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Clipping Diário 29/10/2013

Publicado em 29/10/2013
Clipping Diário 29/10/2013

13º coloca R$ 5,5 bilhões na economia de SC A economia catarinense vai receber R$ 5,509 bilhões com o pagamento 13o salário neste ano, cerca de 12% mais do que o montante do ano passado, que ficou em R$ 4,9 bilhões.No Brasil, o salário extra vai injetar mais de R$ 143 bilhões na economia. As estimativas foram divulgadas ontem pelo Dieese, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. Segundo o economista José Álvaro Cardoso, supervisor técnico da instituição em SC, a cifra paga aos catarinenses vai representar aproximadamente 2,9% do PIB estadual e corresponde a 1,8% do total de 13o do Brasil e 24% da região Sul. Desta vez, 3,4 milhões de pessoas vão receber o salário a mais no Estado. O levantamento do Dieese apurou que os empregados formais receberão 73% do total em SC, o equivalente a R$ 4 bilhões, os beneficiários do INSS somarão 27% do valor total (R$ 1,5 bilhão) e os aposentados e pensionistas do Estado ficarão com 4,4% (R$ 243 milhões). Este ano, em função do tempo limitado, o Dieese não conseguiu fazer a estimativa de receita para cada um dos municípios. A primeira parcela do 13º deve ser paga até 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. Cerca de 30% do total foram pagos. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-10   Turistas em Florianópolis A capital catarinense é um dos destinos preferidos para o Réveillon 2014, segundo pesquisa da Decolar.com, site de viagens. Florianópolis é a única cidade do Sul do país a figurar entre as preferências nacionais. Ficou em quarto lugar, atrás do Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Em quinto lugar, ficou São Paulo. Os altos preços da Ilha preocupam. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-10   Renda mais baixa Apesar de ter economia forte e bem distribuída, a média salarial de SC é menor do que a do país. A média nacional de 13o é de R$ 1.740 e a de Santa Catarina ficou em R$ 1.508. Considerando só trabalhadores ativos dos setores privado e público, a média do país é R$ 2.029 e a de SC ficou em R$ 1.817. Há espaço para sindicatos cobrarem mais. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-10   Novo cálculo da dívida gera economia de R$ 2,2 bilhões Com a aprovação de um projeto que tramita no Congresso, Santa Catarina pode deixar de pagar R$ 2,2 bilhões em juros da dívida que tem com o governo federal. Até 2028, ano final do contrato de empréstimo para quitar os débitos com a União, o total de juros está estimado em R$ 5,9 bilhões. Com a mudança do indexador – a porcentagem que regula quanto é cobrado de encargo pelo financiamento –, esse número cai para R$ 3,7 bilhões. São contas que deixam de ser pagas com dinheiro público e podem passar a ser aplicadas em outras áreas, de acordo com as prioridades definidas. A mudança renderia já em 2013 uma redução de R$ 115 milhões, que ficariam nos cofres estaduais em vez de bancar juros da dívida, já que a mudança do indexador seria retroativa a janeiro deste ano. E a projeção para 2014 é de R$ 118 milhões. Os números fazem parte de uma projeção da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina. Atualmente, o Estado paga mais em juros do que em amortização, uma redução real da dívida. A aprovação do projeto inverteria a condição. – Os recursos que deixarem de ser destinados para o governo federal ficam com o Estado. Podem ser utilizados livremente para projetos que forem aprovados pela Assembleia Legislativa, na Lei Orçamentária Anual – explica o diretor de captação de recursos e da dívida pública, Wanderlei Pereira das Neves. O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira. A matéria está no Senado para ser analisada e, se aprovada, vai para assinatura da presidente Dilma Rousseff (PT). É o próprio poder Executivo que encabeça a apresentação do projeto. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), prometeu agilidade na votação da proposta. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-10   Bolsa retoma nível de 55 mil pontos Graças ao desempenho das ações da Petrobras, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) emplacou valorização de 1,7%, encerrando com 55.073 pontos, o que representa alta de 5,23% no mês. Esse comportamento contrariou os negócios na Europa e nos Estados Unidos, onde os principais pregões fecharam próximos da estabilidade. Foi um reflexo da cautela diante do encontro de amanhã do Federal Reserve – o banco central norte-americano. Wall Street recuou 0,01%, mas a tendência será o índice Dow Jones bater novo recorde esta semana. Com ações de um maior número de companhias e setores da economia, o Standard & Poor’s 500 avançou 0,13%, alcançando ontem a máxima pontuação (1.762) da sua história. A proposta de mudança na metodologia de reajuste dos preços de combustíveis pela Petrobras reverteu o pessimismo diante do fraco resultado da estatal no terceiro trimestre do ano. As previsões eram de forte queda dos preços dos papéis ontem, pois o balanço havia sido divulgado na sexta-feira após o término das operações. O anúncio de alteração no cálculo do reajuste dos combustíveis acabou provocando euforia, e as ações da estatal dispararam 9,82% (ON) e 7,57% (PN). Os dois papéis movimentaram cerca de um terço do giro total de R$ 6,789 bilhões. O interesse por ações da Petrobras contagiou os demais segmentos do pregão e a maioria das blue chips consolidou desempenho positivo. Com maior peso na carteira do índice, as ações da Vale subiram 0,68% (ON) e 1,24% (PNA). Depois de ceder 17%, os papéis ordinários da OGX Petróleo fecharam estáveis a R$ 0,29, contribuindo para o Ibovespa intensificar a alta pouco antes do encerramento da jornada. Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia – 29-10   SUSTO E LEMBRANÇAS No sábado faltou energia elétrica duas vezes no Canto da Lagoa. Foram segundos, mas que poderiam ter queimado equipamentos. E há duas semanas os microapagões – que fazem tremer ao pensar na alta temporada – se repetiram por vários dias. Quem viveu aqueles dias de apagão na Ilha em 2003, assunto que vem rendendo boas matérias aqui no DC, não consegue esquecer. Lembro especialmente da angústia dos comerciantes de alimentos na Ilha, de mercados a restaurantes, desesperados com a perda de tudo sem os refrigeradores funcionando. Eu trabalhava na redação do DC em Coqueiros e a base no continente nos salvou na época. Eu ia para a luz e voltava no breu. O maior desafio foi continuar trabalhando e informando a população. Eu estava naquela cobertura histórica, como todos, com garra dobrada. Que nunca mais a gente passe por aquilo. Amém! Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgrauss – 29-10   É sério Se você quiser saber como anda a segurança na região central de Florianópolis, pergunte ao sr. Dilvo Tirloni. A loja da filha dele em plena Vidal Ramos, onde existem câmeras de monitoramento, já foi assaltada três vezes. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 29-10   Polêmica Amanhã, às 18h, acontece a esperada audiência pública na Câmara de Vereadores de Florianópolis sobre o projeto de lei Cidade Limpa, que está dividindo opiniões. Uns dependem financeiramente da indústria dos totens e outdoors e outros porque acham que já está mais do que na hora da cidade respeitar a sua magnífica paisagem e diminuir a poluição visual. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 29-10   Mercado estima injeção de R$ 143 bi com 13º Dieese projeta que 82,3 milhões de trabalhadores recebem o rendimento extra Até dezembro, serão injetados R$ 143 bilhões na economia com o pagamento aos trabalhadores do 13º salário. O total representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é de que 82,3 milhões de brasileiros sejam beneficiados com um rendimento médio adicional de R$ 1,7 mil. A projeção considera o volume total de reais que entra na economia ao longo do ano pelo pagamento do 13º, levando em conta que cerca de 70% do total da gratificação é pago no final do ano. Na comparação com 2012, o número de pessoas que receberá o 13º neste ano é 2,9% superior. Mais de 2 milhões de trabalhadores passarão a receber o benefício por se incorporar ao mercado, ter requerido aposentadoria ou pensão ou ainda formalizado o vínculo de emprego. O valor total previsto pelo Dieese é 9,8% maior que o estimado no ano passado. A análise do departamento observa dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), além de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN). A instituição não considera no levantamento os autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho. Setor de serviços representa maioria dos beneficiados Os 48,8 milhões de trabalhadores formais receberão R$ 99 bilhões até o final do ano, excluídos empregados domésticos. A maior parcela, que soma 60,1%, é distribuída aos empregados no setor de serviços, que inclui a administração pública. Na sequência, vêm os colaboradores da indústria (19,8%), do comércio (12,9%), da construção civil (5,2%) e da agropecuária (2%). Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 29-10   Encontro para vender melhor Comerciários da região participam de eventos do setor na Mitra até amanhã Desde ontem, lideranças do varejo da região participam do 2º Encontro Regional de Vendas, promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville. Até amanhã, 800 comerciários devem participar das palestras que ocorrem no auditório da Mitra Diocesana. A abertura do evento ficou por conta do consultor Artur Ximenes, que falou sobre as tendências do varejo e o comportamento do consumidor. Hoje, às 18 horas, a palestra será do consultor Marcos Garrido, do Grupo Friedman. Amanhã, será a vez de Steven Dubner, que falará sobre motivação a partir das 19h30. Para participar, é possível se inscrever antecipadamente – pelo 3461-2539 ou pelo cursos@cdljoinville.com.br – ou na hora. O preço por palestra é de R$ 40 para associados e R$ 80 para quem não é sócio da CDL. Fonte: A Notícia – Economia – 29-10   “Motivar é um trabalho diário” Com vinte anos de experiência no varejo, Marcos Garrido conhece bem os processos de gestão e operacionalização de lojas. O consultor defende que os treinamentos sobre atendimento devem incluir desde as lideranças até os vendedores. “A Notícia” – Quais são os principais obstáculos do varejo? Marcos Garrido – Hoje, a principal dificuldade é encontrar pessoas com disposição de trabalhar no varejo. O setor exige muita dedicação, conhecimento do produto ou serviço e da concorrência. É uma dificuldade nacional. Há muita rotatividade. Contrata-se e se demite com muita rapidez. “AN” – E o que fazer para contornar esta situação? Garrido – Quando se identifica um talento, é preciso reter. Dar oportunidades aos que querem e se identificam com o segmento. “AN” – Como motivar os vendedores? Garrido – Criando um ambiente bom para se trabalhar. É preciso identificar os valores das pessoas para garantir uma recompensa que esteja de acordo com o que elas valorizam. Dar os incentivos certos para que elas busquem o melhor resultado. É um trabalho muito individual e diário. Fonte: A Notícia – Economia – 29-10   Carnês lideram pagamentos atrasados Pela primeira vez em dois anos, o carnê e o boleto ultrapassaram o cartão de crédito como a forma de pagamento que levou o consumidor à inadimplência. Pesquisa trimestral feita pela Boa Vista Serviços para traçar o perfil do inadimplente revela que, no mês passado, o carnê e o boleto lideraram o ranking dos meios de pagamentos que causaram a restrição, com 30% das respostas, seguidos pelo cartão de crédito, com 28%. "Fazia muito tempo que o carnê e o boleto não eram os principais meios de pagamento apontados como os responsáveis pelo avanço da inadimplência", observa o economista da Boa Vista Serviços, Flávio Calife. A última vez que o carnê e o boleto ocuparam a liderança desse ranking foi em setembro de 2011 e com porcentuais menores do que os atuais: o carnê e o boleto com 28% e o cartão de crédito com 22%. De março do ano passado em diante, o cartão assumiu a liderança, com 29%. Em junho de 2012, o indicador subiu para 30% e se mantém em 28% desde dezembro do ano passado. A enquete, feita com cerca de mil consumidores inadimplentes no mês passado, indica uma mudança importante de comportamento das lojas e do consumidor. Como os bancos ficaram mais seletivos na concessão de crédito, os lojistas optaram por vender a prazo por meio de carnê e boletos. Dessa forma, escapam do maior rigor imposto pelas instituições financeiras. A segunda hipótese, segundo Calife, que explicaria essa mudança de perfil, é que o próprio consumidor, mais cauteloso, reduziu o uso do cartão de crédito. "O consumidor está mais preocupado." Desemprego Outro resultado relevante da pesquisa é que cresceu, de junho deste ano para setembro, em 4 pontos porcentuais, a fatia de inadimplentes que atribuíram ao desemprego o principal motivo do calote. No mês passado, 34% apontaram a perda de emprego como a causa mais importante. Na pesquisa anterior, em junho de 2013, essa fatia era de 30%. Em contrapartida, houve queda, de junho para setembro, no número de entrevistados que apontaram o descontrole como o principal motivo do calote. Em junho, esse indicador estava em 28% e, no mês passado, em 23%. "A diferença entre a fatia de inadimplentes que aponta o desemprego e a que atribui o descontrole de gastos é de 11 pontos porcentuais", ressalta Calife. Ele observa que, no segundo trimestre deste ano, o desemprego também era tido como o principal fator, seguido pelo descontrole. Mas a diferença entre esses dois motivos era de apenas 2 pontos porcentuais. "O desemprego aumentou e o descontrole diminuiu." Segundo o economista, o avanço do desemprego como principal motivo de calote reflete as mudanças, ainda pequenas, que já estão ocorrendo no mercado de trabalho. Embora a taxa de desemprego tenha batido sucessivos recordes de baixa, o mercado de trabalho passa por uma acomodação e a recolocação para quem perde o trabalho já não é tão rápida como tempos atrás. Natal Apesar de a inadimplência representar um obstáculo para os lojistas impulsionarem as vendas, especialmente nesta época do ano que antecede o período de maior faturamento, a pesquisa indica um cenário mais favorável para os próximos meses. De acordo com a enquete, a totalidade dos entrevistados acredita que vai conseguir quitar as pendências parcial ou totalmente nos próximos meses. Em junho essa fatia era de 92% e, em setembro do ano passado, de 91%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.  Fonte: O Estado de São Paulo On-line – 29-10   Governo recebe só 15% das dívidas que parcela O governo consegue receber só aproximadamente 15% das dívidas de contribuintes que são objeto de parcelamentos especiais, conhecidos como Refis, segundo nota técnica da Receita Federal. Além disso, entre 55% e 85% das empresas beneficiadas deixam de honrar os pagamentos e acabam excluídas dos programas. A suspeita é de que elas estejam utilizando o Refis como instrumento de planejamento tributário. Ou seja, elas se valem dos parcelamentos para pagar menos impostos e contribuições. A nota, elaborada pela Coordenação-Geral de Arrecadação e Atendimento (Codac) e obtida pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, foi encaminhada ao secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, antes da crise provocada pela abertura simultânea, no início do mês, de três operações desse tipo: o Refis da Crise, o Refis das Múltis brasileiras e o Refis dos Bancos. Juntos, eles permitem parcelar o pagamento de R$ 680 bilhões em dívidas. Na ocasião, o subsecretário de Arrecadação, Carlos Roberto Occaso, atacou os Refis e afirmou que a Receita é contra eles. Ele havia encaminhado a nota técnica a Barreto. O documento faz um levantamento detalhado dos resultados dos Refis aprovados desde 2000 até 2011. A cada programa, segundo o estudo, o índice de recuperação do crédito é menor e a inadimplência maior, num círculo vicioso que incentiva novos parcelamentos. Dessa forma, além de o contribuinte não pagar as dívidas dos Refis, também deixa de pagar os impostos correntes, com a expectativa de um novo programa. A nota alerta que, no momento em que a administração tributária inicia o trabalho de excluir dos Refis as empresas que interromperam os pagamentos, surgem propostas no Congresso para criar um novo programa. Estando incluída num programa, a empresa consegue certidões negativas de pendências com o Fisco. "De forma a coibir este planejamento fiscal, preservando assim a moralidade daqueles contribuintes que cumprem com a suas obrigações tributárias em dia, impõe-se a necessidade de adoção de medidas", alerta a nota, elaborada em julho de 2011.  Os Refis alimentaram descontentamento na Receita porque encerraram litígios na Justiça nos quais os fiscais acreditavam que sairiam vencedores. Para piorar, foi exonerado o subsecretário de Fiscalização, Caio Marcos Cândido. Antes de perder o cargo, ele distribuiu e-mail criticando "interferências externas", no mesmo dia que os Refis foram sancionados por Dilma Rousseff. A Receita se negou a comentar. Disse que o assunto já foi objeto de entrevista coletiva à imprensa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.  Fonte: O Estado de São Paulo On-line – 29-10   Itaú lucra R$ 4 bi no 3º trimestre e supera previsão do mercado Com a menor inadimplência em cinco anos, o Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, anunciou nesta terça-feira (29) que encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 4,022 bilhões, alta de 17,9% em relação a igual período do ano passado e avanço de 11% sobre o trimestre anterior. O valor, que exclui ganhos e perdas extraordinários, veio melhor do que o mercado esperava (cerca de R$ 3,8 bilhões). Sem o desconto dos efeitos extraordinários, o lucro ficou em R$ 3,995 bilhões. No acumulado dos nove primeiros meses de 2013, o lucro do Itaú foi de R$ 11,576 bilhões, 12,8% superior ao valor visto em igual período do ano passado. Dando sequência à mudança de perfil em sua carteira de crédito, para contemplar operações de menor risco como consignado e imobiliário, o Itaú conseguiu reduzir a inadimplência para 3,9%, o menor nível desde a fusão com o Unibanco, em novembro de 2008. Em doze meses, a redução foi de 1,2 ponto percentual. A melhora ajudou o banco a reduzir as despesas de provisões para calotes, que caíram 25,8% na comparação com o terceiro trimestre de 2012, totalizando R$ 4,537 bilhões entre julho e setembro deste ano. A margem financeira diminuiu no trimestre, o que impediu um desempenho melhor do lucro. A margem financeira gerencial, que leva em conta operações com clientes e com o mercado (tesouraria), ficou em R$ 11,835 bilhões de julho a setembro, ante R$ 12,820 bilhões no terceiro trimestre de 2012. No crédito, o banco teve expansão de 9,9% em relação ao terceiro trimestre de 2012, totalizando R$ 481,02 bilhões. A cifra também é 2,9% maior que o resultado do trimestre anterior (R$ 467,5 bilhões). Sem considerar os financiamentos de veículos, o crescimento da carteira de crédito do Itaú teria sido de 3,8% na comparação trimestral e de 14,3% sobre o mesmo período de 2012. OUTROS BANCOS Na semana passada, o Bradesco abriu a temporada de balanços dos grandes bancos no terceiro trimestre, informando que teve lucro líquido de R$ 3,082 bilhões no período, 6,5% a mais que o valor apurado entre julho e setembro de 2012 --também com uma combinação de crescimento do crédito com redução da inadimplência. Já o Santander Brasil divulgou que teve lucro líquido de R$ 1,407 bilhão no terceiro trimestre, queda de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado, segundo o banco, refletiu o crescimento moderado do crédito e a redução das margens nos empréstimos com a atuação em segmentos de menor risco como financiamento imobiliário e a grandes empresas. Fonte: Folha do Estado de São Paulo – 29-10   Seguradora terá resultado financeiro fraco A receita financeira ainda fraca deve ser compensada com resultado operacional mais forte e controles de custos. É esse o cenário que os analistas esperam para os resultados do terceiro trimestre das seguradoras Porto Seguro, SulAmérica e BB Seguridade. Como vem ocorrendo nos últimos trimestres, o braço de seguros do Banco do Brasil deve ser o destaque, com crescimento de receita acima da média do mercado. Fonte: Valor Econômico On-line – 29-10   Novatas em cartão saem da internet para o varejo físico Adriana Araújo, dona da loja de acessórios femininos Villa Bijoux, sabe que não se conquista a preferência da clientela só sentada atrás do balcão. Mas, toda vez que fazia um "chá de joias" ou um "clube da Luluzinha" para atiçar a vaidade feminina, era obrigada a recusar quem quisesse pagar com cartão. "Eu tenho uma máquina na loja, mas ela é com fio. Fui atrás de uma sem fio, mas o aluguel mensal chegava a R$ 100", conta. A solução foi comprar um leitor de cartão, que acoplado ao celular o transforma em uma máquina POS (Point of Sales, na sigla em inglês) e permite que capture o pagamento eletrônico. "Em menos de dois dias já estava funcionando. E sem aluguel." Fonte: Valor Econômico On-line – 29-10   Cartões são usados em metade dos pagamentos Os cartões de crédito, débito e de loja, os chamados private label, aumentaram sua presença nos meios de pagamentos utilizados pelos brasileiros. É o que revela pesquisa feita pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e do Datafolha. Pela primeira vez, os plásticos conseguiram alcançar participação nos gastos mensais de brasileiros de 50% ante fatia de 42% registrada em 2011. Com o avanço dos cartões, dinheiro e cheque perderam espaço. A representatividade desses meios, que na última edição da pesquisa era de 58%, caiu para metade dos pagamentos. Segundo o estudo, a participação do dinheiro foi a que mais encolheu. Passou de 43% a 37%. Na outra ponta, o cartão de débito galgou o maior crescimento no período avaliado, avançando sua fatia de 19% em 2011 para 23% na pesquisa deste ano. "Os dados comprovam o movimento de substituição de meios de pagamento vivido atualmente no Brasil", avalia a Abecs, em nota ao Broadcast. Este ano, a indústria de cartões deve crescer 16,9%, totalizando faturamento de R$ 847 bilhões em relação a 2012, conforme projeções da Abecs. Os plásticos de débito devem crescer 19,3% em 2013, para R$ 292 bilhões. Já os cartões de crédito devem avançar 15,7%, com faturamento de R$ 555 bilhões. As projeções da Abecs para 2013 não consideram as transações feitas com cartões private Label (de lojas) e combinam as bandeiras mais tradicionais do mercado. A pesquisa completa, que traz um conjunto de informações sobre o comportamento e a satisfação do consumidor e do comércio em relação aos meios de pagamento, será divulgada durante a realização do 8.º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento CMEP), que acontece entre hoje e amanhã no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Fonte: Portal Varejista – 28-10   Endividamento das famílias sobe pelo 8º mes seguido e bate recorde O nível de endividamento das famílias com os bancos avançou pelo oitavo mês consecutivo em agosto deste ano e atingiu o patamar recorde de 45,36%, segundo informações do Banco Central nesta sexta-feira (25). Em doze meses até julho, o indicador estava em 45,1%. Neste ano, o endividamento cresceu 1,92 ponto percentual, visto que estava em 43,44% no fechamento de 2012. Segundo economistas, a elevação do endividamento das famílias está relacionada com o crescimento menor da economia brasileira, que também gera expansão mais contida da renda; com o aumento da inflação, que ao corroer o poder de compra da população impulsiona a busca por novos empréstimos; e, também, com a continuidade da procura pelo crédito - também imobiliário. O endividamento das famílias vem registrando alta, embora não contínua, desde o início da série histórica da autoridade monetária, em janeiro de 2005. Naquela época, estava em um patamar bem menor: 18,39%. Em fevereiro de 2007, atingiu a marca de 25% e, no início de 2008, superou a barreira dos 30%. A marca dos 40% foi registrada no começo de 2011. Endividamento tem queda sem crédito imobiliário Os dados do BC mostram que, excluindo o crédito imobiliário, o endividamento das famílias registrou pequena queda. Em doze meses até agosto, somou 30,38% – contra 30,41% no ano encerrado em julho. Isso quer dizer que o aumento no endividamento das famílias, no mês passado, está relacionado com o aumento do crédito para compra da casa própria. Economistas avaliam que, neste caso, os tomadores de crédito estão trocando o aluguel pelas prestações do financiamento - o que não é necessariamente negativo, uma vez que estão constituindo patrimônio. Entre maio de 2011 e setembro de 2012, o endividamento das famílias, tirando o crédito imobiliário, operou acima de 31%. O patamar atual, porém, está bem acima do registrado no início da série histórica, em 2005, quando somava 15,2%. Comprometimento da renda recua Os números da autoridade monetária também revelam que o comprometimento mensal da renda das famílias com pagamento de empréstimos para instituições financeiras registrou pequena queda no mês de agosto, para 21,40%, contra 21,46% em doze meses até julho deste ano. Em 2005, este indicador estava em 15,61%, atingindo a barreira dos 20% em junho de 2011. Fonte: Portal Varejista – 28-10   Dieese estima R$143 bilhões na economia com 13º salário Cerca de 82,3 milhões de trabalhadores serão beneficiados com o rendimento adicional de R$ 1.740, em média. São Paulo - Pouco mais de R$ 143 bilhões, decorrentes do pagamento do décimo terceiro salário, devem ser injetados na economia brasileira neste ano, indica estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O montante representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). O valor deste ano representa crescimento de 9,8% em relação ao de 2012. Cerca de 82,3 milhões de trabalhadores serão beneficiados com o rendimento adicional de R$ 1.740, em média. O número dos que receberão o décimo terceiro aumentou 2,9% na comparação com os beneficiados no ano passado. A estimativa é que 2 milhões de pessoas a mais passem a receber o adicional de fim de ano. Aproximadamente 70% dos recursos (R$ 100 bilhões) irão para trabalhadores da ativa, que representam 50,6 milhões de pessoas, ou 61,4% do total de beneficiários. O valor médio do abono para esse segmento é R$ 1.988,05. Contando apenas os trabalhadores domésticos com carteira de trabalho, o rendimento médio cai para R$ 856,77 - os domésticos somam 1,760 milhão, correspondendo a 2,2% do total de trabalhadores. A parcela formada por aposentados e pensionistas da Previdência Social, que representam 37,4% dos beneficiários, receberá pouco menos de R$ 30 bilhões. O valor médio do benefício é R$ 951,23. Há ainda o conjunto de 760 mil pessoas que recebem pensão da União (regime próprio) e ficarão com 5% do montante, o equivalente a R$ 7,2 bilhões. O valor médio, nesse caso, é R$ 7.309,85. Os que recebem pelo regime próprio dos estados ficarão com R$ 6,3 bilhões, ou 4,4% do montante. De acordo com o Dieese, a maior parte do décimo terceiro (51%) ficará nos estados do Sudeste. Em seguida, vêm as regiões Sul (15,6%) e Nordeste (15,4%). Para as regiões Centro-Oeste e Norte, irão, respectivamente, 8,4% e 4,7%. Aposentados e pensionistas do regime próprio da União não estão incluídos na conta e respondem, isoladamente, por 5% do montante, podendo viver em qualquer região. Os empregados do Distrito Federal deverão receber o maior valor médio pago pelo benefício, R$ 3.174. O menor irá para os estados do Maranhão e do Piauí, com média de R$ 1,1 mil. Esses valores não incluem aposentados pelo regime próprio dos estados. O setor de serviços, incluindo administração pública, ficará com 60,1% do total destinado ao mercado formal. É o segmento que terá o maior benefício médio, R$ 2.314. Quase 20% serão destinados aos trabalhadores da indústria; 12,9%, aos do comércio; 5,2%, aos da construção civil e 2%, aos da agropecuária brasileira. Caberá ao setor industrial o segundo maior valor médio, equivalente a R$ 2.151. O menor décimo terceiro será pago a trabalhadores do setor primário: R$ 1.215. O levantamento é baseado em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, além de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Previdência e Assistência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional. O estudo do Dieese não considera autônomos, assalariados sem carteira ou outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano. Também não há distinção de categorias que recebem parte do décimo terceiro antecipadamente, por definição de acordos ou convenções coletivas de trabalho. Os dados, portanto, constituem uma projeção do volume total que entra na economia ao longo do ano em razão do décimo terceiro salário. Estima-se, entretanto, que cerca de 70% dos valores sejam pagos no fim do ano. Fonte: Brasil Econômico – 28-10   Estudo aponta que há mais brasileiros no topo da pirâmide de renda do que na base Grupo de ricos, com 5,2%, supera o de muito pobres pela 1ª vez em 20 anos, segundo Iets Pela primeira vez em 20 anos, o número de brasileiros na classe de renda mais alta do país está maior do que o da mais pobre. Estudo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) mostra que o ano passado terminou com 10,3 milhões pessoas ou 5,2% da população na classe alta-alta, que inclui as famílias com renda per capita mensal acima de R$ 2.555,50, conforme informou o colunista Ancelmo Gois no GLOBO de domingo. Na classe baixa-baixa, que abriga pessoas com renda de até R$ 83,20 por mês, havia 7,97 milhões, ou 4% da população total do país. Em 2011, essas classes tinham praticamente o mesmo tamanho: 4,7% dos brasileiros estavam no topo dessa pirâmide e 4,8%, na base. Quando se olha as últimas décadas, o avanço foi enorme: em 1992, apenas 2,1% da população estavam no grupo de renda mais alta e 15,5% entre aqueles com menores ganhos. - É uma tendência, um pouco resultado das políticas que estão fazendo com que a pobreza vá desaparecendo do país. No grupo da pobreza extrema, o Bolsa Família foi fundamental. Porém, o que mais contribuiu para a migração das pessoas da renda baixa-baixa para baixa-média ou baixa-alta foi a melhora do mercado de trabalho - diz o economista Manuel Thedim, que elaborou o estudo com base nos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE e usou os critérios de classe e renda adotados pela Secretaria Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. A SAE divide a população em oito classes. Ricos ganham 175 vezes mais O pesquisador ressaltou a importância da valorização do salário mínimo e também a estabilidade econômica, que garantiu melhoras para os trabalhadores de menor renda e também para aqueles com maior qualificação. - O mercado de trabalho ajudou muita gente a migrar para a classe de renda mais alta. A má notícia é que a desigualdade do país continua muito grande: a renda total (salários, aluguéis, benefícios sociais) recebida pelo grupo dos mais ricos é 175 vezes maior do que a dos mais pobres. Em outras palavras, apesar de ser apenas 1,2 ponto percentual maior em termos numéricos, a classe alta detém 30,2% da renda gerada no país, contra apenas 0,2% que fica com grupo dos mais pobres. - A distribuição de renda no Brasil melhorou bastante, é um sucesso, porém ainda há uma distância muito grande que a gente tem que superar. Corremos uma parte da maratona, mas falta muito - diz Thedim. Apesar de lenta, a melhora na distribuição de renda também aparece nos números. De um ano para o outro, o grupo dos mais ricos ficou 8,3% maior e sua fatia na renda total cresceu um pouco menos: 5,23%. Já o grupo dos mais pobres encolheu 14% e sua fatia na renda, embora ainda muito pequena, se manteve estável. Fonte: Portal Jornal O Globo – 29-10

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