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Clipping Diário - 30/04/2015

Publicado em 30/04/2015
Clipping Diário - 30/04/2015

Fonte: Fecomércio - 30/04 Aumenta pelo terceiro mês seguido o número de famílias que não conseguirão pagar suas dívidas em SC A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor catarinense (PEIC), da Fecomércio SC, revela que, no mês de abril, o número de famílias que não terão condições de pagar seus débitos (9,6%) atingiu, pelo terceiro mês consecutivo, o valor máximo da série histórica iniciada em janeiro de 2013. Para a Fecomércio SC, o dado é um reflexo da retração da renda, que diminui os recursos disponíveis para o pagamento das dívidas. De acordo com a pesquisa, o endividamento dos consumidores catarinenses subiu 1,1 ponto percentual (p.p.), de 57,5% para 58,6%, na comparação entre o mês de março e abril. Na comparação anual, houve alta de 3,7 p.p. O percentual de famílias com contas em atraso subiu para 16,9% (em março, eram 15,5% e, em abril de2014, 13,9%). O nível de endividamento das famílias, no entanto, caiu em relação ao mês passado. O percentual dos muito endividados, que estava em 14,4% em março, passou para 13,9% em abril. No ano, essa porcentagem subiu 6,8 p.p. Na faixa dos mais ou menos endividados, o indicador cresceu, passou de 24,5% para 25,8%. Quanto aos pouco endividados, passou de 18,6% para 18,9%. Por fim, aqueles que responderam não ter dívidas desse tipo somam 41,4%, uma queda em comparação ao mês anterior. Já em relação aos tipos de dívida dos catarinenses, o cartão de crédito continua sendo o principal agente do endividamento, com 46,8%. Em segundo, terceiro e quarto lugares aparecem, respectivamente, os carnês (33,6%), o financiamento de carro (30,8%) e o crédito pessoal (21,4%). Já em relação ao tempo de comprometimento com as dívidas, a maioria dos catarinenses endividados tem dívidas por mais de um ano (51%). Endividamento nas cidades Nas cidades, Florianópolis é a que tem o maior percentual de famílias endividadas, com 85,8%, seguida por Chapecó, Itajaí e Joinville, todas com 50,6%. Em relação ao percentual de famílias com contas em atraso, Florianópolis também lidera com 23,5%. Itajaí (7%) e Blumenau (12,4%) apresentam o menor percentual de inadimplentes. Entre as famílias que não terão condições de pagar, Joinville lidera com 10,9%. Nesse indicador, Blumenau e Itajaí são as melhores posicionadas, com apenas 8% e 4,8% de famílias sem condições de pagar suas dívidas, respectivamente. Já em relação aos tipos de dívida nas cidades, o cartão de crédito continua sendo o principal agente do endividamento, com especial destaque a Florianópolis, com 61,5%. Os carnês, financiamentos, tanto de carro, como de casa e o crédito consignado aparecem logo em seguida quase em todos os munícipios. Em Joinville, Chapecó e Blumenau é possível destacar o crédito pessoal. Nas contas em atraso, os itajaienses, com a maior média do Estado, levam 71,7 dias para De acordo com a Fecomércio SC, o endividamento, associado à inflação, e o percentual da renda comprometida com dívidas continuam relativamente altos, especialmente pelos juros elevados. Nesse sentido, o varejo vem sentindo o impacto em seu volume de vendas reduzido. Isto é, o crescimento anual das dívidas, com o aumento dos juros, está impactando na capacidade das famílias efetivarem novas compras com o recurso do crédito e não no forte aumento da inadimplência. Nesse sentido, o sistema financeiro permanece saudável; mas, por outro lado, o comércio e a economia como um todo se deterioram.
Fonte: Economia SC - 30/04 Inadimplência das empresas tem alta de 11,9% em março Todas as modalidades da inadimplência tiveram alta em março, afirma Serasa Experian. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas apontou crescimento de 12,1% no primeiro trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior. É o maior percentual nesta comparação desde 2012, quando o índice subiu 21,1% no primeiro trimestre daquele ano. Na comparação mensal – março x fevereiro de 2015 – o índice também teve alta de 11,9%. Na relação interanual – março de 2015 x março de 2014 – o indicador cresceu 20,4%. Segundo os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho econômico neste início de ano (vendas do varejo estagnadas, produção industrial em declínio, etc.), prejudicando a geração de caixa das empresas, o aumento do custo financeiro (taxas de juros em ascensão e crédito mais difícil, especialmente para as micro e pequenas empresas) e o realinhamento de determinados preços administrados (energia elétrica, combustíveis, etc.) são fatores que dificultam a vida financeira das empresas, provocando elevação dos índices da inadimplência corporativa. Na decomposição do indicador, todas as modalidades da inadimplência tiveram alta. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos tiveram crescimento de 2,7% e 3,5% e contribuições de 1,1 p.p. e 0,7 p.p., respectivamente. Os títulos protestados e os cheques sem fundos também apresentaram alta de 29,5% e 20,6% e contribuíram com 7,0 p.p. e 3,0 p.p. para a elevação do índice em março de 2015. O valor médio dos cheques sem fundos teve alta de 12,6% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias também apresentou crescimento de 7,7% e 4,1%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 15,0%.
Fonte: SPC Brasil - 30/04 Comércio projeta queda de 3,6% nas vendas a prazo no Dia das Mães Vendas devem apresentar resultado negativo pelo segundo ano. Projeção reflete a economia em desaceleração e a baixa confiança com o poder de compra do consumidor Diante do atual cenário de baixa atividade econômica e restrição ao crédito, o volume de consultas para vendas parceladas na semana anterior ao Dia das Mães deste ano (entre 3 e 9 de maio) deve cair 3,6% em relação aos sete dias que antecederam a mesma data comemorativa no ano passado. A projeção foi traçada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Se as expectativas se confirmarem, as vendas a prazo devem apresentar a segunda queda consecutiva em seis anos de série histórica. Em períodos anteriores, as variações foram de -3,55% (2014), +6,44% (2013), +4,40% (2012), +6,53% (2011) e de +9,43% (2010). O número é calculado com base na quantidade de consultas feitas ao banco de dados do SPC Brasil para compras a prazo em todo o território nacional. O Dia das Mães é considerado pelos lojistas a segunda melhor data para o comércio tanto no volume de vendas como no faturamento, ficando atrás apenas do Natal. Apesar de o Dia das Mães ser comemorado sempre no segundo domingo de maio - momento que coincide com o alívio financeiro sentido por grande parte dos consumidores com a quitação de impostos de início de ano e com o pagamento das despesas do natal, das férias e da volta às aulas - a atual conjuntura econômica de inflação elevada, juros em alta e dólar valorizado tem pesado no poder de compra dos brasileiros e deve criar dificuldades para a retomada do crescimento do varejo. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a projeção da entidade leva em conta o baixo grau de confiança do empresário brasileiro com os rumos da economia já que os consumidores tem se deparado com o enfraquecimento do poder de compra e o encarecimento das parcelas por conta da alta nas taxas de juros. "Os lojistas amargaram o pior resultado dos últimos seis anos nas vendas da Páscoa e não esperam um desempenho diferente agora no Dia das Mães em relação às compras parceladas”, explica.
Fonte: SCP Brasil - 30/04 Quatro em cada dez internautas brasileiros já compraram em sites internacionais, diz SPC Brasil Entrega dos produtos demora cinco vezes o tempo médio dos sites nacionais. Mesmo assim, para 88% dos compradores, preço mais baixo é atrativo para as compras

A internet tem cada vez mais presença quando o assunto são compras - antes reservadas apenas aos shoppings centers e lojas de rua. E com o comércio virtual, surgem também novas possibilidades de compras em sites internacionais que vendem produtos nem sempre encontrados no Brasil. Segundo um levantamento realizado com pessoas que compram pela internet em todas as capitais brasileiras pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, quatro em cada dez (38%) consumidores virtuais já compraram ao menos uma vez em sites internacionais e 42% das compras online foram feitas nestes sites no último ano. Entre os que mais consumiram estão os pertencentes às classes A e B (48%), pessoas mais escolarizadas (49%) e os mais jovens (45%). Os sites mais acessados são americanos e chineses, e os produtos mais citados nas compras internacionais são roupas (51%), seguidas de acessórios de vestuário, como cintos e bolsas (36%), acessórios para celulares e tablets (33%), artigos para bebês e crianças (23%), e cosméticos e perfumes (22%). Ainda que o ranking de produtos seja igual em ambos os países, há destaque para as compras de livros, cosméticos, DVDs e CDs nos sites dos Estados Unidos e de vestuário nos da China. Para 88%, preço baixo é principal vantagem para compras Para 88% dos entrevistados, a vantagem mais citada para comprar em sites internacionais é o preço baixo – logo após aparecem variedade de produtos (53%) e poder comprar produtos mais exclusivos (31%). A demora na entrega é a desvantagem mais importante para a grande maioria dos consumidores (85%). Além disso, foram citadas as taxas de importação (57%), a possibilidade da Receita Federal apreender a compra (41%) e a incerteza sobre a entrega dos produtos (31%). “Com exceção dos livros, que contam com isenção tributária, muitos produtos podem ficar retidos ao passarem pela alfândega, na chegada ao Brasil”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Nesses casos, o barato pode sair caro, já que para liberar as encomendas, o consumidor precisa pagar o Imposto de Importação e o ICMS, que podem encarecer a compra em mais de 60%”, explica a economista. A pesquisa do SPC Brasil também identificou que, em média, os sites internacionais demoram o equivalente a cinco vezes o prazo dos sites nacionais para entregarem os produtos (57 dias para os internacionais frente aos 12 dias dos sites brasileiros). Com a alta do dólar e inflação, compras internacionais podem não valer a pena Segundo a economista-chefe, antigamente o risco de comprar em sites internacionais e o prazo maior de entrega compensava o preço mais barato, mesmo se os produtos fossem retidos e a taxa cobrada. “Com o dólar e inflação em alta e o orçamento mais apertado, não compensa para o consumidor esperar muito tempo para receber o produto, além de pagar um frete muito mais caro do que se a compra fosse feita no Brasil”, analisa. Para Kawauti, a diferença entre os valores dos produtos em outros países e no Brasil pode não ser tão grande no final. “Assim, as compras nesses sites ficam cada vez mais caras para o bolso dos brasileiros”, aponta. Dicas para boas compras nos sites internacionais Verifique o número de reclamações da empresa em sites especializados, fóruns e redes sociais;
Cheque se os valores de câmbio e possíveis taxas compensam a compra, se comparados a sites nacionais. Se estiver comprando no cartão de crédito, lembre-se que a taxa de câmbio usada para a conversão será aquela do dia do fechamento da fatura;
Compre um produto mais barato primeiro para ver se a entrega é feita corretamente e no prazo, para só depois fazer compras mais caras no site;
Compare os preços e fretes em diversos sites, de diferentes países. Às vezes promoções e descontos diminuem o preço consideravelmente.
Fonte: G1 - 30/04 A 14 horas do fim do prazo, mais de 2 milhões ainda não declararam o IR Prazo para entregar a declaração termina as 23h59 desta quinta-feira (30).
Receita Federal espera receber 27,5 milhões de documentos este ano. A 14 horas do prazo final para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 (ano base 2014), cerca de 8,7% dos contribuintes (em torno de 2,39 milhões de pessoas) ainda não acertaram as contas com a Receita Federal. Até as 10h desta quinta-feira (30), 25.101.704 declarações foram recebidas pela Receita. O prazo de entrega termina às 29h59 nesta quinta-feira (30) e são esperadas 27,5 milhões de declarações. O Fisco alerta para o risco das pessoas deixarem para enviar a declaração nas últimas horas, pois muitos contribuintes podem encontrar dificuldades devido ao acúmulo de acessos ao endereço da Receita. Quem precisa declarar Estão obrigadas a apresentar a declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55 em 2014 (ano-base para a declaração do IR deste ano). Também devem declarar os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado. A apresentação do IR é obrigatória, ainda, para quem obteve, em qualquer mês de 2014, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. Se o contribuinte entregar depois do prazo ou se não declarar, caso seja obrigado, poderá ter de pagar multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido nela calculado, ainda que integralmente pago, ou uma multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido. Mande incompleto para evitar multa Mesmo aqueles que não conseguiram reunir todas as informações para o preenchimento ou tem dúvida sobre algum valor devem enviar a declaração incompleta para evitar a multa. Os especialistas recomendam que os contribuintes mandem a declaração do jeito que conseguir. Isso porque, mesmo fora do prazo, existe a opção de fazer uma declaração retificadora para evitar cair na malha fina da Receita. Dessa forma, o contribuinte evita a multa e pode então se dedicar a recolher as informações que faltaram para fazer "com mais cuidado" a declaração retificadora. É preciso estar atento, no entanto, ao modelo da declaração: depois do fim do prazo, não é possível alterar o modelo da declaração original (simples ou completa). Vale lembrar que a declaração retificadora também é válida em caso de problemas ou erros na declaração já entregue pelo contribuinte. O prazo para retificar a declaração é de 5 anos, mas a recomendação é que o contribuinte realize o processo rapidamente, para não correr o risco de ficar na malha fina. O contribuinte deve ter o número do recibo de entrega da declaração anterior para fazer a retificadora, que deve ser entregue no mesmo modelo (completo ou simplificado) adotado na declaração original. Somente se a entrega da retificadora for antes de 30 de abril será possível alterar o modelo.
Fonte: Exame - 30/04 Inadimplência de empresas cresce 12,1% no 1º trimestre As empresas começaram o ano dando mais calotes que no ano passado. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas apontou crescimento de 12,1% no primeiro trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, esse é o maior porcentual nesta base de comparação desde 2012, quando o índice subiu 21,1% no primeiro trimestre daquele ano. De fevereiro para março, o índice teve alta de 11,9%. Na relação entre março de 2014 e março de 2015, o indicador registrou aumento de 20,4%. Segundo a Serasa, todas as modalidades da inadimplência tiveram alta. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos tiveram crescimento de 2,7% e 3,5% e contribuições de 1,1 pp e 0,7 pp, respectivamente. Os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram alta de 29,5% e 20,6%, respectivamente, e contribuíram com 7,0 pp e 3,0 pp para a elevação do índice em março de 2015. Além do aumento em número, os calotes também inflaram no rombo provocado na conta dos credores. O valor médio dos cheques sem fundos teve alta de 12,6% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias também apresentou crescimento de 7,7% e 4,1%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 15%.
Fonte: Exame - 30/04 Governo quer melhorar lei da terceirização, diz Manoel Dias O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), disse nesta quinta-feira, 30, que a expectativa do governo é de "melhorar bem" o Projeto de Lei Nº 4.330 que tramita no Congresso e que propõe regulamentar a terceirização. O texto base, aprovado na Câmara, libera a terceirização para atividades fim, o que, segundo o ministro, é o principal ponto de preocupação nas negociações entre governo, sociedade civil e Congresso. "Nossa expectativa é de melhorar bem para que tenhamos um projeto de lei que não venha a precarizar o trabalho", disse Dias em entrevista à Rádio Estadão. O ministro disse acreditar que o debate seja aprofundado no Senado para uma lei "bem-feita". "Senão, vamos sobrecarregar ainda mais a Justiça do trabalho", argumentou. Dias disse que tanto ele como a presidente Dilma Rousseff são de partidos ligados historicamente aos trabalhadores e que não há risco de o governo tomar uma direção que prejudique direitos trabalhistas. "Nisso os trabalhadores podem ter certeza, que pertencemos a partidos trabalhistas que têm lado, o lado dos trabalhadores", destacou. Ao comentar rapidamente as medidas provisórias 664 e 665, que tornam mais rigoroso o acesso da população a benefícios trabalhistas e previdenciários e que geram muita reclamação dos sindicatos, Dias buscou diferenciá-las da discussão em torno do PL 4.330. O ministro argumentou que o País cresceu nos últimos anos, com alto grau de regularização no mercado de trabalho. "A gente vem discutindo há dois anos essas adaptações. O País tem que se adequar às novas realidades", defendeu.
Fonte: Economia Uol - 30/04 FMI prevê maior desaceleração em mais de 20 anos, mas elogia ajustes O Brasil enfrenta a maior desaceleração econômica em mais de duas décadas, afirma o FMI (Fundo Monetário Internacional) em relatório divulgado nesta quarta-feira (29). O fundo projeta uma queda de até 1% na economia brasileira neste ano, seguida por uma recuperação em 2016, com crescimento estimado em 1%. O órgão, no entanto, elogia os ajustes que estão sendo feitos no país, e diz que é preciso continuar com os recentes esforços para conter um aumento da dívida pública e reconquistar a confiança na política econômica. Elogio aos ajustes do governo
O FMI diz que é inevitável o ajuste das contas públicas brasileiras, mesmo num momento de desaceleração da atividade econômica. O elevado deficit público faz com que o governo tenha pouca opção além de promover um aperto fiscal, diz o FMI, que tem elogiado o programa de ajuste comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na América Latina, as decisões de políticas fiscal atuais não podem levar em conta apenas o que seria desejável de um ponto de vista cíclico, pois é preciso considerar a sustentabilidade da dívida, afirma a instituição. Baixo investimento e falta de confiança do consumidor
O cenário atual no Brasil é marcado pelo baixo investimento do setor privado e pela queda da confiança do consumidor, diz o FMI. O aperto da política fiscal do governo e o aumento dos juros também contribuem para a fraqueza da economia no curto prazo, mas essas medidas são fundamentais para conter a alta da dívida pública e reconstruir a confiança do mercado. Segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, o investimento privado continua um importante freio à atividade econômica no Brasil. Para o Fundo, o investimento é afetado por problemas de competitividade existentes há muito tempo, além de piores termos de troca (a relação entre preços de exportação e de importação) e de uma incerteza elevada, devido ao impacto da investigação da Petrobras e ao efeito da seca prolongada sobre a oferta de energia. "A confiança do consumidor também piorou abruptamente, num quadro de inflação alta, crédito mais apertado e o começo da fraqueza do mercado de trabalho", diz o FMI. "Do mesmo modo, o realinhamento em curso de preços relativos importantes, como a taxa real de câmbio, deve ajudar a melhorar as perspectivas para o investimento ao longo do tempo." A análise faz parte do Panorama Econômico Regional para o Hemisfério Ocidental, divulgado nesta quarta-feira. As avaliações sobre o Brasil são muito parecidas com as feitas há duas semanas, durante a reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, realizada em Washington. Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 30/04 Terrenos de Marinha na Ilha: Prefeitura no STF A Prefeitura de Florianópolis está defendendo no Supremo Tribunal Federal (STF) a tese de que os terrenos localizados nas ilhas costeiras que sirvam de sede de município não podem estar sujeitos ao regime de terrenos de marinha. Tanto que já requereu o ingresso da Capital, na condição de Amicus Curiae, em recurso extraordinário impetrado pelo Ministério Público Federal do Espírito Santo. Através dele, busca-se fazer valer esta interpretação da emenda constitucional que trata da questão. De acordo com a petição protocolada pela Procuradoria Geral do Município, Florianópolis “encontra-se em uma situação de sujeição em relação à União Federal” por possuir em seu território extensas áreas qualificadas como “terrenos de marinha e acrescidos”. E, em razão disso, a Capital enfrenta uma série de problemas, como a dependência de aval do governo federal para a realização de obras de infraestrutura em grande parte de sua extensão, que limita sua autonomia enquanto ente federativo; a cobrança de multas exorbitantes pela suposta ocupação ilícita de terreno de marinha e acrescidos, que onera ainda mais o erário público, e a resistência de pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por parte de moradores que consideram intolerável pagar o tributo e a taxa de marinha pelo uso de uma mesma área. Segundo o procurador-geral do Município, Alessandro Abreu, a medida impetrada no STF “busca resguardar o interesse do município, e principalmente dos munícipes, uma vez que, em sendo julgado procedente o recurso extraordinário, cairá por terra qualquer tipo de demarcação realizada até o presente momento que venha sobrepor os terrenos particulares”. Petição O Amicus Curiae é um instituto processual que permite que alguém, em razão de sua representatividade, intervenha em iniciativa jurídica relevante de terceiros, mesmo sem ser parte. E, desta forma, manifeste sua opinião sobre o que está sendo discutido nos autos, ampliando o debate e trazendo mais elementos para a tomada de decisão por parte do tribunal. Já a emenda constitucional em discussão, que trouxe nova redação ao art.20, inciso IV, da Constituição Federal, excluiu do rol de bens da União as ilhas costeiras onde estejam estabelecidas sedes de municípios.
“A definição acerca da interpretação constitucionalmente adequada das modificações implementadas pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005, apresenta-se como extremamente relevante do ponto de vista econômico, político, social e jurídico (…), uma vez que o julgamento do presente Recurso Extraordinário servirá de parâmetro objetivo para a interpretação a ser adotada em Florianópolis que, tal como vitória/ES e São Luís/MA, sofre do mesmo problema – ilhas costeiras sede de município”, diz a petição ingressada pela Procuradoria-Geral do Município de Florianópolis. Ao tratar do alcance da emenda, a petição foi além: “Caso pretendesse manter os terrenos de marinha e acrescidos, teria certamente incluído no rol das exceções, na medida em que o rol de exceções do mencionado dispositivo constitucional traduz restrições ao direito de propriedade dos possuidores dos imóveis localizados nas mencionadas ilhas sede de municípios.”(Da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Florianópolis)
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 30/04 Cooperativas oxigenam economia de SC O sistema cooperativo foi mais uma vez o ponto forte na economia catarinense no ano passado. É o que revela balanço da Ocesc, indicando crescimento estadual de 15,91%, com faturamento de 23,3 bilhões de reais. Envolveu 1.755.858 famílias, o que representa mais da metade da população no total. O agronegócio respondeu por 65% do faturamento. A previsão para este ano, apesar da crise, é de crescimento de 12%.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 30/04 Ministro dos Transportes: "Obras ao parar" O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, anunciou em audiência no Senado que “várias obras vão parar”. O governo federal está sem recursos. Mais um lamentável calote da presidente Dilma que, na campanha, prometeu o céu. Após a posse, colocou os brasileiros no purgatório e agora os mantém penando na beira do precipício.
O contingenciamento vai atingir obras federais relevantes para melhoria da infraestrutura catarinense. É outro efeito desastroso do instituto da reeleição. Presente na audiência pública, o senador Paulo Bauer(PSDB) aconselhou o ministro a não visitar Santa Catarina. As principais rodovias continuam na promessa. Lula prometeu a BR-101 sul no primeiro mandato. Zero! Reiterou no segundo. Nada! Dilma renovou o compromisso e enfatizou que a 470 era “questão de honra pessoal”. Piada!
E como fica o governador Raimundo Colombo, que batalhou pela reeleição de Dilma em Santa Catarina? O que fará o Fórum Parlamentar Catarinense diante de cenário federal tão cruel para o Estado?
Cartas para a Casa da Agronômica e o Palácio do Planalto.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 30/04 Coração Novo “A saída para os tratamentos do coração definitivamente não é mais o Aeroporto Hercílio Luz, como se falava há um tempo”, constatou o médico Guilherme Augusto Ramalho e Oliveira, desta vez como paciente, após a colocação de dois stents bioabsorvíveis – considerados uma revolução mundial no tratamento coronariano para evitar doenças como o infarto. É o segundo procedimento realizado no SOS Cárdio, na Capital, e o primeiro executado exclusivamente com a equipe do hospital, sob a responsabilidade do cardiologista intervencionista Marcelo Harada Ribeiro.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 30/04 Remédio amargo A elevação da taxa básica de juros Selic, ontem, de 12,75% para 13,25%, pode não ter sido suficiente para o Banco Central inibir a inflação. Há economistas prevendo mais uma alta de 0,25 ponto percentual. Nesta fase de recessão no país, as altas taxas de juros ampliam estragos como queda nas vendas e na arrecadação de impostos e aumento do desemprego. Antes de melhorar, pode piorar mais.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 30/04 Pela cidade A colocação de tachões na principal via pública do bairro de Coqueiros antecipa o que será um novo duelo entre Cesar Souza Junior e Gean Loureiro pela Prefeitura de Florianópolis. No blog do Cacau, no DC Online, os leitores poderão acompanhar a troca de farpas de ambas as partes: defendendo a prefeitura, o secretário de Segurança e Gestão de Trânsito, o delegado da Polícia Federal Raffael de Bona Dutra, autor da medida; e fiscalizando a administração pública, o deputado que Cesar venceu nas urnas. Aliás, foi ideia do novo secretário o fechamento da Avenida Trompowsky via Rua Bocaiúva.

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