vereador do mesmo partido Uma audiência pública na Câmara de Vereadores vai debater o Projeto de Lei Cidade Limpa, que cria regras mais rígidas para a publicidade externa em Florianópolis, a partir das 18h desta quarta-feira (30). O tema, proposto pelo prefeito Cesar Souza Júnior, teve um substituto global do parlamentar Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko. Ambos são do PSD. O projeto proíbe outdoors, placas luminosas e todos os tipos de anúncios fixados em postes, pontes, muros, árvores, leitos de rios, praias, parques, vias panorâmicas e APPs (Áreas de Preservação Permanente). Nos pontos comerciais, o tamanho de anúncios ou logomarcas será calculado pela metragem da fachada. Quem é a favor do projeto é o Movimento Cidade Limpa, embora defenda algumas mudanças pontuais, como a permissão de propaganda em pontos de ônibus apenas institucional. Representantes se encontram a partir das 17h, em frente à Catedral Metropolitana. Mas a relação com a Câmara de Vereadores não tem sido tão boa para o movimento. Em uma reunião ampliada, eles foram combatidos com vaias e gritos. “Eles não cumpriram o que prometeram. Disseram para irmos com apenas três pessoas. Chegamos lá a acabamos falando com o pessoal da mídia externa”, afirmou Paula Bragaglia. Além disso, ela diz que o movimento procurou todos os vereadores. “Mas só três nos atenderam e ouviram o que a gente queria. Não que eles precisem concordar, mas nos ouviram e fizeram o seu papel”, conta. Quem é contra a nova lei é a Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis). Na visão do presidente Sander de Mira, não há necessidade de nova lei. “Entendemos que já há um regramento eficiente para o setor, que apenas precisa ser colocado em vigência de forma plena para coibir as irregularidades e preservar as belas paisagens de Florianópolis”. Fonte: Notícias do Dia – Cidade – 30-10 Décimo terceiro deve garantir R$5,5 bilhões para a economia de Santa Catarina Pesquisa do Dieese aponta que o pagamento das contas é a opção número um dos catarinenses O final do ano se aproxima, e com ele o tão sonhado 13º salário. Quem também espera por esse momento é a economia. De acordo com uma pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), os catarinenses devem receber R$ 5,5 bilhões de remuneração extra em 2013. No Brasil, o acréscimo chegará a R$ 143 bilhões. Mas, antes de ir às compras, a população vai preferir pagar as dívidas. Mesmo assim, a Fecomércio-SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina) garante que o Natal será bom para o comércio. Além de pagar dívidas e fazer as tradicionais compras de Natal, muitos catarinenses optam por guardar parte do dinheiro Quando resolveu mudar de carro no início do ano, o técnico Ramon Rocha, 25, decidiu o que faria com o 13º salário: quitar as cotas do veículo. No entanto, ele não vai deixar de guardar dinheiro. “Fiz o meu planejamento bem cedo. Como separei o 13º para pagar IPVA, seguro e manutenção do carro, procurei economizar um pouco do salário que recebi durante o ano”, explicou Ramon, que mora no Estreito e trabalha com telecomunicações. Além de pagar dívidas e fazer as tradicionais compras de Natal, muitos catarinenses optam por guardar parte do dinheiro. Esse é o caso de Pâmela Coral, 25, funcionária do setor administrativo de uma concessionária em São José, que vai guardar a remuneração extra para comprar uma casa. “Como tenho uma filha de um ano e nove meses, preciso pensar mais no futuro dela. Este é o primeiro ano em que guardo todo o 13º”, disse. Guardar dinheiro, principalmente para os trabalhadores mais novos, é também a dica do professor do curso de contabilidade da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e especialista em finanças pessoais Ivanir Schroeder, 47. “Após quitar todas as contas, o primeiro passo é fazer uma avaliação do próprio orçamento, e também ver se o gasto é necessário ou não. Mesmo assim, para quem puder, o melhor é economizar e investir a quantia na poupança ou em outras opções que podem ser mais rentáveis a longo prazo, como títulos do tesouro”, orientou o professor. Crescimento do valor anima comércio Segundo a pesquisa, mais de 60% dos R$ 5,5 bilhões devem vir de trabalhadores assalariados dos setores público e privado. Outros 36% serão de aposentados e pensionistas. Para os técnicos do departamento, houve um aumento considerável no valor final. “Comparando com 2012, quando a economia do Estado teve um incremento de R$ 4,9 bilhões, ocorreu um aumento de mais de 10% na renda dos catarinenses para o final de ano. Também tivemos um crescimento de 2,9% no número de beneficiários em Santa Catarina", afirmou José Álvaro Cardoso, supervisor técnico do Dieese-SC. Se em Santa Catarina o montante é de R$ 5,5 bilhões, no país o valor pode chegar a R$ 143 bilhões, quantia equivalente a 3% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. São essas cifras que animam os comerciantes. “No ano passado, fizemos uma pesquisa sobre como os catarinenses gastam o dinheiro. A maior parte escolheu pagar dívidas, mas logo atrás vêm gastos com presentes e depósitos em poupança. Então o Natal vai continuar sendo a principal data para o comércio na região”, opinou Maurício Mulinari, economista da Fecomércio-SC. Fonte: Notícias do Dia – Economia – 30-10 Bancos privados evitam risco e preservam lucro em 2013 Financiamento imobiliário, consignado e empréstimos a grandes empresas. Essa é a nova cara do crédito nos bancos privados, tendência apontada ontem pelo Itaú, que teve lucro de R$ 4,02 bilhões no terceiro trimestre -17,9% superior ao do mesmo período de 2012. Além do Itaú, o Bradesco e o Santander se voltaram para segmentos de menor risco de inadimplência em 2013, ano de desaceleração da economia, inflação persistente e de concorrência acirrada com as instituições públicas. A estratégia implicou forte redução nas margens de lucro (esses segmentos trazem ganho menor aos bancos), que foi compensada por inadimplência e despesa menores com provisões para devedores duvidosos. Aliado ao controle nos custos, que cresceram abaixo da inflação, e ao avanço da receita com serviços e tarifas, o resultado foram lucros ainda bilionários no período. O Bradesco lucrou R$ 3,06 bilhões, 7,1% mais do que no terceiro trimestre de 2012. A exceção foi o Santander, que teve recuo de 6,8% nos ganhos, para R$ 1,41 bilhão. "Mudamos o mix da carteira de crédito de maior risco para menor risco. Isso sustentou nossos resultados junto com o controle de custos e receita maior com os serviços prestados aos clientes", diz Rogério Calderon, diretor-executivo do Itaú. Os bancos privados reduziram os empréstimos para veículos e se tornaram ainda mais seletivos nos financiamentos para pequenas empresas, ramos em que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil avançaram. No Itaú, por exemplo, o volume de financiamentos de veículos encolheu 20,9% em um ano, enquanto no Bradesco a redução foi de 7,4%. O crédito para micro e pequenas empresas caiu 4,1% no Itaú e 1,2% no Santander. O Bradesco foi exceção, com expansão de 12% nesse ramo. CONSERVADORISMO Já o crédito imobiliário saltou 34,9% no Itaú, 33,1% no Bradesco e 31,9% no Santander na comparação com 2012. O crédito consignado teve expansão ainda maior: 64% no Itaú e de 52,5% no Bradesco. A inadimplência, por sua vez, foi aos menores patamares desde 2008: 3,9% no Itaú, 3,6% no Bradesco e 4,5% no Santander. Isso permitiu aos bancos privados reduzir despesas com provisões para calote, de longe a de maior impacto nos empréstimos. Juntos Itaú, Bradesco e Santander economizaram R$ 2,35 bilhões com provisões na comparação entre os terceiros trimestres de 2012 e 2013. "Os bancos privados estão mais conservadores. Apesar de nada indicar um aumento do desemprego, os bancos estão preocupados com o endividamento das famílias e com a inflação, que corrói a renda", diz João Augusto Sales, analista da Lopes Filho. Fonte: Folha do Estado de São Paulo – 30-10 Grandes bancos trocam crédito mais arriscado por consignado e imobiliário Números do Itaú, Bradesco e Santander mostram alta das operações de crédito consignado e de financiamento imobiliário, em detrimento de segmentos como automóveis As três maiores instituições financeiras privadas do País, donas de mais de 30% dos ativos totais do sistema, estão mais seletivas na concessão do crédito e registram crescimento em ritmo mais lento até agora do que em anos anteriores. As carteiras doBradesco, Itaú Unibanco e Santander cresceram em média 6%, em nove meses até setembro, e 10,5% em doze meses. Os bancos têm focado principalmente em linhas como as de crédito consignado, em que o trabalhador penhora seu salário, e imobiliário, em que os imóveis são dados em garantias. Para as grandes empresas, o crédito continua sendo ofertado, mas pequenas e médias tiveram redução de linhas em alguns bancos. Esse movimento reflete o movimento dos bancos privados em manter o retorno a seus acionistas apesar da queda dos spreads (os ganhos com a diferença entre as taxas de juros e as efetivamente cobradas no empréstimo). Eles estão usando o tripé de crédito mais seletivo, redução da inadimplência e corte de despesas para manter lucratividade. Juntas, as três instituições lucraram neste ano R$ 25 bilhões, segundo mostram os balanços até o terceiro trimestre. Enquanto Itaú e Bradesco tiveram lucros maiores, o banco Santander registrou uma queda de 9% em nove meses, mas está tentando se reestruturar e cortar fortemente as despesas desde que seu novo presidente, Jesús Zabalza, chegou ao Brasil em junho deste ano. O banco espanhol teve forte pico de inadimplência no primeiro e segundo trimestres deste ano, mas conseguiu reduzi-la com um programa de renegociação, que dobrou sua carteira de recuperação de ativos. No ano, a queda é de 0,2 ponto, mas em alguns segmentos chegou a registrar queda de dois pontos em seis meses. A maior queda de inadimplência (atrasos de 90 dias) do ano se deu no Itaú, com 0,9 ponto porcentual no ano. No Bradesco, a queda foi de 0,5 ponto. Carros. Um ponto em comum entre as instituições foi a redução do financiamento de automóveis, depois de terem visto a inadimplência crescer há dois anos. No caso do Itaú, os empréstimos giravam em torno de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões por mês e caíram para R$ 1 bilhão neste último trimestre. Segundo o diretor de relações com investidores do banco, Rogério Calderon, a instituição, que antes financiava 100% dos automóveis, passou a financiar apenas 75%. "O cliente fica mais comprometido com o pagamento e esperamos voltar a crescer no segundo semestre de 2014", diz Calderon. Da mesma forma, o banco espera voltar a crescer no crédito para pequenas e médias, desde que baseadas em recebíveis. O diretor do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, explica que a inadimplência teve uma forte alta no fim de 2011 em função da crise na Europa e de um cenário de crescimento menor da economia. Esse não é mais um cenário com que o banco trabalha até o próximo ano e por isso tem a expectativa de que a inadimplência continue controlada. De qualquer forma, não vê a retomada do crédito como nos anos anteriores, quando chegou a crescer mais de 20%. A carteira de crédito de pequenas e médias empresas do Bradesco foi um dos destaques, com crescimento de 12% - mas puxado pelas médias. Fonte: O Estado de São Paulo – 30-10 Brasil estuda aderir a acordo de serviços País deve entrar na negociação para liberalização global do comércio de serviços, após se recusar por anos a fazer concessões nesse setor O Brasil estuda aderir à negociação de um acordo para a liberalização do comércio de serviços pelo mundo, derrubando barreiras para um mercado global de US$ 4 trilhões e um dos pilares da estratégia comercial de Barack Obama. O anúncio de que o governo avaliaria o tratado foi feito pelo secretário de Comércio e Serviços do governo, Humberto Luiz Ribeiro, de passagem por Genebra. A negociação, que já conta com Estados Unidos, Europa, Japão e China, ameaça redesenhar as regras no setor de serviços no mundo e a ausência do Brasil significaria que o País estaria fora do processo de elaboração dessas novas leis. "O Brasil é um país aberto e uma economia de mercado", disse Ribeiro. "Se for oportuno ao Brasil, ao empreendedor brasileiro, à sociedade e ao bem-estar do consumidor que o Brasil faça parte, estaremos estudando nessa direção." O tom é radicalmente diferente à oposição que o País vinha demonstrando em relação a essa iniciativa. "A partir de hoje (ontem), vamos voltar ao Brasil e estudar dentro do governo qual a melhor alternativa e que passo vamos dar", disse. Ontem, o acordo foi oficialmente apresentado pelos EUA numa reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC). Para o Brasil, a iniciativa de mostrar o que é o acordo por parte dos países ricos deu o pontapé inicial para que, oficialmente, o governo comece a considerar uma eventual adesão. Ribeiro apontou que, a partir de agora, o Brasil vai "formalmente" avaliar o projeto. Mas admite que estudos de vários impactos teriam de ser considerados, entre eles o do setor tributário. Política. A negociação foi lançada pelo governo americano, na esperança justamente de driblar os impasses existentes nas negociações da OMC e lançar um processo com países interessados em liberalizar um dos segmentos mais dinâmicos da economia mundial. O novo acordo não incluiria todos os membros da OMC, num gesto que originalmente irritou Brasil e os demais países do Brics. O lançamento do novo acordo se transformou em um dos eixos da política comercial da Casa Branca, na esperança de abrir mercados para suas exportações, reduzir o déficit e driblar o impasse nas negociações na OMC. Mas, há um mês, o governo da China promoveu uma reviravolta ao indicar que iria aderir às negociações, anúncio que foi seguido por outros países emergentes, entre eles Uruguai e Paraguai. Cada vez mais isolado, o governo brasileiro decidiu que era hora de avaliar a conveniência de aderir ao tratado, antes que as regras sejam redigidas sem a presença do Brasil. O governo brasileiro por anos se recusou a fazer qualquer concessão no setor de serviços por ver o acesso ao mercado nacional para empresas estrangeiras como um elemento de barganha para obter acesso às exportações de bens agrícolas nos países ricos. Fontes em Washington confirmaram que o Brasil será bem-vindo. Mas apenas se a adesão significar um compromisso de fato com a liberalização. No Brasil, alguns setores competitivos gostariam de obter acesso a novos mercados. Mas, de forma geral, a balança comercial brasileira no setor de serviços revela um dos maiores déficits já registrados. Em 2012, o buraco na balança de serviços foi de US$ 36 bilhões. Para 2013, o número deve subir para US$ 40 bilhões. Fonte: O Estado de São Paulo – 30-10 Greve segura crédito de bancos públicos em setembro A greve dos bancários fez o que a política monetária não tinha conseguido até agora: desacelerar, ainda que temporariamente, a expansão do crédito das instituições financeiras públicas. Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que a carteira de crédito dos bancos oficiais cresceu apenas 0,7% em setembro, menos da metade do ritmo de agosto e menor expansão desde janeiro de 2012. Fonte: Valor Econômico – 30-10 Riqueza desigual As famílias brasileiras e da América Latina, em geral, atravessaram bem o período da crise financeira de 2008. É o que mostra a quarta edição de um relatório sobre a riqueza global do grupo financeiro e segurador Allianz, com dados sobre 52 países. No fim de 2012, os ativos financeiros brutos totais da região atingiram o recorde de € 2,7 trilhões, um avanço de 13% sobre o ano anterior - e acima dos 8,1% de crescimento registrado pelos ativos financeiros no mundo no ano passado, que somaram € 111,2 trilhões. Em ritmo de expansão maior que a média global, a América Latina ampliou sua fatia no bolo dos ativos globais, de menos de 1% no início dos anos 2000 para 2,4% no ano passado. Fonte: Valor Econômico – 30-10 Menos calote e mais receita elevam resultado do Itaú O Itaú Unibanco anunciou ontem um lucro líquido de R$ 3,995 bilhões no período de julho a setembro, o maior resultado trimestral da instituição pelo mesmo desde a fusão que resultou na criação do maior banco privado do país no fim de 2008. Fonte: Valor Econômico – 30-10 Multas a planos de saúde crescem, mas só 20,7% foram pagas este ano De janeiro a agosto de 2013, multas somam R$ 243 milhões, diz ANS. Valor é quase cinco vezes o de todo o ano de 2009. De janeiro a agosto de 2013, as operadoras de planos de saúde e odontológicos do Brasil receberam R$ 243.356.843,27 em multas, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O valor representa 4,8 vezes as multas aplicadas em todo o ano de 2009, que somaram R$ 50.798.090,27. Os dados da ANS mostram, no entanto, que apenas uma pequena parcela dessas multas foi paga. Em 2009 – quando a ANS alterou as regras para portabilidade dos planos de saúde –, os pagamentos somaram 15,2% do total; em 2013, esse percentual subiu para 20,7% das multas aplicadas. De acordo com a ANS, em 2009 foram aplicadas 415 multas contra as operadoras e, neste ano, já são 2.035 – os dados de 2013 foram apurados até o dia 28 de agosto. A falta de cobertura continua sendo o principal motivador das sanções às operadoras de planos de saúde: representava 25,67% do total de multas em 2009 e, neste ano, 53,35%. A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa parte das operadoras, disse que “o número de reclamações [que geraram multa] é irrisório em comparação ao conjunto de segurados, ou aproximadamente 0,003%”. Entre dezembro de 2009 e junho de 2013 – dado mais recente da ANS – o número de usuários de planos de saúde e odontológicos passou de 55.821.632 para 68.371.729 – alta de 22,48%. Mais reclamações De acordo com a FenaSaúde, o aumento das multas está relacionado com a “ampliação de canais de atendimento” às queixas dos clientes dos planos. Já o o diretor-presidente da ANS, André Longo, avalia que o aumento no número de multas contra operadoras é resultado de clientes mais bem informados sobre seus direitos, maior procura pelos canais de reclamação, além de um maior rigor da ANS nas fiscalizações. Ele citou a resolução da agência, de dezembro de 2011, que fixou tempo máximo para marcação de exames, consultas e cirurgias e determina a suspensão da venda de planos das operadoras que atingiram, por dois trimestres consecutivos, um índice de reclamação por descumprimento desses prazos superior a 75% da mediana do setor apurada pela ANS. A punição dura três meses, até que um novo relatório seja divulgado. Para verificar o cumprimento da resolução, a ANS vem monitorando os planos de saúde por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a cada três meses, publica um relatório. No último relatório, de agosto, foram suspensas as vendas de 212 planos de saúde, administrados por 21 operadoras. Na época, o ministro Alexandre Padilha disse que, até o momento, 618 planos de saúde, de 73 operadoras, já haviam sido punidos com suspensão de venda. “Estamos apostando que a suspensão possa ser indutora das mudanças no sentido de melhorar o atendimento ao consumidor. Ela deve resultar na diminuição da necessidade de multa”, disse Longo. De acordo com ele, hoje 81% das reclamações que chegam à ANS são resolvidas sem a necessidade da punição. As multas Segundo Longo, da ANS, o baixo retorno das multas é um problema enfrentado por todas as agências reguladoras. As operadoras movem ações na Justiça contra essas decisões e, muitas vezes, conseguem adiar o pagamento. Já a FenaSaúde diz que as suas associadas “respeitam os prazos e normas em vigor.” A entidade representa 31 operadoras de 17 grupos, responsáveis por mais de um terço dos usuários de planos do país. Longo informou que a ANS está desenvolvendo um novo modelo para aplicação de multas que, espera ele, reduza o trabalho dedicado pela agência a esses processos e eleve os valores recolhidos. Pelo novo modelo, que ainda não tem data para começar a funcionar, as multas deixariam de ser individuais (para cada processo) e passariam a ser coletivas (em que a empresa é penalizada por um conjunto de infrações que cometer num determinado período, que pode ser semestral). Hoje, o valor das multas na ANS varia de R$ 30 mil a R$ 1 milhão mas, com o novo sistema, esse valor poderá ser superado. “[Com o novo modelo de aplicação de multas] os processos vão tramitar com mais facilidade. Poderemos – técnicos e advogados do governo – focar num número menor de processos, por isso haverá mais chance de conseguirmos receber as multas”, defendeu ele. Fonte:G1 Economia – 30-10 Inadimplência fica quase estável em setembro, aponta BC A inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro apresentou alta marginal na passagem de agosto para setembro de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. A taxa avançou de 3,2% para 3,3%. Nas operações com pessoas físicas, o índice de inadimplência permaneceu em 4,8% em setembro na comparação com agosto. No crédito a pessoas jurídicas, a taxa também manteve estabilidade, em 2%. Considerando as operações de pessoas físicas com recursos livres, a taxa de delinquência se manteve em 7%. No crédito livre, a inadimplência total ficou em 5,1% pelo segundo mês seguido; já no crédito direcionado foi verificada leve alta, passando de 1% para 1,1% no mês passado. Fonte: Portal Varejista – 30-10 Abras descarta impacto do câmbio na venda de fim de ano A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) acredita que o real mais desvalorizado em relação ao dólar não influenciou significativamente a decisão de compra dos supermercadistas em itens sazonais de Natal e não prevê impacto nas vendas. A entidade acredita que o setor deve apresentar alta de 14,9% nas vendas no principal feriado do ano na comparação com igual período do ano anterior. A Abras calculou as maiores variações de preços de itens sazonais em relação a 2012. A cerveja foi a que teve maior elevação de preço, de 11,9%, não atrelada ao câmbio. Já frutas especiais importadas tem elevação de preço de 10,1%, mas ainda assim o setor espera crescimento de 17,1% nas vendas desses itens ante uma elevação de 11,1% no ano passado. Para o ano como um todo, as expectativas da Abras são positivas. O economista da entidade, Flavio Tayra, afirmou nesta terça-feira 29, que alguns fatores macroeconômicos vem favorecendo as perspectivas do setor e acredita que estão reforçadas as expectativas de crescimento real acumulado de 4% em 2013 ante 2012. "Uma série de medidas vem sendo tomadas para manter a inflação sob controle, como a desoneração da cesta básica, a diminuição do preço da energia elétrica e o controle do preço de combustíveis", disse o economista. A Abras espera que os preços em supermercados mantenham o patamar atual até o final do ano. Em setembro, a cesta Abrasmercado, que inclui 35 produtos de largo consumo, registrou elevação de preços de 6,88% ante igual mês do ano anterior. A expectativa é de que o índice se mantenha até dezembro. Volume A Nielsen espera uma recuperação nas vendas em volume no setor no final do ano. Até agosto, as vendas em volume caíram 1% e a expectativa é de que o ano feche com estabilidade. Para o gerente de atendimento da Nielsen, Fábio Gomes, o mercado tem equilibrado a redução em volumes com alta de preços (o que aconteceu com a cerveja, por exemplo) e com melhora do mix de produtos Fonte: Portal Varejista – 30-10 Quase 80% dos brasileiros têm meios eletrônicos de pagamento Quase 80% dos brasileiros têm algum meio eletrônico de pagamento. A posse de cartões de crédito, de débito e de loja entre a população do país saltou de 68%, em 2008, para 76%, em 2013, conforme indica a 6ª edição da pesquisa sobre o mercado de cartões, divulgada nesta terça-feira (29) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), durante evento em São Paulo. O total de pessoas a partir de 18 anos que possuem algum meio eletrônico de pagamento em 11 capitais pesquisadas chegou a 20,4 milhões, contra 16 milhões cinco anos atrás. Entre as pessoas das classes A e B, a posse de cartões chega a 90%. Em seguida, estão a classe C, com 70%; e as classes D e E, com 42%. A pesquisa aponta também que a posse de cartões é maior entre a população com nível superior de escolaridade (93%) e faixa de idade entre 25 e 44 anos (82%). O levantamento também mostra que os meios eletrônicos de pagamento já respondem por metade (50%) do volume financeiro gasto por mês pelo brasileiro. A pesquisa da Abecs ouviu consumidores e estabelecimentos comerciais de 11 capitais brasileiras, entre os meses de maio e julho de 2013, registrando a opinião de cerca de 4 mil pessoas. Dinheiro, cheque e carnê Segundo a Abecs, o crescimento da participação dos cartões no valor gasto por mês pelo brasileiro demonstra que, nos últimos dois anos, os demais meios de pagamento – como dinheiro, cheque, boleto bancário e carnê, entre outros – perderam espaço perante os meios eletrônicos. A taxa de participação desses meios caiu de 58%, em 2011, para 50% – mesmo patamar alcançado pelos cartões em 2013. A participação do dinheiro foi a que mais recuou no período, de 43% para 37%. Por outro lado, o cartão de débito foi o que mais cresceu em termos de participação nos últimos dois anos, avançando de 19% para 23%. Uso O uso habitual de cartões na população cresceu de 66%, em 2008, para 72%, este ano. Segundo a pesquisa, 95% das pessoas que possuem algum meio eletrônico de pagamento têm o hábito de usá-lo para fazer compras de produtos e serviços. De acordo com a pesquisa, o cartão de débito é o que tem índice de posse mais alto, com 64%, seguido pelo cartão de crédito (50%) e pelo cartão de loja (27%). Os itens que os consumidores mais adquirem com cartões de crédito, de débito e de loja são os do grupo de bens duráveis para a casa (73%), seguido de estadias de hotéis e pousadas (71%) e roupas, calçados e joias (71%). “Quanto maior o tíquete (valor da compra), mais as pessoas usam cartão de crédito; quanto menor o tíquete, mais usam dinheiro e cartão de débito”, destacou Marcos Magalhães, diretor da Abecs. Inadimplência O levantamento apurou que, em 2013, 31% dos entrevistados já deixaram de pagar a fatura em algum momento, contra 49% em 2008. “Podemos dizer que as pessoas estão muito mais conscientes em relação ao uso do cartão”, disse o executivo. A maior parte dos entrevistados (73%) garantiu que não tem dificuldade para controlar os gastos no cartão, enquanto 26% afirmaram ainda ter dificuldade nessa questão. Além disso, 91% das pessoas costumam conferir a fatura antes de pagá-la, sendo que 74% fazem isso antes mesmo da chegada da conta. Estabelecimentos A pesquisa constatou que os meios eletrônicos de pagamento respondem por mais da metade do faturamento dos estabelecimentos comerciais, com 54% de participação. Na sequência aparecem o dinheiro (35%), cheque (4%), boleto, entre outras opções. “O dinheiro ainda é forte, mas vem reduzindo (a participação no faturamento)”, salientou Magalhães. Fonte: Portal Varejista – 30-10 CVM quer restringir uso de redes sociais por empresas com ações em Bolsa Órgão regulador do mercado de capitais discute regras para divulgação de informações por Twitter ou Facebook O uso de redes sociais por empresas que têm ações negociadas em Bolsa entrou no radar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o xerife do mercado financeiro brasileiro. O assunto já começou a ser discutido e é possível que a CVM estabeleça regras mais restritivas para a utilização dessas ferramentas. Procurada a CVM informou que “a utilização das redes sociais pelas companhias abertas levanta novas preocupações e discussões, sendo objeto de estudo”. Por enquanto, a CVM considera que a publicação dos fatos relevantes das companhias em suas páginas do Twitter ou Facebook é apenas um complemento das informações oficiais, que devem ser divulgadas pelos meios de comunicação. Também considera que “as empresas devem divulgar pelas redes sociais informações verdadeiras, completas, consistentes que não induzam o investidor ao erro”. Mas o assunto ainda está sendo discutido pela área técnica, informou a CVM. - Divulgar informações pelas redes sociais trará mais transparência tanto para empresas quanto para investidores. É um canal a mais de informação. Mas certamente a CVM vai estender as regras rígidas que já existem para a divulgação de informações ao mercado para as redes sociais - avalia o gerente de pesquisas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Luiz Martha. Assim como um executivo ou administrador não pode dar uma entrevista revelando informações da companhia que não foram divulgadas através de fato relevante, o mesmo deverá valer para as redes sociais, avalia Luiz Martha. Também deverá ficar definido qual porta-voz pode se pronunciar através do twitter, por exemplo, com limites estabelecidos entre o twitter pessoal e o da empresa. E, caso haja abusos, a CVM poderá abrir um processo contra o executivo que extrapolar, prevê Luiz Martha, do IBGC. - O impacto de informações divulgadas pelas redes sociais nas ações de uma empresa é imediato se divulgado com o mercado ainda aberto - diz ele. Enquanto as regras da CVM não saem, o investidor que já utiliza esses canais como mais uma fonte de informação, deve se precaver. - É sempre preciso se certificar que as notícias e informações divulgadas sejam de fontes confiáveis. Também é importante conversar com analistas e desconfiar de promessas ou rentabilidades incríveis de uma ação - diz Aline Rabelo, coordenadora do Investmania, uma rede social especializada em investimentos, com uma base que já chega a 40 mil cadastrados. O Investmania conta com moderadores e analistas credenciados pela CVM para conversar com os participantes. As próprias empresas participam e esclarecem dúvidas dos internautas, analisando seus resultados, distribuição de dividendos, por exemplo, ou apresentando seu modelo de negócios. Para participar, é preciso fornecer o CPF e o IPI do computador também é identificado para evitar que alguém espalhe boatos ou informações inverídicas sobre uma companhia. Usuário de redes sociais como ferramenta de investimento, o analista financeiro Felipe Lopes de Andrade, 29 anos, recomenda que a fonte da informação que circula nesses canais seja identificada e, de preferência, que seja a própria empresa. Comprar ações com base na opinião de um internauta, que diz ter tido ganhos astronômicos, é sempre arriscado sem checar a veracidade das informações. - Não existe milagre. Não se pode achar que vai ganhar muito com uma ação sem ao menos conhecer a empresa. É preciso pesquisar sobre a companhia em outras fontes de informação, como jornais, e até mesmo relatórios da própria empresa. Há muita informação de “micos” circulando e, desses papéis, eu sempre fujo - diz Andrade, que também é usuário do Investmania. O diretor de Relações com Investidores da Kroton, Carlos Lazar, afirma que a empresa do setor educacional, cujas ações recentemente passaram a integrar o Ibovespa, já utilizou o Twitter e o Facebook em sua política comunicação. Mas, como o público é muito diversificado, não teve aumento no número de seguidores. Por isso, hoje a empresa prefere redes sociais onde o público seja mais específico. - A discussão entre participantes da rede sobre a companhia é interessante para saber que tipo de dúvidas eles possuem. Isso abre a possibilidade de explicar melhor a Kroton - diz Lazar. Ele afirma que a partir de outubro a empresa terá aplicativos específicos para se comunicar com investidores via i-Pads e telefones celulares que usam o sistema Android. Seis passos para usar com prudência as informações das redes sociais - Certifique-se que as notícias e informações sejam de fontes confiáveis - Não acredite em tudo o que dizem. Pergunte a quem fez a afirmação qual foi o embasamento utilizado - Tenha sua própria opinião. Não siga ao pé da letra o que os outros dizem ter feito - Fale com especialistas e consulte outras fontes antes de tomar uma decisão de investimento - Desconfie de promessas de rentabilidades incríveis. Ganho passado não garante rentabilidade futura - Pesquise sempre. Nada é mais confiável do que buscar informação direto na fonte, com a própria empresa Fonte: Portal O Globo Economia – 30-10 Governo vai usar R$ 81,56 bilhões do FGTS em 2014 O orçamento é 14,71% superior aos R$ 71,1 bilhões previstos para execução neste ano. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu nesta terça-feira reservar R$ 81,56 bilhões do fundo para financiar funções típicas de governo, no ano que vem. O orçamento é 14,71% superior aos R$ 71,1 bilhões previstos para execução neste ano. Serão R$ 57,86 bilhões para financiamentos habitacionais (26,60% a mais que os R$ 45,7 bilhões de 2013), R$ 5,2 bilhões para saneamento, R$ 8 bilhões para infraestrutura urbana, R$ 1,6 bilhão para obras urbanas associadas e R$ 8,9 bilhões de desconto em financiamentos habitacionais para populações de baixa renda, principalmente no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida. Mesmo valor foi consumido neste ano a fundo perdido. O planejamento para aplicações do FGTS pode ser alterado, porém, a exemplo do que ocorreu em 2013. Em dezembro do ano passado, o Conselho Curador aprovou financiamentos de R$ 59,66 bilhões nas mesmas rubricas para este ano. Dia 25 de setembro o mesmo conselho aprovou suplementação de R$ 12,43 bilhões, sendo R$ 10 bilhões para financiamento habitacional e R$ 2,43 bilhões para desconto dos financiamentos no Programa Minha Casa, Minha Vida. Fonte: Brasil Econômico – 30-10 Aumento de renda não significa elevação social "Identificar um trabalhador doméstico como classe média é um atentado à literatura", diz Pochmann. Foto: Murillo Constantino O economista Márcio Pochmann, que está à frente da Fundação Perseu Abramo, fala sobre o combate à desigualdade social no país Após deixar a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para concorrer à Prefeitura de Campinas (SP) em 2012, o economistaMárcio Pochmann está agora à frente da Fundação Perseu Abramo, entidade do Partido dos Trabalhadores (PT), para desenvolver pesquisas e promover debates. Autor dos livros "A Década dos Mitos" (ganhador do Prêmio Jabuti de Economia) e da série "Atlas da Exclusão do Brasil", nesta entrevista ao Brasil Econômico Pochmann fala sobre o combate à desigualdade social - "Lula inverteu a lógica dos economistas, que diziam que a economia tinha de crescer para depois distribuir". Diz que o Bolsa Família veio para ficar, impedindo que "o filho do pobre continue pobre porque o pai era pobre" e é crítico ao conceito da "nova classe média" e da falta de politização desse grupo ascendente: "20 milhões de trabalhadores conseguiram emprego no mercado formal, mas não foram para o sindicato". No IDH de 2013, percebemos que o Brasil atingiu uma média alta de desenvolvimento, puxadas pelas regiões Sul e Sudeste. As políticas públicas para redução das desigualdades regionais não foram eficientes? A desigualdade é uma marca de nosso país. Inclusive a literatura internacional usa o termo "abrasileirar" como característica de um processo de desenvolvimento com profunda desigualdade. Esse termo está perdendo sentido, os resultados mais recentes do Brasil vêm inclusive de forma contraditória ao que está ocorrendo no mundo. Estamos caminhando no sentido da redução da desigualdade, da pobreza e do desemprego, um fenômeno que não se observa nos outros países, principalmente nos países ricos. Mas a desigualdade é uma marca do desenvolvimento capitalista brasileiro. Isso se deve às opções que o Brasil fez em função dos acordos políticos. A revolução de 30 e a contra-revolução de 32 na verdade representaram um acerto entre as elites, que terminou fundamentando a concentração geográfica do projeto urbano e industrial que criamos. Essa é uma marca estrutural que praticamente não foi enfrentada. Por outro lado, temos observado sinais de descentralização do gasto público feito pela Constituição de 1988 e nos investimentos na década passada. Alguns especialistas identificam inclusive a construção de um novo regionalismo. Desde 1870, onde São Paulo ia, o Brasil ia no mesmo sentido. Até os anos 70, foi o principal estado em produção industrial. Então, havia uma conexão muito forte entre a expansão econômica de São Paulo e a do Brasil. No entanto, a partir dos anos 80, sobretudo nos anos 90, há uma certa desconexão de São Paulo em relação ao Brasil, seja pelo processo de desindustrialização que o estado vive, seja pelos resultados que tem apresentado, porque é um estado que não consegue crescer tanto quanto o Brasil. Então há uma perspectiva de um novo regionalismo. As regiões que mais vêm crescendo são o Nordeste e o Centro Oeste. O Norte tem tido um dinamismo maior e seus dados sociais também são significativos. Esse esforço que vem sendo feito reverte a trajetória de aprofundamento da desigualdade, mas ainda estamos muito longe de uma situação adequada. Mas tivemos uma melhora, não? O Brasil nos anos 80 era considerado a oitava economia do mundo, mas a cada dois brasileiros, um estava na condição de pobre. Era um país que crescia sem distribuir. Tivemos, na década passada, pela primeira vez, a combinação da democracia com crescimento mais robusto e com melhor distribuição da renda. Estamos vivendo um contexto muito distinto atualmente, que é a constituição das chamadas cadeias produtivas globais, controladas por 500 grandes corporações transnacionais, que fazem com que não haja mais uma fronteira nítida entre capital externo e capital nacional, mas sim qual é a participação de cada país nessas cadeias produtivas. Há um questionamento sobre para onde vai o Brasil. Se o Brasil vai se aprofundar como exportador de produtos primários, ou será um país com capacidade de participar de uma cadeia com produtos de maior valor agregado. O que o Brasil precisa fazer para diminuir as desigualdades? As principais mudanças estão associadas à retomada do crescimento da economia brasileira e ao progressismo no aumento nos gastos das políticas sociais. Em 1985, os gastos sociais representavam algo em torno de 13,5% do PIB. Hoje, giram em 23% do PIB. E ao mesmo tempo fizemos com que esse investimento fosse mais progressivo, chegou a quem mais precisa. Esse é o resultado que começamos a colher agora. Agora temos um desafio que é o de reconstituir uma estrutura tributária mais progressiva, porque se de um lado estamos conseguindo levar mais recursos para quem mais precisa, temos ainda uma arrecadação que onera os mais pobres em relação aos mais ricos. Veja que aqui em São Paulo há uma tentativa de dar progressividade ao IPTU e há tensão. A prefeita Marta Suplicy também viveu essa tensão. As camadas ricas da população não aceitam pagar impostos, os que menos impostos pagam são os que mais reclamam. O povo pobre, que mais imposto paga proporcionalmente, quase não reclama. Como equilibrar a arrecadação? Temos um capitalismo selvagem que não passou por reformas civilizatórias. Países desenvolvidos, como EUA, Inglaterra e França, tiveram alguma reforma agrária. Nós não fizemos a reforma e isso fez com que a pobreza que estava no campo se transferisse para as cidades. Temos essa herança das pessoas que moram nas periferias, sem condições adequadas. A outra reforma que não fizemos foi a tributária. O Imposto de Renda, por exemplo, nós já tivemos uma alíquota de até 50% sobre a renda na época do regime militar; hoje temos uma de 27%. Se olharmos os países desenvolvidos, as alíquotas chegam a 50%, 60% da renda. Aqui, a resistência a isso não é pequena. E não fizemos uma reforma de bem-estar social, não construímos um Estado que viabilizasse, com qualidade, e universalizasse a educação e a saúde, por exemplo. Tivemos uma trajetória longa, mas sem experiências democráticas. O país tem 50 anos de experiência democrática, em mais de 500 anos de história. A ausência de democracia impediu de certa maneira a não realização dessas reformas e a construção de um país para todos. Esse é o desafio hoje, como construir uma infraestrutura na qual caibam todos os brasileiros. Talvez um dos principais qualitativos do governo Lula foi o de inverter uma lógica dos economistas, que diziam que a economia tinha de crescer para depois distribuir. Ele disse "não, vamos distribuir crescendo". Essa inversão de prioridades deu condições de mais pessoas terem renda, mas a infraestrutura era inadequada para atender a todo mundo. E o Bolsa Família? Os maiores programas de transferências de renda do mundo estão justamente nos países ricos, porque há um entendimento de que parcela da população não tem condições de sobreviver a uma economia de mercado. O Bolsa Família vai na direção desses programas internacionais. Dadas as suas condicionalidades, o programa está voltado às crianças na tentativa de romper a pobreza intergeracional, que faz com o filho do pobre continue sendo pobre, porque o pai era pobre. É um programa que veio para ficar. O êxito do Bolsa Família está justamente em estabelecer um conjunto articulado de políticas, porque antes cada setor do governo cuidava de parte da pessoa. O Bolsa Família é uma tentativa de dar matricialidade à política pública. Os programas de inclusão levarão a classe E à extinção? Eu não gosto desse conceito de classe A, B, C, D, e E. Eu entendo que é um critério que normalmente as empresas adotam, analisando o nível de renda dos consumidores. Sou uma pessoa que vem da universidade, portanto tenho compromisso coma ciência, e para mim esse critério não diz nada. Eu não observo a sociedade através do critério renda. Eu gosto muito dos critérios weberiano e marxista para observar a estrutura de classes numa sociedade. O que define a divisão de classes é a maneira como cada uma interage como seu trabalho. É quem detém a capacidade de empregar pessoas, enquanto outros não têm outra alternativa a não ser a de ser empregados ou exercer sua atividade como autônomos. Evidentemente que à medida que se vai elevando o nível de renda, determinados segmentos vão tendo uma menor presença em termos absolutos e relativos, mas isso não quer dizer que reduziu a hierarquia social. A miséria tende a desaparecer como desapareceu aquela pobreza sem renda. A ascensão da classe C veio junto com sua conscientização? É um equívoco entender a elevação de renda como mudança de classe social. Quem olhar os EUA e a Europa do pós-guerra perceberá que houve uma elevação de renda que permitiu às pessoas avançar no consumo. Nos anos 40, de cada dez operários franceses somente um tinha automóvel; na década de 70, nove em cada dez já tinham carro. Eles continuaram sendo operários, mas passaram a ter acesso a um padrão de consumo antes restrito aos ricos. Mas isso não permitiu que eles mudassem de classe. Olha, identificar um trabalhador doméstico como classe média é um atentado à literatura. 54% de chefes de famílias dessa nova classe média são analfabetos... Weber percebe que a ideia da classe média tem valores, status. Eu posso ter um mestre de obras que ganha R$ 5 mil, mas ele não ouve música, é semianalfabeto, não conhece cinema, não tem acesso à educação. Esse cidadão representa o extrato intermediário entre muito ricos e muito pobres? Não. O que é classe média conceitualmente, então? Classe média é um segmento que poupa; o trabalhador gasta tudo o que ganha. O miserável planeja o dia, não sabe se vai ver o amanhã. O trabalhador é aquele que vive o mês. A classe média é a que planeja o ano. E o rico planeja décadas. Eu não sou contra a classe média, essa é classe trabalhadora que está em formação. Agora, nós tivemos uma inserção social sem politização. Os 1,1 milhão de jovens que ingressaram no ensino superior, por causa do Prouni, não necessariamente estão nas entidades estudantis. Nós tivemos 20 milhões de trabalhadores que conseguiram emprego no mercado formal de trabalho, mas não foram para o sindicato, a taxa de sindicalização está estabilizada. Há milhões de brasileiros que adquiriram imóveis pelo Minha Casa Minha Vida, mas nem por isso cresceu o número de associações de moradores. Por isso, tivemos manifestações de rua sem a participação de entidades representativas. Que tipo de mudanças essa nova classe pode promover? Ela emergiu no seguinte contexto: 78% dos empregos gerados foi no setor de serviços, 95% foi de até dois salários mínimos. No fundo, essa discussão vai desembocar na questão de que tipo de estado eu quero ter. Se eu sou trabalhador, meu dinheiro não dá para eu viver direito, então eu quero melhorias na educação e na saúde pública. Se eu sou classe média, eu quero todos esses serviços da iniciativa privada. O governo já tem o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni, Fies... ainda há necessidade de outros programas para promover a inclusão social? Devemos pensar em programas que levem em conta a mudança demográfica. Há um processo de envelhecimento da população, o que nos coloca questões que nunca tínhamos pensado, como o isolamento das pessoas mais velhas. A quantidade de pessoas que moram sozinhas também tem crescido e as famílias estão tendo filhos com mais idade. Precisaremos criar novos apoios familiares. Talvez tenhamos de ter mais políticas públicas com cortes sociais. Fonte: Brasil Econômico – 30-10 Vendas nos supermercados acumulam alta de 4,94% Na comparação entre setembro e agosto, as vendas caíram 5,12%. As vendas reais do setor de supermercados alcançaram 4,94% de alta no período acumulado de janeiro a setembro. Houve também aumento sobre o mesmo mês do ano passado, com elevação de 4,81%. Já na comparação entre setembro e agosto, as vendas caíram 5,12%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 29, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A cesta com os 35 produtos mais consumidos teve queda de 0,92% sobre agosto, passando de R$ 355,85 para R$ 352,57. Na comparação com setembro de 2012, o preço médio subiu 6,88%. Os produtos com as maiores elevações em setembro foram: leite integral em pó (3,77%), farinha de trigo (3,41%), frango congelado (2,28%) e queijo mussarela (2,08%). O Índice Nacional de Vendas Abras é uma pesquisa mensal sobre o desempenho do setor supermercadista, com dados de 130 empresas de supermercados de todo o território nacional, envolvendo mais de 2.800 lojas, o que representa aproximadamente 60% das vendas do setor. (Agência Brasil) Fonte: Economia SC – 30-10