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Clipping Diário 30/09/2013

Publicado em 30/09/2013

Cofem pede reconstrução de 50 locais atingidos pelas cheias
As entidades que integram o Cofem - Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Fecomércio, Facisc, Faesc, Fampesc, FCDL/SC, Fiesc Fetrancesc) encaminharam ofícios à presidente Dilma Rousseff, à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e ao governador Raimundo Colombo pedindo a prorrogação dos contratos já contemplados no Programa BNDES Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais - BNDES PER. No documento, as federações também pediram a extensão do programa aos municípios incluídos no decreto 1753/2013, publicado pelo governador Raimundo Colombo, que declarou a existência de situação de emergência em 50 localidades catarinenses que foram atingidas pelas enchentes da última semana, e que não estavam listados no BNDES PER. Segundo levantamento da Defesa Civil, 74 cidades foram prejudicadas pelas chuvas, afetando mais de 20,5 mil pessoas, até a manhã de segunda-feira, dia 23. Fonte: Portal Economia SC – 30-09
Convenção do Comércio Lojista recebe 700 inscrições em apenas um dia “O lançamento da 46ª Convenção Estadual do Comércio Lojista de Santa Catarina foi um sucesso, pois faltando quase dois anos para o evento em Chapecó, em um único dia foram feitas 700 inscrições, o que equivale aproximadamente a 60% da meta para 2015” avaliou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó,Gilberto João Badalotti. Em sua 15ª edição, o encontro reuniu dirigentes de CDLs com o objetivo de contribuir para ampliação do conhecimento, da troca de informações, da capacitação e do fortalecimento das lideranças. Representaram Chapecó no evento o presidente da entidade Gilberto João Badalotti, o diretor do SPC e de patrimônio Clóvis Spohr, a diretoria social Branca Rubas e o diretor executivo Jeancarlo Zuanazzi. O presidente da CDL Chapecó ressaltou que as inscrições com preço diferenciado podem ser feitas até 30 de setembro ao valor de R$ 595 ou em 17 parcelas de R$ 35. A partir de 1º de outubro até o final do mês o valor será de R$ 690 em 15 parcelas. “Esse encontro fortalecerá ainda mais o comércio local e regional, uma vez que os empresários terão a oportunidade de atualizar os conhecimentos com esta importante Convenção”, observou Badalotti. A Convenção Lojista será realizada no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó, no período de 16 a 18 de abril de 2015. O coordenador geral da 46ª edição do evento, Clóvis Spohr, antecipou que o tema central será “Evolução do varejo” e reunirá aproximadamente 1.300 convencionais. O evento será uma promoção da CDL Chapecó e da FCDL/SC. A Convenção Estadual já foi realizada no município nos anos de 1975, 1988, 2001 e 2011. “As edições foram notabilizadas pela excelência organizacional, pelo arrojo das conferências, dimensão e qualidade do público participante. Motivos, pelos quais a própria comunidade lojista catarinense e as entidades do setor aprovaram e apoiaram a pretensão do município sediar mais uma edição”, observou Badalotti. Fonte: Floripa News – 30-09
Orçamento dos EUA tem prazo decisivo Wall Street encerrou a semana passada com desempenho negativo, quando investidores optaram pela retração diante da acirrada batalha no Congresso em relação à votação do orçamento dos Estados Unidos. Vence hoje o prazo para os parlamentares aprovarem um acordo, pelos menos temporário, sobre o limite da dívida norte-americana sob risco de interrupção de serviços públicos. Apesar dos esforços do presidente Barack Obama e do Partido Democrata, a oposição republicana não dá mostras de ceder, o que tende a contagiar os investidores sem uma solução. Legalmente e conforme horário de Washington, o Congresso tem até as 23h59min para aprovar um texto conjunto nas duas câmaras do orçamento para 2013-2014, permitindo ao governo continuar funcionando plenamente, além de evitar que o país caia em default. Ou seja, o calote causaria perigosas consequências aos mercados, à economia e à vida da pessoas, não apenas nos EUA, mas também dos aliados comerciais do país, como o Brasil. Mais do que no mercado externo, onde o euro se estabilizou em torno de US$ 1,35, a perspectiva de redução pelo Fed – Federal Reserve, o banco central dos EUA – de compras de títulos do Tesouro vem embalando o dólar no Brasil. A cotação avançou quase 3% na semana passada, encostando em R$ 2,26 no mercado à vista. O Banco Central (BC) mantém sua programação de intervenções no câmbio, mas já não tem o mesmo sucesso do começo de sua estratégia para conter a pressão de alta da moeda norte-americana. O BC rejeitou propostas no leilão de quinta-feira, mas acabou aumentando a oferta de recursos na sexta-feira. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 30-09
CMN vai decidir nova taxa de financiamento O Conselho Monetário Nacional (CMN) vai decidir hoje se mantém a taxa de juros de longo prazo (TJLP) no menor nível da história. Usado nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o índice está em 5% ao ano desde dezembro de 2012. A cada três meses, o CMN fixa o nível da taxa para o trimestre seguinte. O conselho é composto pelos ministros Guido Mantega e Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 30-09
SEGUNDO IDIOMA De olho na necessidade de capacitação em um segundo idioma, o Projeto Boa Mesa realizou a primeira aula do módulo de inglês instrumental, que terá duração de dois meses. A iniciativa é da câmara setorial de gastronomia e entretenimento da CDL de Joinville, em parceria com a Univille e com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville/SC e Região – VivaBem. Yoná da Silva Dalonso (foto) é a coordenadora da iniciativa. Fonte: A Notícia – Livre Mercado - 30-09
Conselho define juros hoje O Conselho Monetário Nacional (CMN) decide hoje se mantém a taxa de juros de longo prazo (TJLP) no menor nível da história. Usado nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o índice está em 5% ao ano desde dezembro do ano passado. Originalmente, a decisão deveria ter sido tomada na última quinta-feira. No entanto, a reunião mensal do CMN foi adiada, sem explicação, para esta segunda-feira. A cada três meses, o CMN fixa o nível da taxa para o trimestre seguinte. Fonte: A Notícia – Economia - 30-09
Comércio contratará mais A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a estimativa de contratação de mão de obra temporária para o Natal. A entidade aumentou a projeção de 1,8% para 2,2% entre setembro e novembro, com 123,4 milpessoas a serem contratadas. A revisão teve como base uma estimativa de crescimento nas vendas de 4,5% para 4,8%. Fonte: A Notícia – Economia - 30-09
Reforma do Museu Victor Meirelles é um marco na revitalização do Centro de Florianópolis Ampliação do museu somará às iniciativas recentes de reocupação da região central Epicentro de uma transformação urbana que trará parte significativa do eixo urbano de Florianópolis para dentro da modernidade, o Museu Victor Meirelles começa a viver o clima da revitalização em toda sua área física. Casa onde o pintor nasceu, em 1831, o quase bicentenário imóvel passará por reformas que o adequarão para se integrar ao edifício anexo, já existente e onde hoje funcionam atividades burocráticas, administrativas e o setor de reserva técnica e conservação do acervo, e entidades como a Associação Catarinense de Imprensa. Para dotá-lo com essa estrutura e imprimir ao complexo cultural o formato planejado pelo arquiteto suíço Peter Widner, serão investidos cerca R$ 3,4 milhões, dinheiro que vem do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). As obras começam no primeiro semestre de 2014 e devem ser concluídas em 2015. Eufórica diante das novidades, com a certeza do dever cumprido, a diretora do Museu Victor Meirelles, Lourdes Rossetto, acompanha as discussões em torno do projeto desde o primeiro dia, em 1991, quando assumiu o comando da instituição. “Tudo começou nesse ano, numa proposição de reestruturar o museu, com a finalidade de inseri-lo no contexto urbano da cidade”, recorda. Segundo ela, a partir disso começaram os estudos técnicos, pesquisas arqueológicas e um conjunto de ações voltadas a comprovar que o espaço tinha todas as características e condições de receber investimentos oficiais para a grande reformulação, que, ao ser concluída, terá dotado o museu com cerca de 500 metros quadrados a mais de área construída. Em 2002, ao presentear o museu com seu desenho, material no qual sugere traçados, ocupação, integração interna e renovação das fachadas, Widner ajudou a empurrar para a frente o andamento teórico do projeto. Com algumas pequenas modificações, a ideia do suíço foi mantida quase na íntegra. Para colocá-la em execução, a revitalização em curso está dividida em três etapas – atualização e revisão do projeto, licitação e execução. Tendo como fio condutor a reabilitação, a ampliação e a revitalização do Largo Victor Meirelles, o croqui do arquiteto propõe maior acessibilidade à casa, acrescentando-lhe novas áreas do edifício adjacente. No plano global, enfatiza a integração do patrimônio histórico à paisagem urbana contemporânea. É exatamente esse último ponto o que mais importa no momento em que forças de várias vertentes - das administrativas e políticas às entidades de classe e iniciativa privada - chegaram ao consenso e se decidiram por caminhar todas na mesma direção. Tomando a rua Victor Meirelles, ponto de convergência, promovem assim a revolução urbana que mudará a cara de Florianópolis. Graças à mobilização coletiva, serão reformados a antiga Casa da Câmara e Cadeia – que abrigará o Museu da Cidade -, será implantado o Museu da Escola – na antiga Faculdade de Educação. O prédio da extinta Escola Antonieta de Barros, ainda não foi contemplado com projeto de reforma. Embora em outra esfera, a restauração pela qual passou o edifício Casa José Boiteux, em 2010, com recursos do Estado, também se integra à área recuperada. PAC das Cidades Históricas Otimista diante da possibilidade das tantas melhorias em andamento na cidade que administra há nove meses, Cesar Souza Júnior teve a habilidade de alinhar a política cultural de sua gestão aos modernos e fundamentais projetos de renovação e reforma de algumas das mais importantes unidades e núcleos arquitetônicos históricos da Capital. Na última quinta-feira, ao lado do vice-prefeito, João Amin, Cesar Junior falou com exclusividade ao Notícias do Dia sobre o papel do município naquilo que ele próprio considera um revolução urbana. “Uma das coisas que me preocupa é a decadência do Centro, não só aqui, mas em outras capitais também, afirma, alertando para o fato de que a recuperação dos estragos sempre custa muito caro. O passo inicial ao asssumir, admite, foi convencer Dalmo Vieira Filho a aceitar a missão de estar no comando da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, à qual está atrelado ao Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis). “O Dalmo é a pessoa certa para coordenar uma série de ações urgentes”, afirma o prefeito, lembrando que o passo inicial é o trabalho de restauração. “Optamos por dar atenção especial a essa parte do patrimônio que está degradado”, diz, lembrando que o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) das Cidades Históricas está sendo fundamental para levar adiante o que tem em mente para dar cara nova à região do entorno da praça 15 de Novembro. Cesar Júnior refere-se ao R$ 20 milhões que Florianópolis receberá para a revitalização e melhoria da infraestrutura de áreas históricas. “Serão R$ 10 milhões para as Fortalezas e outros R$ 10 milhões para obras no largo da Alfândega, praça 15, Mercado Público e seu entorno”, comemora o prefeito. No que diz respeito ao Museu Victor Meirelles, Cesar Junior garante que a prefeitura fará sua parte para integrar o Largo ao novo momento da instituição. “Começaremos as obras ali ainda no primeiro semestre de 2014”, planeja. Forças conjuntas Profundo conhecedor da cidade e seus aspectos históricos e patrimoniais de caráter arquitetônicos, Dalmo Vieira Filho concorda com o prefeito quanto à necessidade de intervenção imediata nas áreas deterioradas. Não vê relação entre o projeto de revitalização do Museu Victor Meirelles e o processo de reaproximação da população com o centro antigo. “São coisas diferentes, embora o museu seja um dos equipamentos culturais mais importantes de Florianópolis”, analisa. Dalmo chama a atenção para o fato de tantos grupos estarem envolvidos no processo de reformulação da área, concordando quando indagado se isso é mesmo algo inédito. “Sem dúvida, nunca houve um conjunto tão variado buscando os mesmos resultados”. PRINCIPAIS PONTOS DO PROJETO VICTOR MEIRELLES - criação do Largo Victor Meirelles (fechamento da rua Victor Meirelles, através de Lei, transformando-a em espaço cultural); - a pintura mural com uma releitura da “Primeira Missa no Brasil”, na empena cega de prédio contíguo ao Museu; restauração do edifício; - restauração/conservação do acervo; elaboração e instalação de novo projeto museológico (tratamento do micro-clima, controle ambiental, umidade relativa, temperatura, luz e poluentes; - segurança contra roubo e incêndio e conservação preventiva); - projeto museográfico e instalação da sala para exposições temporárias contemplando os movimentos históricos e artísticos e os artistas plásticos nacionais e internacionais; - expansão da área do Museu com a cessão de um andar de prédio anexo para instalação da reserva técnica, sala de conservação, sala multiuso (já executados), atividades educativas culturais, pequeno auditório, biblioteca e administração; - cessão de pessoal para trabalhar no Museu e execução do projeto de Ação Educativa-Cultural para atender a alunos e professores das escolas públicas e particulares. - cessão dos dois andares restantes do prédio, onde já funciona a reserva técnica e a sala multiuso, o que ampliaria em aproximadamente 350 metros quadrados a área total do museu. - casa original reservada ao acervo de Victor Meirelles, enquanto o novo espaço abrigaria as exposições temporárias, as oficinas de arte, o auditório, a biblioteca e a videoteca; - Estão previstos, também, um elevador para o acesso de portadores de necessidades especiais, integração dos dois edifícios, uma cafeteria e uma loja com produtos com a marca do museu. Fonte: Notícias do Dia – Plural - 30-09
Reunião sobre beach clubs de Jurerê Internacional termina sem acordo na Câmara de Vereadores Sem definições, nova audiência está prevista para 17 de outubro Nesta sexta-feira (27) uma reunião organizada pela comissão de Turismo da Câmara de Vereadores de Florianópolis, no Plenarinho da Câmara debateu interesses públicos e privados envolvidos na situação do beach clubs de Jurerê Internacional, em Florianópolis. Apesar das mais de 3 horas de duração, o tema continua sem definições na Câmara de Vereadores. Por enquanto, o caso continua na Justiça Federal, que vai definir se os beach clubs foram instalados em área de marinha e preservação permanente.

O encontro teve a presença de representantes dos beach clubs, do trade turístico, vereadores e moradores do bairro que expuseram seus entendimentos, mas não definiram ações para administração. Com a falta de definições, uma audiência pública foi agendada para o próximo mês, no dia 17 de outubro, onde o assunto deve ser novamente debatido com representantes da comunidade e do setor privado. A discussão desta sexta-feira foi convocada pelo vereador Edmilson Pereira Jr. (PSB), presidente da Comissão de Turismo e Assuntos Internacionais da Câmara. “Queremos mostrar que o legislativo está acompanhando esse caso. Nós estamos a favor da lei, e esperamos que todos entrem num acordo. Se os empreendimentos na praia estão dentro da lei, não poderão ser fechados. O ideal seria propor um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta)”, falou o vereador. O presidente do Convention e Visitor Bureau de Florianópolis e Região, Eugênio Neto, também defendeu a aplicação de um TAC. “Precisamos ter cuidados com o que está sendo discutido. Cada um dos cinco beach clubs emprega de 80 a 100 pessoas. Fechar esses empreendimentos é uma decisão muito radical”, disse. Mas apesar dos apontamentos, um acordo ainda parece estar longe dos planos de quem reside no bairro. Morador há mais de 18 anos da região, João Henrique Bergamasco é presidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (Ajin), entidade que entrou com a ação na Justiça contra os beach clubs, em 2008. “Esses locais não deveriam servir de boates, mas sim de postos de praia. A verdade é que a Câmara não é lugar para essa discussão. O lugar é a Justiça, e é ela quem vai decidir”, afirmou João. Fonte: Notícias do Dia - 30-09
Banco Central diminui projeção de alta do PIB em 2013 para 2,5% No relatório de março, o BC esperava uma alta de 3,1% do PIB

O Banco Central (BC) está mais pessimista com o crescimento da economia brasileira em 2013. Para a autoridade monetária, o Brasil vai fechar o terceiro ano do governo Dilma Rousseff com uma alta de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção do BC há três meses era de um crescimento de 2,7% ao longo deste ano. A nova previsão consta no Relatório Trimestral de Inflação de setembro, divulgado nesta manhã. No relatório de março, o BC esperava uma alta de 3,1% do PIB. Para o acumulado em 12 meses até o segundo trimestre de 2014, o BC estima uma alta também de 2,5%. A estimativa do BC é igual a do Ministério da Fazenda, que projetou no relatório de despesas e receitas do Orçamento de 2013 um crescimento de 2,5% do PIB. No entanto, a estimativa de mercado, divulgado há pouco no relatório Focus, é de um crescimento da economia este ano de 2,4%. No primeiro ano do seu governo, a presidente conseguiu um crescimento de 2,7% e, no segundo, de apenas 0,9%. Inflação O governo da presidente Dilma Rousseff vai entregar ao final de 2013 uma inflação próxima da que foi verificada no ano passado. A projeção de IPCA caiu de 6% para 5,8% ao final deste ano, no cenário de referência. Em 2012, segundo ano do governo Dilma, o IPCA fechou em 5,84% e em 6,50% em 2011, no primeiro ano do seu mandato. Ao longo de 2013, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeram em várias ocasiões uma inflação menor em 2013 do que em 2012. A queda da inflação este ano também foi uma promessa da presidente Dilma. Mesmo com o recuo, a estimativa do IPCA ao final deste ano está ainda muito distante do centro da meta de inflação estabelecida pelo próprio governo, de 4,5%. Pelas novas projeções do BC, o IPCA no último ano do governo da presidente Dilma, em 2014, permanecerá ainda em patamares elevados, ficará em 5,7%, acima da estimativa anterior, de 5,4%. Para o IPCA acumulado em 12 meses até o terceiro trimestre de 2015, já no próximo governo, o BC projeta uma inflação de 5,5%. A presidente Dilma Rousseff vai fechar o seu governo sem conseguir fazer a convergência da inflação para o centro da meta de inflação de 4,5%. A inflação deve começar a ceder lentamente no mandato do próximo presidente, já que o BC projeta que a inflação se manterá em 5,6% acumulado em 12 meses no primeiro e no segundo trimestre de 2015. No entanto, a projeção é maior que a do relatório anterior, quando a projeção do IPCA para os dois trimestres era de 5,4%. Ainda por este cenário, o IPCA acumulado em 12 meses no terceiro trimestre de 2015 foi mantido no relatório de hoje em 5,5%. Pelo cenário de referência, o IPCA fechará o governo Dilma, em 2014, em 5,7%. O valor está abaixo, no entanto, do IPCA de 5,91% registrado em 2010, no último ano do governo Lula. No início do governo, a presidente Dilma se comprometeu publicamente com a convergência da inflação para o centro da meta. O presidente do BC chegou a afirmar que a convergência se daria no segundo semestre deste ano. Câmbio O BC passou a usar uma cotação para o dólar de R$ 2,35 segundo o Relatório Trimestral de Inflação. O valor é menor do que o ata da última Comitê de Política Monetária (Copom), no qual o cenário de referência levou em consideração uma taxa de câmbio de R$ 2,40 e taxa Selic em 8,50%.No relatório de inflação anterior, de junho, o parâmetro utilizado no cenário de referência era de R$ 2,10. A nova cotação de R$ 2,35, incluída hoje no relatório trimestral de inflação, tem como data de corte o dia seis de setembro. O valor é mais alto do que a do fechamento do dia de corte. Em seis de setembro, o dólar à vista fechou em R$ 2,3070 e o dólar para outubro, em R$ 2,3175. As projeções do BC do relatório de hoje leva em conta a meta para a taxa Selic de 9,00%. Na ata do Copom, a projeção levava em consideração uma taxa Selic de 8,50%. Em agosto, a moeda renovou valores recordes ao longo de vários dias, antes que o BC anunciasse um programa regular de intervenção. O dólar chegou a bater a marca de R$ 2,45 - valor recorde em cinco anos. Mas, no dia 22 de agosto, o BC anunciou um programa de US$ 100 bilhões para dar liquidez ao mercado cambial, o que freou a subida da moeda norte-americana. Fonte: O Estadão On-line – 30-09
Investimento baixo tira atratividade do Brasil Falhas na infraestrutura são apontadas como o maior empecilho para o crescimento econômico O Brasil tem criado um modelo próprio para atrair empresas interessadas nas concessões. A estrutura montada pelo governo federal tenta reduzir o esforço necessário da iniciativa privada nos projetos.
A estratégia do governo faz sentido, segundo analistas. A infraestrutura brasileira é mal avaliada, o que afasta investimentos e prejudica o crescimento brasileiro de longo prazo. No último Relatório Global de Competitividade, editado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), a oferta insuficiente de infraestrutura foi considerada o principal problema para se fazer negócio no Brasil. No ranking geral de competitividade, o País ficou em 56.º lugar de um total de 148 países. A avaliação ruim é reflexo do baixo investimento dos últimos anos. Um relatório do banco Credit Suisse mostra que o País investiu 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura em 2011, resultado abaixo de outros países emergentes como Filipinas (3,6% do PIB), Colômbia (5,8%), Chile (6,2%) e muito inferior ao desempenho da China (13,4%). O Brasil ficou para trás, mas pode encontrar exemplos de países que deram uma guinada na infraestrutura e elevaram a competitividade. No caso chinês, o investimento em infraestrutura foi tão grande que foram construídos 35 mil quilômetros de ferrovias nos últimos 25 anos. "Nos últimos 500 anos, o Brasil construiu 29 mil quilômetros", diz Paulo Resende, coordenador do núcleo de infraestrutura e logística da Fundação Dom Cabral. O forte esforço chinês trouxe resultados. O país conseguiu facilitar o escoamento da produção para levá-la mais próxima do mercado consumidor. "Com isso, a China garantiu redução de preço interno e até mesmo da inflação", afirma Resende. Em diversos países da Ásia, o investimento maciço em infraestrutura começou na década de 80. Cingapura, por exemplo, é uma economia pequena, mas se tornou extremamente competitiva. No relatório do Fórum Econômico Mundial, o país ficou em segundo lugar no ranking de competitividade, atrás da Suíça. "As cidades de Cingapura são planejadas para o desenvolvimento dos próximos 20 ou 30 anos, porque há pouco espaço físico", afirma Juan Carlos Rodado, economista do banco Natixis. "O desenvolvimento também precisa ser conjugado com uma política de educação e inovação. Não foi simplesmente construir uma estrada, mas melhorar todo o sistema produtivo do país", diz. Pelo mundo também existem soluções menos dependentes do Estado nas modelagens de concessões. Na Austrália, uma economia com características similares a do Brasil, o poder público assume três riscos em projetos de rodovias: eventos de força maior, mudanças na legislação e aquisição de terras. Para lembrar. A falta de infraestrutura, o pessimismo do empresariado e a deterioração macroeconômica estão entre os fatores que levaram o Brasil a cair, de 2012 para 2013, da 48.ª para a 56.ª posição entre os 148 países analisados no Relatório Global de Competitividade, editado pelo Fórum Econômico Mundial. Na lista, feita em parceria no Brasil com a Fundação Dom Cabral e o Movimento Brasil Competitivo (MBC), o Brasil voltou à posição de 2009. O relatório combina dados estatísticos com os resultados de uma pesquisa de opinião feita com executivos. No Brasil, foram 2 mil entrevistas. Fonte: O Estadão On-line – 30-09
  Governo Central tem pior superávit primário da história para agosto O aumento dos gastos de custeio (manutenção da máquina pública) fez o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrar o pior esforço fiscal da história para meses de agosto. Segundo números divulgados nesta sexta-feira pelo Tesouro Nacional, o superávit primário - economia para pagar os juros da dívida pública - somou R$ 87 milhões no mês passado, mais baixo montante para agosto desde o início da série histórica, em 1997. O resultado é o segundo pior do ano, só ficando atrás do de fevereiro, quando o Governo Central registrou déficit de R$ 6,64 bilhões. No acumulado do ano, o superávit primário soma R$ 38,474 bilhões, com queda de 28,2% em relação aos oito primeiros meses do ano passado. O montante corresponde a apenas 52% da meta ajustada de R$ 73 bilhões de superávit para este ano. O resultado de agosto só não foi negativo porque o Tesouro recebeu R$ 4,814 bilhões de dividendos de estatais. Desse total, R$ 1,725 bilhão veio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 1,2 bilhão, da Caixa Econômica Federal, e R$ 1,135 bilhão, do Banco do Brasil. Os dividendos são a parcela do lucro que as empresas repassam aos acionistas. No caso das estatais federais, o dinheiro é transferido para o Tesouro Nacional, que é o maior acionista dessas empresas.
O fraco superávit primário em agosto ocorreu apesar da arrecadação recorde para o mês, divulgada na segunda-feira. De janeiro a agosto, as receitas líquidas cresceram 8,7% em valores nominais. As despesas, no entanto, subiram em ritmo maior: 12,5% O principal fator que pressionou os gastos federais nos últimos meses foi a aceleração das despesas de custeio, que saltaram 21,8% de janeiro a agosto, contra alta de 14,2% no mesmo período do ano passado. Por causa de uma série de acordos fechados no ano passado, as despesas com o funcionalismo público também se aceleraram e cresceram 8,5% no mesmo período, contra expansão de 3,3% registrada nos oito primeiros meses do ano passado. Os investimentos federais, porém, desaceleraram pelo terceiro mês consecutivo e acumulam queda de 0,8% de janeiro a agosto (R$ 42,5 bilhões) em relação aos mesmos meses do ano passado (R$ 42,1 bilhões). Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) reduziram o ritmo de crescimento pelo quarto mês seguido, mas ainda acumulam alta de 6,2% em 2013. Fonte: Terra Economia On-line – 30-09

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