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Clipping Diário - 29/03/2014

Publicado em 29/03/2014
Clipping Diário - 29/03/2014

Moda masculina em expansão Homens gastam mais com roupas e setor cresce 44% em cinco anos, segundo pesquisa do IEMI Os homens gastam cada vez mais com moda e, quando compram, buscam qualidade e não apenas preço. A previsão da consultoria britânica MarketLine indica que até 2017 o segmento de moda masculina movimente US$ 23,6 bilhões no país. O crescimento nos últimos anos é contínuo. Parceiro da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) em estudos setoriais, o IEMI – Inteligência de Mercado, revela que o varejo de moda masculina cresceu 44,4% nos cinco anos entre 2007 e 2012, chegando a R$ 47 bilhões naquele ano. O Sebrae também buscou avaliar o potencial do mercado de moda no país, mas centrou foco nas classes C e D. Os dados que constam do boletim Perfil do Consumo de Moda no Brasil das Classes C e D, indicam que entre 2002 e 2012 o gasto da classe C com produtos de moda cresceu 153%, saltando de R$ 22 bilhões para R$ 55,7 bilhões (valor superior ao gasto somado das classes A e B em R$ 10 bilhões). Nesse universo, 54% dos homens dizem ter interesse por moda e 61% afirmar optar por roupas de marcas conhecidas.   Grifes aderem às semanas de moda De olho nessa nova demanda, as marcas têm investido no guarda-roupa dos homens. Prova disso é a adesão de grifes masculinas às semanas de moda pelo mundo, antes um ambiente dominado pelo vestuário feminino. Por aqui, o principal evento de moda do Estado endossa essa novidade: na próxima edição do Donna Fashion Iguatemi, três das 10 marcas que subirão à passarela irão desfilar tendências outono/inverno para eles: Spirito Santo, Brooksfield e Richards. Duas delas – Brooksfield e Spirito Santo – são exclusivamente de moda masculina. A Spirito Santo, aliás, já colhe os bons frutos desse crescimento de mercado. Com oito unidades no Rio Grande do Sul, a primeira loja da marca em Santa Catarina foi inaugurada em Florianópolis, em novembro do ano passado e a empresa segue com planos de expansão pelo país. A meta é que, a cada ano, três novas lojas sejam inauguradas.   Programe-se   TERÇA 8 DE ABRIL 17h – Workshop – Fernando Torquatto 19h – Talk show – Vanessa Tobias 20h – PAX 20h45 – Le Lis Blanc 21h30 – Spirito Santo 22h – Petit Pois   QUARTA 9 DE ABRIL 19h – Talk show – Ronaldo Fraga 20h – M.Officer 20h45 – Richards 21h30 – Rabusch   QUINTA 10 DE ABRIL 19h – Talk show – Martha Medeiros 20h – John John 20h45 – Brooksfield 21h – Triton   AGENDE-SE   O quê: Donna Fashion Iguatemi – Inverno 2014 Quando: 8, 9 e 10 de abril Desfiles: a partir das 19h Onde: Piso G3 do Shopping Iguatemi (Av. Madre Benvenuta, 687, Santa Mônica, Florianópolis) Quanto: o evento é gratuito, mas o acesso à área de desfiles é restrito aos convidados. O workshop com Fernando Torquatto é somente para convidados e as palestras têm entrada gratuita.   Fique ligado nas tendências - Um look que vai estar em alta este ano é a calça chino (de alfaiataria), combinada com camisas e jaquetas jeans. Dobre a barra da calça e complete o visual com um mocassim. - O coturno é outra tendência forte entre os sapatos. - Os homens também terão mais opções de acessórios, como as pulseiras de couro ou com contas de porcelana e prata. - Os óculos escuros vintage, arredondados, são uma opção atual. - Para aquecer o inverno, vão estar na moda os casacos e blazers bicolores, especialmente em preto e branco. - As cores em alta são as claras, como os tons pastéis, além do mostarda.   Dicas básicas - O primeiro passo é saber para quem você está se vestindo. A roupa vai ajudá-lo a construir a imagem que deseja. - Se você é um grande empresário, por exemplo, e quer ser visto como tal, deve se vestir a caráter. - Preste atenção na modelagem das roupas, percebendo se elas caem bem no corpo e se estão do tamanho correto. - A imagem vale muito e é analisada pelos outros desde o Instagram até o mercado de trabalho. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-03   Hora de poupar luz para não faltar Especialistas e presidente da Eletrobras aprovam intenção do governo federal de sugerir que a população economize energia Diante do risco crescente de escassez de energia elétrica, especialistas recomendam que é hora de o país adotar campanhas de redução do consumo para evitar racionamento. Admitida pelo próprio ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal, a possibilidade de um apelo para que a população economize luz não foi oficializada pelo governo, mas ganhou adesão até do presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto. – Racionalização de energia nós temos que ter sempre. O momento é de intensificar essas medidas – afirmou. Governo e especialistas admitem que a situação é crítica devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, à estiagem prolongada e ao aumento na quantidade de condicionadores de ar, TVs e geladeiras. Na entrevista ao Wall Street Journal, Lobão disse que cogitava lançar uma campanha de “eficiência energética” para estimular a população a reduzir voluntariamente o consumo caso a quantidade de chuva não se regularizasse até o final de maio. Ontem, o Ministério de Minas e Energia lançou nota oficial explicando que não fora bem entendido, pois o Brasil não está sob risco de apagão. No entanto, reafirmou a recomendação de economizar. “A situação que vivemos é de alarme”, afirma consultor Se Lobão vacila por razões políticas em ano de eleições presidenciais, especialistas recomendam abertamente que está na hora de começar a poupar energia. O diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), Luiz Pinguelli Rosa, adverte que o país pode não “atravessar o ano todo” se o quadro atual se mantiver. – Achamos que se deve tomar providências para racionalizar o uso. Não no sentido repressivo, mas por estímulo – diz Pinguelli. Ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Coppe recolheu estudos de cientistas de várias áreas. Há 10 dias, enviou carta ao ministro Lobão sugerindo o início de campanha de racionalização do consumo. Pinguelli lembra que a Coppe/UFRJ fizera o mesmo em 2000, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Um ano depois, veio o racionamento compulsório, que se prolongou até 2002. – Na época, fizemos o alerta. Deve-se buscar a eficiência energética até nos períodos de abundância – orienta o diretor. Diretor-executivo do Grupo Safira Gestão e Consultoria, Mikio Kawai Jr entende que programas de racionalização – na indústria, no comércio e nas residências – já deveriam estar em pleno vigor. Observa que os reservatórios perderam a energia estocada, devem aguentar no máximo até setembro, se não chover o suficiente. – A situação que vivemos é de alarme. Os reservatórios nunca passaram tanto tempo sem chuva – diz o consultor. Mikio avisa que, quanto mais se demorar para admitir o risco de colapso no fornecimento de energia, mais profundo será o racionamento. A circunstância é comparável à do motorista que se aproxima de uma curva fechada em alta velocidade. Se frear com antecedência, fará a manobra em segurança. Se deixar para travar no último momento, poderá se acidentar. – Qualquer tipo de economia é bem-vinda – ressalta.   Check-list As sugestões da Coppe do Rio para reduzir em 10% o consumo de energia 1- Promover campanhas expondo à população a situação crítica do setor elétrico 2- Incentivar que as pessoas economizem luz 3- Conceder descontos, nas tarifas, a consumidores que reduzirem o consumo 4- Racionalizar o consumo nas repartições públicas e estatais 5- Ampliar a eficiência energética dos grandes consumidores, como fábricas 6- Articular-se com Estados e prefeituras num programa nacional de uso racional 7- Estimular fontes alternativas, como eólica e solar Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-03   Shoppings O portal vivashopping, que retrata o mundo de centros comerciais, acaba de ser lançado por Julio Geesdorf. O Sebrae-SC inicia na segunda a semana do empreendedor individual em diversas cidades, com serviços gratuitos até sábado. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-03   Por que os alimentos estão mais caros Como não dá para revogar a lei da oferta e da procura e, também, controlar o clima, o consumidor terá mais um ano com alimentos caros. Esse é o cenário traçado por lideranças da Federação da Agricultura e Pecuária de SC(Faesc). A principal vilã, agora, é a carne bovina, que subiu 20% este ano. Está mais cara porque as enchentes na Amazônia estão afetando a produção e transporte de animais da região do Acre e do Pantanal, houve seca na Austrália e nos EUA, grandes produtores.Em função disso, as exportações brasileiras do produto cresceram 15% este ano e também presionaram preços aqui, explica o presidente da Faesc, José Zeferino Pedroso. Além disso, os preços de outras carnes e de grãos estão elevados, observa ele. O vice-presidente da Faesc e presidente da Cidasc, Enori Barbieri, afirma que o clima também pressiona o preço do leite, que subiu 8% nos últimos dias. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-03   Importância da lingerie As brasilerias são as que mais dão importância para a lingerie, concluiu pesquisa nos maiores países. Hoje, elas escolhem a roupa e depois a lingerie, diz a empresária Márcia Blini Barbosa, da loja Cravo e Canela, de Florianópolis. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-03   Classes A, B e C Quem lidera a compra lingerie em Florianópolis são as mulheres das classes A e B, diz Márcia Blini. A empresária Tatiana Rohricht, da loja Espaço Íntimo, de Joinville, afirma que as classes B e C compram mais na cidade. As mais ricas compram no exterior. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-03   Pedágio abre em fase de testes A partir de segunda-feira também começam a operar os radares fixos ao longo do trecho catarinense da rodovia A partir da meia-noite de terça-feira a Autopista Litoral Sul começa a operação simulada na nova praça de pedágio de Palhoça, na Grande Florianópolis. O funcionamento começa a partir da 0h. Por enquanto, não haverá cobrança de pedágio. O objetivo, segundo a concessionária é orientar os usuários sobre a instalação da praça e a retomada da cobrança, que ocorrerá após a autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A obra deve ser concluída no dia 31. Uma vistoria da ANTT ocorrerá após o término dos trabalhos. Os usuários receberão um folheto informando quais serão os valores da tarifa. Os preços serão os mesmos de outras praças da concessionária, com tarifa básica de R$ 1,80. A cobrança só iniciará após a vistoria, que não tem data marcada. Na quarta-feira, a Associação dos Usuários das Rodovias de Santa Catarina (Auresc) pediu formalmente que a Procuradoria da República tome providências com relação a pendências da Autopista Litoral Sul. Para a entidade, a cobrança da tarifa não deve ser feita até que as obras do contorno viário da Grande Florianópolis e da duplicação da BR-101 no trecho do Morro dos Cavalos tenham início. Para o órgão, o atraso nestas obras justifica o adiamento da cobrança e pressiona o andamento dos trabalhos dentro do cronograma. A nova praça de pedágio foi construída no Km 243 da rodovia, em Palhoça – 23 quilômetros ao sul do antigo local da cobrança, que foi fechado no dia 20 de junho por determinação do Ministério dos Transportes.   Concessionária inicia testes em radares fixos A Autopista Litoral Sul inicia segunda-feira a operação de teste dos radares fixos instalados na BR-101. Os equipamentos serão ligados ao longo da semana em caráter educativo, ou seja, sem a emissão de multas. Essa é uma determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), para a realização da aferição dos equipamentos e o conhecimento do motorista sobre a existência do radar. A PRF iniciará a fiscalização em seguida, em datas que serão amplamente informadas aos usuários pela concessionária. Na BR-376 (continuação da BR-101 no Paraná), os radares foram ligados no início do mês e continuam operando de forma educativa. A BR-376 tem equipamentos instalados em Guaratuba (PR) nos quilômetros 668 (sentido norte e sul), 667 (sul), 664 (sul) e, em Tijucas do Sul, no quilômetro 650 (sentido norte). A Polícia Rodoviária continua atuando na fiscalização das rodovias por meio de radares móveis e das câmeras de monitoramento da concessionária. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-03   Imposto Ainda tem gente que não se mexeu, e o prazo para declarar o Imposto de Renda é até 30 de abril. Como bons brasileiros que somos, em mais um ano vamos deixar para a última hora. Mas para você que quer se livrar dessa obrigação o quanto antes, um grupo de contadores voluntários atenderá os contribuintes de 11 municípios da Grande Florianópolis gratuitamente, na 10ª Campanha Declare Certo, de 7 a 12 de abril. A realização é do Sescon. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 29-03   “Precisamos não só aumentar vagas, mas melhorar o trabalho” O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, participa da vida política catarinense há mais de meio século, desde 1962 quando se elegeu vereador em sua cidade natal, Içara, no Sul do Estado. Teve mandato cassado em 1964, ficou preso por 11 meses e impedido de disputar eleições por 10 anos. Na redemocratização, ajudou Leonel Brizola a fundar o PDT, cuidou que a sigla crescesse em Santa Catarina, chegando mesmo a concorrer ao governo. Dessa vez, é candidato apenas a chegar “à quarta juventude”, brinca sobre os 76 anos que completará dia 13 de agosto. Na verdade, atende pedido da “presidenta Dilma” (como diz repetidas vezes) de não se desincompatibilizar do cargo agora em abril. Os últimos que chegaram, e ele substituiu o neto de Brizola há apenas um ano, devem permanecer. De modo que, Maneca Dias chegará ao final do ano como único catarinense no staff principal de Dilma e, se tudo der certo, com o ministério totalmente remodelado. A meta é já na metade do ano reduzir de até um mês para na hora a expedição da carteira de trabalho, ícone desse novo Brasil. Pensando bem, talvez seja o melhor lugar do governo para se estar. Nunca na história desse País houve tanto emprego. Em uma década, o salário mínimo teve ganho real de 78% e a média salarial de 45%. Na quinta-feira, instalado na Superintendência Regional do Trabalho de SC, na Victor Meirelles, centro de Florianópolis, falou por mais de meia hora com a Panorama.   SC maior geração da história No Caged de fevereiro, Santa Catarina atingiu o maior número de geração de empregos da sua história, além de aumento real de salários. SC gerou 27,8 mil empregos celetistas. Esse é o emprego real, não é pesquisa, é resultado real do crescimento que foi de 1,4% em relação ao estoque de assalariados do mês anterior.   Como em Cingapura Porto Alegre tem pleno emprego, 2% é o melhor resultado do Brasil. Nós em SC, estamos com 3% de taxa de desocupação, que é também pleno emprego, nível de Cingapura. Nos dois primeiros meses de 2014, geramos 46,7 mil novos postos de trabalho, o que representou também um acréscimo de 2,36%. A indústria de transformação gerou o maior número de empregos, em segundo lugar, serviços.   Modelo que deu certo Quando a crise eclodiu no mundo inteiro, o então presidente Lula foi para a televisão conclamar os brasileiros a consumir. Nossos produtos de exportação sofreriam de falta de mercado, na medida em que todos os países entrariam em crise. Para ajudar nesse estímulo, foi firmado um pacto entre as centrais sindicais e o governo no sentido de estabelecer, até 2015, uma forma de aumento do salário mínimo. E o País estimulou a geração empregos. Então, entramos num processo, primeiro de crescimento, sendo que hoje o aumento real do salário mínimo, acima da inflação, chegou a 78%. Nesse período, também houve a geração de 21 milhões de novos postos de trabalho. Só no governo Dilma, foram 4,4 milhões de vagas.   Ascensão para classe média Agora, tão importante quanto o número de postos, é o aumento real dos salários: 78% para o salário mínimo e 44,9% para a média dos trabalhadores. Além de outras políticas, como a que incluiu 50 milhões de brasileiros no mercado de trabalho e à classe média. São indicadores impressionantes, maior número do que qualquer população de país da América Latina.   Os que torcem contra Há no Brasil um setor que torce contra, para que dê errado. Todo mês em que se anunciava o Caged tinha sempre um ah, mas a tendência... Em 2014 iríamos entrar num processo de crise... Nada disso. O que existe é uma desconfiança, porque o mundo está em crise. O mundo desemprega 200 milhões de trabalhadores hoje e deve desempregar até 2016, 460 milhões de trabalhadores. Nos EUA, na Europa há níveis de desemprego nunca vistos. Grécia, Espanha e Portugal têm mais de 60% da juventude desempregada. Então, numa economia globalizada, como pode o Brasil não estar assim? Paira essa dúvida: mas como conseguimos? Isso dá uma margem de desconfiança em alguns setores, mais aqueles que  torcem para dar errado. O que é certo é que nos últimos seis meses de 2013 tivemos um crescimento consistente e os indicadores mostram que em 2014 vamos continuar gerando empregos como já mostramos nos dois primeiros meses.   Como SC inteira de novas vagas com Dilma Temos uma previsão de criar 1,4 milhão de novos empregos. Vamos, no governo da presidenta Dilma, chegar a 6 milhões de empregos gerados. É como um Estado de Santa Catarina inteiro de novas vagas só no governo Dilma.  Contrariando tudo o que o mundo está passando: o mundo desemprega e nós empregamos. Assim como em todos os indicadores da economia, batemos recordes na produção de automóveis, na produção agrícola, exportação de grãos. A previsão de crescimento na área de supermercados, por exemplo, é de mais 8% este ano sobre as vendas do ano passado. Não há nenhum setor da economia em que se preveja diminuição nas vendas ou nos resultados.   Crescimento no interior não é visto O modelo brasileiro está mudando. Nos últimos anos, a instalação de plantas industriais está se dando fora das grandes regiões metropolitanas, está indo para o interior. Aqui mesmo em SC, vemos cidades pequenas tendo instalação de indústrias como até a mais famosa indústria do mundo que é a BMW.   Dinheiro do trabalhador financia investimento Temos certeza e convicção: os indicadores são de crescimento. Há investimentos enormes sendo feitos, tivemos até agora os investimentos da Copa. Havia uma previsão negativa que não seriam entregues os estádios. Todos os estádios vão ser entregues, aliás, vamos dar um show de estádios. Ah, porque o governo está gastando bilhões em estádio: mas não é dinheiro público, é dinheiro privado. A maioria absoluta dos estádios é empreendimento privado. Quem tomou o dinheiro vai pagar ao banco e, é bom que se diga, boa parte desse dinheiro é dos trabalhadores.   Mais de R$ 200 bilhões no mercado O FAT e o FGTS tem meio trilhão de reais investidos através dos agentes financeiros que são os bancos oficiais, Banco do Brasil, Caixa, Bndes, do Nordeste e tantos outros. São esses que estão aí fomentando a indústria. Só o Ministério do Trabalho este ano vai colocar no mercado mais de R$ 200 bilhões, R$ 55 bilhões para financiar as casas populares para população de baixa renda, R$ 50 bilhões de seguro desemprego e abono salarial, vai dar de prêmio aos adquirentes das casas baixa renda mais R$ 9,5 bilhões e temos aí R$ 30 bilhões nos fundos de investimentos que estão sendo colocados para financiar aeroportos, obras de infraestrutura e mobilidade, trens, ferrovias, rodovias. Isso apenas o MTE, imagina o governo todo. E vão começar também agora os portos que foram leiloados, as rodovias que foram concedidas, a ferrovia que começa em Rio Verde e vai servir ao escoamento da produção do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.   De irritar os conservadores Há um campo de investimentos muito grande e inclusive investimento estrangeiro. Ah, porque tem uma nota ruim aí (da Standard & Poor's)... Por que essa agência que teria  baixado a nota do Brasil não previu que os bancos americanos iriam quebrar? Que a Europa iria falir, que o capitalismo iria quebrar? Lá no escritório, quatro pessoas resolvem dizer que o Brasil não está bem, quando estamos vendo, vivendo, o povo está vivendo os aeroportos lotados, as rodovias lotadas, os shoppings lotados. Isso irrita um certo setor da sociedade, mais conservador, que tinha a exclusividade desses lugares e agora se irrita porque agora está o povão lá os atrapalhando e causando desconforto. Até porque os aeroportos estão todos em construção e serão entregues naquela medida para atender a Copa do Mundo.   Desafio agora da produtividade Vai se rediscutir este ano ou ano que vem o mecanismo de correção do salário, porque o pacto este que foi firmado é até 2015. O governo vai chamar as partes que construíram esse pacto – empregadores e trabalhadores _ para repactuá-lo. Estamos vivendo o pleno emprego no melhor momento da história do País e agora temos um grande desafio que é a qualificação profissional. Além de crescermos internamente, somos a décima economia do mundo, precisamos passar pra frente, primeira, segunda, terceira posições e para isso temos de dar aos trabalhadores acesso às tecnologias de ponta. Eles vão ser os grandes protagonistas dessa disputa mundial. O grande desafio agora é qualificar, o governo tem recursos à vontade. Qualificado, o trabalhador melhora a qualidade do serviço e a produtividade para competir não só internamente como internacionalmente. Essa é a nossa tarefa agora. Fala-se muito que a China tem previsão de crescer 7%. Se nós crescermos 3%, em dois anos, cresceremos o que cresce a China, que é uma grande coisa. Crescer a metade do que a China, que cresce mais do que todo mundo, é ter um crescimento acima da média mundial.   Investimentos para o Pré-sal A previsão para o Brasil este ano são em torno de 2,5%, 3% e os indicativos são que vamos melhorar com os investimentos projetados. Só o Pré-sal tem um peso significativo, porque daqui a 10 anos vai começar a exploração, mas para isso temos de ter navios, plataformas, um sistema que sustente essa exploração. Os contratos já firmados pela Petrobras são de bilhões, com o setor de construção naval do Rio são R$ 160 bilhões até 2016, para construção de plataformas e navios. Isso é uma cadeia de produção e inclusive Santa Catarina vai se beneficiar.   Falta candidato, sobra emprego Isso é a boa notícia, má notícia era se estivesse sobrando gente porque não haveria emprego e essas pessoas estariam passando fome. Isso é o sucesso do projeto. No Brasil inteiro, até no Nordeste. O Lula era um retirante, que por pouco não morreu como tantos outros de fome. Nos últimos seis meses de 2013, as regiões que mais geraram emprego foram Norte e Nordeste. Há investimentos enormes lá. Em Pernambuco, só na obra da Refinaria de Abreu e Lima são 47 mil trabalhadores. No Ceará, que cresce 6% ao ano, estão construindo a maior siderúrgica do Brasil, além de mais dois portos. E está cheio de programas assim. Santa Catarina ainda é um estado que tem a melhor mão de obra, mas hoje falta no Brasil todo, por isso estamos lutando pela qualificação.   Novo jeito para fidelizar trabalhador Estamos criando outras modalidades, como uma proposta que está no Codefat de qualificar na própria indústria. É um modelo que a Europa e o Japão usam muito, em que o empregador faz a qualificação na sua própria indústria e o governo entra com uma bolsa para o trabalhador enquanto estiver nesse processo. A vantagem é que o empregador vai qualificar o trabalhador conforme as suas necessidades e vai fidelizar esse trabalhador, já que um dos problemas que vivemos é de alta rotatividade. O problema é fidelizar o trabalhador a uma empresa.   A disputa agora é pelo capital humano Hoje, quando o trabalhador está treinado chega outro empresário e leva-o embora. O que está havendo em alguns setores como serviços é que onde há um bom garçom ou cozinheiro, há quatro ou cinco empresas oferecendo salário melhor a ele. A empresa tem de criar uma série de benefícios para que ele fique. Estive visitando a Hyundai, coreana que mantém um dos melhores conjuntos de empresas do mundo inteiro, e já produz em SP. Aqui, a proposta era vender 50 mil automóveis, venderam 150 mil, aumentaram de 2,5 mil para 5 mil o número de trabalhadores, e vão começar a construir agora na segunda maior cidade de Goiás e estão buscando local para instalar um terceiro parque industrial. Lá na Coreia, essa empresa qualifica seus próprios trabalhadores e os fideliza oferecendo escola, plano de saúde, uma série de benefícios que faz com que o trabalhador não saia, se consolide, fique.   Portaria deve ter sido mal entendida Para que houvesse autorização do trabalho aos domingos teria de haver previamente uma visita dos auditores do Trabalho. A modificação que houve foi retirar essa necessidade da prévia autorização através da visita do auditor. O servidor da área no MTE, me disse estranhar a reação que houve, porque o benefício foi aprovado numa reunião tripartite, do governo trabalhadores e sindicatos.  A portaria veio para facilitar, não veio dificultar, pelo menos foi a conclusão que trabalhadores e empregadores chegaram juntos.   Economia com papel e aluguel Já estou na terceira juventude e estou concorrendo para chegar à quarta. Não vou disputar, até porque a presidenta pediu aos ministros que assumiram por último _ e eu estou há um ano _ que fiquem, porque senão não dá tempo de formular políticas. Nós estamos num grande projeto lá, de mudar o ministério, através da modernização. Vamos informatizar todas as áreas. Já começamos com a informatização da área de migração. É uma área onde, só com folhas de papel ofício, gastamos R$ 10 milhões ano passado. Agora faremos uma economia de R$ 100 mil com materiais. Isso tudo era papel que tínhamos de amontoar numa casa em Brasília. Temos dois prédios alugados para depósito, estamos alugando o terceiro. Esse papel velho fica lá, amontoado. Antes, o interessado precisava levar oito documentos, hoje é tudo informatizado, de onde estiver acessa e já foram atendidas 13 mil pessoas esse ano. Isso vai diminuir o prazo de concessão dos benefícios em mais de 30 dias.   Negociação direta no portal A partir desse primeiro trimestre vamos implantar a fiscalização eletrônica. Os auditores vão ter mais informações através do portal Mais emprego que está entrando no ar. Inclusive esse portal vai ajudar muito os trabalhadores que terão ali informações completas para facilitar a intermediação. Vai estar a vaga, o nome da empresa, do patrão, e o trabalhador pode diretamente fazer a intermediação e a negociação com o empregador, dispensando terceiros. Isso agilizará enormemente esse trabalho.   De 30 dias para online Temos estados ainda que demoram 30 dias para conceder uma carteira de trabalho, o que é um absurdo. Com as tecnologias que se tem hoje um trabalhador demorar um mês para ter uma carteira que é um símbolo do ministério do Trabalho? Até dia 10 de abril, todos os estados já estarão digitalizados, mas queremos, até julho ou agosto, concedê-la online. O trabalhador vai chegar e receber na hora a carteira de trabalho.   Para trabalhador saber que é importante Criamos alguns outros órgãos, o monitoramento, a universidade do trabalhador que vai oferecer qualificação profissional através do ensino a distância, melhoramos o portal Mais emprego. Temos 20 ações que estão sendo empreendidas, vamos descentralizar o ministério, porque os fatos acontecem aqui, não em Brasília. Dos mais de 2,5 mil postos do MTE, a maioria está precarizada, há um déficit de 2 mil auditores. Estamos realizando este mês concurso para 500 servidores, 46 contadores, economistas e vamos reformar fisicamente a rede de atendimento, a presidenta já autorizou. Através do Banco do Brasil, vamos reformar, construir, melhorar, dar condições para que o trabalhador possa ter um atendimento decente. Se os empregadores têm salas confortáveis, por que trabalhador não pode ter também? Quando chega para buscar seus direitos, vem com o astral meio baixo, então vai sair feliz e saber que ele é importante nesse processo de construção do País.   Fim dos contratos com criminalização das ONGs Até o final do ano teremos outro ministério, ágil e moderno. Enfrentamos dois problemas que tensionavam muito o TEM, que eram convênios e o registro sindical. Acabamos com os convênios nos moldes em que eram feitos. Até que 99% das ONGs faziam direito, mas duas ou três que não faziam certo e já acabava o mundo. Criminalizaram as ONGs. Hoje também há sistemas e meios de controle mais modernos e ágeis. Aquele tipo de convênio dificultava a execução dos contratos porque tinha exigências absurdas, a maioria dos problemas não era corrupção, mas descumprimento de cláusulas contratuais, detalhes que não foram feitos de acordo com o que estava estabelecido. Então, acabamos com os contratos e agora temos uma parceria com o Pronatec, com o Ministério da Educação. Apoiamos o Pronatec Trabalhador, Pronatec Pró-Jovem e Pronatec Aprendiz.   MTE não é fábrica de sindicatos Quanto ao registro sindical, estabelecemos um prazo que seria até abril, mas estão nos pedindo mais um mês, para acabar com o estoque de pedidos de registro sindical. Vamos ficar sem nenhum pedido acumulado. Temos lá, mais de 3,9 mil pedidos que estão há mais de 10 anos e vamos acabar com isso. Vamos resolver. Só ano passado, analisamos 2,5 mil, arquivamos 911, foram concedidos registros para pouco mais de 300 e baixou-se diligências para outro tanto. Não vamos ter mais um acúmulo até para evitar reclamações de que passaram para trás um sindicato, ou estão pedindo propina.   Falta politização ao trabalhador Acho que há mais de 10 mil sindicatos no Brasil. A Constituição concede a todos os brasileiros direito de organização, então não cabe ao ministério analisar a qualidade ou a utilidade das entidades. Quem tem de entender disso são os trabalhadores. O que eu acho é que está faltando mais politização aos trabalhadores, para uma participação efetiva na discussão das funções dos seus sindicatos, para que eles representem exatamente os interesses da categoria.  Não só salarial, mas em todos os sentidos. Não podemos interferir na criação dos sindicatos, há muita gente que diz que o ministério é uma fábrica de sindicatos, nós não fabricamos sindicatos, apenas temos de analisar de acordo com a lei se foram preenchidos os requisitos legais para a constituição de um sindicato é a nossa tarefa. Feito isso vamos ter tempo de discutir o que é fundamental no ministério que são as políticas públicas do trabalho decente.   Copa é do Brasil, não da Dilma Ano passado, fizemos conferências regionais em todo o País e seminários nas sedes da Copa para discutir o emprego decente, para colaborar no sucesso da Copa. Não é uma Copa do governo Dilma, é do Brasil, é o Brasil que está sendo exposto, que poderá ser bem avaliado. O mundo inteiro vai ver que somos competentes e sabemos fazer grandes eventos.     Mais vagas e trabalho melhor Até o final do ano vamos ter outro ministério, como disse, ágil, informatizado e que vai resgatar seu grande protagonismo que é fazer o debate sobre trabalho decente, sobre evolução, sobre avanços para tentar criar políticas públicas que não só aumentem o número de vagas, mas que melhorem o trabalho. Fonte: Notícias Do Dia – Panorama – 29-03   Preferência nacional Lojas do BIG apostam que a venda de vinho branco aumente até 20% neste período de Páscoa. Dará destaque aos vinhos nacionais para harmonização com peixes e frutos do mar. Parceria da Walmart e do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), aliás, já fez subir em 10% a comercialização dos rótulos nacionais nas lojas da rede. Apesar dessa preferência, também são oferecidos importados com marcas exclusivas. Fonte: Notícias Do Dia – Panorama – 29-03   ARTIGO Neste 29 de março se comemora o Dia Municipal e o Dia Estadual das Micro e Pequenas Empresas. Em Santa Catarina, o dia estadual foi constituído pela Lei 13.243/05, e em Blumenau, a data foi fixada a partir da Lei 6.412/03. Logo após a enchente de 1983, organizou-se o Movimento da Solidariedade, que concentrou milhares de pessoas. Pois tudo começou depois desta grande tragédia, com a criação da Associação Comercial e Industrial das Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itajaí (Acimpevi). Fundada pelo economista Pedro Cascaes Filho, a Acimpevi foi a primeira entidade do país a representar especialmente as micros e pequenas empresas. Aliás, o termo microempresa ainda não fazia parte do vocabulário dos brasileiros. No período, elas eram tratadas como empresas de fundo de quintal, como era o caso de malharias, estamparias e confecções, além de outros pequenos estabelecimentos. Até então, o mais próximo de uma associação representativa das empresas de pequeno porte no país, com o trabalho ainda incipiente de aproximadamente dez unidades, eram a Associação de Pequenas e Médias Empresas do Paraná e a Associação Fluminense das Pequenas e Médias Empresas. As empresas de Blumenau e região sentiram que faltava o amparo necessário para atender suas necessidades. Quando constituída, em 29 de março de 1984, a Acimpevi deu início a muitas ações, as quais foram se desenvolvendo ao longo de sua caminhada, todas favorecendo o crescimento econômico deste segmento empresarial. No dia 27 de novembro de 1984, exatos oito meses após a organização da Acimpevi, foi aprovado o Estatuto da Micro e Pequena Empresa, uma espécie de Lei Áurea para o setor. Hoje, graças a estes abnegados voluntários da prosperidade, o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte é uma realidade. Comemoremos, então, empresários, os 30 anos de muita luta e perseverança. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Artigo - 29-03   9,4% Foi quanto cresceu a inadimplência das empresas no primeiro bimestre do ano comparado ao mesmo período do ano passado. Levantamento é da Serasa Experian. Economistas da empresa atribuem a oscilação ao baixo dinamismo da economia e o custo financeiro mais alto neste ano.   Pelo turismo O turismo é o principal assunto da Agenda Política e Legislativa 2014 da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/SC). O presidente Bruno Breithaupt quer que o poder público dê a devida atenção ao setor que responde por 12% do PIB estadual. Que cuidem também do fornecimento de água e energia na temporada. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 29-03   CRESCIMENTO DECEPCIONA – O crescimento econômico no Brasil decepciona há três anos. Era fácil de prever, depois de termos surfado na onda positiva do período 2004-2010. Ao longo destes anos, o País agregou 18,5 milhões de pessoas ao mercado de trabalho. Agora, convive com dilemas de falta de infraestrutura e de mão de obra. Não há mais 18 milhões de trabalhadores a entrar no mercado profissional. Fonte: A Notícias – Claudio Loetz – 29-03   EXPANSÃO O Brasil cresce nas cidades médias do interior. O interior já gera o dobro de empregos do que nas capitais. No Centro-oeste, por causa do agronegócio; no Norte, por causa da mineração; e no Nordeste, via recursos do Bolsa-família. Fonte: A Notícias – Claudio Loetz – 29-03

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