Clipping Diário - 29/09/2014
Publicado em 29/09/2014
Economistas voltam a elevar projeção para Selic em 2015, inflação não arrefece
Economistas de instituições financeiras voltaram a elevar a perspectiva para a Selic em 2015 após quatro semanas de redução na projeção, em meio a um cenário em que a inflação não arrefece. Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a mediana das projeções aponta agora a Selic a 11,38 por cento em 2015, ante 11,25 por cento na semana anterior.
Para este ano os agentes consultados mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros encerrará nos atuais 11 por cento.
Entretanto, o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, ainda vê a Selic a 11 por cento este ano e a 12 por cento no próximo, projeções inalteradas sobre a pesquisa anterior.
Os ajustes nas perspectivas sobre a política monetária vêm ocorrendo diante de um pano de fundo de projeções de inflação que não mostram arrefecimento e contínua deterioração das perspectivas de crescimento econômico.
A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi reduzida pela 18a semana consecutiva, a apenas 0,29 por cento, 0,01 ponto percentual a menos do que na semana anterior. Já para 2015 a estimativa para o PIB permaneceu em alta de 1,01 por cento.
Por sua vez, a projeção de avanço do IPCA neste ano passou a 6,31 por cento e a 6,30 por cento em 2015, contra respectivamente 6,30 e 6,28 por cento na semana anterior.
O Top-5 de médio prazo, por sua vez, calcula o IPCA em 6,31 ao final de 2014 e em 6,40 por cento em 2015, inalterado sobre a pesquisa anterior.
Para os próximos 12 meses, a perspectiva para a inflação subiu 0,01 ponto percentual, a 6,33 por cento.
O Focus mostrou ainda que os economistas elevaram pela segunda semana seguida sua projeção para o dólar neste ano, a 2,35 reais, sobre 2,34 reais anteriormente. Para 2015 a estimativa permaneceu em 2,45 reais.
Fonte: O Estado de São Paulo – 29-09
Após quatro meses de queda, inflação do aluguel sobe 0,20% em setembro, diz FGV
Índice de Preços ao Consumidor que representa 30% do IGP-M subiu 0,42% neste mês. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou de -0,27% em agosto para 0,20% em setembro, divulgou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, a inflação do aluguel interrompe uma sequência de quatro quedas. Em maio havia caído 0,13%, em junho, 0,74%, em julho 0,61%, e em agosto, 0,27%.
O resultado do IGP-M deste mês, porém, ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado, que iam de 0,25% a 0,45%, e que tinham como mediana 0,34%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,13% em setembro, contra queda de 0,45% no mês anterior.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no IGP-M, acelerou a alta para 0,42%, frente à variação positiva de 0,02% em agosto.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, avançou 0,16%, após alta de 0,19%.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Fonte: O Estado de São Paulo – 29-09
Banco Central reduz projeção do PIB para 0,7% e vê inflação em 6,3% em 2014
Segundo as projeções divulgadas no Relatório de Inflação, a expectativa de crescimento caiu para menos da metade em relação ao número anterior, de alta de 1,6%. As projeções do Banco Central para a economia tornaram-se mais pessimistas, segundo o Relatório de Inflação divulgado nesta segunda-feira, 29. Novas previsões do BC mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve fechar com uma expansão de 0,7% no último ano do governo Dilma Rousseff. No relatório de junho, o BC projetava um expansão de 1,6% de alta do PIB este ano.
A projeção caiu para menos da metade. A projeção do BC é menos otimista do que a do Ministério da Fazenda, que estima uma alta do PIB de 0,9% em 2014, no relatório de avaliação de despesas e receitas do Orçamento. No primeiro ano do seu governo, em 2011, a presidente conseguiu um crescimento de 2,7% e, no segundo, de apenas 0,9%. No ano passado, a economia teve uma alta de 2,3%.
O BC também projetou um crescimento de 1,2% até o segundo trimestre de 2015. A pesquisa Focus, que coleta previsões dos analistas do mercado financeiro, projeta um crescimento de 0,29% neste ano e de 1,01% em 2015.
Inflação. Em relação a inflação, a presidente vai entregar o seu governo com um IPCA mais alto do que a deixada pelo seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Segundo o relatório, o IPCA fechará o ano em 6,3%, bem acima do centro da meta de inflação de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A nova estimativa apresenta um ligeiro recuo em relação a projeção de 6,4% que constava no relatório de inflação divulgado em junho. A projeção leva em conta o cenário de referência traçado pelo BC para a definição da política monetária,
No último ano do governo Lula, em 2010, o IPCA foi de 5,91%. A inflação no ano passado subiu também 5,91%, ante 5,84% em 2012. No primeiro ano do governo Dilma, em 2011, o IPCA fecho no teto da meta, em 6,50%.
No cenário de mercado, a projeção do Banco Central para a inflação ao final deste ano recuou ante a anterior e ficou em 6,3%. Ou seja, em ambos os cenários, de mercado e o de referência, a projeção fica apenas 0,2 ponto porcentual abaixo do teto da meta de 6,5%.
Pelos dados do Relatório Trimestral de Inflação, no cenário de referência, as chances de o IPCA ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância da meta recuou de 46% para 37%. Para 2015, essa probabilidade passou de 30% para 31%. No cenário de mercado, a probabilidade de a inflação estourar o teto da meta em 2014 subiu de 48% para 37%. Para 2015, também apresentou avanço, de 38% para 39%.
Investimento. Apesar da promessa da presidente Dilma Rousseff de acelerar o crescimento no País durante o seu governo, os investimentos no País devem fechar o ano com uma queda de 6,5% em 2014. A projeção da chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos, recuou de -2,4% para -6,5%.
Se confirmada a estimativa do BC, o ritmo de alta dos investimentos vai despencar em 2014, já que em 2013 o crescimento da FCBF foi de 6,3%. A desaceleração dos investimentos está contribuindo para o baixo crescimento do País. Até o segundo trimestre de 2015, a taxa da FBCF deve apresentar uma queda de 2,4% ,segundo o BC.
O BC reduziu de 2% para 1,6 % a projeção de alta do consumo das famílias este ano. A estimativa de alta do consumo do governo caiu de 2,1% para 1,7%. Até o segundo trimestre do ano que vem, o BC projeta uma alta de 1,2 do consumo do governo e de 1,6% do consumo das famílias.
Fonte: O Estado de São Paulo – 29-09
Sacoleiros descolados burlam impostos e trazem encomendas sofisticadas
"Cheguei dos Estados Unidos nesta semana e ainda nem abri as malas. Comprei roupas de bebê, maquiagens e brinquedos para vender aqui, mas só para amigos."
A viajante, que assim como os outros passageiros citados nesta reportagem concedeu entrevista sob a condição de não ter seu nome revelado, faz parte de uma nova onda de "importadores informais" que viajam ao exterior mensalmente em busca de itens para revender sem pagar os tributos devidos.
Antes relegada e restrita a grupos com fácil acesso a viagens, como comissários de bordo, o serviço de sacoleiro internacional começa a ser visto como atividade descolada e com ares de exclusividade na classe média, na esteira de redes sociais, que servem de vitrine dos produtos.
"Ainda não sei se vou continuar, se vai dar certo, mas criei uma página no Facebook para mostrar aos amigos as fotos do que vou vender", diz Vanessa (nome fictício), que acaba de voltar de sua primeira viagem a consumo.
O usuário que escreve na busca do Facebook combinações da palavra "encomenda" com "EUA" ou "Miami" não vai encontrar páginas como a de Vanessa, de qualidade superior nos textos e fotos, além dos títulos mais sutis e acesso, geralmente, restrito. O conteúdo da bagagem também é um diferencial.
"Eu tenho medo, então escolho como se fosse comprar para mim porque fica mais discreto se a Receita me parar", diz Marina, jornalista que perdeu o emprego em uma editora no ano passado e passou a atuar como freelancer e a viajar no intervalo livre para completar a renda.
Mais ousada, Renata, que diz comprar até US$ 8 mil (R$ cerca de 19,5 mil) por viagem e lucrar quase 100%, explica que o cliente mais moderno já não quer camisa xadrez da Abercrombie nem bolsa Michael Kors, grife que se popularizou no país a partir de 2012 com uma personagem de novela da Globo.
"Essas marcas ainda são fortes no interior. Mas, em São Paulo, ficaram batidas", diz Renata, que ao retornar costuma fazer uma recepção em sua casa com espumantes e chocolates do free shop. A nova demanda são bolsas Coach e Kate Spade.
Os nichos também evoluíram, segundo o professor de gastronomia Leandro, que embarca ingredientes gourmet para risotos e polentas ou temperos como manjericão e orégano, nova moda entre sacoleiros. A pequena embalagem de sal trufado pela qual paga €13 na Itália ele pode revender por R$ 100.
"A moçada tem trazido comida porque a gastronomia está em alta até na TV com esses programas de chef". O cozinheiro já teve a mala vistoriada três vezes.
"É constrangedor. Jogaram toda a comida em sacos pretos. Só deixaram os azeites e enlatados de sardinha que eu trazia de Portugal", diz.
"Na outra vez, uma agente abriu minha mala para tirar os pinoles, mas sentiu o cheiro de uma trufa fresca. Tive sorte, ela não encontrou."
Há outras peculiaridades, como autopeças de carros de luxo, que proporcionam farta margem de lucro.
O segmento esportivo também prospera, segundo o personal trainer Marcelo. "Posso reangendar minhas aulas e ir a cada dois meses. Junto milhas e busco desde vitaminas até tênis de corrida para vender aos alunos", conta.
Fiscalização
A Receita Federal anunciou na semana passada que apertará o cerco contra a entrada irregular de produtos em 2015, com base em dados passados pelas companhias aéreas para traçar o perfil dos viajantes, com origem, volume de malas e frequência.
"Eles ameaçam, mas transferir dado é invasão de privacidade", diz Carlos, que traz equipamento fotográfico.
A Receita afirma que a coleta de informações "segue padrão internacional usado por administrações aduaneiras no mundo, mas que, a partir de agora, serão recebidas de maneira pela qual podem ser tratadas pelo sistema informatizado". "Na prática, a Receita usará dados fornecidos pelo passageiro."
Para a advogada Elisabeth Libertuci, do escritório Trench, Rossi e Watanabe, o tema pode acabar na Justiça, pois ao usar dados das empresas aéreas para a fiscalização, a Receita está dando à empresa poder de polícia.
"Uma coisa é fornecer dados de forma não sistemática para atender estatísticas de interesse econômico. Mas quando se estrutura a informação para atender ao interesse da Receita, desvirtua-se a finalidade", diz Libertuci.
Fonte: Folha de São Paulo – 29-09
IGP-M muda de direção e apresenta alta de 0,20% em setembro
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,20% em setembro, após ter registrado queda de 0,27% um mês antes, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em setembro de 2013, houve inflação de 1,50%. No ano, o indicador subiu 1,76%; em 12 meses, apresentou elevação de 3,54%.
Apesar de ter encerrado um ciclo de quatro meses de quedas consecutivas, a variação do IGP-M de setembro foi menor que a média estimada por 12 instituições e financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de 0,34%. As estimativas para o índice, que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, variavam entre 0,3% e 0,4%.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que tem peso de 60% nos IGPs - subiu 0,13% em setembro, seguindo queda de 0,45% um mês antes. Os produtos industriais foram de queda de 0,27% para avanço de 0,14% e os produtos agropecuários, de recuo de 0,93% para incremento de 0,10%.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% - avançou 0,42% em setembro, vindo de alta de apenas 0,02% em agosto. Todas as classes de despesa que compõem o índice aceleraram, com destaque para alimentação (-0,11% para 0,40%), grupo pressionado especialmente pelas carnes bovinas, que saíram de deflação de 0,37% para alta de 2,68%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou, indo de aumento de 0,19% em agosto para 0,16% em setembro.
Fonte: Valor Econômico – 29-09
União aperta controle sobre seguro-desemprego
Para reduzir fraudes e despesas no médio e longo prazo, o governo federal passou a exigir das empresas que informem, no momento da contratação, se o funcionário está recebendo, ou requereu, o seguro-desemprego. Desde a semana passada, as companhias estão obrigadas a repassar essa informação ao Ministério do Trabalho, além das já prestadas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A legislação proíbe que a empresa contrate um trabalhador sem que o pagamento do seguro-desemprego seja interrompido. Porém, como em algumas situações existem fraudes - combinação entre empresa e funcionário para que a contratação seja feita apenas após o recebimento de todas as parcelas do benefício -, o governo quer ter mais informações para conter esse tipo de irregularidade, que acontece principalmente em pequenas e médias empresas. O governo não tem estimativa do custo dessas fraudes.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, que, inicialmente, será feito um projeto-piloto em Brasília que depois será estendido para todo o Brasil. O ministério pretende também fechar acordo com a Caixa Econômica Federal para que seja feito um cadastro digitalizado dos beneficiários do seguro-desemprego para dar mais segurança ao processo de pagamento.
No primeiro semestre deste ano, os gastos com seguro-desemprego atingiram a marca de R$ 15,319 bilhões, o que representou ligeira queda de 4,11% ante igual período do ano passado (R$ 15,976 bilhões). A estimativa para o ano, no entanto, é que essa despesa totalize R$ 35,204 bilhões, segundo o boletim de informações financeiras, referente ao terceiro bimestre, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Em 2013, o desembolso foi de R$ 31,902 bilhões.
O advogado trabalhista da IOB, do grupo Sage, Glauco Marchezin, concorda que a exigência deve evitar pagamentos indevidos e fraudes no seguro-desemprego, como a combinação entre empregador e empregado para que o registro em carteira seja feito apenas após o recebimento da última parcela do benefício. Se a empresa não apresentar ou atrasar o envio das informações, estará sujeita a multa, calculada com base no número de trabalhadores com dados não repassados e o tempo de atraso.
Empresários estão divididos em relação à medida. Enquanto alguns não veem problema no aumento da burocracia ao prestar informações para o Caged, outros recebem a novidade com ressalvas. O proprietário de uma rede de óticas no Espírito Santo, Cleiton Ginaid, gostou da nova norma. "Burocratizar é válido quando ajuda a resolver um problema", disse. "O empregador passa a ser testemunha de uma falsa solicitação do seguro-desemprego."
Já o empresário e superintendente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do Maranhão, Manuel Joaquim, tem outra opinião. "O controle [dos pedidos de seguro-desemprego] não pode passar para o empresário, porque vira obrigação e depois ele é punido quando não presta", disse.
Nos últimos anos, o governo tem reclamado das elevadas despesas com seguro-desemprego, apesar de o país viver em uma situação considerada como de pleno emprego. Em dezembro de 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com representantes das centrais sindicais para definir medidas que pudessem reduzir esses gastos e também conter fraudes no pagamento.
As negociações não tiveram sucesso, pois os sindicatos avaliaram que as mudanças propostas prejudicariam o trabalhador. Para ter uma forte desaceleração das despesas com seguro-desemprego, o governo precisaria alterar leis existentes para apertar as regras de concessão do benefício, o que, em ano eleitoral, não seria nada popular. Além disso, não havia apoio das centrais sindicais para adoção de medidas que, na avaliação delas, representariam uma redução de benefício ao trabalhador.
Uma das medidas apresentadas na ocasião foi a restrição do número de parcelas do seguro, que hoje varia entre três e cinco no primeiro pedido. Pela proposta, a partir da segunda solicitação, o trabalhador teria entre duas e quatro parcelas e no terceiro, o benefício ficaria entre uma e três parcelas. O período de carência entre um pedido e outro, atualmente de 16 meses, poderia ser ampliado. Na semana passada, em entrevista ao Valor PRO, Mantega não adiantou se o governo vai mudar as regras de acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, tornando-as mais restritivas para reduzir o ritmo de crescimento das despesas. "Não vamos tirar direitos dos trabalhadores".
Fonte: Valor Econômico – 29-09
Inflação alta e menos crédito derrubam varejo no Estado de São Paulo
O varejo no Estado de São Paulo e na capital acumula perdas de 6,9% e 10,4%, respectivamente, nas vendas de janeiro a julho, de acordo com a ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
Dados se referem ao varejo ampliado, que inclui automóveis e material de construção — no varejo restrito, sem os dois setores, quedas foram de 4% e de 8% no Estado e na capital.
Essa diferença costuma ocorrer, segundo a ACSP, porque os dois setores são mais sensíveis frente à atividade econômica — quando essa está fraca, veículos e material de construção são os primeiros a ser afetados. Além disso, ambos dependem muito de crédito, que está mais escasso em 2014.
No varejo restrito, o comportamento tende a ser relativamente menos flutuante. Ele é fortemente influenciado por setores como o de supermercados, que é menos sensível, pois o consumidor não deixa de comprar produtos indispensáveis, como alimentos.
O presidente da ACSP, Rogério Amato, afirma que “a cidade de São Paulo é um polo maduro, industrial, que sofre com a desindustrialização e não é beneficiada pelo agronegócio”.
Já com relação ao fraco desempenho no varejo como um todo neste ano, Amato aponta como causas fatores estruturais - menor crescimento de salários e de emprego, menos crédito, aumentos das taxas de juros e da inflação e baixa confiança — e um fator conjuntural, que foi a Copa do Mundo.
Expectativa
Amato diz que “os resultados de julho continuaram influenciados pelo menor número de dias úteis decorrente da realização da Copa do Mundo, e pela existência de maior quantidade de feriados em relação a 2013”.
— Com relação aos demais meses de 2014, esperamos um crescimento das vendas físicas, devido a um calendário mais favorável - com poucos feriados - e à proximidade das festividades de fim de ano. Mas o aumento deverá situar-se em patamares inferiores aos de 2013.
Setores
Em julho, o setor com melhor resultado no Estado de São Paulo em relação ao mês anterior foi o das lojas de material de construção, com 20,7% de alta nas vendas físicas. Na comparação com julho de 2013, o destaque ficou com as lojas de departamento, porém somente no caso das receitas nominais, que tiveram expansão de 6%.
Já os destaques negativos ficaram para as lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos e para as concessionárias de veículos.
No primeiro caso, no contraste com junho, houve recuo de 13,9% tanto na receita nominal quanto no volume de vendas. E na comparação com julho de 2013, as quedas nos faturamentos e vendas foram de 3,4% e de 9,3%.
As concessionárias viram seu faturamento e vendas crescerem 16,2% ante o mês anterior. Mas em comparação com julho de 2013, faturamento e vendas despencaram 13,6% e 18,8% no setor, respectivamente.
Fonte: Portal Varejista – 29-09
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