Clipping Diário 29/08/2013
Publicado em 29/08/2013
Clipping Diário 29/08/2013
Juro e varejo
A sequência de alta da Selic, com a previsão de continuidade preocupa o presidente da Federação das CDLs de SC, Sergio Medeiros. Segundo ele, o aumento da Selic é extremamente prejudicial. É mais um elemento para prejudicar a vida do comércio. Vai encarecer o dinheiro, diminuir investimentos e derrubar as vendas no crediário. A propósito, o consumidor está mais contido em função da série de dívidas a prazo que possui.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Gorjeta, ICMS e a legislação, por Anésio Schneider
Sua história começa na Antiguidade. Na Grécia e em Roma, a gorjeta existia sob a forma de pecúlio e espórtulas atribuídos a escravos e funcionários. Por assim dizer, ela se alastrou com rapidez e está universalmente consagrada entre os povos.
No Brasil, a legislação vem pouco a pouco se aperfeiçoando e considerando a gorjeta como parte integrante da remuneração do trabalhador. Aliás, é uma luta que há anos se trava principalmente entre capital e trabalho, razão pela qual até hoje sua instituição não se tornou oficial. Em boa hora, contudo, o Legislativo interveio e, ouvindo as partes interessadas, elaborou um texto que significa um grande passo na direção de uma solução.
Neste momento, discute-se apenas se a retenção deve ser de 20% ou 30% do total arrecadado em hotéis, bares, restaurantes e demais estabelecimentos. Para o Dieese, órgão assessor dos trabalhadores, 20% bastariam para custear os encargos com total segurança. Na esteira de outros Estados, Santa Catarina acaba de isentar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gorjeta.
Para nós do Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e Hotéis, Restaurantes, Bares e Lanchonetes da Grande Florianópolis (Sitratuh), sustar a incidência deste gravame abre caminho para que, no âmbito federal, afinal se possa regular o rateio da gorjeta entre todos os funcionários e ainda sinalizar que a sonhada aposentadoria especial de garçons, cozinheiras, maêtres e outros aos 25 anos de trabalho seja realidade brevemente.
Que este novo tempo seja também um marco no aperfeiçoamento das relações trabalhistas do setor que precisa sair da intransigência e entrar no campo da solidariedade social. Como disse o papa Francisco, “reivindicações de mais justiça não contradizem o evangelho”.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo
Poupança fica menos atrativa
Para combater a inflação o Banco Central eleva pela quarta vez seguida a taxa básica de juro passando para 9% ao ano
Na luta contra a inflação, o Banco Central (BC) apertou mais uma vez o cinto e ontem à noite elevou pela quarta vez seguida a taxa de juro, passando para 9% ao ano. A medida marca volta ao mercado da antiga fórmula de remuneração da poupança e obriga o poupador a refazer cálculos para saber qual investimento vale mais a pena.
Os depósitos feitos na caderneta a partir de agora passam a render 6,17% ao ano, um pouco mais se comparado com a outra forma de cálculo da poupança. Mas fica menos atraente em relação a outros tipos de investimento em renda fixa, que se robustecem com o juro mais alto, advertem especialistas. O tempo que o dinheiro ficará investido é fundamental para saber qual aplicação leva vantagem.
Diferentemente da poupança, outras modalidades de investimento mais conservadoras não são isentas de Imposto de Renda. Como a incidência diminui conforme aumenta o prazo de aplicação, quanto menos o dinheiro fica comprometido, maior a mordida. É o caso dos fundos DI, que costumam ter rendimentos próximos ao juro básico. Com a Selic a 9%, a aplicação rende cerca de 8,7% ao ano, bem acima dos 6,17% da poupança. Mas é preciso levar em consideração, no entanto, a taxa de administração – valor cobrado para administrar o recurso. Dependendo do tamanho, reduz o valor do ganho e pode até tornar o investimento um mau negócio.
– Em geral, quanto mais alto o juro, mais atraentes os fundos se tornam frente à poupança. No entanto, a Selic em 9% deixa os dois tipos de investimento na fronteira da rentabilidade. É preciso levar em conta cada detalhe para saber o que rende mais – explica o economista Mauro Calil.
Outra alternativa bastante popular em momentos de alta de juro é o Certificado de Depósito Bancário (CDB), que rende de acordo com o desempenho de indicadores como o CDI.
Fonte: Diário Catarinense - Online
Nove vezes
Pioneiro entre os shopping centers catarinenses, o Itaguaçu de São José comemora o nono prêmio Top of Mind, recebido em festa organizada pela RBS na sede da Fiesc, na Capital, como o preferido dos consumidores da Grande Florianópolis.
Fonte: Diário Catarinense – Coluna Cacu Menezes
Poupança fica menos atrativa
Para combater a inflação o Banco Central eleva pela quarta vez seguida a taxa básica de juro passando para 9% ao ano
Na luta contra a inflação, o Banco Central (BC) apertou mais uma vez o cinto e ontem à noite elevou pela quarta vez seguida a taxa de juro, passando para 9% ao ano. A medida marca volta ao mercado da antiga fórmula de remuneração da poupança e obriga o poupador a refazer cálculos para saber qual investimento vale mais a pena.
Os depósitos feitos na caderneta a partir de agora passam a render 6,17% ao ano, um pouco mais se comparado com a outra forma de cálculo da poupança. Mas fica menos atraente em relação a outros tipos de investimento em renda fixa, que se robustecem com o juro mais alto, advertem especialistas. O tempo que o dinheiro ficará investido é fundamental para saber qual aplicação leva vantagem.
Diferentemente da poupança, outras modalidades de investimento mais conservadoras não são isentas de Imposto de Renda. Como a incidência diminui conforme aumenta o prazo de aplicação, quanto menos o dinheiro fica comprometido, maior a mordida. É o caso dos fundos DI, que costumam ter rendimentos próximos ao juro básico. Com a Selic a 9%, a aplicação rende cerca de 8,7% ao ano, bem acima dos 6,17% da poupança. Mas é preciso levar em consideração, no entanto, a taxa de administração – valor cobrado para administrar o recurso. Dependendo do tamanho, reduz o valor do ganho e pode até tornar o investimento um mau negócio.
– Em geral, quanto mais alto o juro, mais atraentes os fundos se tornam frente à poupança. No entanto, a Selic em 9% deixa os dois tipos de investimento na fronteira da rentabilidade. É preciso levar em conta cada detalhe para saber o que rende mais – explica o economista Mauro Calil.
Outra alternativa bastante popular em momentos de alta de juro é o Certificado de Depósito Bancário (CDB), que rende de acordo com o desempenho de indicadores como o CDI.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Setor de serviços cresceu 17% em 2011
O setor de serviços cresceu 16,8% em 2011 e atingiu faturamento de R$ 1 trilhão em 2011, em relação a 2010, segundo uma pesquisa anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os segmentos que mais se destacaram em faturamento foram os serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com receita de R$ 286,2 bilhões, seguido pelos serviços profissionais, administrativos e complementares.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Banco Central aumenta juros para 9% ao ano
Quarto aumento seguido leva taxa Selic para 9%, maior patamar desde abril do ano passado
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a taxa de juros Selic em 0,5%, de 8,5% para 9% ao ano. É a quarta alta seguida: em julho, o aumento também havia sido de meio ponto percentual. A decisão foi unânime e sem viés.
Em comunicado, o Copom "avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano."
A alta de 0,5% nos juros era esperada pelo mercado e estava prevista nos últimos relatórios de instituições como Itaú Unibanco e ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais).
A ata da decisão será divulgada na próxima quinta-feira, dia 05 de setembro. A próxima reunião deve ocorrer nos dias 08 e 09 de outubro.
Inflação
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) foi de 0,03% em julho, a menor taxa em três anos. A inflação acumulada de 12 meses atingiu 6,27%, um pouco abaixo do teto da meta do governo, de 6,5% - que foi ultrapassada em março e em junho. O Real já se depreciou 3% em relação ao dólar só no último mês e o mercado teme que haja repasse para os preços.
O último boletim Focus, divulgado na segunda-feira pelo Banco Central, elevou as estimativas de inflação para 2013 de 5,74% para 5,80%. A projeção dos economistas consultados é que a Selic termine 2013 em 9,5% - no levantamento da semana anterior, a média da expectativa estava em 9,25%.
Fonte: Exame.com
Alimentação ajuda IPC a subir em agosto, diz FGV
O Índice de Preços ao Consumidor saiu do terreno negativo e registrou alta de 0,09% em agosto
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saiu do terreno negativo (variação de -0,07% em julho) e registrou alta de 0,09% em agosto. O resultado foi puxado pelo acréscimo na taxa de variação do grupo Alimentação, que saiu de -0,48 para -0,03% influenciado pelo comportamento do item frutas (de -5,46% para -2,47%).
Outras quatro classes de despesa apresentaram acréscimo: Transportes (-0,62% para -0,24%), Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,34%), Vestuário (-0,38% para -0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,39%). A FGV destaca em cada grupo o movimento dos itens tarifa de ônibus urbano (-2,47% para -0,80%), show musical (-0,20% para 4,24%), calçados (-0,66% para 0,19%) e medicamentos em geral (0,04% para 0,10%).
Os grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Habitação (0,39% para 0,29%), Despesas Diversas (0,30% para 0,11%) e Comunicação (0,14% para 0,11%), puxados por aluguel residencial (0,66% para 0,56%), serviço religioso e funerário (1,04% para 0,27%) e mensalidade para internet (-0,08% para -0,49%).
A lista de maiores influências positivas no IPC é composta por leite tipo longa vida (de 5,56% para 5,29%), refeições em bares e restaurantes (de 0,78% para 0,55%), aluguel residencial (de 0,66% para 0,56%), plano e seguro de saúde (de 0,62% para 0,66%) e show musical (de -0,20% para 4,24%). Entre as maiores pressões negativas estão cebola (de -5,37% para -31,34%), tomate (de -29,96% para -17,67%), batata-inglesa (de -2,93% para -8,82%), tarifa de ônibus urbano (de -2,47% para -0,80%) e feijão carioca (de -6,02% para -8,52%).
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também apurado para a composição do IGP-M, registrou variação de 0,31% em agosto, abaixo de julho (0,73%), puxado pelo índice relativo a Mão de Obra (1,05% em julho para 0,03% em agosto). O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de variação de 0,37% para 0,63%.
Entre as maiores influências positivas aparecem vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,28% para 2,30%), projetos (de 0,94% para 1,52%), argamassa (de 2,29% para 1,32%), tijolo/telha cerâmica (de 0,04% para 1,01%) e esquadrias de alumínio (de 0,81% para 0,91%). A lista de maiores influências negativas é composta por vale-transporte (de -2,34% para -0,86%), engenheiro (de 1,67% para -0,09%), ladrilhos e placas para pisos (de 0,41% para -0,74%), rodapé de madeira (de -0,43% para -0,31%) e taco/tábua corrida para assoalho (de 0,03% para -0,26%).
Fonte: Exame.com
Brasil cai para terceiro no ranking mundial de juros reais
Mesmo com elevação da Selic, Brasil cai para terceira posição entre os campeões mundiais de juro real (taxa nominal descontada a inflação)Apesar da nova alta de 0,5%, que levou a taxa de juros básica para 9%, o Brasil caiu da segunda para a terceira posição entre os campeões mundiais de juro real. O levantamento é feito todo mês pelo site MoneYou.
O país saiu do primeiro lugar do ranking de juros reais em abril de 2012, quando a Rússia passou a ocupar o topo. Entre março e maio deste ano, o Brasil pulou uma posição por mês, do sexto para o quarto lugar. Com a alta do mês passado, havia atingido o segundo lugar, mas caiu agora para terceiro.
Com o aumento da Selic para 9%, a taxa brasileira de juro real (taxa básica descontada a inflação dos últimos 12 meses) foi de 2,5% para 2,6%. A média mundial entre os 40 países pesquisados foi negativa em 0,6%, contra 0,4% negativos no levantamento anterior.
A maior taxa de juro real é a da China (3,2%), seguida por Chile (2,7%), Brasil (2,6%) e Argentina (2,4%). A menor taxa de juro real é a da Venezuela (-19,1%), precedida por Hong Kong (-6%), Turquia (-4%) e Holanda (-2,5%).
No ranking de juros nominais, o Brasil segue na terceira posição, atrás da Venezuela (15,43%) e da Argentina (13,25%).
Fonte: Exame.com
IGP-M desacelera alta para 0,15% em agosto
Movimento foi favorecido pela desaceleração da alta dos preços no atacado e da construção
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,15 por cento em agosto, ante elevação de 0,26 por cento em julho, favorecido pela desaceleração da alta dos preços no atacado e da construção, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
O resultado foi igual à mediana de 26 projeções em pesquisa Reuters, cujas estimativas variaram de 0,06 a 0,25 por cento.
Em 12 meses o IGP-M acumula alta de 3,85 por cento. Em relação à segunda prévia de agosto, entretanto, houve ligeira aceleração, após alta de 0,11 por cento no período.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,14 por cento em agosto, ante avanço de 0,30 por cento em julho.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, avançou 0,09 por cento, após variação negativa de 0,07 por cento no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,31 por cento, desacelerando ante alta de 0,73 por cento na apuração de julho.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel. Ele calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Diante de um cenário de inflação ainda elevada mas também de dificuldades de crescimento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na quarta-feira elevar a taxa básica de juros Selic em 0,50 ponto percentual, para 9 por cento ao ano.
Fonte: Exame.com
Mercado cogita Selic a 10% até dezembro
Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de ontem, de elevar a Selic em 0,5 ponto porcentual, a 9% ao ano, começa a se formar no mercado um consenso em torno de mais uma alta de 0,5 ponto percentual em outubro. Em seguida, espera-se outra elevação, de 0,5 ponto percentual ou de 0,25 ponto percentual, em novembro. Tal movimento levaria a taxa básica de juros a terminar o ano entre 9,75% ao ano e 10% ao ano.
Fonte: Valor Econômico – on-line
Brasileiras mostram interesse na África
Pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral com 63 multinacionais brasileiras mostra um interesse crescente pelo ingresso na África. No ano passado, as empresas informaram que começaram a operar em apenas quatro países – todos eles ficam no continente africano: Cabo Verde, Gana, Marrocos e Tunísia. A pesquisa revela ainda que a África foi a região escolhida para a estreia no exterior por 6,5% das empresas entrevistadas.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Obras em shopping de Lages avançam
Empreendimento terá isenção de ICMS na compra de matéria-prima de SC
O Lages Garden Shopping foi enquadrado ontem pelo governo do Estado no programa Pró-Emprego. De acordo com o documento assinado pelo governador Raimundo Colombo, o empreendimento terá isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na compra de matéria-prima catarinense, permitindo o andamento das obras.
Segundo a direção do shopping, a isenção de ICMS permitirá ainda uma economia de R$ 3 milhões no empreendimento que hoje conta com apenas 25% da construção concluída.
Com as obras iniciadas em janeiro de 2011, o então Boulevard Lages Shopping estava previsto para ser inaugurado em 8 de março deste ano. Em abril, após formalizar uma sociedade com a mineira Tenco – que administra a rede de shoppings com a marca Garden em todo o país –, o futuro centro comercial foi rebatizado como Lages Garden Shopping.
Com investimentos de R$ 130 milhões, incluindo posto de combustível, supermercado, center lar e até um hotel, o shopping tem uma área bruta locável (ABL), que é o espaço efetivamente destinado às compras, de 31 mil dos 80 mil metros quadrados de área construída. A inauguração do Lages Garden Shopping é prevista para o dia 4 de setembro de 2014 e está localizado na BR-282, na saída de Lages para o Litoral, ao lado do aeroporto e a menos de 10 quilômetros do centro da cidade.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Dilma diz ter “bala na agulha”
Presidente afirma que Brasil tem condições para encarar processo de valorização do dólar
Pouco antes de o dólar ter um dos maiores recuos dos últimos dias frente ao real, a presidente Dilma Rousseff havia dito que o Brasil tinha “bala na agulha” – uma referência ao volume de reservas internacionais do país – para enfrentar o processo de desvalorização cambial que afeta vários países emergentes.
Ontem pela manhã, ao falar a radios de Belo Horizonte (MG), ela destacou que o Brasil está entre os seis países com maior volume de reservas do mundo.
– É como se tivéssemos um colchão. Temos US$ 372 bilhões de dólares de reserva. Temos bala na agulha para encarar esse processo que ocorre internacionalmente.
A presidente disse que a intensa valorização recente do dólar é consequência da mudança de política do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que estuda uma redução no volume de dólares que injeta no mercado. Até agora, nenhuma decisão foi tomada, apenas anunciada a redução da quantidade oferecida a cada mês, a título de estímulo para recuperar a economia americana.
Depois de fases em que o mercado interpretou movimentações do Banco Central brasileiro no câmbio como definidoras de um intervalo de flutuação do dólar – chamado de bandas informais –, Dilma fez questão de reiterar que o governo não tem um objetivo para o valor da moeda, assegurando que a finalidade das intervenções é apenas evitar grandes variações.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Brasil tem 267 milhões de linhas
Anatel revela que em julho foram registradas 1,26 milhão novas habilitações móveis
O Brasil encerrou o mês de julho de 2013 com 266,999 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. O dado, divulgado ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), indica que ao longo do mês passado foram registradas mais de 1,26 milhão de novas habilitações em relação ao final de junho.
Com esse total de quase 270 milhões de celulares, o Brasil atingiu a teledensidade de 134,81 acessos da telefonia móvel para cada grupo de cem habitantes.
Em junho, a teledensidade era de 134,26 celulares para cada cem pessoas. A unidade da federação com a mais elevada teledensidade foi o Distrito Federal, com 219,58 linhas móveis para cada grupo de cem pessoas. O índice mais baixo foi registrado no Maranhão, onde em julho havia 93,64 celulares para cada cem habitantes.
Brasileiros preferem celulares pré-pagos
O Estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de celulares entre as unidades da federação: ao todo, os paulistas detinham 64,626 milhões de linhas móveis no final do mês passado, conforme balanço da Anatel referente ao final de julho.
O balanço da Anatel evidencia a preferência dos brasileiros pelo celular pré-pago. Em julho, do total de linhas móveis em operação no país, havia 211,5 milhões de acessos pré-pagos (79,23% do total) e 55,5 milhões pós-pagos (20,77%). A banda larga móvel totalizou 80,99 milhões de acessos, dos quais 257,2 mil são terminais 4G, que oferece internet móvel de alta velocidade.
Na divisão de mercado, a liderança foi obtida pela Vivo, com 76,588 milhões de acessos (28,69% do total). Em segundo lugar ficou a TIM, com 72,677 milhões de linhas móveis (27,22%). A terceira posição foi ocupada pela Claro, com 66,676 milhões de celulares (24,97%).
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Florianópolis fica entre os preferidos
Quase todos os turistas internacionais que visitaram o Brasil no ano passado desejam voltar. Florianópolis é o segundo destino mais procurado para lazer, atrás do Rio de Janeiro.
Do número recorde de 5,676 milhões de turistas estrangeiros que vieram ao Brasil em 2012, quase um terço fez sua primeira visita ao país, de acordo com um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgado ontem pelo Ministério do Turismo.
A avaliação daqueles que consideraram que a viagem superou ou atendeu plenamente às expectativas é maior entre os que chegaram por via terrestre (93,6%) do que pelos que tiveram que passar pelos aeroportos brasileiros (81,2%).
Além da tradicional hospitalidade dos brasileiros, os estrangeiros ficaram satisfeitos com a gastronomia, os restaurantes e os alojamentos.
No entanto, 44% dos visitantes acharam caro demais o que tiveram de desembolsar para comprar produtos e serviços no país. Junto aos preços, as avaliações menos positivas foram para os serviços de telefonia e internet, rodovias, aeroportos e sinalização.
Maioria dos turistas internacionais são argentinos
Segundo o perfil traçado pelo estudo, quase 30% dos turistas internacionais que vêm ao Brasil são da Argentina e pouco mais de 10%, dos Estados Unidos. A Alemanha passou o Uruguai na terceira colocação de principais emissores. A metade dos turistas que visitaram o país reside na América do Sul, seguidos pelos europeus e norte-americanos.
Janeiro concentra 13,2% de todo o fluxo internacional do ano. A sazonalidade é explicada pelas visitas frequentes dos argentinos às praias brasileiras no verão.
Para o estudo, foram consultados mais de 31 mil turistas nos 15 aeroportos internacionais e em 10 fronteiras terrestres.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Renner em São José
A Renner vai investir R$ 130 milhões em um centro de distribuição em São José, que vai gerar 1,3 mil empregos. O protocolo de intenções foi assinado pela prefeita Adeliana Dal Pont e por Maurício Paquinar, executivo da empresa.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Seca e inflação
Com a alta de 0,5 ponto percentual da taxa Selic ontem, atingindo 9% ao ano, o Banco Central pretende controlar a inflação pressionada pelo câmbio. Mas surgiu mais uma dúvida no cenário. O cinturão de grãos dos EUA começou a sofrer uma nova seca e o preço da soja disparou. O presidente do Sindicarnes, Clever Pirola Ávila, diz que ainda não há definição sobre o impacto dessa seca nas commodities mundiais.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Moda bem elaborada
A Makenji, que apresenta a coleção verão 2014 (foto) amanhã, às 21h, no Donna Fashion Iguatemi, vai surpreender no evento com novo produto de marketing. Ao invés do tradicional catálogo, lançará uma revista de moda bem elaborada, com as produções conceituais da sua coleção. Na passarela, leva Larissa Bergmann, vencedora do Verão Top Model 2013.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Turismo
O Conselho Estadual de Turismo, reunido ontem na Capital, apontou uma série de demandas para melhorar o setor na Serra catarinense. A proposta é a união dos setores público e privado para aprimorar a infraestrutura, formar mais pessoas e embelezar as cidades. A conclusão da rodovia Caminhos da Neve é uma prioridade.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Pressão
Na reunião de hoje à tarde com o prefeito Cesar Souza, lideranças do Conselho das Federações Empresariais e de outras entidades vão propor mudança no decreto que proíbe a entrada de caminhões na cidade. O presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, diz que a nova regra, que limita o transporte de carga das 6h às 20h, eleva custos de 35% a 37%.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Dólar volta ao nível de duas semanas
Num dia em que a presidente Dilma Rousseff falou pela primeira vez em relação à pressão do dólar, a moeda cedeu 0,84% no mercado à vista, fechando a R$ 2,3480 – o menor nível desde 15 de agosto. Depois de se reaproximar de R$ 2,32, porém, a cotação avançou nas últimas operações da jornada. Em entrevista a uma emissora de rádio de Minas Gerais, a presidente atribuiu a alta do dólar à mudança na política do Federal Reserve, o banco central dos EUA, mas salientou que o Brasil dispõe de reservas suficientes para enfrentar esse momento de turbulência.
A queda do dólar ontem refletiu à atuação do Banco Central (BC), que vendeu US$ 498 milhões em novo leilão no mercado futuro, dentro da estratégia anunciada na semana passada de programar intervenções diárias no câmbio, pelo menos até dezembro. O BC já anunciou leilões de cerca de US$ 500 bilhões para hoje e de até US$ 1 bilhão em oferta amanhã.
Seguindo o rumo do câmbio comercial, no qual são convertidos os recursos procedentes de exportações e importações, o segmento turismo também teve jornada de baixa. O dólar caiu para R$ 2,40 no Banco do Brasil (BB) e R$ 2,47 nas casas de câmbio, enquanto o euro recuou para R$ 3,20 no BB e R$ 3,35 nos demais estabelecimentos.
A Bolsa de São Paulo (Bovespa) amargou baixa (0,45%) pela terceira vez seguida, cedendo 4,66% no período. O péssimo desempenho das ações do setor de petróleo pesou no pregão, no qual o giro somou R$ 7,009 bilhões. Os papéis da Petrobras caíram cerca de 2%, enquanto os da OGX Petróleo despencaram mais de 17%. O barril de petróleo, porém, superou em Nova York a marca de US$ 110, o que não ocorria desde maio de 2011.
Fonte: Diário Catarinense – Indicadores
MODA TAMBÉM É CULTURA
Em dias de Donna Fashion Iguatemi vale lembrar que o Ministério da Cultura autorizou projetos do segmento de moda a buscarem patrocínio via renúncia fiscal, com quatro pilares para que as propostas possam se enquadrar na Lei Rouanet: a internacionalização da moda, criação com simbologia brasileira, formação de novos agentes do segmento moda como estilistas e a preservação de acervos. A decisão foi publicada no dia 22, no Diário Oficial da União.
Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus
Rende, mas está menos atrativa
Alta da Selic para 9%, anunciada ontem pelo Banco Central, aumenta os rendimentos da poupança. Apesar disso, outras alternativas de investimentos se tornam mais vantajosas, alertam especialistas
Na luta contra a inflação, o Banco Central (BC) elevou pela quarta vez seguida a taxa de juro, que passou para 9% ao ano. A medida marca a volta da antiga fórmula de remuneração da poupança e obriga o poupador a refazer cálculos para saber qual investimento vale mais a pena.
Os depósitos feitos na caderneta a partir de agora passam a render 6,17% ao ano, um pouco mais se comparado com a outra forma de cálculo da poupança. Mas fica menos atraente em relação a outros tipos de investimento em renda fixa, que se robustecem com o juro mais alto, advertem especialistas. O tempo em que o dinheiro ficará investido definirá qual aplicação leva vantagem.
Diferentemente da poupança, outras modalidades de investimento mais conservadoras não são isentas de Imposto de Renda (IR). Como a incidência diminui com o aumento do prazo de aplicação, quanto menos o dinheiro fica comprometido, maior a mordida. É o caso dos fundos DI, que costumam ter rendimentos próximos ao juro básico.
Com a Selic a 9%, a aplicação rende cerca de 8,7% ao ano, bem acima dos 6,17% da poupança. Mas é preciso levar em consideração a taxa de administração – valor cobrado para administrar o recurso. Dependendo do tamanho, reduz o valor do ganho e pode até tornar o investimento um mau negócio.
– Em geral, quanto mais alto o juro, mais atraentes os fundos se tornam frente à poupança. No entanto, a Selic em 9% deixa os dois tipos de investimento na fronteira da rentabilidade. É preciso levar em conta cada detalhe para saber o que rende mais – explica o economista Mauro Calil, da Academia do Dinheiro.
CDB é boa opção
Outra alternativa popular em momentos de alta de juro é o certificado de depósito bancário (CDB), que rende de acordo com o desempenho de indicadores como o CDI. A taxa é negociada individualmente com os clientes e depende da necessidade de captação de recursos do banco. Se o CDB rende 100% do CDI, e, portanto, 8,7% ao ano, o investimento vale a pena no curto prazo. Mesmo após o desconto do IR, a aplicação dá um ganho de 6,74% ao ano.
– Se o dinheiro poupado for pouco, menor a chance de conseguir que o CDB renda 100% do CDI. O mais comum é rendimento entre 80% e 90% – explica o professor de economia Wilson Marchionatti.
Sem cobrança de taxa de administração, o CDB vale a pena até no curtíssimo prazo se render 90% ou mais do CDI. Quem pode esperar um pouco leva mais vantagem. Com investimento de dois anos, qualquer aplicação que renda acima de 80% do CDI já ganha da poupança.
Fonte: A Notícia – Economia
SHOPPING EM OBRAS
As obras estruturais (fundações) do Jaraguá do Sul Park Shopping estão 90% prontas. O empreendimento, que terá 12 andares, deve ficar pronto em outubro de 2014. Passará dos atuais 12 mil m² para 26,4 mil m², com 169 lojas.
Fonte: A Notícia – Economia
Supermercados puxam o Índice de Confiança do Comércio, diz FGV
A melhora no índice de Confiança do Comércio (Icom), que saiu de -3,4% no trimestre terminado em julho para -2,8% no trimestre findo em agosto, se deve principalmente à aceleração na atividade de hiper e supermercados e no comércio de alimentos e bebidas, segundo o economista Aloisio Campelo Junior, superintendente-adjunto de Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).
Nesta quarta-feira (28), ao apresentar os números da Sondagem do Comércio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele informou que na comparação trimestral o setor de hiper e supermercados melhorou em agosto, marcando -0,5%, enquanto em julho chegou a -3,9%. Alimentos e bebidas também melhoraram: -5,2% em julho e -1,4% em agosto.
"Os segmentos se beneficiaram da desaceleração da inflação e dependem menos de crédito e de taxa de juros", disse.
Outro setor que mostrou alta no Índice de Confiança do Comércio foi o de material para escritório e informática que, segundo o economista, tem que ser observado ainda mais alguns meses para se confirmar a tendência de alta. Ele acredita que um dos fatores para o bom desempenho se deva à alta do câmbio que pode ter influenciado o consumidor a trocar produtos importados por nacionais.
O economista afirma que o terceiro trimestre de 2013 tem sinais de desaceleração da economia, com o comércio um pouco menos afetado.
"O movimento do comércio não está tão exuberante como no período de 2005 a 2010, quando crescia 8% ao ano. Mas houve melhora em agosto e o setor pode não ter desaceleração forte no terceiro trimestre", disse.
O economista ressaltou que o consumo sustentou em muito a saída da crise em mas, agora, é necessário o investimento para aumentar a capacidade de oferta.
"As concessões para obras de portos, aeroportos, rodovia e ferrovias podem impulsionar uma melhora do ambiente, e com o controle da inflação existe a possibilidade de a economia voltar a crescer", disse.
Demanda insuficiente
Em agosto, como no mesmo mês de 2012, apenas 21,8% dos setores pesquisados afirmaram não haver impedimento para o crescimento de seus negócios, e 20,8% declaram estar sofrendo demanda insuficiente, mais em agosto de 2012, quando a queixa atingou 14,2% dos entrevistados.
Dentre os segmentos que se queixam de pouca demanda por seus produtos, o setor de vestuário é que mais sofreu em agosto, com queixas chegando a 37%; apesar do dom desempenho em agosto, 28% do grupo de material de escritório e informática declararam demanda insuficientes, assim como 23% dos fabricantes de móveis.
Fonte: G1/Portal Varejista
PELA MODERNIZAÇÃO
Os presidentes das federações das indústrias de Santa Catarina, Glauco José Côrte, e do Paraná, Edson Campagnolo, foram à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados defender a derrubada do veto que barrou o fim do adicional de 10% do FGTS e a aprovação do do projeto que regulamenta a terceirização. O assunto está no centro da pauta empresarial que vê, nas duas medidas, um avanço para o setor produtivo. Na foto, da esquerda para a direita, os deputados Onofre Agostini (PSD), Edmar Arruda (PSC-PR), Esperidião Amin (PP) e Eduardo Sciarra (PSD-PR), Campagnolo, Côrte e o deputado Marco Tebaldi (PSDB).
Fonte: Notícias do Dia – Roberto Azevedo