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Clipping Diário - 29/07/2014

Publicado em 29/07/2014

Movimento Viva a Cidade que revitalizou área da capital do estado completa um ano

O Movimento Viva a Cidade, parceria entre a CDL e a Prefeitura de Florianópolis, completa uma no de atividades no Centro de Florianópolis. O projeto é responsável pela revitalização de uma área que até o início da iniciativa era vista como perigosa e sem atrativos. A partir da ideia de reunir uma Feira Semanal Permanente, o comércio local ganhou força e diversas famílias começaram a visitar as ruas João Pinto, Tiradentes, Victor Meirelles, Antonio Luz e arredores, podendo conferir promoções, artesanato, antiguidades, sebos, brechós, gastronomia, intervenções artísticas e a Rua do Livro, ao lado do terminal Cidade de Florianópolis. A feira já concentra mais de 50 expositores. Para Hélio Leite, gestor de Negócios da CDL de Florianópolis, apoiadora do evento, o movimento aumenta a cada fim de semana com retorno surpreendente a todos os envolvidos. “Trata-se de um projeto já consolidado e que prima pela diversificação, atraindo público para o Centro no sábado e estimulando o comércio”, afirma, feliz pelos resultados e pelas novidades. “Hoje temos artistas, pintores e escultores que nos procuram para mostrar seus trabalhos. Esta área se tornou uma referência”, diz Leite.
Fonte: Portal Acontecendo Aqui – 29-07
Segurança em pauta

A Associação Internacional dos Chefes de Polícia (IACP), entidade com sede nos Estados Unidos, acaba de definir o tema do evento que vai promover no Centrosul, em Florianópolis, em setembro. Durante três dias, a Capital vai sediar debates sobre o aprimoramento e a capacitação das forças de segurança no Brasil e no mundo, além de feira de novas tecnologias em equipamentos, softwares, veículos e helicópteros.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 29-07 
Demolições

A prefeitura municipal de Florianópolis recebeu hoje mais uma notificação da Justiça federal, envolvendo problemas ambientais na Lagoa da Conceição. Trata de ação impetrada pela Procuradoria da República e objetiva a execução de sentença de demolições na Costa da Lagoa.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 29-07 
Sintonia

A falta de sintonia entre a política de crédito do governo federal e a alta de juros preocupa a população. Não adianta manter juros altos e ampliar o crédito.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-07 
VENDAS PELA REDE

Amazon lança loja de itens impressos em 3D. Consumidores poderão personalizar diversos produtos como brincos, pingentes e bonecos
A gigante do varejo online Amazon anunciou ontem o lançamento de uma loja virtual para itens impressos em 3D, que permitirá aos consumidores customizar e personalizar produtos diversos, como brincos, pingentes, bonecos, entre outros. A loja oferece mais de 200 itens, incluindo carteiras de nylon, selos em cera, cortadores de cookies e bonecos em miniatura. – A introdução de nossos produtos impressos em 3D sugere o início de uma mudança no varejo online, que a manufatura pode ser mais ágil ao fornecer uma experiência de imersão ao consumidor. Os vendedores, em alinhamento com designers e fabricantes, podem fornecer uma variedade mais dinâmica aos consumidores, que poderão personalizar e realmente fazer seus próprios objetos – anunciou a diretora da Amazon, Petra Schindler-Carter, em um comunicado. A loja “nos permite ajudar vendedores, designers e fabricantes a alcançar milhões de consumidores, fornecendo ao mesmo tempo uma experiência divertida e criativa ao consumidor para personalizar um número potencialmente infinito de produtos a bons preços e em diferentes categorias”. A nova loja também oferecerá ao designer a oportunidade de apresentar novos itens que podem ser customizados. Os consumidores serão capazes de ver o item de qualquer ângulo, com visão de 360 graus. A Amazon trabalhará com empresas que criam itens impressos em 3D, incluindo Mixee Labs e Sculpteo.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-07 
Comprou e não prestou? Tem que reclamar

Levei meus pais a uma confeitaria num shopping de Florianópolis. No cardápio do balcão estava escrito promoção: café pequeno + pastel de Belém por R$ 6,50. Como só queríamos mesmo beliscar alguma coisa, pedimos três promoções. Dois minutos depois estávamos servidos. Na primeira mordida no doce já deu para sentir que o produto era velho. Não assim, tipo estava na prateleira havia uma ou duas horas. Muito mais. Alguns dias, talvez. Impossível mastigar a massa, que era para ser crocante e folhada. Dura, insossa. E o recheio podia ser de qualquer coisa, não dava nem para ter uma pista dos ingredientes que puseram ali. Tomamos o cafezinho e deixamos o resto na mesa. Fui ao balcão, pagamos e deixamos a confeitaria bem irritados. Só depois de alguns minutos é que “caiu a ficha”: mas porque eu não reclamei na hora para a atendente ou para o gerente da confeitaria? Eu tinha todo o direito de fazer isso – com educação, claro – porque estava pagando pelo serviço. Eles não estavam me fazendo favor nenhum, pelo contrário, tinham obrigação de entregar um produto à altura do que eu havia pagado. Fiquei muito indignada comigo mesma, por ser tão boba, e raramente reclamar de alguma compra, mesmo quando sei que estou com a razão. Aliás, vejo muito isso aqui no Brasil. A maioria das pessoas parece não reclamar quando é mal atendida, mal servida, ou quando um produto ou serviço pelo qual pagou não tem a qualidade esperada. Ficamos indignados, juramos nunca mais voltar àquele local, engolimos a frustração e seguimos em frente. E essa é a pior atitude que podemos ter. Por que os comerciantes vão primar pela qualidade se ninguém reclama? Por que colocar descartar os alimentos velhos, se sempre tem um consumidor “trouxa” que paga e, mesmo deixando tudo no prato, paga sem reclamar? Somos lesados e, indiretamente, ainda compactuamos para que este tipo de atitude se perpetue. Dias atrás, comprei alguns sacos de biscoitos numa padaria. Quando cheguei em casa notei que embaixo da etiqueta da data de vencimento, havia outra etiqueta com outra data, já vencida. Não tive dúvidas: peguei tudo e levei de volta. E fiz questão de entregar pessoalmente ao gerente. Obtive meu dinheiro de volta e mil pedidos de desculpas. Acho que estou aprendendo a ser uma cidadã de verdade.
Fonte: Diário Catarinense – Viviane Bevilacqua – 29-07 
5%

É quanto o Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau pede de aumento real nos salários dos trabalhadores da categoria, cuja data-base é 1º de agosto. As reivindicações já foram enviadas ao Sindilojas e serão avaliadas pelos patrões na próxima semana.
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Pancho – 29-07
CELESC REJEITA PRESSÃO E VAI COBRAR TARIFA CHEIA

É zero a possibilidade de a Celesc aplicar reajuste de tarifa de energia menor do que o percentual que a Aneel autorizar e que vai valer a partir de 7 de agosto. A informação é do presidente da empresa, Cleverson Siewert. Ele entende como legítima a pressão do empresariado, mas explica que tem a obrigação de zelar pela saúde financeira da estatal. Em reunião ontem na Acij, o executivo mostrou como funciona o modelo econômico-financeiro que produz o cálculo. Dos 20,49% pedidos pela empresa, menos de 2% são custos que ela própria gerencia.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 29-07 
Humor do varejo de SP é o pior em 3 anos

Confiança do empresário do setor ficou abaixo de 100 pontos em julho, indicando pessimismo, revela pesquisa da Fecomércio de SP
O mau humor predominou entre os empresários do comércio este mês. Pela primeira vez em pouco mais de três anos, o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) ficou abaixo de 100 pontos em julho na Região Metropolitana de São Paulo, o que indica pessimismo. Foi o menor resultado da pesquisa, iniciada em março de 2011 pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP).

"A confiança bateu no fundo do poço", afirma o assessor econômico da Fecomércio-SP, Fábio Pina. O ICEC deste mês ficou em 98,6 pontos, com recuo de 2,5% ante junho. Em 12 meses até julho, o indicador caiu 10,4% e, neste ano, 17,2%.
O economista destaca que faz seis meses que tanto a confiança dos empresários como a do consumidor só caem e essa deterioração das expectativas é o principal problema do varejo.

Por causa do pessimismo generalizado, Pina acredita que o faturamento do comércio na Região Metropolitana de São Paulo deve ter fechado o primeiro semestre deste ano com crescimento de apenas 1,5% em relação ao mesmo período de 2013, descontada a inflação. Para este ano como um todo, a expectativa é de um acréscimo entre 1% e 2% na receita real das lojas, depois do avanço de 4% registrado em 2013.

A desaceleração de vendas no varejo é endossada pelas projeções do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reúne grandes redes varejistas. Para este mês, a expectativa é que as vendas cresçam 1,1% em relação a julho de 2013, depois de terem aumentado 4,4% em junho, na comparação anual.

Nem mesmo a decisão do governo de injetar mais dinheiro na economia, reduzindo os depósitos compulsórios que os bancos têm de fazer com o Banco Central, deve impulsionar a atividade do comércio, segundo avaliação de Pina. Tanto é, diz ele, que em resposta a essa decisão anunciada na última sexta-feira, os juros subiram no mercado futuro. Isso indica que o mercado acredita que a medida deve provocar mais inflação, em razão da maior liquidez na economia, do que acréscimo nas vendas a prazo.
Duráveis. 

Um dos destaques do ICEC deste mês é a baixa confiança dos empresários do varejo do segmento de duráveis, geralmente itens de maior valor, como carros, eletrodomésticos, eletrônicos e móveis, cujas vendas estão ligadas ao crédito e que foram beneficiadas pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido. Entre os três segmentos pesquisados (bens duráveis, semiduráveis e não duráveis), o menor nível de confiança dos empresários do comércio neste mês foi observado no varejo de duráveis, que recuou para 91,8% e desde maio deste ano está baixo de 100. O ICEC varia entre zero e 200 pontos. Abaixo de 100 pontos indica pessimismo e acima de 100 pontos, otimismo.

Outra influência desfavorável captada pelo indicador diz respeito à propensão dos empresários do comércio para fazer investimentos. Em julho, esse item que compõe o ICEC, fechou em 96.1 pontos, o mais baixo da série em mais de três anos. Segundo Pina, o indicador de investimentos está amparado na visão dos empresários em relação às incertezas sobre o futuro. 
Tanto é que a maior alta que houve de junho para julho ocorreu no indicador de expectativas, que recuou 3,1%, enquanto o de condições atuais teve retração menor, de 2% no mesmo período.
Fonte: O Estado de São Paulo – 29-07

Lojas Americanas lança marca própria de higiene pessoal

Segundo o diretor financeiro da Lojas Americanas, Murilo Correa, a ideia é oferecer produtos exclusivos e com preço competitivo ao consumidor

Atualmente, a Lojas Americanas tem 12 marcas próprias, responsáveis por mais de 4.500 produtos
A varejista Lojas Americanas incrementou o portfólio de marcas próprias com o lançamento da Basic+ Care, de higiene pessoal, dentro da estratégia de investir em produtos de consumo regular e de baixo custo.

A linha contará com itens como fraldas, toalhas umedecidas e absorventes, ofertados em todas as mais de 860 lojas da companhia no país. Segundo o diretor financeiro da Lojas Americanas, Murilo Correa, a ideia é oferecer produtos exclusivos e com preço competitivo ao consumidor.
"É também uma forma de ampliar nossa atuação no mercado varejista, criando maior sortimento e fidelização", acrescentou o executivo, sem revelar o investimento na marca.

A indústria brasileira de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos deve crescer 11,8 por cento em 2014 sobre o ano passado, para um faturamento de 42,6 bilhões de reais, segundo números recentes da associação do setor, Abihpec.

Atualmente, a Lojas Americanas tem 12 marcas próprias, responsáveis por mais de 4.500 produtos, incluindo roupas da Basic+, utensílios domésticos da Casual Home e artigos de Natal da Christmas Traditions - esta última a marca própria mais antiga da empresa, lançada em 1995.
(Por Marcela Ayres; Edição de Aluísio Alves)
Fonte: O Estado de São Paulo – 29-07

Medidas do BC buscam destravar capital de giro

As medidas de afrouxamento de crédito anunciadas pelo Banco Central na semana passada têm como foco as linhas de capital de giro de médias empresas, especialmente aquelas operadas por bancos menores especializados no mercado corporativo.

A avaliação feita no governo é que a falta dessas linhas pode gerar restrições na oferta agregada da economia. Sem acesso a crédito para suas operações rotineiras, essas empresas tendem a reduzir a produção de bens e serviços. "Nem todo crédito gera inflação e um mercado de crédito excessivamente amarrado não necessariamente resolve a inflação", afirma uma autoridade da área econômica.

Por esse raciocínio, uma elevação nas operações de capital de giro não estimularia, portanto, apenas o aumento da demanda, mas um ajuste importante na oferta em um período em que o Banco Central procura conter pressões inflacionárias.

Algumas das medidas anunciadas pelo BC para conter o crédito em 2010 não devem ser alteradas, mesmo com uma eventual retomada do crédito. A avaliação é que algumas decisões que naquele momento tiveram intenção prudencial, têm hoje caráter permanente. Um dos exemplos é o desestímulo a empréstimos com prazo acima de 60 meses, que não deve ser alterado. A avaliação é que a trava, que exige capital extra dos bancos, conteve o alongamento nos prazos de financiamento de veículos e também no crédito consignado, que vinham se dilatando além do que o governo considerava razoável.

Os dados de crédito do BC mostram que o capital de giro responde por metade das linhas de recursos livres para pessoa jurídica. No ano, essas operações crescem apenas 0,1%. Nas linhas com prazo inferior a um ano há queda de 4,4% acumulada em 2014. Não há detalhamento sobre o porte das empresas que tomam esses recursos.

O financiamento de veículos será apenas marginalmente beneficiado pelas medidas anunciadas pelo BC. O setor, segundo avaliações oficiais, sofre com falta de demanda, não especialmente com oferta de crédito apertada.

"As linhas de capital de giro [para pequenas e médias empresas] são as que apanham mais e em primeiro lugar num cenário de crédito apertado. As linhas para grandes corporações não param", disse uma autoridade federal.

Para estimular o crédito, o BC liberou cerca de R$ 30 bilhões em compulsórios e outros R$ 15 bilhões poderão entrar no sistema por meio de redução na exigência de capital dos bancos.

A liberação de recursos vinha sendo defendida publicamente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que chegou a discutir com o BC modelos alternativos de financiamento para veículos. Em mais de uma ocasião, disse que se as condições de crédito estivessem um pouco melhores, o crescimento da economia não estaria tão baixo. A decisão do BC, que já vinha manifestando preocupação com o ritmo desapontador da economia, vai de encontro ao que também defende a área mais política do governo.

De acordo com um outro integrante do governo, a decisão do BC de incluir na ata do Copom um recado explícito sobre a manutenção da Selic em 11% ao ano fez com que o Palácio do Planalto entendesse que a área econômica usaria outros instrumentos, que não os juros, para lidar com o aperto no crédito, um problema que já vinha sendo discutido internamente há pelo menos três meses.]
Não se espera impacto significativo no mercado de crédito. Segundo a avaliação oficial, as medidas do BC "não vão fazer o crédito bombar". A intenção foi tirar travas para que a oferta de recursos pudesse voltar "à normalidade". Além disso, o governo não acredita que a atual cautela dos bancos na concessão de crédito vá mudar até que o quadro eleitoral seja definido e a política econômica do próximo governo anunciada.
Fonte: Valor Econômico – 29-07 
Analistas preveem lucro 20,3% maior para Cielo

Nem o varejo mais devagar graças à Copa e nem o crescimento mais modesto do crédito foram suficientes para afetar o resultado da Cielo no segundo trimestre. O lucro líquido da credenciadora de cartões controlada por Bradesco e Banco do Brasil (BB) deve ter encerrado o período em R$ 786,5 milhões, com crescimento de 20,3% na comparação com igual intervalo de 2013, segundo a média das projeções de seis casas de análise compiladas pelo Valor.

A companhia continua se beneficiando da expansão da bandeira nacional de cartões Elo, que só pode ser capturada em seus terminais, e do fato de não haver data para o fim dessa exclusividade. Além disso, analistas consideram que um esperado aumento de despesas só vá se concretizar no segundo semestre e afirmam que o efeito de menos dias úteis em junho foi apenas marginal.

Entre as estimativas de lucro de abril a junho, a maior prevê ganho de R$ 821 milhões no trimestre e a menor, de R$ 765 milhões. A Cielo divulgará o resultado hoje, após o fechamento do mercado.

O Credit Suisse espera que a companhia encerre o período com participação de mercado de 54,3% dos volumes financeiros transacionados em cartão. A Rede, credenciadora do Itaú Unibanco, teria 39,6% e o Santander, 6,2%. No primeiro trimestre, a fatia da Cielo era de 55,9%. "Ajustamos suavemente nossas projeções de market share, adiando parte dos ganhos dos competidores [sobre a Cielo] nos próximos anos", escrevem.

Reportagem do Valor mostrou que a Cielo tem se beneficiado da acelerada expansão da bandeira Elo, emitida por BB e Bradesco, e que só é capturada em terminais da companhia. Essa reserva de mercado ajudaria a segurar o avanço de concorrentes. Há pressão do Banco Central (BC) para que se encerre, mas o cronograma é incerto, com analistas e executivos do mercado apostando que a abertura só ocorra em 2015.

"A Cielo continua a se beneficiar de seu acordo de exclusividade com os cartões Elo, que têm crescido em uma velocidade muito maior que a do mercado, favorecendo a performance do market share", escrevem analistas do Itaú BBA, em relatório. A estimativa do banco de investimento é que a Cielo capture um volume financeiro de R$ 126,36 bilhões em compras de cartão no trimestre.

Para o Credit Suisse, o fim da exclusividade da Elo - que, nas estimativas do banco, representa entre 6% a 8% do volume de cartões capturado pela Cielo - deve ser uma fonte de ruído para as ações da credenciadora. Contudo, os efeitos de um avanço da competição só serão sentidos em 2015.

O aumento das despesas da Cielo é outro ponto discutido pelos analistas. No primeiro trimestre, a companhia aumentou a previsão de gastos em 2014, para algo entre R$ 0,75 e R$ 0,78 por transação (ante projeção anterior de R$ 0,72 a R$ 0,75). "Ainda que a Cielo tenha comentado no primeiro trimestre que espera despesas maiores à frente, só esperamos que esse aumento se materialize na segunda metade do ano", afirmam os analistas do BTG Pactual.

Sobre os efeitos da menor quantidade de dias úteis em junho, graças à Copa do Mundo, analistas do Brasil Plural afirmam que deve haver uma "desaceleração temporária" nos volumes da credenciadora, mas nada que comprometa as estimativas para o ano.
Fonte: Valor Econômico – 29-07 
Demanda do consumidor por crédito recua 2,5% no semestre, diz Boa Vista SCPC

28 de julho de 2014 - A demanda do consumidor por crédito recuou 2,5% no primeiro semestre de 2014, contra igual período de 2013, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na comparação contra junho de 2013 foi observada queda de 6,5%. Na perspectiva mensal, os dados também apresentam queda (2,2%) contra maio deste ano, retirados efeitos sazonais. Na análise dos valores acumulados em 12 meses, a tendência de queda do indicador foi intensificada, passando de -0,9% registrados em maio (jun/13 até mai/14 contra jun/12 até mai13) contra -1,4% aferido em junho (período que abrange jul/13 até jun/14 contra jul/12 contra jun13). Considerando os segmentos que compõem o indicador geral, na comparação do acumulado no ano, a demanda por crédito nas instituições financeiras teve intensificação de queda, passando de -3,4% (maio) para -4,3% neste último mês. Mantida a base de comparação, o setor não-financeiro obteve queda de 0,8 p.p. em junho, registrando atuais -1,3%. A desaceleração da demanda por crédito segue em linha com o cenário de incerteza que ainda permeia a economia brasileira. Além de uma maior cautela do consumidor, pelo lado da oferta, a política monetária restritiva enfrentada nos últimos meses também vem contribuindo para que a busca por crédito seja menor. Contudo, ressaltamos que para os próximos meses poderemos vivenciar uma leve reversão deste cenário, dada novas medidas macroprudenciais vigentes desde o final de junho e que tendem a suavizar este aperto monetário e consequentemente criar maiores estímulos à demanda. Metodologia O indicador de Demanda por Crédito – Pessoa Física é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista por empresas. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.
Fonte: Portal Varejista – 29-07 
Como as lojas físicas estão utilizando estratégias típicas das virtuais

Loja identifica se você já veio antes, a que partes foi e se passou pelo caixa para realizar compras. Uma tecnologia que antes funcionava apenas no mundo virtual está começando a invadir o mundo real. Assim como no e-commerce, seu tempo e sites de navegação e produtos mais visitados são observados. As lojas físicas estão arriscando nessa tecnologia, começando pelos grandes varejistas norte-americanos. De câmeras para analisar seu caminho e sensores para monitorar suas expressões faciais a roteadores que identificam seu celular quando tenta se conectar ao wi-fi, tem de tudo. Não, seu nome e número não são revelados, os dados são anônimos (para eles, você é o visitante número 312843240, por exemplo, e não o Fulano de Tal). Mas assim ele identifica se você já veio à loja antes, a que partes foi e se passou pelo caixa para realizar compras. Assim, eles podem se arriscar mais para tentar fazer você comprar um produto. As possibilidades para as marcas são enormes, assim como serão os desafios. É preciso equilibrar o uso dessas tecnologias de forma que melhorem a experiência do consumidor assim como também preservem sua privacidade e segurança.
Fonte: Portal Varejista – 29-07

É melhor vender à vista ou parcelado?

Consultor elenca vantagens e desafios de cada opção para o empreendedor "Avaliar o mercado em que atua e, principalmente, o próprio negócio é a melhor alternativa para decidir qual a forma mais vantajosa para vender"

Negociar com fornecedores prazos mais longos para conseguir repassar ao consumidor as vantagens de parcelar, ou, então, conceder descontos para os recebimentos à vista para ter maior poder de negociação é uma dúvida frequente entre os empreendedores. Porém, avaliar o mercado em que atua e, principalmente, o próprio negócio é a melhor alternativa para decidir qual a forma mais vantajosa para vender.

Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, empresa de estratégia e desenvolvimento de negócios, e coordenador de franquias do Núcleo de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CENN) destaca as vantagens e os desafios de cada opção para o empreendedor:

Vender à vista

Vantagens: conceder descontos para os consumidores é estratégico para ampliar o caixa da organização. Com isso, permite ao empreendedor utilizar o valor captado para quitar fornecedores, sem realizar aportes paralelos que possam prejudicar a reserva financeira da empresa;

Desafios: é importante que o empreendedor siga à risca o planejamento para que o valor captado não seja aplicado erroneamente e, com isso, falte recursos para quitar futuras dívidas.

Vender parcelado
  Vantagens: atrair clientes, com certeza, é a principal vantagem desta opção, já que é comum os consumidores se atentarem mais ao valor das parcelas que o preço final. Ter recebíveis a longo prazo também é outro benefício que pode facilitar as negociações, inclusive, com fornecedores;

Desafios: contar com capital de giro para conseguir ‘bancar’ estes prazos é o grande desafio para os empreendedores. Além disso, ter uma planilha para conseguir equilibrar o fluxo de caixa evita que as dívidas sejam maiores que o valor captado a cada mês.

Apesar das dicas citadas acima, Gigliotti ressalta que “avaliar a necessidade real da empresa é sempre o melhor caminho. Para cada opção há vantagens e desafios, e saber distinguir qual a mais estratégica para aquele momento pode ser o diferencial”, conclui Gigliotti.
Fonte: Portal Administradores – 29-07 
Amazon deve criar um leitor de cartões de crédito

A Amazon é uma gigante do varejo online, mas pode estar interessada em criar algo mais sólido e voltado para o varejo tradicional, ou seja, as lojas físicas. De acordo com o pessoal do 9to5Mac, a empresa está quase que lançando um pequenino leitor de cartões de crédito, que custa US$ 10 (aproximadamente R$ 23) e que vai no plugue de fone de ouvido dos smartphones.

O nome do produto, Amazon Card Reader (Leitor de cartões da Amazon, em tradução livre), ainda é bastante simples e deve mudar com o tempo para algo de mais impacto. Ainda não há informação concreta sobre a data de lançamento, mas os rumores apontam para algo no mês que vem.

Este rumor pode ganhar mais espaço no mundo das informações de verdade, já que a própria Amazon lançou um aplicativo para gerenciar dinheiro no varejo online – algo semelhante ao que o Google já tem. O mercado de leitores de cartões de crédito está borbulhando, com empresas como a Square e o PayPal apostando forte no pequeno e grande lojista que economiza no custo alto de máquinas leitoras tradicionais.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 29-07

PMEs pagaram mais impostos no primeiro semestre

Pagamento de impostos das PMEs cresceu 6,38% acima da inflação no primeiro semestre. O baixo crescimento da arrecadação federal no primeiro semestre, de apenas 0,28% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), não se deve ao desempenho de todos os setores da economia. De acordo com a Receita Federal, a queda na arrecadação está sendo puxada pelas grandes empresas, principalmente do setor financeiro. Ainda com lucros maiores em relação ao ano passado, as pequenas e médias empresas continuam a pagar mais impostos em 2014.

Segundo o Fisco, o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas que declaram pelo lucro presumido – modalidade que abrange as menores companhias – cresceu 6,38% acima da inflação no primeiro semestre, de R$ 22,32 bilhões nos seis primeiros meses de 2013 para R$ 23,74 bilhões em 2014. O pagamento com base na estimativa mensal de lucro, que abrange as maiores empresas, caiu 14,29%, também descontado o IPCA, de R$ 55,49 bilhões para R$ 47,56 bilhões na mesma comparação.

A queda do pagamento de tributos pelas grandes empresas foi puxada pelas entidades financeiras, cuja estimativa mensal de IRPJ e CSLL caiu 32,77% neste ano descontada a inflação, de R$ 22,14 bilhões para R$ 14,88 bilhões. Contribuiu para a diferença o pagamento de R$ 3 bilhões de Imposto de Renda decorrente da oferta inicial de ações na bolsa de valores da BB Seguridade, unidade de seguros do Banco do Brasil. O desembolso, que inflou a arrecadação federal em maio do ano passado, não se repetiu em 2014.

Como as grandes empresas são as principais pagadoras de tributos no país, esses fatores frearam o crescimento da arrecadação em 2014. De acordo com o Fisco, o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido são os tributos cuja receita mais caiu em 2014: R$ 4,49 bilhões em valores corrigidos pela inflação acumulada.

Em relação às pequenas e médias empresas, parte do desempenho favorável está relacionado à manutenção do consumo, apesar da desaceleração da economia. De dezembro de 2013 a maio de 2014, as vendas cresceram 1,71% em relação ao mesmo período anterior (dezembro de 2012 a maio de 2013), de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O fenômeno beneficia principalmente o comércio, ramo que abriga a maior parte das empresas de pequeno e médio porte.

Tradicionalmente, o crescimento das vendas seria refletido em maior arrecadação de outros tributos, como o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). No entanto, em 2014, os dois tributos acumulam queda real de 2,54% – R$ 3,2 bilhões em valores corrigidos pelo IPCA.

A queda na arrecadação desses dois tributos, no entanto, não se deve ao comportamento do comércio, mas às mudanças no PIS/Cofins das mercadorias importadas, que tiveram o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) retirado da base de cálculo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. (Agência Brasil)
Fonte: Economia SC – 28-07

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