Clipping Diário - 30/06/2016
Publicado em 30/06/2016
Clipping Diário - 30/06/2016
Quinta-feira - 30/06
CDL de Florianópolis
Notícias do Dia
Adjori/SC
Jornal Norte da Ilha
Geral
Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini
Nova cobertura do Mercado Público de Florianópolis será apresentada nesta quinta-feira
Prefeito Cesar Souza Junior apresenta nesta quinta-feira a nova cobertura do vão central do Mercado Público. O equipamento passará por um período de testes por 30 dias. O material escolhido, com aparência branca fosca, servirá como barreira contra os raios solares, evitando a sensação de estufa para frequentadores. Toda a estrutura é retrátil, possibilitando a abertura e o fechamento de acordo com as condições climáticas. O custo foi de R$ 4,2 milhões.
Falando nisso:
O festival de tainha do Mercado Público se encerra neste sábado. Até agora, já foram comercializados cerca de mil quilos do peixe com as mais variadas receitas para todos os tipos de gostos e bolsos. A ideia é criar uma programação para o calendário do ano todo.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
Apostas do Banco Central para conter a inflação
Como os preços não param de subir no Brasil em função da indexação, problemas climáticos e outros, o Banco Central vai tentar reduzir a inflação por meio dos juros altos da Selic e também espera contar com medidas que melhorem o equilíbrio das contas do governo federal. Foi isso que mostrou no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem.
Pelas condições do período avaliado, até 17 de junho, o BC previu que o IPCA ficará em 6,9% este ano, cairá para 4,7% ano que vem, e poderá regredir para 4,2% em 2018. Para isso, terá que manter a taxa Selic em 14,25% ao ano. Para o câmbio, previu dólar de R$ 4,5. Entre os preços que mais pressionam a inflação, agora, estão os de alimentos.
Segundo o BC, o atual ciclo de alta do setor iniciou no segundo trimestre de 2015, quando a taxa de 12 meses passou de 6,64% em abril para 9,33% em junho. O pico foi em abril deste ano, com alta de 15,50%; e no mês passado, maio, recuou para 14,66%. Subiram grãos e derivados. Tudo indica que o problema vai continuar porque há sinais de aumento do café devido à seca e chuvas, e do açúcar em função das exportações.
Fonte: G1
Feira de rua oferece serviço gratuito de 'carona' de bike em Florianópolis
Ação é feita com moradores do Bairro Carianos, no Sul da ilha. Projeto visa estimular o uso de bicicletas e de transportes sustentáveis.
Moradores do Bairro Carianos, em Florianópolis, podem utlizar gratuitamente o serviço de "táxi-bike", disponibilizado nas manhãs de todas as quartas-feiras, dia em que o bairro recebe uma feira de rua.
A carona é oferecida aos que frequentam a feira e que optam por deixar o carro em casa, ou àqueles que não possuam transporte. "Temos a possibilidade de levá-los para casa e, se eles quiserem, voltamos com donativos para a Campanha do Agasalho", explica o voluntário do projeto, Sérgio Fregolão.
O transporte é feito em uma bicicleta adaptada, utilizada em vários países e conhecida como "rickshaw". Este modelo utilizado em Florianópolis comporta até dois passageiros - fora o condutor.
O idealizador do Táxi Bike, Maikon Costa, diz que a ideia é oferecer aos moradores uma opção de transporte mais sustentável. "Buscamos parcerias para ampliar a rede de bicicletas, assim podemos levar o serviço para todo o bairro", conta Costa.
Fonte: G1
Cesta básica tem queda em Florianópolis em maio, diz Dieese
Custo diminuiu 4,09% no mês; no ano acumula queda de 0,81%. Valor da cesta na capital catarinense é de R$ 420,63.
Florianópolis registrou queda de 4,09% no custo da cesta básica em maio de 2016, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No acumulado do ano a queda é de 0,81%, única capital brasileira a não registrar alta.
Ainda segundo a pesquisa, o valor atual da cesta básica na capital catarinense é de R$ 420,63. Em maio o produto que registrou maior queda em Florianópolis foi a batata, que ficou em média 10,80% mais barata, seguida do feijão preto, que ficou 5,03% mais barato. Já o leite teve a maior alta ficando em média 5,19% mais caro, e o óleo que teve alta de 2,07%.
As maiores altas da cesta no país em maio ocorreram em Porto Alegre (3,87%), Curitiba (3,46%) e Brasília (3,25%).
Produtos da cesta básica
A cesta básica é composta por 13 produtos: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.
Salário mínimo
Para o órgão o valor do salário mínimo no Brasil deveria ser equivalente a R$ 3.777,93 para poder suprir a manutenção de uma família de quatro pessoas. Ou seja, 4,29 vezes mais do que o atual valor que é de R$ 880.
Fonte: Estadão
Proposta de reforma da Previdência pode ficar para depois da eleição
Representantes de empresas e de trabalhadores divergiram "em tudo" na reunião de ontem sobre reforma da Previdência, no Palácio do Planalto. Depois de um mês e meio de criação e cinco reuniões, o grupo de trabalho para discutir a reforma, com governo, empregadores e sindicalistas, decidiu nesta terça-feira, 28, que um novo grupo será formado para debater a questão.
Com isso, a meta de entregar uma proposta até o fim de julho, agora, segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, passou para "até o fim do ano".
Diante do impasse, e também de números e diagnósticos divergentes, foi adotada a solução clássica: a criação de um grupo de trabalho tripartite para, finalmente, começar a alinhar uma proposta. "Quando a gente não quer decidir com rapidez se monta um grande colégio. Quando a gente quer mais rapidez, um grupo menor. Fomos para o grupo menor", explicou o ministro Padilha, que coordena os trabalhos.
Isso criou, em alguns participantes da reunião, a impressão de que a proposta, que tende a conter pontos polêmicos como a fixação de idade mínima, só ficará pronta após as eleições de outubro - como, aliás, têm recomendado interlocutores da área política ao presidente em exercício Michel Temer. O governo nega que o plano seja esse.
Para a reunião não passar em branco, o Planalto fez um gesto de boa vontade em direção às centrais sindicais e acatou duas das propostas que elas apresentaram para aumentar as receitas do sistema previdenciário: a venda de imóveis do INSS, estimados em R$ 1,5 bilhão, e um aperto nas regras de classificação de entidades filantrópicas, cujas isenções tributárias somaram R$ 10,7 bilhões em 2015.
Padilha ainda anunciou uma bondade: a primeira parcela do 13º dos aposentados será paga a partir de 25 de agosto.
Fonte: Veja
Impeachment pode marcar nova onda de valorização do real
Economistas veem possibilidade de forte apreciação da moeda a partir de agosto, caso a saída definitiva da presidente afastada Dilma Rousseff se confirme
Um segmento de economistas avalia que o real pode passar por uma nova rodada de valorização a partir de agosto, caso o Senado confirme a saída definitiva da presidente Dilma Rousseff. Os analistas observam que o ingresso de recursos externos na economia brasileira tende a aumentar com o avanço da confiança de investidores externos no país.
Se sacramentado o impeachment, o otimismo seria alimentado por mudanças estruturais na área fiscal, como a aprovação pelo Congresso do teto de gastos públicos vinculados à inflação e o lançamento de uma proposta de reforma da Previdência Social. A confiança tende a elevar a demanda por títulos nacionais, especialmente de renda fixa, mas também por ações. Os investidores já têm como atrativo a elevada rentabilidade oferecida por papéis brasileiros - o alto juro básico, de 14,25% ao ano, sustenta esse rendimento -, mas a demanda está represada pela incerteza no quadro político.
Para Alberto Ramos, diretor de pesquisas para a América Latina do banco Goldman Sachs, "o câmbio pode ir para 3 reais ou abaixo dessa marca em poucos meses", após definido o impeachment de Dilma Rousseff, com sinais firmes da evolução das propostas do governo de correção da gestão das contas públicas. Entre os destaques das propostas, afirma, está a aceitação pelos parlamentares da emenda constitucional que determina que as despesas do Poder Executivo não mais terão aumento real.
"A questão é saber o que o Banco Central fará quando o dólar chegar a 3 reais", diz Ramos.
Inflação - O Banco Central teria várias razões para manter o câmbio entre 3,15 reais e 3,20 reais no segundo semestre, afirma Braulio Borges, economista-chefe da consultoria LCA.
O combate à inflação é prioridade do BC. Uma queda nominal de 8% do dólar poderia reduzir o IPCA em 2017 de 5,3% para perto de 4,8%, calcula o economista. "Há também outros fatores. Um deles é redução do passivo das empresas muito endividadas em dólar, sobretudo a Petrobras", disse Borges.
Fonte: Exame
Dólar fecha em queda de 2% e vai ao patamar de R$3,23
São Paulo - O dólar caiu 2 por cento e fechou na casa de 3,23 reais pela primeira vez em quase um ano nesta quarta-feira, reagindo ao ambiente externo favorável e à ausência do Banco Central do mercado de câmbio mesmo diante do tombo recente da moeda norte-americana.
O dólar recuou 2,09 por cento, a 3,2370 reais na venda, menor nível de fechamento desde 22 de julho de 2015 (3,2257 reais). Na mínima do dia, a moeda norte-americana chegou a 3,2285 reais. O dólar futuro caía cerca de 2 por cento no final da tarde.
A moeda norte-americana já havia recuado 2,61 por cento na véspera diante da recuperação dos mercados globais, acumulando queda de 4,64 por cento em duas sessões.
"O dólar engrenou em um movimento de baixa, tanto aqui quanto lá fora, e parece que o BC não tem objeções a isso", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
O apetite por ativos mais arriscados que varreu os mercados globais na sessão passada continuou forte nesta terça-feira, com investidores recebendo bem a perspectiva de que bancos centrais globais podem reagir a eventuais turbulências financeiras com mais estímulos após o referendo britânico.
O dólar cortou em mais da metade a alta registrada frente ao peso mexicano desde que o Reino Unido decidiu deixar a União Europeia na quinta-feira passada. De lá para cá, chegou a acumular alta de 7 por cento mas, nesta sessão, a valorização no período havia caído para cerca de 1,5 por cento.
A queda intensa da moeda norte-americana frente ao real pegou de surpresa muitos operadores e levou alguns analistas a reverem suas projeções, embora poucos acreditem que o dólar deva recuar muito além dos 3,20 reais.
A equipe de estratégia do banco BNP Paribas passou a estimar o dólar a 3,20 reais no terceiro trimestre deste ano e 3,25 reais no quarto trimestre, ganhando força para fechar o ano que vem a 3,60 reais. Até então, as projeções eram de 3,75 reais, 3,80 reais e 4,00 reais, respectivamente.
Operadores citaram ainda a percepção de que o BC brasileiro sob a batuta de Ilan Goldfajn deve ser menos propenso a intervir no mercado cambial, apesar de possíveis impactos negativos sobre as exportações do dólar mais fraco.
"Parece que o BC não quer gerar ruídos no mercado e isso ajuda a queda do dólar. Por sua vez, um dólar mais fraco facilita a ancoragem das expectativas de inflação", explicou o operador de um importante banco nacional.
O BC não faz leilão de swap reverso, que equivale a compra futura de dólares, desde 18 de maio. Este era o instrumento que o BC, quando era comandado por Alexandre Tombini, estava usando para segurar maiores quedas do dólar.
Na véspera, Ilan repetiu que a autoridade monetária pode reduzir sua exposição cambial quando e se for possível e que poderá usar todas as ferramentas com parcimônia no câmbio.