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Clipping Diário - 30/01/2015

Publicado em 30/01/2015
Clipping Diário - 30/01/2015

CDL de Florianópolis alcança 4,5 mil associados Grande salto quantitativo do número de adesões aconteceu na última década Perto de completar 55 anos, no dia 28 de julho, a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis chegou a histórica marca de 4,5 mil associados. Primeira entidade do gênero em Santa Catarina, ao longo de cinco décadas sagrou-se a mais importante associação de base do varejo catarinense e alcançou o patamar de quinta maior CDL do país. A notícia do feito foi recebida com entusiasmo e, ao mesmo tempo, vista como uma imensa responsabilidade pelo atual presidente, Marco dos Santos, que assumiu o cargo em janeiro de 2015. “A CDL da Capital se tornou referência à sociedade e um porto seguro para o movimento lojista. Muitas demandas, não somente do comércio, passam por nós e precisamos retribuir essa confiança com profissionalismo, transparência nos processos e qualidade nos serviços oferecidos”, afirma. De acordo com a superintendente Solange Kuchiniski, o grande salto quantitativo ocorreu na última década, quando o número de adesões pulou de 1,5 mil para 4,5 mil. “Isso aconteceu quando a entidade passou a perceber seus associados como clientes, saindo do foco de prestação de serviço para atender ao desenvolvimento das empresas como um todo. Além de alternativas para impulsionar os negócios, incentivando a regularização e a formalização, a CDL propõe soluções para toda a cadeia produtiva do mercado, atuando de forma decisiva no apoio e expansão do comércio”, explica Solange. Primeira mulher a presidir a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Florianópolis e atual diretora de Assuntos Públicos e Políticos, Sara Toscan Camargo explica que os expressivos resultados são frutos da dedicação e engajamento de toda a equipe. “Com muito profissionalismo alcançamos o feito de estar entre as cinco maiores CDLs do Brasil, com uma atuação que contribui diretamente para o crescimento do mercado, a melhoria da cidade e a qualidade de vida da população”, afirma.
Fonte: Portal Economia SC – 30-01


Venda de ar-condicionado em SC aumenta em até 20% Preços dos condicionadores de ar caíram até 50 vezes quando comparado há 5 anos e impulsionaram a compra dos aparelhos

As lojas de Santa Catarina devem registrar, em média, um aumento de 20% nas vendas de aparelhos de ar condicionado, climatizadores e ventiladores durante esta temporada de verão na comparação com o mesmo período do ano passado. A procura por esses produtos nas lojas físicas é diária, motivada pelas fortes ondas de calor que atingem o Estado. A preferência do consumidor é pelo condicionador de ar Split, popular por refrigerar o ambiente, ser fácil de instalar, emitir menos ruído e consumir pouca energia. A rede de Lojas Koerich já registra um acréscimo de 20% nas vendas até esta sexta-feira e a expectativa é de um crescimento ainda maior, tendo em vista que a procura é constante, tanto nas lojas físicas quanto nas vendas pela internet. Na Cassol Centelar, a busca por esses artigos cresce desde maio do ano passado, principalmente nas unidades localizadas na Grande Florianópolis. “Isso indica resposta imediata do consumidor a alterações de temperaturas”, afirma Fernanda Bortoluzzi, gerente de marketing da Cassol. A fábrica catarinense Komeco, que produz aparelhos de ar condicionado, já trabalha com capacidade produtiva máxima, incluindo turnos extras, desde o início da temporada de verão. “Apesar de termos nos preparado para um crescimento de 20% em relação ao ano passado e estarmos conseguindo atingir nossas metas, mesmo assim não estamos dando conta da demanda do mercado”, explica Douglas Spessatto, coordenador de marketing da marca. Para se ter uma ideia, tudo o que está sendo produzido hoje pela Komeco está reservado para as lojas. A expectativa de vendas da empresa é ainda maior daqui para frente, já que o pico de calor deve ocorre agora, entre o fim de janeiro e o mês de fevereiro, ao contrário de 2014, que ocorreu ainda em dezembro. Para dar conta da demanda, a Lojas Koerich reforçou seus estoques no ano passado e realizou uma negociação diferenciada com seus fornecedores para que o produto não falte em suas lojas. Além disso, a rede realiza um controle diário do estoque desses produtos.
Preços O diretor do escritório regional de Santa Catarina da ASBRAV (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Aquecimento e Ventilação), Arivan Sampaio Zanluca, explica que a compra doméstica desses aparelhos de refrigeração é não programada, o que leva o consumidor a buscar o produto quando sente necessidade imediata de ter mais conforto em sua residência, por exemplo. “As pessoas se acostumaram com ambiente refrigerado em estabelecimentos comerciais e querem ter o mesmo conforto em sua casa”. Mas não é só o calor que motiva o consumidor a levar um desses aparelhos para casa. Com a abertura de mercado, as fabricantes investiram em tecnologia e reduziram custos, o que ajudou a popularizar os aparelhos. Segundo estimativa da ASBRAV, os preços dos condicionadores de ar caíram até 50 vezes quando comparado há cinco anos, o que impulsiona a venda doméstica principalmente para as classes C e D. Além disso, o próprio aumento da população faz com que as vendas mantenham-se em ritmo acelerado. Classe C é a responsável por grande parte das vendas de aparelhos de ar condicionado. Foto: Divulgação
O gerente de marketing da Komeco, Douglas Spessatto, analisa que a compra é ainda bastante racional e fatores como a classificação no consumo de energia do aparelho e a necessidade de manutenção contam bastante na hora da compra. O presidente da Lojas Koerich, Antônio Koerich, também observa essa característica do consumidor. “Ele busca, em sua grande maioria, produtos com selo A e B de consumo de energia – isso até em detrimento do preço – o que mostra uma mudança de comportamento do consumidor, que procura um produto com uma qualidade superior e que venha apresentar uma rentabilidade maior, além de demonstrar uma preocupação com sustentabilidade – frente às crises de água e energia que o país vem enfrentando e uma consciência com a economia”, afirma.
Mercado A classe C é a responsável por grande parte das vendas de aparelhos de ar condicionado e, junto com a classe D, está adquirindo o seu primeiro aparelho após já terem investido na compra de ventiladores e climatizadores. Já as classes A e B estão comprando condicionadores de ar para os outros cômodos da casa ou optando por novas tecnologias. “Se levarmos em conta que hoje somente aproximadamente 15% dos domicílios com potencial de compra possuem aparelhos de ar condicionado, ainda temos 85% do mercado para atingir. Além disso, dentro destes 15% também existe possibilidade de negócio, pois há a recompra de aparelhos antigos ou a colocação de ar em novos cômodos. Nossa expectativa é grande para os próximos cinco anos”, analisa Spessatto. Segundo levantamento do Zoom, site comparador de preços e produto, o valor dos modelos de ar-condicionado pode variar de R$ 854,14 a R$ 2668,00. Quem opta por ventiladores, tanto de mesa quanto de teto, encontra preços que vão de R$ 47,22 a R$ 314,91 de acordo com o modelo, marca e potência.
Fonte: Portal Economia SC – 30-01


A crise O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Salles, faz palestra hoje na primeira reunião de 2015 da Diretoria e Conselhos do Sistema Fiesc. Tratará justamente da crise do setor elétrico e das perspectivas para este ano. A Fiesc divulgará também o resultado de pesquisa sobre a qualificação dos trabalhadores catarinenses.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 30-01


Justiça concede liberdade a quatro

Investigados soltos não poderão sair da cidade por mais de sete dias sem autorização. Os quatro últimos detidos na Operação Ave de Rapina, deflagrada pela Polícia Federal em Florianópolis em novembro, foram soltos nesta semana. Inicialmente a Justiça concedeu habeas corpus na terça-feira a Adriano João de Melo, ex-diretor de operações do Ipuf, e Júlio Pereira Machado, ex-secretário adjunto da Secretaria de Segurança e Defesa do Cidadão. Com a sentença encaminhada à Comarca da Capital, o Tribunal de Justiça de (TJ-SC) pediu que o juiz da vara responsável pelo caso avaliasse a extensão da medida para José D’Agostini, representante da empresa Focali, e Décio Stangherlin, da Kopp. A solicitação foi acatada pelo magistrado Humberto Goulart da Silveira por considerar a situação deles semelhante no processo. Os dois presos foram libertados na manhã de quarta-feira. A soltura ocorreu com algumas medidas cautelares, entre elas comparecer aos atos processuais, informar e pedir autorização para sair da cidade por mais de sete dias, proibição aos empresários de entrar em prédios públicos e circulação dos funcionários da prefeitura restrita ao ambiente de trabalho deles. Outra condição foi a entrega dos passaportes – ou de um ofício da PF declarando não ter o documento, o que foi o caso de dois presos.
Fonte: Diário Catarinense – 30-01


Seu bolso Não há milagre que vá poupar o bolso do motorista catarinense (e brasileiro) a partir de fevereiro. O preço do litro da gasolina em Santa Catarina vai aumentar entre R$ 0,30 e R$ 0,32 centavos. O reajuste foi revelado pelo presidente de Relações Institucionais e Comunicações do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Luiz Ângelo Sombrio. De acordo com ele, este é o maior reajuste que o Estado já teve. A elevação do valor do combustível no país já tinha sido anunciada na semana passada após o governo federal informar o conjunto de medidas para equilibrar as contas – entre eles o aumento da alíquota do PIS e Cofins para gasolina e diesel.
Valor repassado nas bombas será maior Nas refinarias o reajuste será de R$ 0,22 para a gasolina. Já o diesel ficará R$ 0,15 mais caro. Mas o valor repassado ao consumidor será maior. – Não é só os 22 centavos. O novo valor vai impactar nos impostos (ICMS, do governo estadual) daqui também – ressalta Sombrio. Na última sexta-feira, de acordo com ele, já houve um aumento de R$ 0,03 por causa do aumento do álcool anidro – valor que não foi repassado ao consumidor. Segundo o sindicato, em dezembro, o litro da gasolina para os postos custava R$ 2,69. Com o reajuste deverá ficar em torno de R$ 3 e R$ 3,05, em média.
Fonte: Diário Catarinense – 30-01


Óculos O governador Raimundo Colombo sancionou o projeto de lei 243/2013, de autoria do deputado Darci de Matos, que proíbe a venda de óculos sem procedência. O projeto foi aprovado no fim do ano passado na Assembleia, e um dos argumentos é que o uso de produtos de baixa qualidade ou sem as mínimas avaliações técnicas pode prejudicar a saúde visual da população. Darci também lembrou que o comércio informal faz com que o Estado deixe de arrecadar impostos. Na prática, fica proibida a venda em camelôs, quiosques e ambulantes, por exemplo.
Fonte: A Notícia – Portal – 30-01


Mínimo regional Haverá nova rodada de negociações para tentativa de se chegar a um acerto sobre os valores das quatro faixas salariais do salário mínimo estadual em Santa Catarina a vigorar neste ano. Representantes do empresariado e de lideranças sindicais dos trabalhadores reúnem-se hoje em Florianópolis. O setor laboral, que no começo das negociações propôs 15% de aumento, no encontro do dia 8 de janeiro reduziu o pedido a 11,5%. Enquanto isso, as federações empresariais, que na primeira reunião ofereceram o INPC (6,23%), propuseram, na sequência, 7,5%. A distância ainda é muito grande.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 30-01


Mais vendas As vendas dos supermercados de Santa Catarina aumentaram, no ano passado, 4,69% (descontada a inflação) em comparação com o verificado em 2013, mostra pesquisa da Associação Catarinense de Supermercados. Os empresários consultados ainda apostam em expansão de ganhos nominais de até 9% neste ano.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 30-01


Menos famílias endividadas e inadimplentes em janeiro Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da CNC, aponta queda no endividamento A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que em janeiro o percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros, alcançou 57,5%, o que representa uma queda de 1,8 ponto percentual em relação aos 59,3% observados em dezembro de 2014 e de 5,9 pontos percentuais em relação aos 63,4% de janeiro do ano passado.

Acompanhando a queda do percentual de famílias endividadas, o índice de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu na comparação mensal, de 18,5% para 17,8% do total. Também houve queda no percentual de famílias inadimplentes em relação a janeiro de 2014, quando esse indicador alcançou 19,5% do total. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes apresentou alta apenas na comparação mensal, recuando em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 6,4% em janeiro de 2015, ante 5,8% em dezembro de 2014 e 6,5% em janeiro de 2014.

“O percentual de famílias com dívidas recuou em janeiro de 2015, alcançando o menor patamar desde junho de 2012. Esse resultado acompanhou a tendência observada no último trimestre de 2014, quando a cautela do consumidor em relação ao consumo, as taxas de juros mais elevadas e os recursos extras recebidos com o 13º salário levaram à redução não apenas do endividamento, mas também dos indicadores de inadimplência”, explica Marianne Hanson, economista da CNC. Segundo Marianne, a diminuição do número de famílias com contas ou dívidas, tanto na comparação mensal quanto em relação ao mesmo período do ano anterior, reflete a moderação do crescimento do crédito para as famílias e o perfil mais favorável de endividamento, concentrando-se em modalidades de risco mais baixo e prazos mais longos, o que melhorou a percepção das famílias em relação ao seu endividamento e manteve a inadimplência em patamares baixos.
Fonte: Portal Adjori/SC – 30-01


Mudança no seguro-desemprego atinge os menos escolarizados e com menor renda Brasileiros demitidos sem justa causa com vínculo empregatício igual ou menor a um ano são os mais afetados: quase metade tem até 39 anos, não fez ensino superior e ganha até dois salários mínimos. Diante da pressão das centrais sindicais, governo pode afrouxar as novas regras do seguro-desemprego.

As mudanças propostas pelo governo no seguro-desemprego podem atingir um grande contingente de trabalhadores jovens, pouco escolarizados e com baixos salários, mostra um levantamento do economista Eduardo Zylberstajn, da Fipe, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As alterações no benefício estão no centro do debate sobre o ajuste fiscal, em um momento em que as centrais sindicais pressionam o Planalto para que as novas exigências sejam amenizadas.

Pelas novas regras, que ainda não estão em vigor, o trabalhador só poderá pedir o seguro-desemprego pela primeira vez depois de 18 meses de vínculo empregatício - originalmente, o período exigido era de 6 meses. O problema é que a exigência maior para o primeiro requerimento teria um forte impacto justamente em quem mais precisa do benefício, alerta Zylberstajn.

O levantamento do economista separou as demissões sem justa causa por período de vínculo: menos de seis meses, de seis a 12 meses, de 12 a 24 meses e mais de 24 meses, e cruzou esses dados com idade, escolaridade e salário dos desligamentos em 2014. A conclusão é que, dos demitidos sem justa causa com vínculo de até um ano, 47% têm até 39 anos, 45% não possuem ensino superior e 40% recebem até dois salários mínimos.

"Pode ser que dentre essas pessoas estejam aquelas que vão pedir o benefício pela segunda ou terceira vez, mas é o universo potencial de afetados", explica Zylberstajn. As novas regras ainda estipulam uma carência de 12 meses para o segundo pedido e de seis meses a partir do terceiro. "O seguro-desemprego foi desenhado para proteger os trabalhadores de menor renda. Da forma como as mudanças foram propostas, ele ficou um programa para os poucos privilegiados e mais capacitados".

O economista avalia que as mudanças foram pensadas mais pelo lado fiscal. "O seguro-desemprego é o que tem mais impacto no curto prazo", diz. O esforço fiscal combinado de todas as alterações trabalhistas, estimado em R$ 18 bilhões, foi superestimado pelo governo em pelo menos 40%.

Zylberstajn ainda relativiza as alegações de mal uso do seguro-desemprego. "Qualquer seguro estimula um comportamento, por assim dizer, mais 'inadequado' das pessoas. Se você tem um seguro de carro, tende a dirigir mais rapidamente ou a deixar o veículo na rua. O mesmo acontece com o seguro-desemprego", diz.

Ultrapassado. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, provocou mal-estar entre líderes sindicais ao afirmar ao jornal britânico Financial Times que o modelo do seguro-desemprego está ultrapassado.

"Eu arrisco a dizer que o Brasil é um dos únicos países do mundo que têm uma configuração simultânea de benefícios como abono salarial, seguro-desemprego, multa por demissão sem justa causa e FGTS. Acho que era isso a que o ministro se referia.
Apresentei esses dados no Banco Mundial durante uma conferência e ninguém soube me apontar outro exemplo", afirma Zylberstajn.

Rotatividade. O economista ainda usa os dados para rebater a tese de aumento da rotatividade como justificativa para alterar o seguro-desemprego. "Há, de fato, um aumento na rotatividade, mas ela ocorre entre aqueles motivos que não dão direito ao benefício", afirma.

De 2002 a 2013, o índice de trabalhadores que mudam de emprego passou de 43% para 55%, segundo a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), um consolidado anual do emprego formal no Brasil. Em outras palavras, significa dizer que, a cada 100 trabalhadores, a mudança de emprego cresceu de 43 para 55.

Desmembrados, no entanto, os dados mostram que só cresceu a rotatividade nos motivos que não dão acesso ao benefício. Nesse grupo - que inclui demissões a pedido do trabalhador, aposentadorias e até morte -, o porcentual passou de 19% para 28%. Já os desligamentos que partiram do empregador e que, portanto, dão direito ao benefício, tiveram apenas uma leve alta, de 24% para 27%.

Além das distorções apontadas pelo levantamento, o economista sustenta que o aumento do gasto com benefícios sociais era um fenômeno mais do que esperado diante das transformações no mercado de trabalho.

Ainda com base na Rais, Zylberstajn conclui que o aumento de gasto com seguro-desemprego e abono salarial é totalmente explicado pelos sucessivos reajustes no salário mínimo, combinados com o aumento do número de trabalhadores formais.

De 2002 a 2013 (o dado mais recente da Rais), o salário mínimo brasileiro teve um aumento real médio - descontada a inflação - de 5,3% ao ano. Já o número de empregos formais avançou a um ritmo anual de 5,4%. Por fim, os gastos com seguro-desemprego e abono salarial aumentaram 11% na mesma comparação.
Fonte: O Estado de São Paulo – 30-01


Inflação vai "despencar", afirma diretor do Bradesco Apesar da previsão de inflação alta no primeiro trimestre deste ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no segundo semestre vai "despencar", disse Octavio de Barros, diretor do departamento de estudos econômicos do Bradesco.
"Ninguém deve se assustar com a inflação do primeiro trimestre, que estará rodando anualizada e dessazonalizada em torno de 13,5% [excluindo impactos sazonais do trimestre e considerando a média projetada para 12 meses]."

As expectativas de inflação para o ano que vem são fundamentais para a decisão do Banco Central em relação à taxa Selic, e, para o economista do banco, elas serão muito influenciadas pela inflação do segundo semestre.

"Não acredito que a alta deste primeiro trimestre vá contaminar as expectativas para 2016", acrescentou Barros, que participou do Fórum Econômico Mundial, na Suíça, na semana passada.

Uma prova disso, na avaliação do economista, foi o descolamento de expectativas de mercado para 2016 das projeções para este ano.

Para 2016, as expectativas, medidas pelo boletim Focus, estavam paradas há algum tempo e apresentaram queda de 5,70% para 5,60%, segundo dados do BC divulgados na segunda (26).

Ao mesmo tempo, as estimativas para o IPCA deste ano pioraram. Para o Bradesco, o índice deve ficar em 3,45% no período.
A correção de preços administrados é muito localizada, a economia cresce muito abaixo do seu potencial e o câmbio vai se manter alto, diz. O banco projeta câmbio médio anual de R$ 2,70 e R$ 2,75 no final de 2015.

A possibilidade de os EUA adiarem a retirada de estímulos para 2016 e os pacotes europeu e japonês de relaxamento quantitativo apontam para um real apreciado.

"Há liquidez e juros altos, não consigo ver o real depreciando muito. Apesar de não ser meu cenário-base, não é impossível a inflação atingir o centro da meta em 2016. Para a renda fixa, estimo entrada entre R$ 30 bilhões e R$ 35 bilhões, o que reforça uma inflação comportada no segundo semestre."

Para 2015, o banco revisou a projeção de inflação de 6,8% para 7%. No segundo semestre, anualizada, cai para 5%.


Brasileiras ficam no fim da lista de melhores cidades para estrangeiros

Os problemas de segurança colocaram as cidades do Brasil na metade final do ranking dos melhores locais do continente americano para expatriados viverem.

Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo ficaram em 41º, 42º e 43º, respectivamente, na lista -com 59 localidades- elaborada pela consultoria ECA International, especializada em expatriação. Bons locais para morar, escolas de qualidade e disponibilidade de serviços garantiram que o desempenho não fosse pior.

A qualidade do ar, a infraestrutura, as instalações médicas e as baixas taxas de crimes e de riscos à saúde levaram Toronto, no Canadá, ao primeiro lugar do ranking.

Santiago foi o município da América do Sul melhor classificado, em 34º.

No ranking asiático, Cingapura ocupou o primeiro lugar. No europeu, Dublin foi a melhor colocada. Em seguida, apareceram Copenhague e Zurique.


Baixa energética

O consumo de energia no mercado livre (de grandes consumidores, como fábricas) caiu 9,54% em dezembro na comparação com o mês anterior, segundo a comercializadora de energia Comerc.

"O preço do teto da energia recuou de R$ 822 por MWh para R$ 388 por MWh, a partir de janeiro. Para aliviar os prejuízos das operações ainda sob um custo de energia mais alto, a indústria antecipou as paradas", diz Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc.

Nos últimos doze meses até dezembro, a demanda por energia registrou nove baixas e fechou em queda de 1,83%.


Na corda bamba

As companhias ainda relutam em fazer a gestão de risco de forma estruturada em seus departamentos. Essa é a principal conclusão de um estudo feito pela corretora e consultoria de seguros Aon.

O levantamento classificou a maturidade das empresas no controle dos riscos em uma escala que varia de um a cinco. Quanto mais próximo do nível cinco, mais avançada é considerada a gestão.

A maior parte dos grupos (56,2%) ficou entre os patamares dois e três, considerados básico e definido. Apenas 0,6% têm nível avançado. A média global foi de três.

"Esses resultados mostram que as empresas ainda possuem lacunas na avaliação, tanto dos riscos mais iminentes como dos que ainda nem existem", afirma Alexandre Botelho, diretor da companhia no Brasil.
"Analisar os riscos torna o negócio mais seguro", diz.

A pesquisa foi feita em parceria com a Universidade Wharton, da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Foram entrevistados executivos de cerca de 700 empresas.


Impulso alemão

A expectativa dos alemães com a economia do país subiu oito pontos em janeiro, na comparação com o mês anterior, segundo pesquisa da consultoria GfK.

O indicador atingiu 22,5 pontos, em uma escala que vai de -100 a 100, na qual números mais elevados representam maior otimismo.

Entre os motivos para a alta, estão a queda dos preços da energia no país e a depreciação do euro. Os dois fatores deverão agir como um estímulo às exportações, segundo o relatório da empresa.
Foram entrevistados cerca de 2.000 consumidores.


Novas...

A rede de escolas de idiomas Yes!, que tem sede no Rio de Janeiro, planeja a abertura de 30 unidades neste ano. Hoje, o grupo tem 149 pontos em operação.

...línguas Em São Paulo, a empresa pretende ampliar o número de unidades de 13 para 24. Uma das escolas será aberta em fevereiro, no bairro de Paraisópolis.

Vinho... A vinícola Miolo fechou um contrato com a KLM, que oferecerá em seus voos um vinho feito exclusivamente pela marca brasileira para a companhia holandesa.

...a bordo Serão enviadas 14 mil garrafas para a primeira classe e a classe executiva dos voos. O contrato foi mediado pela Activin B.V., importadora da Miolo na Holanda.
Fonte: Folha de São Paulo – 30-01


Confiança de serviços cai 2% em janeiro e atinge menor nível histórico, diz FGV O indicador atingiu neste mês 99,1 pontos, contra 101,1 pontos em dezembro, quando índice teve alta de 1,3%. O Índice de Confiança de Serviços (ICS) iniciou 2015 no menor nível da série histórica iniciada em junho de 2008, com queda de 2,0% em janeiro sobre dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. O indicador atingiu neste mês 99,1 pontos, contra 101,1 pontos em dezembro, quando havia subido 1,3%. "A persistência dos sinais de que a economia mantém ritmo de atividade muito lento, aliada ao contexto de inflação elevada e política monetária mais restritiva, vêm se refletindo negativamente na percepção das empresas, afetando sobretudo sua avaliação sobre o futuro próximo", disse o consultor da FGV/IBRE Silvio Sales. De acordo com a FGV, o resultado do ICS foi determinado pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE-S) caiu 6,6% em janeiro, para 115,8 pontos. A proporção de empresas que esperam melhora da situação dos negócios passou de 34,1% para 30,8% do total, enquanto que a parcela das que esperam piora aumentou de 8,9% para 14,1%. Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) teve ganho de 5,5% em janeiro na comparação com dezembro, chegando a 82,5 pontos.
Fonte: Brasil Econômico – 30-01


Endividamento das famílias cai em janeiro O número de famílias endividadas ou inadimplentes caiu 1,8 ponto percentual em janeiro deste ano, em relação a dezembro do ano passado, passando de 59,3% para 57,5%. A constatação é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nessa quinta-feira, 29. Segundo o levantamento, em relação ao mês de janeiro do ano passado a queda é maior, chegando a 5,9 pontos percentuais. Em janeiro de 2014, o percentual de famílias que relataram à CNC ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros foi 63,4%. Acompanhando a queda do percentual de famílias endividadas, o índice de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu na comparação mensal, de 18,5% para 17,8% do total. Também houve queda no percentual de inadimplentes em relação a janeiro de 2014, quando esse indicador foi 19,5% do total. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes apresentou alta apenas na comparação mensal, recuando em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 6,4% em janeiro de 2015, ante 5,8% em dezembro de 2014, e 6,5% em janeiro de 2014. Na avaliação da economista da CNC Marianne Hanson, o percentual de famílias com dívidas recuou em janeiro de 2015, alcançando o menor patamar desde junho de 2012. “Esse resultado acompanhou a tendência observada no último trimestre de 2014, quando a cautela do consumidor em relação ao consumo, as taxas de juros mais elevadas e os recursos extras recebidos com o décimo terceiro salário levaram à redução não apenas do endividamento, mas também dos indicadores de inadimplência”, disse. Segundo a economista, a diminuição do número de famílias com contas ou dívidas, tanto na comparação mensal quanto em relação ao mesmo período do ano anterior, “reflete a moderação do crescimento do crédito para as famílias e o perfil mais favorável de endividamento, concentrando-se em modalidades de risco mais baixo e prazos mais longos, o que melhorou a percepção das famílias em relação ao seu endividamento e manteve a inadimplência em patamares baixos”. (Agência Brasil)
Fonte: Economia SC – 30-01 


Número de novas empresas sobe 1,4% em 2014, diz Serasa Em dezembro, houve queda de 29,3% em relação a novembro. A quantidade de novas empresas do Brasil cresceu 1,4% em 2014, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. No total, foram criadas 1.865.183 novas empresas no Brasil.
Em dezembro, porém, houve uma queda de 29,3% no número de novas empresas em relação a novembro, com a criação de surgiram 102.479 empreendimentos. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, entretanto, houve acréscimo de 6,5%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda do número de empresas criadas em dezembro em relação a novembro é decorrência da sazonalidade adversa do período (festas de final de ano), o que acaba inibindo a decisão de abertura de novos negócios.

Tanto foi assim, que a queda foi registrada em todos os segmentos: entre os Microempreendedores Individuais (MEIs), responsáveis por mais de dois terços dos novos empreendimentos (66,5% do total), foram 68.187 novas empresas, contra 107.374 em novembro (queda de 36,5%).

As Empresas Individuais registraram queda de 11,5% de um mês para o outro (12.465 em dezembro contra 14.092 em novembro). As Sociedades Limitadas registraram 14.367 empresas em dezembro, contra 16.011 em novembro (queda de 10,3%).

Empresas por natureza jurídica

Segundo o estudo, das 1.865.183 novas empresas criadas em 2014, 72,0% (1.342.852) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 10,2% (189.809) de Empresas Individuais, 12,2% (227.368) foram de Sociedades Limitadas e 5,6% (105.154) foram de empresas de outras naturezas jurídicas.

As MEIs vêm registrando aumento crescente desde o início da série histórica do Indicador – em cinco anos, passaram de pouco menos da metade do total de novos empreendimentos (49,0%, em 2010) para mais de dois terços deste total (72,0% em 2014).

Empresas por região

O Sudeste registrou o maior número de empresas abertas de janeiro a dezembro de 2014, sendo a região responsável por 51,2% do total, com 955.866 novas empresas. Em seguida, com 18,1% do total e 337.349 empresas, vem a Região Nordeste.

A Região Sul ocupa o terceiro lugar, com 304.091 empresas criadas em 2014 (16,3% do total), seguida pelo Centro-Oeste, com 172.720 empresas (9,3% do total). A Região Norte manteve o quinto lugar durante todo o ano, fechando 2013 com a criação de 95.157 empresas (5,1% do total).

Em comparação com o mesmo período do ano passado, a Região Sudeste registrou o maior aumento no nascimento de empresas em 2014 (alta de 2,6%), seguida de Sul (com aumento de 1,9%), Nordeste (com 0,4%) e Centro Oeste (com 0,3%). A região Nordeste apresentou queda de 4,2%.

Empresas por setor

O setor de serviços continua atraindo a maior quantidade de novas empresas: em 2014, 1.097.526 companhias que abriram suas portas, o equivalente a 58,8%. Em seguida, no acumulado dos doze meses surgiram 596.660 empresas comerciais (32,0%) e, no setor industrial, foram abertas 155.194 empresas (8,3%) neste mesmo período.
Nos últimos cinco anos, tem crescido a participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem. Esta participação aumentou 5,7 pontos percentuais entre 2010 (53,1%) e 2014 (58,8%).

Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nestes últimos anos (de 35,6% em 2010 para 32,0% em 2014), ao passo que a participação das novas empresas industriais vem se mantendo estável, variando pouco – de 8,5% em 2010 para 8,3% em 2014.
Fonte: G1 Economia – 30-01


Confiança do comércio atinge menor nível histórico com recuo de 1,5% em janeiro, diz FGV

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 1,5 por cento em janeiro na comparação com dezembro, ao atingir 107,3 pontos, menor nível da série histórica iniciada em março de 2010, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O principal responsável pelo resultado de janeiro foi o pessimismo dos empresários do setor em relação aos próximos meses.

O Índice de Expectativas (IE-COM) registrou queda de 8,9 por cento, para 125,2 pontos, mínima histórica.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 11,2 por cento frente a dezembro, para 89,3 pontos.

"Após um final de ano muito fraco, o comércio avalia o nível de demanda de forma um pouco mais favorável em janeiro, na série livre de influências sazonais. Este movimento foi, no entanto, mais que compensado pela piora das expectativas do setor em relação aos meses seguintes", destacou o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.

O comércio brasileiro tem enfrentado dificuldades diante do cenário de crescimento econômico fragilizado no país, inflação elevada e juros altos. As vendas no varejo avançaram 0,9 por cento em novembro sobre outubro, último dado divulgado pelo IBGE, no quarto mês seguido de alta, mas com desaceleração no ritmo.

A FGV divulgou nesta sexta-feira que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) também atingiu o menor nível da série histórica em janeiro.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 30-01

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