Clipping Diário - 29/08/2014
Publicado em 29/08/2014
Clipping Diário - 29/08/2014
A PARTILHA
Federação Catarinense de Municípios (Fecam) calcula que 14 municípios do Estado terão aumento na participação do bolo do Fundo de Participação dos Municípios ( FPM) a partir de 2015. É algo em torno de R$ 16 milhões a ser dividido entre estas cidades. O cálculo do coeficiente tem como base as estimativas de população residente nos 295 municípios divulgada ontem pelo IBGE.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 29-08
INEPTOS
Nota oficial publicada pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis classifica de “ineptos” os gestores federais responsáveis pelas obras do Aeroporto Hercílio Luz, que sofrem novo e inexplicável atraso. Cobra ação do governo central, informando que o Estado recolheu para os cofres federais R$ 38 bilhões em impostos só em 2013.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 29-08
DIGITAL
Excelente iniciativa da prefeitura de Blumenau que poderia ser reproduzida em todos os municípios de Santa Catarina. A partir de 3 de setembro começa a ser oferecida internet gratuita nos terminais urbanos da cidade. Em tempo de comunicação digital, o serviço facilita a vida da população, contribui para a educação e consolida a cidade como polo turístico.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 29-08
Aprovada regularização de imóveis
CERCA DE 60 MIL construções serão regulamentadas através de medida que beneficia edificações construídas em Florianópolis até o ano de 2008. Um decreto que regulamenta os efeitos da lei complementar no 374/10, que autoriza a regularização de imóveis construídos em Florianópolis até o ano de 2008, foi assinado ontem pelo prefeito da Capital, Cesar Souza Junior.
Nem todos os imóveis considerados irregulares poderão ser regularizados, em razão de comprometimentos ambientais ou de situações de risco. Mesmo assim, calcula-se que a medida tem como alvo cerca de 60 mil imóveis.
Segundo informação divulgada pelo próprio prefeito, 500 processos administrativos nesse sentido encontravam-se parados na Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente aguardando decisão judicial referente à constitucionalidade da lei complementar no 374/10. Mas, após o Tribunal de Justiça ter declarado a lei constitucional, os processos já começaram a tramitar.
É um momento muito importante. É uma chance única de fazer a regularização. Queremos dar a oportunidade de regularizar, mas gostaria de deixar claro que o poder de endurecimento da fiscalização será ainda maior – afirmou Cesar Junior.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 29-08
FIM DA ILEGALIDADE
Valorização de edificações legalizadas será de 30% a 40%. Os interessados em buscar a legalização devem se dirigir ao Pró-Cidadão para dar início aos processos. Por se tratarem de irregularidades administrativas, precisarão pagar taxas no valor de R$ 10 o metro quadrado, no caso de imóveis comerciais, e de R$ 5 o metro quadrado, se imóveis residenciais.
O prefeito destacou que, após a regularização dos imóveis, eles tendem a valorizar de 30% a 40%. Ainda de acordo com ele, um projeto de lei será encaminhado à Câmara de Vereadores para que a partir de 2015 imóveis irregulares construídos no período entre 2008 e 2014 tenham o mesmo direito à legalização.
Outro decreto assinado na tarde de ontem por Cesar Souza Jr., o outorga onerosa, exige dos empreendedores imobiliários uma contrapartida de remuneração financeira ao município para aplicação em melhorias urbanas. E, com vistas a isso, tais recursos vão integrar um fundo específico.
A construção civil pode avançar, mas a gente também tem que ter condições de avançar pelo lado de fora e melhorar a condição de vida dos que já residiam na região – reforçou o prefeito de Florianópolis, respaldado pelas entidades empresariais do ramo da construção.
Acredito que agora a cidade vai ter um marco regulatório sobre este aspecto – avaliou o presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Helio Bairros.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 29-08
FLORIPA TE QUERO BEM
Prefeitura apresenta balanço do plano de metas. O primeiro balanço do Plano de Metas da gestão Cesar Souza Junior (PSD), apresentado ontem na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), foi acompanhado por cerca de 140 pessoas. O plano partiu de propostas do movimento Floripa Te Quero Bem e estabelece objetivos para melhorar a qualidade de vida na capital até 2016.
O grupo de pesquisa Observatório Floripa Cidadã, ligado ao Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc abriu a apresentação, apontando atualizações nos dados referentes a saúde, segurança pública e outros. Esses indicadores guiaram a prefeitura na hora de formular o plano e são atualizados periodicamente pelo grupo.
É importante tirar a administração pública do empirismo. Por isso, o plano é um processo construtivo: as atualizações nos dados podem criar a necessidade de alterações nos objetivos. O maior erro de alguns foi achar que ele nunca poderia ser alterado, ou que precisaria ser um consenso –afirmou o prefeito.
Cada secretário também demonstrou e explicou o andamento das ações competentes à pasta. Dos objetivos estabelecidos, grande parte teve algum tipo de encaminhamento desde março – quando o Plano de Metas foi assinado – mas poucos foram cumpridos na íntegra.
Para Gabriel Casara, diretor-geral em SC de Jornais e Internet do Grupo RBS, as ações concretas que o plano exige abrem espaço para soluções inéditas, porém simples, aos problemas que Florianópolis enfrenta.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 29-08
SC tem 116 das maiores empresas
Santa Catarina tem 116 das 500 maiores empresas dos Estados do Sul do país. O ranking empresarial da região Sul, 500 Maiores do Sul - Grandes&Líderes foi divulgado ontem, e é realizado há 24 anos pela Revista Amanhã e PwC - referência em auditoria, assessoria tributária e empresarial. Em comparação com os dados de 2012, SC perdeu representatividade. Nos dados divulgados ano passado o Estado tinha 124 representantes no ranking. A pesquisa é baseada em balanços oficiais.
Dos 20 maiores grupos empresariais do Sul do país, sete são catarinenses (ver tabela). Paraná segue perdendo para o Rio Grande do Sul. Os gaúchos possuem 202 empresas na lista, enquanto os paranaenses têm 182. Joinville possui 19 das maiores empresas catarinenses, enquanto Florianópolis possui 13 e Blumenau 10.
Conjuntamente as 500 maiores empresas do Sul tiveram desempenho positivo em 2013. E a principal alavanca que as favoreceu foi o agronegócio. O bom regime de chuvas fez com que os produtores rurais apostassem em colher mais e melhor, beneficiando quem depende do campo. A soma dos patrimônios líquidos das maiores empresas é R$ 250,5 bilhões.
Os resultados completos da pesquisa poderão ser conferidos na edição de agosto/setembro da Revista Amanhã ou a partir de outubro, pelo endereço amanha.com.br/500maioresdosul. Em setembro serão realizadas três cerimônias de premiação nos Estados.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-08
Engenheiros vistoram a Hercílio Luz
Representantes da Associação Catarinense de Engenheiros (ACE) e do Departamento Estadual de Infraestrutura reuniram-se no canteiro de obras da parte continental da Ponte Hercílio Luz ontem de manhã. Foi o primeiro passo da força-tarefa da ACE que pretende acompanhar o restauro do maior cartão postal de Florianópolis.
Segundo o presidente da ACE, Celso Ternes Leal, a intenção do grupo é produzir relatórios da situação encontrada em vistorias na ponte.
É uma preocupação muito grande com o que já foi feito, o estado que ela está, como vai ficar e quanto tempo vai levar para se continuar a obra de recuperação – comenta Leal.
Por problemas no cumprimento de prazos deve ser publicado no Diário Oficial de hoje a rescisão do contrato para restauração da Ponte Hercílio Luz. A Espaço Aberto foi notificada quarta-feira.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-08
ESTRATÉGIAS AO SETOR AGROALIMENTAR
Um dos mais dinâmicos da economia do Estado, o setor de alimentos terá seu futuro discutido quarta-feira à tarde, no Hotel Lang Palace, em Chapecó. Lideranças vão elaborar a Rota Estratégica para o setor Agroalimentar dentro do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC) desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado (Fiesc). Com o propósito de ampliar a competitividade da indústria, a lançou o PDIC e dividiu em três projetos os setores portadores de futuro, rotas estratégicas setoriais e masterplan explicou o vice-presidente da Fiesc para o Oeste, Valdemar Schmitz. O Estado conta com diversidade na agricultura, pecuária, avicultura e pescados, com a melhor sanidade brasileira e forte presença nos mercados interno e externo. Precisa ampliar a profissionalização das pessoas que atuam no setor e as pesquisas. Os maiores obstáculos são a falta de infraestrutura de transporte, especialmente de rodovias duplicadas.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-08
Crescimento é maior no litoral
DOS 10 MUNICÍPIOS que tiveram maior expansão no Estado, nove estão em cidades próximas à praia, de acordo com o levantamento do IBGE em 2014. Na outra ponta, cidades do Oeste e Meio-Oeste catarinense concentram as maiores quedas
O litoral catarinense concentra os principais destinos para se viver no Estado. Dos 10 primeiros municípios que apresentaram maior crescimento percentual de habitantes, nove estão perto do mar, de acordo com a pesquisa de Estimativa Populacional em 2014 divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais do que colocar o pé na areia, os novos moradores buscam oportunidade de emprego.
Na outra ponta, o Oeste e Meio-Oeste do Estado concentram as maiores perdas de habitantes e de emprego. Pesquisadores alertam que esse êxodo, que iniciou no ano 2000, é reflexo da falta de investimentos para essas regiões.
De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) em 2013, a estimativa do instituto apenas reforça um êxodo rural que começou há mais de 10 anos.
O Oeste catarinense tem muitas cidades pequenas sem estrutura e atenção do governo. Desde 2000 a região perde jovens procurando emprego e também aposentados em busca de infraestrutura – disse Aristides Cimadon, reitor da Unoesc.
GOVERNO DIZ QUE INVESTE PARA EVITAR ÊXODO
A secretária de Estado de Desenvolvimento Sustentável, Lucia Dellagnelo, afirma que Santa Catarina tem vantagem por ter uma melhor distribuição demográfica. Mas reconhece que isso também significa enfrentar dificuldades:
SC tem 168 cidades com menos de 10 mil habitantes. O êxodo rural ocorre em muitos lugares do mundo, mas o governo tem investido para evitá-lo – diz.
A pesquisa do IBGE serve de base para o cálculo do coeficiente do Fundo de Participação do dos Municípios. De acordo com a Federação Catarinense de Municípios, pelo menos 14 cidades terão aumento do coeficiente em 2015.
"O Oeste catarinense tem muitas cidades pequenas sem estrutura e atenção do governo. Desde 2000, a região perde jovens procurando emprego e também aposentados em busca de infraestrutura." Aristides cimadon, Reitor da Unoesc.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 29-08
MAR À VISTA
Número de habitantes segue o ritmo de geração de empregos. A maior parte dos municípios catarinenses teve aumento populacional, e outros 100 tiveram redução demográfica entre 2013 e 2014. Araquari, no Norte do Estado, foi destaque com alta de 4,86% no número de moradores. O resultado ainda rendeu ao município a 13a colocação entre as cidades que mais cresceram.
A resposta para a atração populacional de Araquari pode estar nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostram um saldo de 558 novas vagas de janeiro a julho deste ano – impulsionada pela instalação da BMW na cidade. A prefeitura vê esse crescimento com cautela.
É bom saber que estamos atraindo empresas e pessoas, mas, infelizmente, ainda não temos infraestrutura para receber tanta gente – disse o vice-prefeito de Araquari, Cleiton Carlos Pereira.
Galvão, com pouco mais de 3 mil habitantes, teve a maior queda no Estado, de 2,43%. O prefeito do município, Neri Pederssetti, aponta a falta de empregos como principal problema. Apenas 14 novos empregos foram criados no primeiro semestre na cidade, segundo o Caged. A agricultura é a principal atividade do município.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 29-08
Lei recém-sancionada amplia a oferta de atividades e serviços de farmácias no país
ATÉ O MEIO de setembro, presença permanente de farmacêutico será obrigatória em drogarias e os profissionais poderão acompanhar se os pacientes estão seguindo o tratamento indicado corretamente, além de aplicar vacinas e soros
Sancionada no início do mês, uma lei permite a farmácias e drogarias comercializar e aplicar injeções e vacinas. As novas regras tornam essas unidades estabelecimentos de saúde e ampliam sua gama de serviços. Farmacêuticos comemoram a mudança na legislação – que tramitava há 20 anos no Congresso.
Ronald Ferreira dos Santos, assessor técnico farmacêutico do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina (CRF/SC) e presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), defende que a farmácia passa a ser uma unidade de assistência à saúde, e não apenas um estabelecimento comercial.
A própria sociedade exigia avanços na qualificação desses empreendimentos – diz.
Para o especialista, a principal mudança é que as farmácias passam a ser prestadoras de serviços, podendo fazer o acompanhamento fármaco-terapêutico, além de possibilitar a articulação das drogarias com outros serviços.
Um dos exemplos é a venda e aplicação de vacinas e injeções. Santos afirma que já há unidades com salas para injetáveis em SC.
O Estado tem plenas condições de se adaptar em um curto período de tempo, pois é um dos mais bem servidos de farmácias e profissionais – ressalta.
Para Marco Goetten, gerente de serviços de farmácia do Sesi-SC, a aplicação de vacinas e soro é um dos pontos mais relevantes da lei. Ele alerta que ainda falta regulamentação da Anvisa que define a estrutura necessária.
Nós temos sala para medicamentos injetáveis, mas não sabemos se ela atenderá as exigências.
Para Goetten, será benéfico para a população em geral, pois amplia a concorrência do mercado.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 29-08
Governo federal projeta novo mínimo de R$ 788
REAJUSTE DO SALÁRIO representa aumento de 8,8% sobre o atual valor e causará impacto de R$ 22 bilhões nas contas públicas do próximo ano. Ao enviar ontem a proposta de Lei do Orçamento para 2015 ao Congresso, o governo federal previu que o salário mínimo seja aumentado para R$ 788,06. A alta seria de 8,8% sobre o valor atual, de R$ 724. Pela regra atual, o mínimo deve ser reajustado pela variação da inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Como a inflação de 2014 só será conhecida no próximo ano, o governo usa uma projeção para fazer o cálculo, atualizado no momento do reajuste. Pelas regras, 2015 será o último ano em que será adotada essa fórmula. Caberá ao próximo governo definir novas regras ou manter a fórmula atual.
O impacto do reajuste do mínimo para as contas públicas em 2015 será de R$ 22 bilhões, informou a assessoria da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Presidente do Congresso, senador Renan Calheiros disse que o Legislativo vai aprovar o orçamento até o final do ano. Câmara e Senado fazem apenas uma sessão por mês durante as eleições.
Na proposta, o Executivo previu uma inflação de 5% e crescimento do PIB de 3%. A meta de superávit primário (economia feita para pagar juro da dívida) será de R$ 114,7 bilhões, equivalente a 2% do PIB. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu a possibilidade de a inflação ficar acima de 5%. Projeções mais recentes de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central estimam em 6,28% a inflação para o próximo ano e o PIB, em apenas 1,2%.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-08
CLANDESTINAS
Na reunião mensal entre o prefeito Cesar Souza Junior e entidades empresariais da cidade, ontem, o representante do Sindicato da Habitação (Secovi) forneceu um dado alarmante. Levantamento feito pela entidade mostra que, nos últimos sete anos, a Câmara de Vereadores aprovou a criação de mais de 500 ruas na Ilha e no continente, quase todas abertas de forma clandestina. Os projetos tinham parecer contrário da procuradoria da Câmara e foram vetados pelo então prefeito Dario Berger, mas mesmo assim a Câmara derrubou os vetos e aprovou as novas ruas. Um dos presentes na reunião resumiu a situação: “Aí, não há planejamento que consiga dar jeito na cidade”.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 29-08
Preocupação à altura do crescimento
Pelo segundo ano consecutivo, Araquari é a cidade que mais cresce em Santa Catarina. O problema é que os investimentos municipais não seguem o ritmo. O que faz de uma cidade com pouco mais de 30 mil habitantes ser destaque nacional? No caso de Araquari, que já soma 31.030 habitantes, as atenções se voltam para o crescimento: com um salto populacional de 4,86% entre 2013 e 2014, a cidade é a 13a que mais cresceu no País no período.
A constatação vem da estimativa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou o aumento populacional dos municípios brasileiros. A cidade vizinha de Joinville é a única catarinense na lista dos 25 municípios que mais cresceram.
Entre 2012 e 2013, Araquari já aparecia nesta condição, mas impulsionada por um percentual ainda maior: teve aumento de 10,11% no número de habitantes, passando de 26,9 mil para 29,6 mil. Como a região passa por um boom industrial, com a chegada de grandes fábricas nos últimos anos, não há dúvidas de que uma coisa leva à outra.
Mas, na prática, Araquari não vive só de comemorações por seu desenvolvimento. O progresso econômico tem exigido investimentos em segmentos básicos, como saúde e educação. No ano que vem, por exemplo, o turno intermediário terá de ser reativado nas escolas porque há expectativa de 800 novas matrículas no ensino fundamental, onde não há mais vagas.
Crescimento esperado
Infelizmente, será assim. Voltamos de Florianópolis nesta semana com a promessa de ganharmos um novo colégio, mas isto demora dois ou três anos para se concretizar – informa o prefeito João Pedro Woitexem.
A taxa de crescimento da cidade, diz o prefeito, já era esperada. Segundo ele, o município freou a expansão e passou a agir com rigor na liberação de prédios e loteamentos. Isto porque falta dinheiro ao poder público para investir no mesmo ritmo.
Uma preocupação é com o saneamento. Insatisfeita com o serviço da Casan, que já não dá mais conta do abastecimento, a Prefeitura deu prazo de pouco mais de um mês para que exigências municipais sejam atendidas. Nos próximos anos, a paisagem em Araquari deve mudar ainda mais. A Prefeitura já enviou à Câmara projeto que autoriza a construção de prédios de até 12 andares em certas áreas.
Fonte: A Notícia – Economia – 29-08
600 mil joinvilenses até 2020
Os números do IBGE pela primeira vez apontaram Joinville com mais de 550 mil habitantes. A cidade já tem 554.601 moradores, conforme a estimativa. A data de referência é 1o de julho de 2014. Assim, o município ocupa a 36a posição entre as maiores cidades brasileiras, além de continuar como a maior cidade de Santa Catarina.
No último estudo, divulgado em 2013, Joinville aparecia com 546.981 habitantes. O crescimento foi de 1,39%. O percentual é pouco expressivo se considerado o crescimento de 2012 (526.338) para 2013 (546.981), que foi de 3,92%. Se considerado o Censo de 2010 do IBGE, que apontava Joinville com 515.288 habitantes, a conclusão é de que o município cresceu 1,8% a cada ano, ganhando cerca de 9,8 mil moradores anualmente.
É praticamente a população de Balneário Barra do Sul. Nesse ritmo, daqui a seis anos, Joinville pode ultrapassar a marca dos 600 mil habitantes.
Fonte: A Notícia – Economia – 29-08
Brasil supera a marca dos 202 milhões
O Brasil tem 202,7 milhões de habitantes, e um em cada dez mora na região metropolitana de São Paulo. Em 2013, havia 201 milhões de habitantes no País. Houve, portanto, um crescimento de 0,86% em um ano. As maiores taxas de crescimento ocorreram nos municípios de médio porte, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes (1,12%).
A parcela da população que vive nas capitais se manteve estável – são 48,3 milhões de pessoas, que representam 23,8% dos habitantes, a mesma proporção de 2000. A taxa de crescimento dos grandes municípios foi de 0,84%, menor do que a média nacional.
As capitais, historicamente, atraem muito contingente populacional, mas por fatores como o custo de vida, as pessoas têm se mudado para os municípios no entorno das capitais – diz o pesquisador Luciano Gonçalves.
A cidade de São Paulo é a mais populosa do País, com 11,9 milhões de habitantes; seguida pelo Rio de Janeiro, com 6,5 milhões.
Fonte: A Notícia – Economia – 29-08
Joinville tem 19 entre as 500
Ranking coloca município como o quarto maior concentrador de grandes companhias da região. Dezenove das 500 maiores empresas da região Sul estão instaladas em Joinville, segundo ranking divulgado ontem pela revista Amanhã em parceria com a PwC. Somadas, estas companhias registraram um faturamento bruto de R$ 12,3 bilhões em 2013, com lucro líquido de R$ 439,3 milhões. O levantamento, que está em sua 24ª edição, é elaborado a partir de dados dos balanços financeiros das empresas. São examinados tanto demonstrações contábeis de grupos quanto de empresas individuais. As posições são determinadas por um indicador exclusivo, o valor ponderado de grandeza (VPG), resultado da soma de 50% do patrimônio líquido, 40% da receita bruta e 10% do lucro ou prejuízo líquido.
A lista também considera apenas as empresas que têm matriz em alguma cidade do Sul. Por isso, fábricas de grandes multinacionais em Joinville, como as da Whirlpool, Embraco, General Motors e Amanco, apenas para citar alguns exemplos, não entram no ranking.
Os resultados do levantamento colocam Joinville como o quarto polo das maiores empresas da região Sul. Apenas Curitiba (84), Porto Alegre (78) e Caxias (23) têm um número superior ao do município.
Weg lidera no Norte
A maior empresa da região Norte continua sendo a Weg. Com VPG de R$ 5,66 bilhões, a fabricante de motores e transformadores ocupa o terceiro lugar em Santa Catarina – atrás apenas da Bunge Alimentos e da BRF – e a oitava colocação na região.
Além das 19 empresas de Joinville, o Norte ainda conta com outras cinco empresas de São Bento do Sul (Tuper, Buddemeyer, Condor, Oxford e Rudnick), três de Jaraguá do Sul (Weg, Marisol e WF 2 Holding) e uma de Canoinhas (Cia. Canoinhas de Papel). A líder no Sul é a siderúrgica gaúcha Gerdau.
Fonte: A Notícia – Economia – 29-08
MAIORES EMPRESAS DO SUL
Tupy é a maior da cidade. Das 19 empresas de Joinville, nove subiram na lista. A Wetzel foi quem mais avançou: 29 posições, da 368ª para a 339ª. Na outra ponta, a Plasinco, que atua no mercado de exportação e importação, despencou 186 colocações.
Outro destaque dos resultados fica por conta da Tupy, que ganhou sete posições, passando de 32ª para 25ª no ranking da região – no Estado, ocupa a 8ª colocação. A metalúrgica registrou um VPG de R$ 2,32 bilhões, um crescimento de 30% em comparação com 2013.
O salto da Tupy se deve em boa parte ao avanço de 15,8% no faturamento bruto da empresa no último ano. O resultado, de R$ 3,32 bilhões, fez a metalúrgica ultrapassar a Tigre como maior empresa de Joinville. A fabricante de tubos e conexões teve receitas de R$ 3,21 bilhões (avanço de 6,3%) e VPG de R$ 1,87 bilhão (incremento de 4,9%).
Quem entra e quem sai
Duas empresas que não estavam no ranking divulgado em 2013 apareceram na lista deste ano: Krona e Neogrid. A publicação destaca ainda o salto de 30% na receita da construtora Perville, que está erguendo a fábrica da BMW em Araquari.
Por outro lado, três empresas do município saíram da lista. Uma delas é a Duque, que não alcançou classificação suficiente – a metalúrgica está em recuperação judicial. A Furj – Univille e a Perfipar não aparecem no levantamento porque não forneceram seus balanços.
Fonte: A Notícia – Economia – 29-08
PIB cai 0,6% no segundo trimestre e Brasil entra em recessão técnica
Produção de bens e serviços da economia nacional também foi negativa no primeiro trimestre de 2014, em 0,2%, de acordo com correção anunciada pelo IBGE; indústria teve recuo de 1,5%.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil sofreu variação negativa de 0,6% no segundo trimestre de 2014 comparado ao resultado dos três meses imediatamente anteriores - informou nesta sexta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a queda foi ainda maior: de 0,9%.
Nesta versão das Contas Nacionais, também foram revisados os dados do primeiro trimestre deste ano: a alta de 0,2%, anunciada em maio, foi corrigida para recuo de 0,2% ante o último trimestre de 2013. Foi revisado para baixo também o terceiro trimestre de 2013, da queda de 0,3% para 0,6%. Esse resultado e o do último trimestre só não foram inferiores ao do primeiro trimestre de 2009, quando a atividade econômica regrediu 1,7%.
Entre as três atividades econômicas componentes do PIB, a indústria teve o pior desempenho no segundo trimestre: queda de 1,5% - é a quarta queda seguida do setor. O segmento de serviços recuou 0,5%. A produção da agropecuária subiu 0,2%. Pela ótica do consumo, o das famílias cresceu 0,3%; e o do governo, caiu 0,7%.
O Brasil alcançou a metade do ano com uma taxa de poupança de 14,1% - quase a mesma do segundo trimestre de 2001, quando o índice ficou em 14,0%. Pela poupança nocional podemos medir a capacidade de investimento de um país, por representar o que sobra de dinheiro para na economia quando excluímos o consumo das famílias e os gastos do governo.
A taxa de investimento até junho foi de 16,5%. Está próxima dos 16,4% apresentados em período equivalente em 2006.
Indústria apresentou queda de 1,5%
Recessão. Fica constatada, assim, a recessão técnica da atividade econômica brasileira. Ela ocorre quando, por duas vezes seguidas, a soma trimestral da produção de riquezas de um país é menor que a obtida anteriormente. Ou seja, embora essa tese não seja unânime, na prática, boa parte de economistas e analistas de mercado consideram agora que o PIB do Brasil entrou em processo de redução.
A última vez que isso aconteceu foi no auge da crise financeira mundial, entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009 - mostra a base de dados do IBGE. As turbulências da economia internacional eram incomparavelmente mais severas que as atuais - ainda que, até hoje, a economia mundial não tenha recuperado totalmente a prosperidade de antes.
Com esse resultado, o atual governo retoma, em seu último ano de mandato, cenário econômico semelhante ao do primeiro semestre de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência. A variação negativa do PIB no primeiro semestre de 2003, por outro lado, viria a ser revertida para uma taxa anual média de crescimento de 4,0%, conquistada entre 2003 e 2010 - bem acima do ritmo de expansão média de 2,3% por ano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002.
O mercado aposta nesta ano, mostra pesquisa do Banco Central, em avanço de 0,7% no PIB deste ano. Caso isso se confirme, a média de crescimento deste governo será de 1,7%.
Fonte: O Estado de São Paulo – 29-08
Confiança de serviços é a menor desde 1999
Pesquisas da Fundação Getulio Vargas mostram piora no humor dos empresários de serviços e do comércio.
A confiança dos empresários de comércio e serviços segue ladeira abaixo, apesar da expectativa de analistas de que a economia terá um desempenho um pouco melhor no segundo semestre.
Em agosto, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 3,1% na comparação com julho, para o menor nível desde abril de 2009. Já o Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 7,3% na média do trimestre até agosto em relação a igual período do ano passado.
Os resultados, divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV), frustraram a recuperação da confiança esperada para este mês, com o fim das paralisações em função da Copa do Mundo. A percepção sobre a demanda, apesar de ter melhorado na comparação com julho, continua em patamar desfavorável.
No caso dos serviços, a oitava queda seguida do indicador foi puxada pela moderação nas expectativas dos empresários. "Prevaleceu nas empresas o sentimento de que a demanda está muito morna", afirmou o economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. "Isso reforça sinais de uma economia cada vez mais moderada, num ritmo de crescimento muito vagaroso nos próximos meses."
Em agosto, o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 0,8%, um ajuste moderado após a perda de confiança por causa dos feriados da Copa do Mundo e muito influenciado pela alta em serviços prestados às famílias. Já o Índice de Expectativas (IE-S) afundou 5,7%, queda disseminada entre os segmentos.
Os sinais não são nada favoráveis em termos de mercado de trabalho. Segundo a FGV, 14,7% das empresas declararam em agosto intenção de contratar, a menor fatia de toda a série histórica, iniciada em junho de 2008.
Fonte: O Estado de São Paulo – 29-08
Cai uso de cartão de crédito nas compras feitas em shoppings
O uso de cartões de crédito ou cartões de loja nas compras feitas nos shoppings brasileiros perdeu espaço nos últimos anos, segundo estudo da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers).
A parcela dos compradores que optam pelo pagamento a prazo vinha se mantendo em um patamar de 40% nas pesquisas realizadas desde 2006, mas registrou uma queda para 32% neste ano, conforme o levantamento.
O hábito foi substituído pelo pagamento com cartão de débito, que passou de 24% para 29% desde 2012, além do uso de dinheiro, que cresceu de 37% para 39% no período.
"Podemos interpretar que a alta dos juros e o endividamento tenham deixado o consumidor mais cauteloso ao assumir novas dívidas no cartão", diz Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce.
Para João Luiz Mascolo, professor de economia do Insper, são as incertezas de ano eleitoral que intimidam a população, estimulando o pagamento à vista.
"Apesar de as pessoas não terem uma visão formal dos processos de ajustes que podem estar por vir, com aperto fiscal e desemprego no curto prazo, todo o mundo sente que o futuro é incerto. Daí o medo do crédito."
A mudança para o comportamento mais conservador veio acompanhada de um crescimento também mais contido nas vendas.
Mesmo com um número maior de shoppings inaugurados ao longo dos últimos 12 meses, a alta das vendas do setor se manteve em torno de 7,5% no primeiro semestre deste ano, o que corresponde a um patamar equivalente ao registrado em igual período do ano passado.
A situação piorou em junho, devido à grande quantidade de feriados durante a Copa do Mundo.
GASTANDO POUCO
A pesquisa apontou alta no percentual de frequentadores pertencentes à classe C e D nos shoppings, de 24% em 2012 para 30% em 2014.
Acompanhando uma tendência que vem desde 2006, o estudo identificou também um aumento acentuado do número de compradores neste ano. A parcela de visitantes que de fato realizaram compras nas lojas subiu de 40% em 2006 para 48% em 2012 e atingiu 60% neste ano.
Mas, mesmo com mais consumidores e um interesse crescente da classe média pelas compras em shoppings, a evolução do gasto médio dos visitantes não foi tão robusta. O chamado tíquete médio subiu só 1,7%, de R$ 161,23 em 2012 para R$ 164,00 neste ano –já descontada a inflação.
"É um crescimento baixo", afirma Veiga.
O grupo que mais elevou a frequência nos centros de compras foi o de jovens com menos de 29 anos. Houve também um recuo nas visitas de adultos acima dos 30 anos.
"Percebemos que os jovens que vão mais para passear estão frequentando mais", diz o presidente da Abrasce.
A presença dos jovens a passeio contribuiu para a elevação do tempo médio gasto dentro do shopping, que ficou em 76 minutos neste ano, ante 73 minutos há dois anos.
Para o levantamento, feito pela empresa de pesquisa GfK a pedido da Abrasce, foram entrevistadas 3.749 pessoas em nove cidades em abril.
Fonte: Folha de São Paulo – 29-08
Com alta de juros, BC tem menor lucro para um 1º semestre desde 2009
O aumento da taxa básica de juros (Selic) reduziu o lucro do Banco Central no primeiro semestre de 2014. O ganho da instituição foi de R$ 5,3 bilhões no período, menor valor para os seis primeiros meses do ano desde 2009, quando houve prejuízo de R$ 800 milhões. No mesmo período do ano passado, o ganho foi de R$ 17,7 bilhões.
A queda no lucro se deve ao aumento de despesas com depósitos compulsórios (dinheiro das instituições financeiras que fica retido no BC) e operações com títulos públicos entre BC e mercado.
Nesses dois casos, houve aumento tanto do estoque que é remunerado e como da taxa de juros. A taxa básica está hoje em 11% ao ano. No início do ano passado, estava em 7% ao ano.
O ganho do BC será transferido em até dez dias úteis para o caixa do Tesouro Nacional. Os recursos são usados para o abatimento de dívida, portanto, não têm impacto no superavit primário, que é a diferença entre receitas e despesas não financeiras.
PERDEU DINHEIRO
Pela legislação, a instituição não inclui nessa conta os ganhos ou perdas com a variação das reservas em moeda estrangeira nem o resultado com as operações de swap cambial.
Nesse caso, o BC perdeu dinheiro. As reservas internacionais, que tiveram rentabilidade negativa de 5,13% no semestre por causa da queda do dólar, entre outros fatores, geraram um custo de R$ 71,5 bilhões (em moeda nacional).
Essa perda foi compensada parcialmente pelo lucro nas operações de swap cambial, que foi de R$ 20,3 bilhões no mesmo período. Descontado esse valor, ainda restou uma perda de R$ 51,2 bilhões para o BC, que será coberta pelo Tesouro Nacional, com pagamento feito em janeiro de 2015.
Essa despesa, por ser financeira, também não tem impacto no superavit primário.
Fonte: Folha de São Paulo – 29-08
IGP-M registra sequência mais longa de preços em deflação desde 2009
Uma sucessão de fatores levou o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) à sua sequência mais longa de quedas mensais desde 2009, mas a expectativa é que, em setembro, o indicador volte a mostrar preços em alta. A avaliação é de Salomão Quadros, superintendente-adjunto de inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).
Divulgado pela FGV, o IGP-M registrou em agosto a quarta retração consecutiva, ao recuar 0,27%, após ter cedido 0,61% em julho. Desde maio, o indicador acumulou redução de 1,74 ponto percentual, taxa que Quadros classificou como "considerável". Como exemplo, disse que, de março a agosto de 2009 - quando, em meio à crise global, a série de resultados negativos consecutivos durou seis meses -, o IGP-M diminuiu 1,84 ponto. Antes disso, entre maio e julho de 2003, o recuo foi de 1,67 ponto.
"Em 2009, tivemos uma grave crise internacional, enquanto em 2003 houve compensação de uma grande desvalorização do câmbio ocorrida no ano anterior. Foram dois eventos fortes", disse Quadros, não comparáveis aos dos últimos meses. Segundo o economista, o longo ciclo de deflações do IGP-M foi provocado pela correção de preços agropecuários, após o fim dos efeitos da estiagem do início do ano.
A partir de junho, de acordo com Quadros, a variação negativa dos IGPs também passou a ser influenciada pela confirmação das expectativas de que haveria supersafras nos EUA, movimento que derrubou as cotações internacionais de commodities. No mês seguinte, houve discreta valorização do câmbio e, em agosto, a deflação mais fraca do índice se deveu mais às notícias do "excelente" resultado da agricultura americana, e menos aos fatores anteriores.
Sem novas rodadas de apreciação do câmbio e com todas as informações da safra dos EUA já conhecidas, a tendência é que a sequência de quedas do IGP-M tenha se encerrado, afirmou o superintendente. "Não temos mais o câmbio se valorizando e todos os exageros dos efeitos da estiagem já foram completamente absorvidos."
Apesar disso, Quadros não projeta um cenário de maiores pressões inflacionárias para os próximos meses. O câmbio não deve se converter em vetor de aceleração inflacionária, porque, segundo ele, não há razões para que o Fed (o banco central americano) comece a subir os juros no curto prazo, tendo em vista que a recuperação da economia mundial é lenta, enquanto produtos estratégicos e com maior peso no IGP-M, como o minério de ferro, devem continuar em trajetória comportada.
"A volta dos IGPs ao terreno positivo vai ocorrer mais pelo desaparecimento de fatores que causaram deflação do que por pressões e choques de câmbio ou de algum produto", afirmou Quadros.
Entre julho e agosto, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, que representa 60% do IGP-M) reduziu sua queda de 1,11% para 0,45%. A perda de força foi puxada principalmente pelos produtos agropecuários, que caíram 0,93% neste mês, ante 2,66% em julho.
A soja, item de maior peso no grupo, diminuiu a deflação de 5% para 1,6%, mas Quadros ressaltou que não é a única commodity com perda de ímpeto deflacionário. De 15 matérias-primas brutas agropecuárias que compõem o IPA, 10 tiveram aceleração na passagem mensal. Na parte de bens finais, a queda dos produtos in natura passou de 7,71% para 3,73%.
Já o IPA industrial, que cedeu 0,27% neste mês - depois de retração de 0,53% em julho - foi influenciado pelo minério de ferro (-6,37% para -5,56%), mas também pelos alimentos processados, que deixaram recuo de 0,19% para alta de 0,4%, e por bens intermediários - materiais e componentes para manufatura (-0,54% para -0,36%) e embalagens (-0,20% para 1,05%).
Fonte: Valor Econômico – 29-08
Varejistas brasileiros participam de missão comercial no Panamá
Um grupo de 130 empresários brasileiros embarcou no último domingo (24) para o Panamá com o objetivo de conhecer e fazer negócios na Zona Franca de Colón – a segunda maior zona de livre comércio do mundo. A missão faz parte do Projeto de democratização do Comércio Exterior para o varejo brasileiro, idealizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e executado pela Baumann Travel, operadora especializada em missões empresariais.
A missão contará também com a presença de líderes empresariais de diversas entidades nacionais, estaduais e municipais, entre os quais estão Roque Pellizzaro – presidente da CNDL, Adjar Silva – presidente da FCDL Pernambuco, Emílio Parolini – presidente da Federaminas, Francisco Cordeiro – presidente da CDL Fortaleza, entre outros.
Em relação à escolha do Panamá como destino dessa missão, Renato de Castro, Diretor Executivo do Grupo Baumann e Consultor responsável pela missão, destaca que “para determinados segmentos do varejo, o mix de produtos é mais importante do que a quantidade, e a Zona Franca de Colón é o ambiente ideal para comprar uma grande variedade de produtos em pequenas quantidades”.
Na Zona Franca de Colón - localizada na entrada do Canal do Panamá no Caribe, província de Colón - encontram-se aproximadamente 1,6 mil lojas atacadistas com uma infinidade de produtos de diversos segmentos, como moda, calçados, eletrônicos, ferramentas, decoração e outros, com marcas de diferentes origens: chinesas, americanas, europeias, entre outras.
Os empresários passarão uma semana no Panamá seguindo uma agenda técnica focada em orientações e consultoria para a realização de negócios no País, promovida pela Baumann Consultancy Network – empresa do grupo Baumann especializada em estratégia de negócios internacionais. E poderão desfrutar das vantagens de comprar em grupo, outra facilidade é que após o pagamento, as mercadorias são consolidadas em containers e despachadas para o Brasil em 24 horas.
As autoridades panamenhas estão considerando esta como a maior missão de empresários brasileiros já organizada ao País, e seus participantes serão recebidos pelo Embaixador Senna Ganem e outras autoridades em solenidade promovida pelo Itamaraty. Além disso, reuniões com a Presidência da Zona Franca de Colón e Presidência da Câmara de Comércio do Panamá completam a agenda estratégica da missão.
Fonte: Portal Varejista – 29-08